Tarifas de distribuidoras de energia irão subir no Rio Grande do Sul
Aneel autoriza e tarifas de cinco distribuidoras de energia irão subir no Rio Grande do Sul.
Os consumidores de cinco distribuidoras de energia do Rio Grande do Sul vão sentir no bolso a diferença em suas contas. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou hoje (20) o reajuste nas tarifas de energia de cinco distribuidoras. Os novos valores começarão a valer a partir da próxima quinta-feira (22) e irá afetar 120,8 mil unidades dentro do estado.
De acordo com Aneel, as tarifas das empresas Centrais Elétricas de Carazinho (Eletrocar), Hidropan Distribuição de Energia, Mux Energia, Nova Palma Energia e Departamento Municipal de Energia de Ijuí (DEMEI) terão aumento. Conforme divulgado pela agencia, uma série de medidas precisaram ser tomadas para que o aumento não fosse ainda maior.
“As empresas Eletrocar e Hidropan tiveram seus índices tarifários atenuados pela reversão do empréstimo da conta-covid, já a revisão da Mux Energia foi amenizada pelo uso de créditos de PIS/Cofins. No caso da Nova Palma, foram quatro ações de redução que juntas totalizaram impacto do reajuste”, disse a Aneel.
Valor dos reajustes
É importante frisar que as tarifas das distribuidoras de energia que irão subir não irão afetar todo o Rio Grande do Sul, ou seja, será em alguns pontos específicos do estado. O reajuste médio da tarifa da Eletrocar, que atende 38,4 mil em Carazinho, será de 4,18%. Já os 18 mil consumidores de Panambi, que recebem energia via Hidroplan, terão suas contas aumentadas em 6,45%.
O reajuste tarifário na Mux, que atende quase 12 mil consumidores em Tapejara, alcançará a marca 8,93%, a maior dentre as distribuidoras. Em relação ao reajuste da Nova Palma, que atende quase 17 mil consumidores em Faxinal do Soturno, o aumento será de 5,59%. Por fim, as mais de 35 mil unidades de Ijuí irão ver um reajuste de 8,24% nas tarifas do Departamento Municipal de Energia (DEMEI).
Conta de luz seguirá mais cara em fevereiro
Conta de luz seguirá mais cara em fevereiro por conta da bandeira amarela.
Mais um mês está começando e quem não tem muito a comemorar com isso são os consumidores de energia elétrica. De acordo com as informações fornecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a conta de luz seguirá mais cara em fevereiro. Isso irá acontecer, pois bandeira tarifária das contas de luz permanecerá na cor amarela por mais um mês.
A recuperação de maneira lenta dos reservatórios das hidrelétricas é o principal fator para a conta de luz seguir mais cara em fevereiro. Isso faz com que a contenção de consumo seja necessária, o que acaba refletindo diretamente no consumidor. Por meio de nota, a Aneel falou sobre o momento.
“A combinação de reservatórios baixos com a perspectiva de chuvas abaixo da média histórica sinaliza patamar desfavorável de produção de energia pelas hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, informou a agência.
Cabe destacar que o sistema de bandeiras tarifárias não é algo novo e ele está ligado às condições de geração de energia. Existem três tipos de bandeiras, a verde, a amarela e a vermelha, sendo que cada uma apresenta valores diferentes. Na realidade, a bandeira verde significa que não existirá adicional na conta, já a amarela é que será acrescido R$ 1,34 por 100 Kw/h e no caso da vermelha R$ 6,2 por 100 Kw/h.
Medida provisória isenta pagamento de energia elétrica
A medida atingirá consumidores de baixa renda e que não ultrapassem o consumo mensal de 220 kWh
Em meio à crise, uma boa notícia surgiu para a população brasileira, mais especificamente para os mais pobres. A Medida Provisória 950/2020 irá isentar consumidores de baixa renda do pagamento da conta de energia elétrica. A medida é válida entre o período de 1º de abril até 30 de junho deste ano. O consumo mensal não poderá ser superior à 220 quilowatts hora (kWh).
Desta forma, a União está autorizada a destinar recursos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), mas os valores não poderão ultrapassar 900 milhões de reais. Esse montante irá compor os descontos da conta de energia dos consumidores que estão inclusos na chamada Tarifa Social. Esta medida é mais uma que está inserida nas ações temporárias e emergenciais que ocorrerão durante o estado de calamidade pública que o país vem enfrentando.
Ainda não há perspectiva de quando a normalidade irá voltar, sendo que tudo dependerá da diminuição de casos e o controle da pandemia do COVID-19, o coronavírus.
A partir de setembro haverá aumento de 1,7% na carga de energia do Brasil
Isso são estimativas do NOS, expansão será mais forte nas regiões Sul e Norte, com crescimento de 5,5% e 4,8% respectivamente
Em setembro começar a crescer a carga de energia no Brasil em 1,7%. Na comparação com o ano passado no país, segundo as estimativas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na qual foram divulgadas nessa sexta-feira (30 de agosto).
A carga no chamado Sistema Interligado Nacional (SIN), deverá alcançar 66.368 MW médios. Como a expansão será mais forte no Sul e no Norte, na qual deverão apresentar alta de 5,5% e 4,8% em setembro, frente a frente do ano passado, para 11.4400 MW médios e 5.730 MW médios.
Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, deve apresentar leve crescimento, de 0,6%, na mesma comparação, para 38.352 MW médios. No Nordeste, o aumento será ainda mais brando, de 0,4%, para 10.886 MW médios.
Hidrologia:
A hidrologia deve seguir abaixo da média histórica para agosto em todo o País. Visto que, setembro ainda corresponde a um período sazonalmente de fraca incidência de chuvas, mas as afluências previstas estão em volumes ainda mais baixos.
De acordo com o ONS, a ENA (Energia Natural Afluente) na região Sudeste, considerada a caixa d’água do País, deve ficar em 74% da média de longo termo (MLT) para o período, enquanto no Sul o volume de água que chegará aos reservatórios chegará a 55% da média de longo termo, no Nordeste, o porcentual é de 43% da MLT para setembro e no Norte, de 69%.
Segundo as afluências esperadas, o nível dos reservatórios deve cair em todas as regiões. No Sudeste, a queda deve ser de 7,1 pontos porcentuais (p.p.), passando dos atuais 39,7% para 32,6% ao fim de setembro, enquanto o Sul a queda deverá ser de 4,9 p.p., para 49,1%. No Nordeste o recuo esperado é de 5,5 p.p., para 43,2%, enquanto no Norte a baixa é de 17,3 p.p., para 47,7%.
CMO:
Diante das projeções feitas, o ONS calculou um Custo Marginal de Operação (CMO) em R$ 192,83 por megawatt-hora (MWh) na média da primeira semana operativa de setembro (entre 31 de agosto e 6 de setembro) para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o que corresponde a uma queda de 19% ante os R$ 238,27/MWh da semana passada.
Para os subsistemas Norte e Nordeste, o CMO para a próxima semana foi estabelecido em R$ 191,25/MWh, ligeiramente acima dos R$ 190,87/MWh no Nordeste e dos R$ 194,38/MWh no Norte.
O CMO é utilizado como referência para a definição do PLD, indicador que deve ser divulgado esta tarde pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). O PLD é uma das variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada no próximo mês, isso também deve ser divulgado nas próximas horas.