Acordos políticos estão travando as privatizações

De acordo com Paulo Guedes, acordos políticos estão travando as privatizações
Já não é mais novidade que o governo de Jair Bolsonaro, presidente da república, trata as privatizações como essenciais para a reestruturação do país. No entanto, suas próprias ações estão fazendo com que isso não esteja saindo do papel. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, acordos políticos estão travando as privatizações.
“Não conseguimos até agora privatizar empresas. Há acordos políticos que dificultam, há uma mentalidade cultural equivocada. O presidente tem cobrado. Por alguma razão, a engrenagem política não tem permitido que essas privatizações aconteçam”, disse o ministro.
A fala de Guedes aconteceu na noite de ontem (26) em um evento da Academia Brasileira de Direito Constitucional. Segundo o ministro, o foco na reforma da previdência e na reforma do pacto federativo também atrasaram um pouco a situação. Já agora, os problemas enfrentados com a pandemia de Covid-19 também acabaram atrapalhando os objetivos do governo.
Mesmo enfrentando alguns problemas, como acordos políticos que estão travando as privatizações, Paulo Guedes afirmou que o andamento das propostas para alavancar o investimento no país é positivo. O ministro citou ações como como a liberalização dos mercados de gás natural, petróleo, cabotagem, setor elétrico e ferrovias, para mostrar que há um crescimento mesmo em meio a uma pandemia.
Ministério do Meio Ambiente receberá recursos

Vindos do Ministério da Economia, Ministério do Meio Ambiente receberá recursos
Uma das grandes críticas que o governo federal vem recebendo é quanto a sua atuação em relação ao meio ambiente. As queimadas no Brasil tomaram proporções internacionais, deixando o país em situação complicada perante as maiores economias do mundo. Tentando agir de maneira diferente em relação ao tema, o Ministério do Meio Ambiente receberá recursos.
Por meio de portaria, o Ministério da Economia irá remanejar R$ 60 milhões de seu limite de pagamento para o Ministério do Meio Ambiente. Esse valor será destinado justamente para o combate às queimadas e o forte desmatamento ilegal que vem acontecendo, principalmente no Centro-Oeste e no Norte do país.
“Quero agradecer ao nosso ministro Paulo Guedes, que acaba de me informar que deve liberar, ainda hoje, os 60 milhões necessários à continuidade das ações do IBAMA no combate às queimadas e ao desmatamento ilegal”, disse o ministro Ricardo Salles em suas redes sociais.
Por sinal, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve envolvido em polêmicas por conta de suas declarações. Em algumas delas, defendia situações que não compactuavam com o cargo que exerce. Já a mais nova polêmica de Salles foi com Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, o qual disse que o mesmo atua como “Maria fofoca”. Entretanto, Ricardo Salles já se desculpou com Ramos e afirmou que todos devem estar unidos para o país progredir.
Desemprego bateu o recorde em setembro

De acordo com os dados, desemprego bateu recorde em setembro
Não é mais novidade que estamos enfrentando uma pandemia que afetou a economia do país de forma severa. Com isso, as más notícias acabaram se tornando corriqueiras, porém, preocupam bastante. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego bateu recorde em setembro.
Conforme os números levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, 13,5 milhões de brasileiros estão desempregados. Se comparado ao mês anterior (agosto), houve um aumento de 4,3%, mas, no geral, houve um aumento de 33,1% no desemprego desde maio, quando a pesquisa começou a ser realizada.
“Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, disse Maria Lucia Vieira, coordenadora da pesquisa.Apesar de algumas pesquisas mostrarem que a economia nacional vem voltando a crescer aos poucos, o desemprego bateu o recorde em setembro. Isso se deu, pois muitos postos de serviços foram fechados por conta da pandemia. Ainda não se tem uma data certa para tudo voltar ao normal, mas espera-se que os empregos voltem a aparecer com o passar dos meses.
Quase mil empresas irão ofertar o Pix

