Bitcoins podem ser usados para pagar aluguel na Argentina
Ao permitir pagamentos de aluguel em Bitcoin, o contrato posiciona a Argentina como líder em inovação de criptomoedas na América Latina.
O dono de um apartamento na Argentina firmou um inovador contrato de locação, marcando um marco ao optar por receber os pagamentos em Bitcoin. Essa decisão pioneira surge após a revogação da Lei do Aluguel pelo presidente Javier Milei, efetivada por meio de um extenso Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) com mais de 300 páginas, em vigor desde 30 de dezembro.
Essa transação inovadora será gerenciada pela Fiwind, uma empresa argentina especializada em transações com criptomoedas. Um representante da empresa afirmou à imprensa argentina que: “Esta é a primeira vez na Argentina que um contrato é celebrado em Bitcoin. É uma novidade para nós.”
De acordo com informações divulgadas pelo jornal, o contrato especifica que a taxa de aluguel será estabelecida em bitcoins, equivalendo a 100 USDT, uma stablecoin vinculada ao dólar americano.
Na prática, isso implica que o locatário compromete-se a realizar transferências mensais de cerca de 100 dólares, equivalente a 0,0021 BTC na cotação atual, para o proprietário. Para simplificar o processo, ambas as partes, usuárias ativas da plataforma Fiwind, concordaram em conduzir exclusivamente pela empresa todas as operações relacionadas ao contrato.
Locações em Moedas Digitais e a Revolução Financeira
Sob a legislação atualizada, os contratos de aluguel na Argentina agora podem ser formalizados em moeda local ou estrangeira, atendendo à preferência das partes interessadas. Essa adaptação reflete um movimento global em direção à digitalização e inovação nos setores financeiro e imobiliário, abrindo novas perspectivas para a integração de criptomoedas em transações cotidianas.
O processo para efetuar o pagamento do aluguel envolve a conversão dos pesos argentinos, disponíveis na conta bancária ou carteira virtual do inquilino, em Bitcoins por meio da plataforma Fiwind.
Ao evidenciar a adaptabilidade do mercado imobiliário à inovação tecnológica, o contrato também destaca a crescente confiança no Bitcoin como um meio legítimo de pagamento. Este cenário poderá impulsionar um aumento na adoção de transações digitais em diversos setores da economia argentina.
Ascensão das Criptomoedas na Argentina
Nos últimos anos, o interesse por criptomoedas na Argentina tem experimentado um notável aumento, especialmente como uma alternativa para contornar os desafios provenientes da inflação elevada e das restrições cambiais.
Com a adesão de uma postura mais liberal por parte do governo em relação às criptomoedas, a expectativa é que surjam mais transações semelhantes no futuro, potencialmente catalisando uma transformação nos setores imobiliário e financeiro do país.
Ao permitir pagamentos de aluguel em Bitcoin, o contrato posiciona a Argentina como líder em inovação de criptomoedas na América Latina. Essa escolha reflete uma abordagem progressista e adaptativa diante das transformações econômicas globais, podendo servir como modelo para outras nações explorarem a integração de criptomoedas em suas economias.
Argentina aumenta preço da energia para mineradoras de Bitcoin
Mineradoras de Bitcoin irão pagar mais caro na energia na Argentina.
Em nota divulgada na última terça-feira (25), o Ministério da Economia da Argentina anunciou uma mudança que irá afetar diretamente as mineradoras de Bitcoin. Conforme comunicado, o preço da energia para mineradoras de Bitcoin e outras criptomoedas irá aumentar, assim como para empresas que consomem muita energia no país.
Inicialmente, o período do aumento no preço da energia para mineradoras de Bitcoin e outras criptomoedas é válido de 1º de agosto até 31 de outubro, sendo que pode haver prorrogação do prazo. A partir de agora, o custo do consumo de energia será de 17.240 pesos argentinos por Megawatt-hora, o equivalente a R$ 300 por hora. O aumento do custo da energia está ligado a um estudo divulgado pela Secretaria de Energia do Ministério da Economia em 2022.
“O consumo de energia elétrica da atividade de mineração de criptomoedas apresenta um perfil de consumo caracterizado por sua intensidade e consistência, tanto a cada hora quanto sazonalmente, cuja emergência apresenta desafios à infraestrutura da área de concessão à qual eles se conectam”, diz parte do estudo conduzido pelo governo argentino.
Entre fevereiro e abril do ano passado, o governo argentino, com base no referido estudo, também aumentou a tarifa de energia para as mineradoras de criptomoedas. Agora, torna a aumentar o preço, o que está preocupando as empresas ligadas ao ramo de ativos digitais.
