Liberado calendário de pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial
Presidente também confirma prorrogação do auxílio, mas valores são incertos
Foi com bastante atraso, mas enfim o governo federal divulgou o calendário de pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial. Os depósitos na poupança social digital da Caixa serão realizados entre 27 de junho e 4 de julho. Este prazo também é válido para o pagamento do segundo lote da segunda parcela e para o quarto lote da primeira parcela (novos aprovados).
Inicialmente, os depósitos servirão apenas para pagamento de contas, boletos e compras por meio do cartão de débito digital. Já a transferência ou saque ficará para datas posteriores. Sobre isso, alguns beneficiários ficaram insatisfeitos com os prazos. Dependendo do mês de nascimento, o cidadão que for receber o benefício poderá ficar mais de dois meses sem ter acesso ao dinheiro em espécie ou fazer a transferência para outra conta.
Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro deu uma boa notícia em meio à crise. Segundo ele, está confirmada a prorrogação do auxílio emergencial, contudo, não há a confirmação dos valores. Bolsonaro deu a declaração em sua live semanal.
“Os números não estão definidos ainda, mas a gente vai prorrogar por mais dois meses, tá certo? O auxilio emergencial vai partir para uma adequação. Serão, com toda certeza, R$ 1,2 mil reais, em três parcelas. Basicamente, deve ser desta maneira. Deve ser, estamos estudando, deve ser R$ 500, R$ 400 e R$ 300 em dois meses”. disse o presidente.
Confira abaixo o calendário de pagamento da terceira parcela e dos novos lotes da primeira e segunda parcelas do auxílio emergencial:
Ministro posta sobre prorrogação do auxílio emergencial e apaga o post
A publicação foi por meio de seu Twitter oficial, na qual dizia que seriam disponibilizadas novas parcelas do benefício
Na manhã desta quinta-feira 25, o presidente da República, Jair Bolsonaro, esteve em reunião no Palácio do Planalto para tratar do aumento ou não de parcelas do auxílio emergencial. O presidente já defende há algumas semanas que, caso seja aprovado, o valor das parcelas tem de ser reduzido.
A reunião para tratar do auxílio emergencial contava com as presenças do ministro da Casa Civil, Braga Netto, o ministro da Economia, Onyx Lorenzoni, e os presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto e da Caixa, Pedro Guimarães. Nenhum dos envolvidos no encontro quis se pronunciar após o encontro.
No entanto, nesta mesma manhã, Luiz Eduardo Ramos, o ministro da secretaria do governo Bolsonaro, fez uma publicação em sua conta oficial no Twitter, a qual disse que o governo iria pagar o auxílio emergencial por mais três meses. Mas, que as parcelas teriam valores reduzidos, primeiro no valor de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. Mas, logo após a publicação, o ministro apagou o tweet.
A assessoria de Eduardo Ramos se pronunciou dizendo que ele apagou a publicação pois ainda não há um decreto sobre a extensão de mais parcelas do auxílio emergencial. Além disso, na publicação, o ministro falou sobre o valor da soma das parcelas.
“O governo vai pagar três parcelas adicionais (de R$ 500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004”, o tweet foi apagado logo após ser publicado.
Caixa paga hoje a 3ª parcela do auxílio emergencial
O governo ainda estuda estender o benefício, mas com valor reduzido
Hoje (quarta-feira 24), a Caixa Econômica Federal irá pagar a 3ª parcela do auxílio emergencial de R$ 600. O saque estará disponível aos beneficiários do Bolsa Família a qual possuem o número do NIS com o final 6. Já os beneficiários do programa, cujo os números são de final 1 e 5, já tiveram o valor liberado e podem sacar.
No entanto, os valores não se acumulam. Visto que, a pessoa terá direito a receber apenas um dos dois benefícios: Bolsa Família ou auxílio emergencial. Vale relembrar que, para os beneficiários do Bolsa Família, esse calendário é diferente dos demais.
Abaixo, veja as datas de liberação do auxílio pelo NIS:
– NIS 1: 17 de junho (qua)
– NIS 2: 18 de junho (qui)
– NIS 3: 19 de junho (sex)
– NIS 4: 22 de junho (seg)
– NIS 5: 23 de junho (ter)
– NIS 6: 24 de junho (qua)
– NIS 7: 25 de junho (qui)
– NIS 8: 26 de junho (sex)
– NIS 9: 29 de junho (seg)
– NIS 0: 30 de junho (ter)
Essa é a 3ª parcela do auxílio emergencial, a qual havia sido aprovado pelo governo. Agora, estudando estender o benefício, mas possivelmente com o valor reduzido, caso seja aprovado.