Quase mil empresas irão ofertar o Pix, novo método de operação financeira
Não é mais novidade que a tecnologia vem tomando conta do mundo e, com isso, até mesmo as instituições financeiras devem se adaptar. Com isso, quase mil empresas irão ofertar o Pix, novo método de operação financeira, que começará a ter validade a partir de 16 de novembro.
Para ser mais específico, 762 instituições, incluindo bancos, financeiras, fintechs (empresas de tecnologia no setor financeiro), instituições de pagamentos, entre outras, passarão a ofertar a tecnologia. No entanto, pelo menos momentaneamente, novos interessados não poderão ofertar o serviço, afinal a adesão foi encerrada no dia 16 de outubro.
“Os interessados foram aprovados com sucesso em todos testes necessários e estão prontos para ofertar o Pix de forma segura e em conformidade com os requisitos definidos pelo Banco Central. A quantidade e a diversidade das instituições que estão aptas a ofertar o Pix reforçam o caráter aberto e universal do arranjo de pagamento, evidenciam a grande competitividade que o Pix traz ao mercado e demonstram o forte engajamento dos diversos agentes para a adoção do Pix”, informou o Banco Central.
O que é o Pix?
O Pix é um novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, que vai ser uma nova opção ao lado de TED, DOC e cartões para pessoas e empresas fazerem transferências de valores, realizarem ou receberem pagamentos. Com o Pix, as pessoas e empresas poderão fazer essas transações em menos de 10 segundos, usando apenas aplicativos de celular.
Resultado positivo no setor mineral

Terceiro trimestre registrou resultado positivo no setor mineral
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o terceiro trimestre de 2020 registrou resultado positivo no setor mineral. A pesquisa mostrou que houve avanços significativos nos indicadores, incluindo aumento em atração de novos investimentos, exportação, faturamento, recolhimento de royalties e tributos, redução das importações e geração de empregos.
Para Wilson Brumer, presidente do Conselho Diretor do Ibram, isso não chega a ser uma novidade, pois já se esperava que a mineração fosse uma das responsáveis pela retomada da economia do país.
“Os dados refletem o que o IBRAM tem afirmado desde o início do ano, ou seja, que a indústria mineral será – e efetivamente está sendo – uma das principais responsáveis pela retomada da economia nacional. São empregos mantidos e também criados; geração de negócios para milhares de empresas das cadeias produtivas; divisas importantes para a estabilidade econômica; tributos para fortalecer o poder público; e muitas ações de solidariedade e apoio direto e contínuo às comunidades neste momento delicado de pandemia”, disse Brumer.
Já para Flávio Penido, diretor-presidente do Ibram, a expectativa é que o setor siga crescendo e podendo colaborar com o desenvolvimento do país. Entretanto, ressalvou que deve ser feita uma análise em relação à pandemia para ver se a mesma não irá interferir no mercado.
“A perspectiva para os próximos trimestres é manter a curva ascendente nesses indicadores, desde, é claro, que a pandemia ou outros fatores não interfiram no desempenho industrial, no Brasil e nos mercados compradores de minérios”, afirmou Penido.
O resultado positivo no setor mineral significa um faturamento R$ 126 bilhões até o presente momento e a expectativa é que ultrapasse os R$ 153 bilhões faturados no ano de 2019.
Governo está prevendo uma queda menor na economia