Fazenda de mineração de Bitcoin movida à energia solar é inaugurada na Austrália
Fazenda de mineração de Bitcoin movida à energia solar é inaugurada na Austrália e é vista como inovação.
Recentemente, informamos que foi inaugurada a maior fazenda de mineração de Bitcoin da Argentina, contudo, foi necessária a contratação de energia para abastecer os servidores. Agora, na Austrália, foi inaugurada uma fazenda de mineração de Bitcoin totalmente movida à energia solar. A operação está sendo administrada pela Lumos Digital Mining e, até o momento, a energia solar será usada exclusivamente para alimentar o datacenter de mineração da moeda digital.
Segundo informações divulgadas pela ABC News, a fazenda de mineração de Bitcoin movida a energia solar foi instalada na cidade de Whyalla. Para Nick Champion, ministro de Estado de Comércio e Investimento, o fato de a usina ser abastecida com energia solar foi considerado algo importante para mostrar que a geração de Bitcoin pode ser mais ecológica e não gerar tantos danos à natureza.
“Isso é importante para descarbonizar a blockchain, que é uma indústria muito intensiva em energia. Acho que é o começo de uma nova economia aqui em Whyalla”, afirmou Nick Champion.
Por mais que as criptomoedas estejam atravessando um momento de baixa em seus preços, o assunto é muito discutido por conta dos impactos que podem gerar na economia. Os ativos digitais são vistos como o futuro da economia mundial e, por isso, muitas empresas trabalham diretamente neste ramo.
Maior fazenda de minerar Bitcoin na Argentina é inaugurada
Empresa canadense inaugurou a maior fazenda da Argentina de minerar Bitcoin.
Quando o assunto é criptomoedas sabemos que não é algo mais estranho, afinal os ativos digitais estão cada vez mais em alta, mesmo havendo algumas oscilações em seus preços de mercado. Além das famosas negociações de compra e venda de criptoativos, há também pessoas e empresas que focam na mineração de moedas digitais. Sobre mineração, a Argentina teve inaugurada a maior fazenda de minerar Bitcoin do país.
A Bitfarms, empresa canadense que atua no ramo há alguns anos, confirmou o início das operações de mineração de Bitcoin da sua segunda fazenda na América do Sul. A fazenda da Argentina, que está localizada em Rio Cuarto, é a maior do país e no total é a décima em operação da empresa canadense. As outras fazendas da Bitfarms para mineração de Bitcoin estão distribuídas entre os Estados Unidos, Canadá e Paraguai.
“Estamos orgulhosos de iniciar a produção antes do planejado em nosso primeiro armazém de 50 MW em Rio Cuarto, marcando nossa 10ª instalação de mineração e 4º país agora em produção”, disse Geoff Morphy, CEO da Bitfarms.
A mineração de Bitcoin não é uma novidade e, na realidade, é uma atividade essencial para a rede, pois acaba gerando segurança para transações descentralizadas realizadas ao redor do mundo. Ainda é importante destacar que são necessários equipamentos específicos para a atividade de mineração. Segundo Geoff Morphy, a operação argentina começa com uma equipe forte e que no futuro haverá a expansão da operação na fazenda de Rio Cuarto.
Nuvem de gafanhotos está chegando ao Brasil
Após passar por diversos países, milhões de gafanhotos
Como se o mundo já não estivesse num caos total por conta da pandemia do novo coronavírus, agora surge uma nova praga. Isso porque, uma nuvem gigantesca de gafanhotos está chegando ao Brasil.
Os gafanhotos passaram pelo Paraguai, a qual deixaram milhares de estragos em lavouras. Dessa forma, eles passaram pela Argentina e se aproximam do oeste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O oeste do Rio Grande do Sul segue em atenção, pois os gafanhotos preferem o tempo seco e quente, a qual é o momento do RS. No entanto, o número dos insetos não deverá ser tão grande, por conta da previsão de chuva marcada para entre quarta e quinta-feira (25).
De acordo com a “Somar”, essa “praga bíblica” não deve causar grandes estragos no Sul do país, por conta da mudança de temperatura. “Se permanecêssemos com ventos de norte e tempo seco por mais dias, poderia chegar”, informou o órgão.
Segundo o engenheiro agrônomo Héctor Medina, os gafanhotos consomem o que equivale a refeições de 350 mil pessoas ou até mesmo 2 mil vacas. Até porque, a nuvem de gafanhotos mede aproximadamente um quilometro quadrado, contendo cerca de 40 milhões de insetos.
