Bolsonaro veta prorrogar o auxílio emergencial
O presidente disse que se o valor for de R$ 600 será vetado
Por meio de uma live em suas redes sociais oficiais, o presidente Jair Bolsonaro vetou prorrogar o auxílio emergencial cujo o mesmo for no valor de R$ 600. Segundo ele, essa decisão tem de ser tomada em um consenso com a equipe econômica, mas com o intuito de prorrogar o auxílio com mais duas parcelas e com valor reduzido.
“Se chegar duas parcelas de R$ 300 e a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a minha decisão para que o Brasil não quebre? Se pagar, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto” disse Bolsonaro.
Além disso, Bolsonaro disse que o auxílio emergencial, as ações de combate ao coronavírus, ajuda a estados e municípios e entre outras coisas, irá chegar a R$ 1 trilhão. Na qual, só as 3 parcelas do auxílio emergencial chegaram a R$ 150 bilhões.
“O consenso com a equipe econômica é prorrogar mais duas parcelas, mas não seria de R$ 600, porque não podemos gastar mais R$ 100 bilhões. Se endividarmos muito, a gente extrapola nossa capacidade de endividadento. Se não tivermos cuidado, a taxa Selic pode voltar a subir, ou seja, se o Brasil quebrar, não tem para ninguém.”
Dessa forma, com o governo achando inviável pagar mais parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial, o Ministério da Economia propôs que seja paga mais duas parcelas só que de R$ 300 cada. Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu a permanência e manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 por mês.