Presidente da Ucrânia pede união do povo na guerra
Em meio à guerra contra a Rússia, o presidente da Ucrânia pediu apoio ao povo.
Neste domingo (6), Wolodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, fez um pronunciamento ao vivo em que pediu a ajuda do povo ucraniano contra a Rússia. O mandatário pediu para que não fiquem em silencio e teme pelo futuro do país.
“Cidadãos russos, essa não é só a luta pela paz na Ucrânia, mas pela riqueza que vocês tinham no seu país. Se ficarem calados, a miséria que vai falar por vocês no futuro. Não fiquem calados” disse o presidente da Ucrânia.
De acordo com o presidente, essa não é apenas uma operação militar ocasional por parte da Rússia, mas sim uma invasão completamente planejada. Ele disse que suas teses são confirmadas após a captura de soldados russos que forneceram diversas informações importantes.
“Essas pessoas [do Exército russo] queriam acabar com nossas cidades. Tivemos acesso a documentos. Por isso que está ocorrendo essa atrocidade. Estão lançando bombas, artilharia, mísseis. Isso não é uma improvisação.”
Além de pedir a união de seu povo na guerra contra a Rússia, Zelennsky disse que os russos estão violando as regras internacionais com os ataques. “Isso será um crime militar histórico” declarou o presidente.
Além disso, o presidente ucraniano informou através do pronunciamento, que está planejando algumas medidas de estímulo econômico e de apoio à sua população, como por exemplo, visando à reconstrução do país que vem sendo destruído pelo país vizinho.
“Já sabemos como vamos reconstruir e reformar a nossa Ucrânia. Criamos fundos para este fim, um para infraestrutura, um para crédito e um de auxílio para negócios pequenos, além de vários programas que estamos criando.”
É bem verdade que o país que está atacante é Rússia, no entanto, sua população é contra os atos de violência do presidente Vladimir Putin. Diversos protestos contra a guerra e contra o presidente tem sido realizados em diversas partes do país.
Os protestantes estão sendo calados pelo governo russo, que cada vez mais está dificultando ações e reprimindo os protestos. Somente nesta semana, o governo proibiu com uma nova lei, ações que criticam à guerra, estimando pena de até 15 anos de prisão.