Abaixo, veja vídeos dos gafanhotos:
Jair Bolsonaro lamentou a vitória de Alberto Fernández e diz que não irá parabenizar o candidato
Além disso, o presidente brasileiro disse que a população escolheu mal o presidente da Argentina
Nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro lamentou a vitória de Alberto Fernández na eleição presidencial da Argentina e disse que não irá parabenizar o candidato de centro-esquerda. Bolsonaro ainda reiterou que a Argentina pode ser afastada do Mercosul.
O presidente brasileiro foi perguntado se daria o os parabéns ao novo presidente da Argentina que derrotou o neoliberal Mauricio Macri na votação de domingo, Bolsonaro respondeu que não, mas que não irá se indispor.
“Vamos esperar o tempo para ver qual é a posição real dele na política. Ele vai assumir, vai tomar pé do que está acontecendo, e vamos ver qual linha ele vai adotar”.
Após a vitória de Fernández, Bolsonaro voltou a comentar sobre a possibilidade de tirar a Argentina do Mercosul, na qual o presidente brasileiro disse que irá analisar, caso o futuro governo do país vizinho prejudique o acordo negociado pelo bloco com a União Europeia.
“Se interferir (no acordo Mercosul-União Europeia), segundo o Paulo Guedes, nós, não digo que sairemos do Mercosul, mas podemos juntar ali Paraguai, não sei o que vai acontecer nas eleições do Uruguai, e decidirmos se a Argentina fere alguma cláusula do acordo ou não”, disse Jair Bolsonaro.
“Se ferir, podemos afastar a Argentina, mas a gente espera que nada disso seja necessário fazer. Espero que a Argentina não queira, na questão comercial, mudar o seu rumo”, acrescentou o presidente.
Brasil e Argentina assinaram o acordo de livre comércio automotivo
No início de setembro esse acordo já havia sido anunciado e prevê que as tarifas serão zeradas completamente em 2029
Nesta quinta-feira (3 de outubro) no Uruguai, Brasil e Argentina assinaram o novo acordo para o setor automotivo entre os dois países. Esse acordo já havia sido anunciado no início de setembro, no Rio de Janeiro, na qual as negociações entre ambos os países foram concluídas.
Como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o acordo prevê o livre comércio de bens automotivos entre os dois países a partir de julho de 2029. Entretanto, até lá, haverá aumentos graduais dos volumes comercializados sem tarifa.
“Atualmente o Brasil já conta com instrumentos bilaterais com a Argentina e o Uruguai, negocia com o Paraguai e trabalha com vistas a um entendimento entre os quatro países no âmbito do bloco”, afirmou o Ministério da Economia, em nota.
A cota de veículos e autopeças que o Brasil exporta para a Argentina vai de US$ 1,50 para cada US$ 1 importado do país vizinho, como é hoje, para US$ 1,70 por US$ 1 importado, já ano de 2019.
Depois do primeiro aumento, o ajuste no sistema de cotas de exportação de carros sem tarifa no acordo automotivo será realizado a partir de julho do ano que vem, na qual será a cada dois anos.
A partir de 1.º de julho de 2029, as cotas terminam, e a tarifa cai à zero para o comércio de veículos entre os dois países, sem condicionalidade nenhuma. Porém, o novo acordo automotivo reduz a exigência mínima de conteúdo regional de 60% para 50%. Além disso, também haverá cotas máximas de unidades para carros híbridos e as categorias premium.
‘Bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder’ diz Bolsonaro
Após a vitória da oposição das primárias na Argentina, Alberto Fernández largou na frente com ampla vantagem
Na Argentina, a chapa formada por Alberto Fernández e Cristina Kirchner, ganhou com uma ampla vantagem as eleições primárias. Na última terça-feira (13), Alberto chamou Bolsonaro de ‘racista, misógino e violento’. Nesta quarta-feira, Jair Bolsonaro disse que: “Bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder” se referindo ao país vizinho, a Argentina, ao comentar sobre a vitória e a chapa formada por Fernández.
“A Argentina está mergulhando no caos, a Argentina começa a trilhar o rumo da Venezuela, porque nas primárias bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder”, afirmou Bolsonaro em evento no Piauí.
Bolsonaro apoia Mauricio Macri, que é o candidato a reeleição na Argentina. Mas, como largou em desvantagem tendo sido derrotado nas eleições primárias, o presidente argentino anunciou nesta quarta-feira novas medidas econômicas. Visto que, uma delas é a elevação do salário mínimo, além de bônus a trabalhadores e o congelamento do preço da gasolina por três meses.
Presidente brasileiro
Em um discurso em Parnaíba (PI), para moradores que aguardavam Bolsonaro aeroporto, o presidente ainda criticou “corruptos comunistas” do Brasil, na qual voltou a usar o termo “cocô”.
