São presos os hackers de celulares
Segundo o hacker, ele passou as informações para jornalistas
Um dos suspeitos presos por hackear celulares de autoridades, Walter Delgatti Neto, afirmou ter passado os conteúdos que obteve. Esses conteúdos teriam sido repassados ao jornalista Glenn Greenwald, que é o responsável por site que tem vazado conversas de procuradores da lava jato e o Sergio Moro, enquanto ainda era o juiz da operação. Essas informações são do jornal Estado de São Paulo.
A defesa do jornalista informou em nota que “não comenta assuntos relacionados à identidade de suas fontes anônimas”.
Quatro pessoas foram presas na última terça-feira, suspeitas de invadirem celulares de autoridades brasileiras. A Polícia Federal também cumpriu sete mandatos de busca e apreensão, todos no estado de São Paulo.
Segundo as autoridades do caso, eles afirmam que o grupo de hackers teriam acessado aos aplicativos do Telegram dos procuradores, Sérgio Moro, do ministro da Economia Paulo Guedes, e da líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP).
As provas foram encontradas com base nos depoimentos dos presos, realizados nessa terça-feira. Na qual foram feitas buscas e apreensões.
Divulgação dos dados
Os diálogos das conversas têm sido divulgados desde o dia 9 de junho deste ano, pelo site The Intercept Brasil. Segundo eles, todas as informações têm chegado de forma anônima.
O hacker afirmou conhecer o jornalista. No entanto, a reportagem não conseguiu confirmar se é por contato visual ou virtual. É o oque informa fontes do jornal O Estado de S.Paulo.
Foram presos também, Gustavo Elias Santos e a mulher dele, Suelen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques. Segundo o juiz Vallisney de Souza Oliveira da 10° Vara Federal, afirmou que os indícios são fortes, sobre o casal preso ser de uma organização criminosa. Visto que, o casal teria movimentado cerca de R$ 627 mil em dois períodos no ano passado e neste ano de 2019.