Mesmo em meio à crise, governo está prevendo uma queda menor na economia
A pandemia do coronavírus afetou o mundo de forma drástica e, é claro, que não Brasil as coisas não seriam diferentes. Contudo, mesmo em meio à uma grave crise, o governo está prevendo uma queda menor na economia. Quem afirma isso é Paulo Guedes, atual ministro de Economia.
“A previsão inicial do FMI [Fundo Monetário Internacional] e outras instituições financeiras era que o PIB brasileiro cairia quase 10%, ou mais e nós revisamos para 5% a 5,5%, metade da estimativa inicial. Mas pensamos que vai ser muito menos do que isso: 4% de queda”, disse Guedes em um vídeo.
Quem seguiu a mesma linha de Paulo Guedes foi Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC). Para o presidente do BC, a estimativa de queda no PIB brasileiro deve ficar na casa dos 4,5%. Ainda segundo Neto, o Brasil foi o país que mais gastou recursos para enfrentar a pandemia dentre os considerados “emergentes”. Contudo, é o país que vem se recuperando com mais força e sua queda no PIB não é tão alta se comparada aos eventos ocorridos.
Como visto, o governo está prevendo uma queda menor na economia, assim como o presidente do Banco Central também prevê. De qualquer forma, a volta ao normal da economia será gradual, conforme for o andamento da pandemia no Brasil.
Desemprego segue crescendo

Dados da última semana de setembro mostram que desemprego segue crescendo
O país vem vivendo uma forte crise econômica e, mesmo com algum incentivo do governo federal, muitas empresas e comércios fecharam as portas. Desta forma, muitas demissões acabaram acontecendo e pessoas ficaram sem trabalho. Através dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, ficou comprovado que o desemprego segue crescendo.
A quarta semana do mês de setembro registrou a marca de 14 milhões de desempregados, ou seja, 700 mil a mais do que ficou registrado na terceira semana do mês passado, quando existiam 13,7 milhões de pessoas sem empregos. Mesmo com este aumento, para os pesquisadores, a taxa de desocupação se manteve estável, pois saiu de 13,7% para 14,4%, ou seja, variou “apenas” 0,7% de uma semana para a outra.
Mesmo com as informações que o desemprego segue crescendo, muito se fala na estabilidade dos números. Além disso, para Maria Lucia Vieira, coordenadora da pesquisa (Pnad Covid-19), as pessoas estão buscando novos trabalhos.
“Embora as informações sobre a desocupação tenham ficado estáveis na comparação semanal, elas sugerem que mais pessoas estejam pressionando o mercado em busca de trabalho, em meio à flexibilização das medidas de distanciamento social e à retomada das atividades econômicas”, disse a coordenadora.
O levantamento de dados começou no mês de maio, no auge da pandemia, sendo que permanecerá até o final do ano.
Mês de setembro registrou alta na produção de motocicletas

Mesmo em meio à crise, mês de setembro registou alta na produção de motocicletas
O país vem vivendo forte recessão econômica e ainda não se tem um prazo exato para as coisas voltarem a fluir normalmente. No entanto, um setor teve números positivos no mês que acabou de passar. O mês de setembro registou alta na produção de motocicletas se comparado ao mesmo período de 2019. Em porcentagem, isso representa uma alta de 13,1% em relação ao mês de setembro do ano anterior.
De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), 105 mil motocicletas foram montadas no período, que foi o melhor de todo o 2020.
Se por um lado o mês de setembro registrou alta na produção de motocicletas, por outro, o aglomerado do ano apresenta números negativos. No total, há uma queda de 17,1%, ou seja, a produção de motocicletas caiu de 836,4 mil para 693,5 mil unidades se comparado ao mesmo período do ano passado.
O principal fator para a queda na produção do ano foi a pandemia do coronavírus, contudo, a recuperação vem acontecendo aos poucos e quem confirma isso é Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.
“Desde a retomada gradual das atividades, as fábricas registram curva ascendente. Esse quadro se confirmou em setembro, quando alcançamos o melhor resultado do ano”, disse Marcos Fermanian.
Conforme divulgado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), 2020 deve terminar com a produção de 937 mil motocicletas. Isso significa uma retração de 15,4% se comparado ao último ano.
Correios colocaram novos imóveis à venda