Bolsonaro veta prorrogar o auxílio emergencial
O presidente disse que se o valor for de R$ 600 será vetado
Por meio de uma live em suas redes sociais oficiais, o presidente Jair Bolsonaro vetou prorrogar o auxílio emergencial cujo o mesmo for no valor de R$ 600. Segundo ele, essa decisão tem de ser tomada em um consenso com a equipe econômica, mas com o intuito de prorrogar o auxílio com mais duas parcelas e com valor reduzido.
“Se chegar duas parcelas de R$ 300 e a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a minha decisão para que o Brasil não quebre? Se pagar, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto” disse Bolsonaro.
Além disso, Bolsonaro disse que o auxílio emergencial, as ações de combate ao coronavírus, ajuda a estados e municípios e entre outras coisas, irá chegar a R$ 1 trilhão. Na qual, só as 3 parcelas do auxílio emergencial chegaram a R$ 150 bilhões.
“O consenso com a equipe econômica é prorrogar mais duas parcelas, mas não seria de R$ 600, porque não podemos gastar mais R$ 100 bilhões. Se endividarmos muito, a gente extrapola nossa capacidade de endividadento. Se não tivermos cuidado, a taxa Selic pode voltar a subir, ou seja, se o Brasil quebrar, não tem para ninguém.”
Dessa forma, com o governo achando inviável pagar mais parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial, o Ministério da Economia propôs que seja paga mais duas parcelas só que de R$ 300 cada. Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu a permanência e manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 por mês.
O auxílio emergencial será pago nesta sexta e sábado
As agências da Caixa Econômica Federal não abrirão hoje (quinta-feira) por conta do feriado
Por conta do feriado de Corpus Christi, as agências da Caixa Econômica Federal não abrirão nesta quinta-feira 11. Dessa forma, a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 serão pagos nesta sexta-feira e sábado.
Na sexta-feira, receberá o auxílio emergencial as pessoas que nasceram no mês de novembro. Já no sábado, receberá os nascidos no mês de dezembro.
Vale relembrar que o auxílio emergencial é para as pessoas que estejam desempregadas ou que foram afetadas pela crise do coronavírus de alguma maneira, sendo trabalhador informal, microempreendedor individual (MEI). Além disso, também entram no programa as contribuintes da Previdência Social e com família a qual não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou que a renda familiar total seja de até três salários mínimos, o que é o valor de R$ 3.135,00.
Paulo Henrique Angelo, o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, disse que já foram pagos R$ 76,6 bilhões de auxílio emergencial aos beneficiários por meio do Cadastro Único, do Programa do Bolsa Família, pelo site ou por meio dos aplicativos da Caixa.
Auxílio emergencial será estendido por mais dois meses
Entretanto, valor das futuras parcelas segue indefinido
Em meio à crise gerada pela pandemia do Covid-19 e a alta no número de desemprego, o governo precisou agir para tentar amenizar os problemas. Uma das medidas que mais beneficiaram a população foi o auxílio emergencial. Este benefício tem o valor de R$ 600 (ou R$ 1200 para mães chefes de família que tenha filhos menores de idade) e é válido por três meses.
Contudo, os casos de contaminação e morte por conta do coronavírus seguem aumentando no Brasil. Diante desta situação, o Ministro Paulo Guedes confirmou a prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses. No entanto, ainda não se sabe se o valor de R$ 600 será mantido, pois há uma discussão sobre o assunto e a tendência é que seja reduzido para R$ 300.
Por outro lado, os parlamentares não ficaram satisfeitos com esta possível redução nos valores, o que levou o presidente Jair Bolsonaro se pronunciar.
“A ideia da equipe econômica, e minha também, é de duas parcelas de R$ 300. Tem parlamentar que quer R$ 600. Se tirar dos salários dos parlamentares, tudo bem, por mim eu pago até R$ 1.000”. O presidente ainda completou: “Não podemos deixar esse pessoal sem emprego e sem auxílio. Agora, auxílio tem limite. Não tem possibilidade de a nossa dívida continuar crescendo dessa maneira”.
Até o momento, duas parcelas do auxílio emergencial foram pagas aos beneficiários. Já o pagamento da terceira parcela, começará no próximo dia 17 de junho para os beneficiários do Bolsa-Família. A ordem será de acordo com o final de cada NIS (Número de Identificação Social). Já as datas dos demais beneficiários ainda não foram divulgadas, porém a expectativa é que isso se torne público até a próxima quinta-feira (11).
Mais de 100 milhões de brasileiros solicitaram o auxílio-emergencial
No entanto, pouco mais da metade desse número tiveram o benefício aprovado
A pandemia do Covid-19 pegou o mundo de surpresa e ainda vem fazendo muito estrago. O número de infectados é extremamente alto, mortes vem ocorrendo em massa e a economia vem sofrendo bastante com esta situação. Em relação ao trabalhador, o governo criou um programa para auxiliá-los financeiramente nesse período de dificuldades.
