Fim da meia-entrada

Ministério da Economia apoia o fim da meia-entrada
A polêmica discussão sobre o fim da meia-entrada continua, mas desta vez o apoio é mais forte. Isto é dito, pois o Ministério da Economia se pronunciou a favor do fim do benefício. Assim, havendo a extinção da meia-entrada, eventos culturais, sessões de cinema, jogos de futebol, shows, dentre outros, não teriam ingresso pela metade do preço.
A Ancine (Agência Nacional do Cinema), promoveu uma consulta pública sobre a obrigatoriedade legal da meia-entrada e seu impacto no mercado. De acordo com a agência, quase metade da população brasileira tem direito ao benefício e isso vem impactando o setor. Para se ter ideia, quase 80% dos ingressos vendidos nas salas de cinema brasileiras são para beneficiários da meia-entrada. Além disso, houve uma queda de 30% para 21,7% na venda dos ingressos inteiros de 2017 até o final do último ano. As informações são colhidas através do Sistema de Controle de Bilheteria (SBC).
Marcos Lisboa, ex-secretário de Política Econômica e presidente do Insper, falou sobre o assunto.
“O Brasil tem há muitos anos essa prática de criar distorções, em que se oferece um preço diferente para um certo grupo, e o que acontece é que o custo tem que ser coberto e preço cheio acaba ficando muito maior. Se todo mundo paga meia, a meia vira a entrada cheia. Isso expulsa quem paga o preço cheio do mercado, e aí o preço tem que subir mais ainda. É um ciclo vicioso.”
Seguindo esta linha, a Ancine também falou sobre o tema. Além disso, afirmou que o benefício da meia-entrada deveria ser restrito a um número menor de pessoas. Assim, havendo menor beneficiários, o valor integral dos ingressos poderia baixar e alcançar um número maior de pessoas.
“Para ser efetiva, a política de meia-entrada deveria beneficiar um menor número de pessoas, pois, a proporção de ingressos com meia-entrada vendidos é essencial para o alcance dos resultados. Quanto maior a proporção de ingressos vendidos sob meia-entrada, menor é o impacto real sobre a população beneficiada e maior é o valor do ingresso da categoria inteira. Dessa forma, recomenda-se a revisão dos critérios hoje adotados para a concessão do benefício da meia-entrada, de forma a deixá-los mais restritivos e focados em critérios que levem em conta majoritariamente a renda dos beneficiários”.
Enquanto a discussão sobre o fim da meia-entrada continua, as pessoas seguirão com o seu acesso garantido. Atualmente, existem três leis à nível federal que garantem a meia entrada para estudantes, jovens de baixa renda, pessoas com deficiência e adultos com mais de 60 anos. Mas não é só isso, estados como Rio de Janeiro e São Paulo possuem leis estaduais que também abordam o assunto.
Economia dos Estados Unidos sofre queda histórica

Sob influência do Covid-19, economia dos Estados Unidos sofre queda histórica
Por conta da pandemia causada pelo Covid-19, economiados Estados Unidos sofre queda histórica. De acordo com o escritório de estatísticas econômicas (BEA), ligado ao Departamento de Comércio dos EUA, o PIB (Produto Interno Bruto) americano caiu 32,9% no segundo trimestre. Assim, alcançou a pior marca desde quando os dados começaram a ser analisados, em 1947.
Por outro lado, o número ficou abaixo do que os especialistas em economia haviam previsto, afinal estimavam que a queda poderia chegar a 34%. Ainda de acordo com os dados divulgados, o fechamento ou suspensão das atividades de comércio, bares, restaurantes, escolas e outros setores do tipo, afetaram o mercado. Segundo Victor Beyruti, analista da Guide Investimetnos, “o setor produtivo ficou muito debilitado, grande parte das empresas pararam de funcionar e tivemos a maior parte das demissões. Tudo isso acaba refletindo nesse trimestre.”
Brasil
Se a economia dos Estados Unidos sofre queda história, no Brasil as coisas também não andam bem. Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 62,4% das 2,8 milhões de empresas que estavam funcionando na segunda quinzena de junho foram afetadas negativamente por conta da pandemia. Assim, empresas de pequeno porte foram as que mais sofreram e sentiram o impacto gerado pelo caos do coronavírus.
Em relação ao território nacional, outro dado importante foi divulgado pela pesquisa do IBGE. As regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste foram as que mais sofreram com os impactos negativos. De acordo com o instituto, 72%, 65% e 63% das empresas dessas regiões alegaram problemas. Por outro lado, empresas das regiões Norte e Sul foram as que menos sentiram os problemas da pandemia ou afirmaram que as atividades seguiram normalmente.
Recorde no endividamento familiar