Em meio a uma possível privatização, Correios colocaram novos imóveis à venda
As privatizações é um assunto frequente no governo de Jair Bolsonaro e isso não é mais novidade. Por isso, em meio a uma possível privatização, os Correios colocaram novos imóveis à venda. Trata-se de mais um feirão de imóveis promovido pela estatal e vai até amanhã (15). Estão disponíveis propriedades em dezessete estados do país, sendo que no Distrito Federal, onde se encontra a sede da empresa, existem vinte e cinco imóveis desocupados.
Os interessados deverão acessar o site https://www.feiraodeimoveiscorreios.com.br/ para verificarem as imagens dos imóveis e o valor de cada unidade. As propostas de aquisição poderão serem feitas por meio eletrônico ou por meio de envelope fechado. Ao todo, estão disponíveis para venda apartamentos, prédios e terrenos, com valores podendo chegar a quantias milionárias.
Privatização
Como visto, os Correios colocaram novos imóveis à venda e uma possível privatização da estatal ganha cada vez mais força. Nesta quarta-feira (14), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, encaminhou à presidência o projeto de lei que cria as condições para a privatização dos Correios. Segundo Faria, a expectativa é que o texto final seja enviado até o ano que vem para que possa haver a venda da estatal.
“Esse projeto trata mais sobre princípios do que regras, até porque o Congresso deve se debruçar sobre esses temas e é lá a arena onde serão debatidos todos os requisitos necessários, sobre a universalização das entregas dos Correios e em relação aos funcionários, tudo isso será tratado com bastante cuidado no Congresso e o Ministério das Comunicação vai fazer o acompanhamento junto com deputados e senadores”, disse o ministro.
Em nota, o Ministério das Comunicações disse que “as atividades dos serviços postais pela iniciativa privada serão baseadas nos princípios constitucionais da atividade econômica e terão por objetivo viabilizar o cumprimento das leis, em especial das relativas aos serviços postais, à ordem econômica e aos direitos dos consumidores.”
Prêmio Nobel de Economia

Americanos levam o prêmio Nobel de Economia de 2020
Receber prêmios é algo bastante sonhado pelas pessoas, porém, existem alguns, que poucos terão a oportunidade de conquistar. Nesta linha, Paul R. Milgrom e Robert B. Wilson poderão comemorar bastante, afinal faturaram um dos prêmios mais cobiçados do mundo. Os norte-americanos conquistaram o Prêmio Nobel de Economia de 2020 com trabalhos baseados na melhoria da teoria e invenções de novos formatos de leilões.
“Os vencedores deste ano estudaram como funcionam os leilões. Eles também usaram seus insights para criar um novo leilão e formatos para bens e serviços que são difíceis de vender de uma forma tradicional, como frequências de rádio. Suas descobertas beneficiaram vendedores, compradores e contribuintes de todo o mundo. Os leilões estão por toda a parte e afetam o nosso dia a dia”, disse a Real Academia de Ciências da Suécia.
Entre as principais descobertas feitas por Milgrom e Wilson está a oferta racional. Para os economistas, a oferta racional tende a ser mais baixa que a melhor estimativa sobre o valor comum. Isso acontece pelo fato de existir a chamada “maldição do vencedor”, onde quem oferta o lance preocupa-se em não pagar em excesso por medo de ter prejuízo. Além disso, a dupla percebeu que determinados leilões possuem lances mais altos quando os interessados sabem as informações sobre os lances planejados por outros licitantes durante o processo de licitação.
Os vencedores
Paul R. Milgram, 72 anos, nasceu em Detroit, no estado de Michigan, nos Estados Unidos. No ano de 1979 obteve o seu título de PhD pela Universidade de Stamford, local onde atua como professor nos dias de hoje. Já Robert B. Wilson, de 83 anos, nasceu em Geneva, no estado de Nebraska, também em solo norte-americano. Possui doutorado pela Universidade de Harvard e é professor emérito também na Universidade de Stamford.


Os vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2020 irão dividir um prêmio financeiro de 10 milhões de coroas suecas, ou seja, cerca de R$ 6,3 milhões.