Recorde nas retiradas das poupanças
Setembro registrou recorde nas retiradas das poupanças.
O Brasil vem se encaminhando para quase dois anos de pandemia e é claro que o impacto econômico foi sentido por todo mundo. Agora, com a alta da inflação e com a proximidade do fim do auxílio emergencial, a população vem recorrendo a outros meios para controlar sua manutenção básica. Prova disso é que as retiradas das poupanças subiram pela segunda vez consecutiva, atingindo um recorde histórico.
Em setembro, as retiradas das poupanças chegaram a R$ 7,72 bilhões a mais do que foi depositado na caderneta. Este valor alcançou o recorde histórico para o mês, sendo a maior retirada da série, que é contabilizada desde 1995. De acordo com o Banco Central, esta foi a segunda maior retirada de 2021, perdendo apenas para janeiro, quando foram registrados saques de R$ 18,18 bilhões a mais do que foi depositado.
A caderneta de poupança, antes uma boa fonte para valorizar o dinheiro, já não é mais tão vantajosa. Atualmente, o rendimento na poupança equivale a 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), o que pode ser considerado muito baixo. De acordo com o Banco Central, a poupança rendeu apenas 2,02% nos 12 meses terminados em setembro. Enquanto isso, a prévia da inflação para o período alcançou a marca de 10,59%.