“O Mão Santa [prefeito de Parnaíba] me disse uma coisa: vamos acabar com o cocô no Brasil, o cocô é essa raça de corruptos e comunistas. Nas próximas eleições, nós vamos varrer esta turma vermelha do Brasil. Já que na Venezuela acabou, vou mandar esta cambada para lá”, afirmou o presidente brasileiro.
Essa já é a quarta vez que o presidente da República Jair Bolsonaro menciona a palavra cocô ao falar em público nos últimos dias. Na sexta-feira (9), ao ser questionado sobre preservação ambiental, sugeriu a repórteres em Brasília que “fazer cocô dia sim, dia não” poderia reduzir a poluição.
No último sábado (10), Bolsonaro repetiu a sugestão a jornalistas, dizendo que se tratava de uma brincadeira. “Para a gente preservar o meio ambiente, vai um dia no banheiro e no outro dia, não. Um dia faz cocô, no outro não faz. Levaram para o lado sério.” Na segunda (12), em visita ao Rio Grande do Sul, o presidente disse que encontrar “cocozinho petrificado em índio” impedia a realização de obras públicas.
Candidato da Argentina chama Bolsonaro de racista, misógino e violento
Em uma entrevista de televisão na Argentina, o candidato de oposição Alberto Fernández, que no domingo venceu as primárias argentinas, fez duras críticas ao presidente brasileiro
Neste último domingo (11), o candidato da oposição centro-esquerda à presidência da Argentina Alberto Fernández, que obteve uma vasta vantagem sobre seu rival e atual presidente Mauricio Macri. E nesta segunda-feira (12), criticou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, na qual o classificou como “racista, misógino e violento.”
Essas declarações de Alberto Fernández foram feitas em um programa de TV poucas horas depois de Bolsonaro ter dito que o Brasil poderia ver uma onda de imigrantes fugirem da Argentina caso os políticos da esquerda vençam as eleições presidências de outubro.
“Com o Brasil, teremos uma relação esplêndida. O Brasil sempre será nosso principal sócio. Bolsonaro é uma conjuntura na vida do Brasil, como Macri é uma conjuntura na vida da Argentina”, disse Fernández em uma entrevista ao programa “Corea del Centro”, da emissora Net TV.
“Agora, em termos políticos, eu não tenho nada a ver com Bolsonaro. Comemoro enormemente que fale mal de mim. É um racista, um misógino, um violento…”, declarou Fernández.
Críticas a Donald Trump
Em entrevista, Alberto Fernández também criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na qual classificou o presidente americano com um bom comandante para seu país, mas não para o mundo.
Projeto para moeda única no Mercosul será analisado
Ministro da Economia da Argentina analisa projetos para incluir moeda única
Esse tema foi alvo de discussão neste início de quarta-feira (17/07) entre os presidentes de bancos centrais e ministros de economias que compõem o bloco. Essa reunião foi durante a 54° Cúpula do Mercosul em Santa Fé, na Argentina, na qual Paulo Guedes afirma que existe há possibilidade da moeda única no Mercosul, mas em um “horizonte distante”.
O ministro da economia da Argentina Nicolás Dujovne, afirmou que o grupo macroeconômico da Mercosul analisará os projetos para incluir moeda única em Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
“Vamos fazer um trabalho nos países do Mercosul sobre as vantagens potenciais de uma moeda comum”, afirma Nicolás.
“Vamos fazer um estudo profundo de que mudanças deveríamos fazer antes de chegar neste processo que nos parece muito interessante.” Completa.
Paulo Guedes
Na última terça-feira, o Ministro da Economia do Brasil Paulo Guedes, afirmou que a possibilidade de uma moeda comum entre Brasil e Argentina está distante.
“Do ponto de vista objetivo, não houve nada disso ainda. Um conversa, estamos falando de um horizonte que desemborcaria numa moeda comum. Um horizonte mais distante.” Apontou Guerdes.
No entanto, o ministro também apontou que essa moeda única melhoraria a integração entre os dois países e beneficiaria a Argentina, visto que o país sofre desde o ano passado com fuga de capitais.
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes em junho deste ano, chegaram a estudar a possibilidade da criação do “Peso Real”.
No início dos anos 90, desde o inicio do Mercosul existe intenção de se criar uma moeda única, ou seja, esse projeto não é de hoje. Porém, a desvalorização do real em 1999 e os choques econômicos, impediram essa concretização. No entanto, a diferença entre as inflações de Brasil e Argentina seria o grande problema a ser solucionado. Em uma nota do Banco Central (BC), afirmou que não possui estudos e nem projetos sobre o assunto.