O auxílio-emergencial veio num momento certo e apesar de ter explicações objetivas, muitos tentaram se aproveitar. Até o momento, 107 milhões de brasileiros solicitaram o benefício, porém apenas 59 milhões foram autorizados a receber os R$ 600 (ou R$ 1200 dependendo do caso). É importante destacar que muitos pedidos ainda estão em análise, fazendo com que o número de beneficiários possa subir.
Ao tratarmos de valores, a Caixa Econômica Federal já desembolsou R$ 76,6 bilhões se somadas as duas parcelas do benefício. Se tratarmos apenas da segunda, que terminou de ser paga no último dia 29, R$ 35,5 bilhões foram divididos para quase 20 milhões de beneficiários. Ainda não há previsão para o pagamento da terceira parcela do auxílio-emergencial.
Nascidos em maio e junho recebem hoje o auxílio emergencial
Pagamento da segunda parcela começou a ser efetuado na última segunda-feira (18)
Após muitas dúvidas e demora para encontrar definições, o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial já vem sendo efetuado. Os depósitos começaram a ser feitos na última segunda-feira (18) para beneficiários do bolsa família e na última quarta-feira (20) para os inscritos no CadÚnico e para quem realizou a inscrição através do site ou do aplicativo.
Nesta sexta-feira (22), mais 7,9 milhões de trabalhadores irão receber o benefício. De acordo com a Caixa Econômica Federal, 5,3 milhões são de usuários que receberam a primeira parcela até o dia 30 de abril. Esses beneficiários estavam inscritos no cadastro único ou se inscreveram pela internet (nascidos em maio ou junho). Também irão receber o benefício 1,9 milhões de beneficiários do Bolsa Família cujo o NIS termine em 5. Além disso, mais de 700 mil pessoas do novo lote de aprovados irá receber a primeira parcela.
É importante lembrar que, mesmo com o depósito feito hoje, transferências e saques não estarão habilitados. Existe um outro calendário para realizar essas ações e as datas do Auxílio Emergencial, que também são de acordo com o mês de nascimento, começam a correr no dia 30 de maio. Até lá, apenas o pagamento de contas, de boletos e compras por meio do cartão de débito virtual estão autorizadas.
Divulgado calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial
Pagamentos começarão a serem feitos após atraso de quase três semanas
Após um grande atraso, foi publicado no DOU (Diário Oficial da União), na edição desta sexta-feira, o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial. Ele irá de 18 de maio a 13 de junho para todos os beneficiários que receberam a primeira parcela até o dia 30 de abril. Já a terceira e última parcela, que seria paga ao final de maio, segue sem previsão para depósito.
O que mais chamou a atenção na divulgação do calendário foi a mudança na forma de pagamento. Agora, todos os trabalhadores irão receber os R$ 600 através da poupança digital da Caixa. Contudo, haverá restrições para a movimentação do dinheiro. Os depósitos serão realizados na poupança digital entre 20 e 26 de maio, sendo que os valores só poderão ser movimentados digitalmente (pagamentos de contas, boletos e compras por meio de cartão de débito virtual).
Em relação ao saque e transferência dos valores, um outro calendário foi estipulado. Quem quiser realizar estas operações, terá que aguardar ao menos até o dia 30 de maio. Nesta data, os nascidos em janeiro poderão fazer as movimentações. No dia seguinte, os nascidos em fevereiro e assim sucessivamente.
Sobre os beneficiários do bolsa família, irão receber o benefício de acordo com o número final do seu NIS. Quem possui o NIS terminado em 1 receberá no dia 18 de maio e isso se prorrogará até o dia 29 de maio, quando quem tem seu NIS terminado em 0 irá receber o valor.
Militares terão que devolver os R$ 600 recebidos indevidamente
TCU cobra urgência na devolução dos valores
Durou pouco a felicidade dos 73,2 mil militares (ativos, inativos, temporários, pensionistas e anistiados) que receberam o auxílio emergencial de forma indevida. Ficou determinado pelo ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, que os militares deverão devolver os valores recebidos. A fraude foi descoberta pelos ministérios da Cidadania e da Defesa após cruzamento de dados.
O ministro ainda determinou que a restituição do dinheiro público (auxílio emergencial) seja feita com urgência. Além disso, as próximas parcelas do benefício serão suspendidas de maneira imediata. Estas decisões foram tomadas após uma secretaria interna do TCU cobrar rovidências sobre o assunto.
“Ademais, em que pese o ânimo do Ministério da Defesa em apurar individualmente cada caso e a declarada intenção de restituir os montantes recebidos indevidamente, é imprescindível que haja urgência nesse ressarcimento, inclusive com adoção de providências necessárias pelo Ministério, como a glosa na folha de pagamento” – afirmou Dantas.
Outros casos de irregularidades também estão sendo investigados e todos os valores pagos indevidamente deverão ser restituídos.