Venda de carros deve aumentar no país
Após anúncio na redução dos impostos, venda de carros deve aumentar no país.
O comunicado emitido pelo Governo Federal informando a redução de impostos para a fabricação de carros novos mexeu com o mercado. De acordo com Marcio Lima Leite, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a venda de carros poderá aumentar significativamente após a medida adotada pelo governo.
“Essas medidas podem impactar o mercado entre 200 ou 300 mil unidades, mas depende, porque nós ainda não conhecemos todas as regras. Mas não seria muito imaginar algo em torno de 200 mil a 300 mil unidades dependendo de como vai ser essa composição que será anunciada”, disse o presidente da Anfavea.
Ainda de acordo com Marcio Lima Leite, o aumento na produção e, consequentemente, na venda de carros já tem afetado as montadoras. Planejamentos já estão sendo feitos para conseguir aumentar a produção de veículos novos no país, tudo isso sendo um reflexo da redução de impostos anunciada pelo Governo Federal.
“Nós tivemos notícias de três fábricas que suspenderam lockdowns (paralisação dos trabalhos por falta de demanda) que estavam previstos. O efeito da redução dos impostos é imediato e isso explica a urgência dessas medidas”, afirmou márcio Lima Leite.
Por fim, o presidente da Anfavea afirmou que a redução de impostos não impacta na segurança dos veículos. Segundo Marcio Lima Leite, não haverá flexibilização alguma quanto aos itens de segurança obrigatórios que devem conter nos carros, assim como não haverá flexibilização quanto à liberação de poluentes no meio ambiente.
Produção de veículos apresenta crescimento
No primeiro trimestre do ano, a produção de veículos apresentou crescimento de 8%.
Nesta segunda-feira (10), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou um levantamento o qual aponta crescimento de 8% na produção de veículos. Esse levantamento é do primeiro trimestre do ano e foi comparado com o mesmo período de 2022.
É bem verdade que houve alta neste ano se comparado ao ano passado, no entanto, Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, lembrou que em 2022 foi o pior resultado apresentado pela indústria desde 2004.
“Nós estamos repetindo em 2023 o pior trimestre desde 2004” disse o presidente associação, comparado 2022 e o ano atual.
Márcio ainda relembrou que ocorreram 8 paralisações das fábricas de veículos e duas montadoras diminuíram as produções no período analisado. De acordo com ele, o principal motivo pelo qual a produção está bem abaixo da média, são os juros elevados.
Em comparação com os primeiros três meses do ano passado, foram emplacados 471,8 mil veículos. Além disso, houve crescimento de 3,9% nas exportações, registrando 112,2 mil vendas de veículos para exterior nos primeiros três meses deste ano.
Produção de veículos registrou alta em 2022
Dados da Anfavea apontam crescimento na produção de veículos em 2022.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou nesta sexta-feira (6) os dados oficiais da produção de veículos no país em 2022. De acordo com a associação, foram produzidas 2,37 milhões de unidades, ou seja, 5,4% a mais se comparado com o número produzido em 2021. Somente no último mês do ano foram produzidos 191,5 mil veículos, o que também representa alta se comparado ao último mês de 2021.
Por outro lado, o número de venda de veículos novos apresentou queda de 0,7% em 2022. No último ano foram emplacadas 2,10 milhões unidades e no mesmo período de 2021 o número chegou a 2,11 milhões. Para 2023, a expectativa é que haja uma melhora nos números da produção e venda de veículos, mas o presidente da Anfavea alertou que é preciso gerar crédito para que o setor evolua.
“É o tema mais urgente a ser atacado. Precisamos de juros mais baixos para atrair mais compradores para os veículos novos, sobretudo os modelos de entrada. Além disso, temas como a reindustrialização e a descarbonização nos impõem desafios e oportunidades”, disse Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
De acordo com as previsões da Anfavea, estima-se que sejam produzidas 2,42 milhões de unidades de veículos em 2023, o que representa um aumento de 2,2%. Já em relação às vendas espera-se que 2,17 milhões de unidades sejam comercializadas, o que representa um aumento de 3% ante 2022.
Produção de veículos apresentou crescimento
Na passagem entre abril e maio, produção de veículos apresentou crescimento.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea, divulgou nesta terça-feira (7) o balanço mensal referente a produção de veículos no país. Segundo a associação, a produção de veículos apresentou um crescimento na passagem entre os meses de abril e maio. Durante o mês de maio, foram fabricadas 205,9 mil unidades, ou seja, houve um aumento de 10,7% em relação a abril.
Já em relação ao mesmo período de 2021, a produção de veículos também apresentou um crescimento. Em maio do ano passado, a produção ficou 6,8% abaixo do que foi produzindo no mesmo mês de 2022. Por outro lado, se comparado aos cinco primeiros meses de 2021, a produção de veículos apresentou uma queda de 9,5%, tendo sido produzidos até maio 888,1 mil veículos. A falta de componentes em todo mundo tem prejudicado as montadoras nas suas linhas de produção.
“O problema de semicondutores ainda persiste. Devagar a situação tem, não se normalizado, mas se tornado menos crítica. Mas ainda um grande desafio para as fábricas entregarem e manterem o nível de produção”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
Já no tocante às vendas, a passagem entre abril e maio apresentou uma queda de 0,9%, tendo sido emplacadas 187,1 mil unidades em maio. Já no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a retração é maior, acumulando uma queda de 17% em relação ao mesmo período de 2021, com a venda de 740 mil unidades.
Queda na venda de veículos
Segundo a Anfavea, janeiro apresentou queda na venda de veículos
Segundo a divulgação da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o mês de janeiro apresentou queda na venda de veículos se comparado ao mês de dezembro de 2021. De acordo com a entidade, foram vendidos 126,5 mil veículos no primeiro mês do ano, o que representa uma queda de 38,5%, além disso, significa uma retração de 26,5% se comparado ao mesmo mês do ano passado.