Brasil bate recorde no endividamento familiar e o percentual alcançado foi de 67,4%
O mês de julho não foi nada bom para as famílias brasileiras, afinal o país bateu o recorde no endividamento familiar. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A qual é responsável por realizar a Pesquisa de Endividamento das Famílias. O percentual alcançado foi de 67,4%, 0,3 ponto percentual a mais que junho e 3,3 se comparado ao mesmo período de 2019.
Os tipos de dívidas existentes são bastante variados, passando por dívidas de empréstimos, financiamentos de imóveis e até prestação de veículos. No entanto, o maior índice de débitos é referente ao cartão de crédito, onde 76% das famílias possuem dívidas.
Por outro lado, não foram apenas notícias ruins que foram detectadas na nova pesquisa. De acordo com as informações do CNC, o número de famílias que se declararam como muito endividadas caiu de 16,1% para 15,5% em relação a passagem de junho para julho. Além disso, esta foi a primeira vez que houve queda neste dado desde o mês de janeiro.
Dessa forma, a situação segue preocupante e isso atinge mais a população com rendas baixas. Nesta linha, de acordo com a pesquisa, ficou comprovado que houve alta no inadimplemento das famílias que recebem até dez salários mínimos. Pois, alcançaram a marca de 29,7% em julho. Entretanto, os números dos que ganham acima de dez salários mínimos melhoraram. Assim, foi registrada uma queda de 0,2% no inadimplemento, ficando em 11,2%.
Empresas não serão excluídas do Simples Nacional

Empresas não serão excluídas do Simples Nacional em 2020 mesmo estando inadimplentes
A crise econômica vem afetando o país e a boa notícia que chegou é que as micro e pequenas empresas não serão excluídas do Simples Nacional. Dessa forma, por conta da pandemia, a Receita Federal divulgou que os inadimplentes com o Simples não serão excluídos do programa em 2020. Então, a medida visa auxiliar os pequenos negócios em meio aos problemas enfrentados pelo coronavírus.
O pedido foi realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que foi atendido pelo fisco nacional. Assim, os pequenos empresários terão uma oportunidade para tentarem se reestabelecer após a crise. Então, segundo dados divulgados pelo Sebrae e pela FGV, a perda dessas empresas no período de pandemia chegou a 70% do faturamento normal.
Como as empresas não serão excluídas do Simples Nacional em 2020, a possibilidade de voltarem a ter seu faturamento habitual é grande. Ainda de acordo com as entidades, aos poucos a economia vem crescendo. Portanto, manter o regime que unifica a cobrança de tributos federais, estaduais e municipais num único boleto é fundamental para incentivar a retomada dos negócios de empresas de menor porte.
Confiança do consumidor teve alta em julho

Apesar de ainda estar abaixo do esperado, confiança do consumidor teve alta em julho
Mesmo ainda não tendo atingido o seu patamar ideal, o ICC, Índice de Confiança do Consumidor teve alta em julho. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o crescimento entre junho e julho alcançou a casa de 7,7%. Assim, numa escala que é medida entre 0 e 200, o índice atingiu 78,8 pontos, sendo a sua terceira alta consecutiva.
Apesar de ter tido um aumento no indicador durante a passagem do último mês para o atual, a perspectiva de melhora tem mais relação com o segundo semestre. Contudo, boa parte da população ainda segue insatisfeita com o momento vivido e com relação às suas finanças. Dessa forma, quem explica melhor a situação é Viviane Seda Bittencourt, pesquisadora da FGV.
“A confiança dos consumidores manteve em julho a tendência de recuperação, motivada principalmente pela melhora das expectativas em relação à economia. Mas, apesar de acreditar numa recuperação da economia no segundo semestre, o consumidor continua insatisfeito com a situação presente e ainda não enxerga a melhora de suas finanças pessoais no horizonte de seis meses. Sem prazo para terminar, a pandemia parece ter um efeito mais acentuado nos consumidores, que ainda se sentem ameaçados com desemprego e perda de renda nas empresas.”
Como já dito, a confiança do consumidor teve alta no mês de julho. Entretanto, o indicador ainda não alcançou o patamar de fevereiro, período anterior à pandemia causada pelo coronavírus.
Déficit histórico nas contas públicas

