PF busca novas provas de corrupção da Operação Lava Jato
Serão cumpridos 12 mandados de busca e apreensão envolvendo 50 policiais federais
Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Federal (PF) juntamente com o Ministério Público Federal, iniciaram a 70ª fase da Operação Lava Jato no país, na qual se chama “Óbolo”. Com essa nova etapa, serão coletadas novas provas de crimes de corrupção de agentes públicos, organização criminosa e lavagem de capitais relacionadas a contratos de afretamento de navios da Petrobras.
Com essa Operação da Lava Jato, serão cumpridos 12 mandados de busca e apreensão envolvendo 50 policiais federais. Desses mandados, um deles é em Niterói (Rj), um em São Paulo e dez no Rio de Janeiro.
A PF investigou e procurou por evidencias nas quais eram ligados a Diretoria de Abastecimento e Logística e Afretamentos da Petrobras, com atos de corrupção e lavagem de dinheiro.
Além disso, provas de corrupção estão sendo procuradas nas pessoas e empresas as quais aparecem como intermediários. Dessa forma, teriam corrompido os funcionários da estatal para garantir os negócios envolvendo os transportes de produtos para a Petrobras.
De toda a investigação, três das empresas alvos da investigação nas quais estabeleceram mais de 200 contratos de afretamento de navios, acabaram ultrapassando R$ 6 bilhões, entre os anos de 2004 e 2015, com a remuneração dos intermediários.
Somado a isso, os valores recebidos pelos corretores intermediários são suspeitas de corrupção. O estranho nome dessa Operação, se dá a referência da moeda, que segundo a mitologia grega, era usada para pagar barqueiro Caronte, que conduzia as almas pelo do rio que separava o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.