Abate de suínos bate recorde
De acordo com o IBGE, abate de suínos bateu recorde no segundo trimestre.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através dos dados que integram a Estatística da Produção Pecuária, divulgou que o abate de suínos bateu o seu recorde no segundo trimestre do ano. Segundo o instituto, foram abatidas 14,07 milhões de cabeças suínas entre abril e junho deste ano, o que resultou no recorde na série histórica iniciada em 1997.
Em comparação com o primeiro trimestre de 2022, o abate de suínos cresceu 3% e se comparado com o mesmo período de 2021 o crescimento foi de 7,2%. De acordo com Bernardo Viscardi, supervisor de indicadores pecuários do IBGE, um dos principais fatores para o aumento do abate foi a redução do consumo da carne bovina por conta do seu alto preço. Viscardi também explicou que um dos motivos para que mais de 80% da produção suína tenha ficado no mercado interno.
“Nos últimos anos, as exportações estavam em alta, principalmente para a China. Após o controle da peste suína africana e a reposição do rebanho chinês, as exportações sofreram considerável redução. Outros destinos aumentaram as importações, mas não conseguiram compensar o arrefecimento da demanda chinesa”, disse Viscardi.
Em relação aos bovinos, o abate do segundo trimestre também apresentou um crescimento se comparado com o primeiro trimestre deste ano e com o mesmo período de 2021. Ao todo, 7,38 milhões de cabeças sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária foram abatidas entre abril e junho. Isso representa um avanço de 3,5%, se comparado ao mesmo período de 2021 e de 5,7% frente ao primeiro trimestre de 2022.