Após a divulgação dos danos, Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, afirmou que a queda na venda de veículos foi significativa, porém já era esperado devido janeiro ser um mês com vendas mais baixas.
“Foi uma queda relevante com relação a dezembro, que foi um mês muito bom, nós puxamos bastante a produção e o emplacamento, em grande parte para entregar muitos veículos pendentes de meses anteriores por falta dos semicondutores. Janeiro já é esperado uma queda, como acontece todos anos, mas tivemos alguns aspectos que impactaram ainda mais esse resultado, como o alto volume de emplacamento em dezembro, o desequilíbrio na cadeia de suprimentos, e tivemos uma transição no sistema de emplacamentos, como veículos que foram vendidos, mas não foram emplacados no mês de janeiro. Mas esse tema já foi resolvido e o emplacamento já voltou ao normal em fevereiro”, disse Moraes.
Chuvas e avanço da pandemia também influenciaram
Conforme informado pelo presidente da Anfavea, a queda na venda de veículos também foi motivada por outros fatores. As chuvas de verão e o avanço da pandemia com a variante Ômicron também acabaram interferindo nas vendas em janeiro.
“Tivemos chuvas acima da média em regiões importante como São Paulo, que é o maior mercado, que impactaram na frequência de consumidores de lojas e inclusive fecharam algumas lojas que tiveram problemas adicionais como alagamentos em determinadas regiões, e obviamente, a variante Ômicron que está afetando a cadeia como um todo, os fornecedores, os fabricantes e o varejo”, afirmou Moraes.
Em relação ao ano de 2022, Luiz Carlos Moraes diz que a Anfavea mantém os pés no chão e trabalha com números realistas. Segundo o presidente da entidade, a alta nas taxas de juros pode desestimular bastante a compra de veículos, tanto que já trabalham com uma restrição de oferta.
Venda de veículos apresenta queda
Segundo a Anfavea, houve queda na venda de veículos.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgou nesta segunda-feira (8) o balanço sobre a venda de veículos do mês de outubro, que apresentou queda se comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com o levantamento, 162,3 mil veículos foram emplacados.
No entanto, segundo os dados de janeiro a outubro houve um crescimento de 9,5% com relação ao mesmo período de 2020, sendo vendidos 1,7 milhões de veículos.
De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a queda na venda de veículos no mês de outubro é mais por conta do reflexo de dificuldades que as indústrias vêm enfrentando com a falta de matéria prima, um problema que hoje é mundial. Segundo o mandatário, esse problema deve se arrastar até no mínimo, 2022.
“2022 continuará sendo um ano de grandes desafios na entrega de semicondutores no setor automotivo”, disse Luiz Carlos.
Como visto, segundo a Anfavea, a venda de veículos apresentou queda em outubro, em comparação com o mesmo período no ano passado.
Queda na produção de veículos
Falta de peças ocasionou queda na produção de veículos.
Por mais que a economia venha melhorando, os impactos da pandemia do Covid-19 ainda estão sendo sentidos em alguns setores. Prova disso é que a falta de peças acabou gerando uma queda na produção de veículos no mês de julho. De acordo com o balanço divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), houve uma retração de 4,2% se comparado ao mesmo período do ano passado.
Quando se trata de números exatos, a queda na produção de veículos fica ainda mais clara. Em julho deste ano, foram produzidos 163,6 mil veículos, sendo que no mesmo mês de 2020 a produção alcançou a marca de 170,7 mil, mais de sete mil unidades de diferença. A falta de componentes, especialmente os semicondutores, foi o que mais impactou as linhas de montagens.
“Várias fábricas parando por semanas ou dias têm impactado de forma bem forte”, disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.
Se por um lado houve queda na produção de veículos no mês de julho, por outro, o acumulado anual segue sendo positivo. Conforme divulgado pela Anfavea, o país registrou um crescimento de 45,8% na produção de veículos entre janeiro e julho, isso em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, já foram produzidas 1,3 milhão de unidades em 2021.
Queda na venda de veículos
Junho apresentou queda na venda de veículos.
O país ainda vem sentindo os efeitos da pandemia do Covid-19 e é lógico que as oscilações de mercado irão acontecer. Prova disso, é que houve queda na venda de veículos no mês de junho se comparado com o mês de maio. No mês que passou, 182,5 mil veículos foram licenciados, enquanto isso, em maio, houve o registro de 188,7 mil, ou seja, uma queda de 3,3%.
No entanto, como já dito, é normal que o mercado ainda oscile por conta dos efeitos da pandemia. Apesar do mês de junho ter apresentado queda na venda de veículos, o saldo de 2021 é bastante positivo. O primeiro semestre apresentou um crescimento de 32,8%, ao totalizar 1.074,2 veículos licenciados. Já em comparação com junho de 2020, houve um aumento de 37,4% nas vendas. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
De acordo com o Luis Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a queda na venda de veículos no mês de junho se deu por conta da baixa oferta de semicondutores na indústria, problema este que vem afetando as indústrias do mundo inteiro. Segundo Moraes, a falta de semicondutores pode tenha impedido a produção de algo entre 100 mil e 120 mil novos veículos nos seis primeiros meses de 2021.
A queda na produção e venda de veículos também acabou afetando os postos de trabalho. Conforme divulgado pela Anfavea, houve queda de 1,3% nos números de emprego no setor automobilístico. No mês de maio, haviam 104,082 postos de trabalho no setor, enquanto isso, em junho, houve redução para 102.732. Se comparado com o mesmo período de 2020, a queda é ainda maior, alcançando 2,6%.