A partir de setembro haverá aumento de 1,7% na carga de energia do Brasil
Isso são estimativas do NOS, expansão será mais forte nas regiões Sul e Norte, com crescimento de 5,5% e 4,8% respectivamente
Em setembro começar a crescer a carga de energia no Brasil em 1,7%. Na comparação com o ano passado no país, segundo as estimativas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na qual foram divulgadas nessa sexta-feira (30 de agosto).
A carga no chamado Sistema Interligado Nacional (SIN), deverá alcançar 66.368 MW médios. Como a expansão será mais forte no Sul e no Norte, na qual deverão apresentar alta de 5,5% e 4,8% em setembro, frente a frente do ano passado, para 11.4400 MW médios e 5.730 MW médios.
Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, deve apresentar leve crescimento, de 0,6%, na mesma comparação, para 38.352 MW médios. No Nordeste, o aumento será ainda mais brando, de 0,4%, para 10.886 MW médios.
Hidrologia:
A hidrologia deve seguir abaixo da média histórica para agosto em todo o País. Visto que, setembro ainda corresponde a um período sazonalmente de fraca incidência de chuvas, mas as afluências previstas estão em volumes ainda mais baixos.
De acordo com o ONS, a ENA (Energia Natural Afluente) na região Sudeste, considerada a caixa d’água do País, deve ficar em 74% da média de longo termo (MLT) para o período, enquanto no Sul o volume de água que chegará aos reservatórios chegará a 55% da média de longo termo, no Nordeste, o porcentual é de 43% da MLT para setembro e no Norte, de 69%.
Segundo as afluências esperadas, o nível dos reservatórios deve cair em todas as regiões. No Sudeste, a queda deve ser de 7,1 pontos porcentuais (p.p.), passando dos atuais 39,7% para 32,6% ao fim de setembro, enquanto o Sul a queda deverá ser de 4,9 p.p., para 49,1%. No Nordeste o recuo esperado é de 5,5 p.p., para 43,2%, enquanto no Norte a baixa é de 17,3 p.p., para 47,7%.
CMO:
Diante das projeções feitas, o ONS calculou um Custo Marginal de Operação (CMO) em R$ 192,83 por megawatt-hora (MWh) na média da primeira semana operativa de setembro (entre 31 de agosto e 6 de setembro) para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o que corresponde a uma queda de 19% ante os R$ 238,27/MWh da semana passada.
Para os subsistemas Norte e Nordeste, o CMO para a próxima semana foi estabelecido em R$ 191,25/MWh, ligeiramente acima dos R$ 190,87/MWh no Nordeste e dos R$ 194,38/MWh no Norte.
O CMO é utilizado como referência para a definição do PLD, indicador que deve ser divulgado esta tarde pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). O PLD é uma das variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada no próximo mês, isso também deve ser divulgado nas próximas horas.