Grave crise causada pela pandemia fará com que 2020 tenha déficit histórico nas contas públicas
A crise econômica vem atingindo os mais variados setores e isso fará com que 2020 tenha um déficit histórico nas contas públicas do país. De acordo com o Ministério da Economia, o prejuízo deverá alcançar a casa dos R$ 787 bilhões. Assim, baterá o recorde de pior balanço desde que a série começou a ser analisada pelo Tesouro Nacional, em 1997.
Conforme dados divulgados no Relatório de Receitas e Despesas referente ao terceiro bimestre, os problemas gerados pelo coronavírus agravaram a situação das contas públicas. E, apesar do governo ter conseguido reduzir alguns custos, não será suficiente para conseguir ao menos empatar a diferença entre o que se arrecada e o que se gasta. Dessa forma, pela sétima vez consecutiva haverá déficit nas contas públicas.
Além disso, as perdas de receitas afetaram bastante a economia do país e isso ficou claro na fala de Waldery Rodrigues, secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia. Neste sentido, pode-se destacar redução das receitas com Previdência Social, devido, principalmente, à redução da massa salarial. Ainda, cabe destacar a perda na arrecadação de tributos federais, tais como os impostos de importação, sobre produtos industrializados e o Imposto de Renda. Repasses aos estados e municípios também entram nessa conta.
Produto Interno Bruto
Se por um lado 2020 fechará com déficit histórico nas contas públicas, as perspectivas referentes ao Produto Interno Bruto (PIB) tiveram uma leve melhora. Apesar de ainda ter um grande recuo, o PIB tende a fechar com baixa de 4,1%, o que é menor do que o previsto anteriormente. No entanto, a previsão do Ministério da Economia diverge do Boletim Focus e do FMI (Fundo Monetário Internacional), que estimaram perda de 5,95% e 9,1%, respectivamente.
Petrobras vende o restante de sua participação na TAG

Por R$ 1,1 bilhão, Petrobras vende o restante de sua participação na TAG
Por R$ 1,1 bilhão, Petrobras vende o restante de sua participação na TAG, a Transportadora Associada de Gás. A estatal confirmou a negociação dos 10% que lhe restavam por meio de um comunicado oficial. Assim, a empresa brasileira concretiza um negócio que começou ainda em 2019. Visto que, foi quando vendeu 90% da TAG para o consórcio formado pela Engie do Brasil e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ). Enquanto a fatia menor rendeu pouco mais de R$ 1 bilhão, a maior rendeu R$ 33,5 bilhões.
De acordo com a Petrobras, o valor referente aos 10% negociados são inferiores aos da negociação anterior pois a dívida da TAG aumentou desde a transação. Diante desta situação, a Transportadora Associada de Gás está com débitos de R$ 23 bilhões. Ainda segundo a empresa brasileira, esta transação visa otimizar o seu portifólio e uma melhor alocação de seu capital. Em outras palavras, Petrobras vende o restante de sua participação na TAG para buscar melhores negócios no futuro.
Confira abaixo a nota emitida pela Petrobras:
“A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 13 de março de 2020, informa que celebrou contrato de compra e venda de ações, referente a sua participação remanescente de 10% na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), com o grupo formado pela ENGIE e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ).
O valor da transação foi de R$ 1,1 bilhão. Considerando o desconto de R$ 110 milhões já recebidos em junho a título de dividendos e os demais ajustes previstos em contrato, a transação foi concluída pelo valor de R$ 1,0 bilhão, integralmente quitado na data de hoje.
Ao comparar o valor desta operação com o valor da alienação de 90% da TAG ocorrida em junho de 2019, é necessário considerar que a dívida da TAG aumentou de R$ 2 bilhões para R$ 23 bilhões. O que gerou um pagamento de R$ 2 bilhões em favor da Petrobras, já considerados no montante total divulgado no fechamento da venda da participação de 90%. Conforme divulgado no resultado do terceiro trimestre de 2019.
A presente transação representa mais um importante marco para a abertura do setor de gás natural no Brasil, e com ela a Petrobras atende, com 18 meses de antecedência, a um dos compromissos assumidos no âmbito do Termo de Cessação de Conduta celebrado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em 08/07/2019.
Essa operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas.”
Divulgado calendário de pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial

Em comunicado emitido pela Caixa Econômica Federal, foi divulgado calendário de pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial
A espera e a incerteza dos trabalhadores brasileiros acabaram, pois foi divulgado calendário de pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial. Assim, em comunicado divulgado pela Caixa Econômica Federal, também ficou definido que o governo federal não irá pagar a quarta e quinta parcela do benefício de maneira fracionada, como previsto anteriormente.
Os pagamentos dos R$ 600 (R$1,2 mil para mães chefes de família) serão divididos em ciclos, conforme o mês de nascimento, o mês de sua aprovação e o recebimento das parcelas anteriores. Enquanto isso, a forma do depósito e a utilização do dinheiro seguirá a mesma, ou seja, primeiro haverá o depósito na poupança social digital da Caixa e seu acesso será através do aplicativo Caixa Tem.
Posteriormente, haverá a liberação para saques ou transferências para outras instituições financeiras. Dessa forma, enquanto não há a possibilidade de ter o dinheiro em espécie em mãos, os beneficiários poderão efetuar o pagamento de contas e boletos de água, luz, telefone e cartões de crédito pelo aplicativo.
Como informado, foi divulgado calendário de pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial. Portanto, confira abaixo as datas de depósito e saque de cada um dos ciclos do auxílio emergencial.
PRIMEIRO CICLO
- Será paga a quarta parcela para beneficiários que receberam a primeira parcela em abril;
- Quem recebeu a primeira parcela em maio, vai ter depositada a terceira parcela;
- Os que receberam a primeira parcela em junho e até 4 de julho vão ter o crédito da segunda parcela;
- E novos aprovados que tenham se cadastrado entre 17 de junho e 2 de julho recebem a primeira parcela.

SEGUNDO CICLO
- Será paga a quinta parcela para beneficiários que receberam a primeira parcela em abril;
- Quem recebeu a primeira parcela em maio, vai ter depositada a quarta parcela;
- Os que receberam a primeira parcela em junho e até 4 de julho vão ter o crédito da terceira parcela;
- Os aprovados que tenham se cadastrado entre 17 de junho e 2 de julho recebem a segunda parcela.

TERCEIRO CICLO
- Quem recebeu a primeira parcela em maio, vai ter depositada a quinta parcela;
- Os que receberam a primeira parcela em junho e até 4 de julho vão ter o crédito da quarta parcela;
- Os aprovados que tenham se cadastrado entre 17 de junho e 2 de julho recebem a terceira parcela;

QUARTO CICLO
- Os que receberam a primeira parcela em junho e até 4 de julho vão ter o crédito da quinta parcela;
- Os aprovados que tenham se cadastrado entre 17 de junho e 2 de julho recebem a quarta e a quinta parcelas.

PIB da América Latina e Caribe terá queda em 2020

PIB da América Latina e Caribe terá queda em 2020 e a pandemia é o principal fator para isso acontecer
As notícias no cenário econômico não são nada boas e, para piorar, o PIB da América Latina e Caribe terá queda em 2020. Aliás, a pandemia causada pelo coronavírus é o principal fator para isso acontecer. De acordo com a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), a retração do Produto Interno Bruto da região deverá alcançar a marca de 9,1%. Esta é a terceira revisão feita pela comissão e os números assustam cada vez mais.
A comissão econômica, que é ligada à ONU (Organização das Nações Unidas), está sempre atualizando as projeções econômicas para a região da América Latina e Caribe. Segundo seus dados e informações, o mundo vem sofrendo com a retração na economia, mas os números pioram nos países das Américas por estarem sendo o centro principal do coronavírus.
Além disso, no último relatório divulgado pela CEPAL, que aconteceu nesta semana, no Chile, a queda brusca do PIB acarretará em problemas futuros. Neste tocante, a tendência é que exista uma década economicamente perdida. Para piorar, o nível de desemprego e desigualdade social irá aumentar ainda mais, sendo que tudo é reflexo da pandemia do coronavírus.
Preocupações
O PIB da América Latina e Caribe terá queda em 2020 e isso não tem perspectiva de mudança. Assim, isso faz com as preocupações aumentem bastante e o sentido é lógico. Segundo Alicia Bárcena, Secretária-Executiva da Comissão da ONU, a taxa de desemprego na América Latina e Caribe passará dos 13% até o final do ano, ou seja, 5% a mais do que em 2019. Dessa forma, seguindo esta linha, a situação fica mais grave se analisarmos o fato de que 37,3% da população latino-americana terminará o ano pobre. Desses, 28,5 milhões de pessoas estarão na linha de extrema pobreza.
Decretada a falência da Avianca Brasil

Inúmeros problemas financeiros fizeram com fosse decretada a falência da Avianca Brasil
Numa decisão proferida por Tiago Henriques Papaterra Limongi, juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, ficou decretada a falência da Avianca Brasil. Assim, os graves problemas financeiros que vinha enfrentando foram cruciais para chegar a este ponto. Entretanto, isso não chega a ser uma surpresa, afinal desde maio de 2019 suas atividades foram suspensas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
As dívidas da subsidiária brasileira da Avianca chegaram a quase R$ 3 bilhões, portanto, ficou praticamente impossível manter as portas abertas. Contudo, é importante ressaltar que um pedido de recuperação judicial foi realizado, mas a empresa não conseguiu cumprir os acordos. Desta forma, na última semana um pedido de falência por conta da própria empresa havia sido formalizado.
Após ser decretada a falência da Avianca Brasil, ficou determinado que a empresa entregue no prazo de 60 dias a relação de seus ativos. Em outras palavras, isso significa dizer que deve apresentar bens que possam ser passíveis para o pagamento das dívidas com seus credores. A Avianca Brasil chegou a ocupar o quarto posto de empresas aéreas no Brasil, ou seja, era a quarta maior companhia em operação no país. Além disso, buscava operar de maneira diferente, sempre focando em tarifas de baixo custo.