Banco do Brasil teve queda no seu lucro líquido

Banco do Brasil teve queda no seu lucro líquido no terceiro trimestre
Vivendo uma grande recessão econômica, o país vem tentando, aos poucos, voltar ao seu ritmo normal. No entanto, é impossível passar por este período sem sofrer algumas consequências. Prova disso, é que uma das maiores instituições financeiras do país também sentiu o efeito da pandemia causada pelo coronavírus. O Banco do Brasil teve queda no seu lucro líquido no terceiro trimestre.
Por outro lado, falar em queda no lucro líquido, não significa que a instituição tenha tido prejuízo. O Banco do Brasil registrou um lucro líquido de R$ 3,085 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Em comparação com o último trimestre, a queda foi de 3,9%.
O Banco do Brasil teve queda no seu lucro líquido, mas se tratando de lucro líquido ajustado, onde não são contabilizados os eventos extraordinários, a situação foi diferente. A instituição financeira atingiu R$ 3,5 bilhões de lucro no terceiro trimestre, ou seja, um aumento de 5,2% se comparado com o trimestre anterior. Entretanto, no comparativo com o mesmo período do ano passado, o decréscimo chegou a 23,3%.
Conforme informações emitias pelo banco, o aumento de 40,5% nas provisões teve papel fundamental para impactar no lucro do terceiro trimestre
“Diante das incertezas econômicas provocadas pela pandemia, o banco constituiu, de forma conservadora, antecipação prudencial de provisões de crédito, em um valor de R$ 2 bilhões neste trimestre, ainda que o índice de inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias) em setembro tenha caído em relação ao trimestre anterior e se situado em 2,43%. No acumulado em nove meses, as antecipações prudenciais de provisões totalizaram R$ 6,1 bilhões”, disse o BB.
Pedidos de falência atingiram o menor índice dos últimos dez anos

De acordo com a Serasa Experian, Pedidos de falência atingiram o menor índice dos últimos dez anos
O país vem vivendo uma grande recessão econômica e isso acabou preocupando (e ainda preocupa) bastante os empresários. Mesmo assim, em meio à pandemia, os pedidos de falência atingiram o menor índice dos últimos dez anos. De acordo com os números divulgados pela Serasa Experian, aconteceram 754 solicitações de falência de janeiro a setembro deste ano. Se comparado ao ano passado, houve uma redução de mais de 350 casos para o período. Já se comparado ao ano de 2011, mesmo assim seguirá com números 50% abaixo.
É evidente que alguns aspectos influenciaram para que isso acontecesse, principalmente a mudança de comportamento do mercado. Alguns novos mecanismos ajudaram os empresários a enfrentarem os problemas de maneiras diferentes, buscando saídas alternativas para o fechamento das empresas.
“O pedido de falência está caindo em desuso. Antes, quando uma empresa atrasava os pagamentos era muito comum o pedido de falência. Hoje, existem diversas ferramentas que a ajudam a evitar essa medida”, disse o economista Luiz Rabi.
Como visto, os pedidos de falência atingiram o menor índice dos últimos dez anos. Para Luiz Rabi, ideias para se reinventar durante a pandemia também ajudaram os empresários a não fecharem as portas.
“Estamos tendo um ano bem diferente em todos os sentidos. Com o isolamento social as empresas tiveram que se redescobrir e inovar, pensando em estratégias para sobreviverem num momento tão difícil”, afirmou o economista.
Prorrogada a antecipação do auxílio-doença e do BPC

Após assinatura de decreto, está prorrogada a antecipação do auxílio-doença e do BPC
A noite de ontem (28) foi muito importante para quem necessita dos benefícios previdenciários. O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto onde fica prorrogada a antecipação do auxílio-doença e do BPC (Benefício de Prestação Continuada). A antecipação se encerraria no próximo dia 31 de outubro, sendo que agora irá até o dia 30 de novembro.
O intuído para estar prorrogada a antecipação do auxílio-doença e do BPC é evitar aglomerações nas agências do INSS. A solicitação dos benefícios pode ser feita através do portal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou do aplicativo Meu INSS, disponível para smartphones.
Com esta antecipação, o beneficiário terá direito a receber o auxílio-doença sem precisar passar por perícia médica. No entanto, ao fazer a sua solicitação em um dos meios citados, deverá anexar um atestado médico com declaração de responsabilidade, podendo ser penalizado em caso de fraude.
COMO CONSEGUIR A ANTECIPAÇÃO
Conforme divulgado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), confira os itens necessários para constar no atestado ao fazer o requerimento: assinatura e carimbo do médico, com registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), informações sobre a doença ou a respectiva numeração da Classificação Internacional de Doenças (CID), e prazo estimado do repouso necessário”
Em relação ao BPC, o INSS informou que a análise para concessão da antecipação será feita através dos dados de inscrição no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) e no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Contudo, não é só isso, alguns requisitos também deverão serem observados.
“Para ter direito à antecipação, o requerente deve se enquadrar nas regras de renda relacionadas ao grupo familiar, que pode ser de até um quarto do salário-mínimo. Vale destacar que a antecipação do valor acima mencionado se encerrará tão logo seja feita a avaliação definitiva do requerimento de BPC”, informou o órgão.
Endividamento federal teve aumento em setembro

De acordo com os dados, endividamento federal teve aumento em setembro
Os constantes gastos que estão sendo gerados por conta da pandemia vêm causando sérios impactos na economia do país e, prova disso, é que o endividamento federal teve aumento em setembro. A notícia acaba não sendo uma grande surpresa, pois as declarações sobre o aumento das despesas em meio à pandemia são quase constantes.
No último mês, a Dívida Pública da União (DPF) subiu o equivalente a 2,59%, ou seja, passou de R$ 4,412 trilhões para R$ 4,527 trilhões. Enquanto isso, a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que aborda a dívida pública referente aos títulos no mercado interno, teve uma alta de 1,35% no mês que passou. Em valores reais, isso significa que a dívida passou de R$ 4,118 trilhões para R$ 4,174 trilhões.
O endividamento federal teve aumento em setembro e há uma explicação para isso. De acordo com o Tesouro Nacional, especificamente falando de Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), o aumento se deu por conta da emissão líquida de R$ 80,55 bilhões na DPMFi. Esse valor significa a diferença entre o total de novos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional – R$ 155,27 bilhões – em relação ao volume de títulos resgatados (embolsado pelos investidores), que somou R$ 74,57 bilhões.
Acordos políticos estão travando as privatizações

De acordo com Paulo Guedes, acordos políticos estão travando as privatizações
Já não é mais novidade que o governo de Jair Bolsonaro, presidente da república, trata as privatizações como essenciais para a reestruturação do país. No entanto, suas próprias ações estão fazendo com que isso não esteja saindo do papel. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, acordos políticos estão travando as privatizações.
“Não conseguimos até agora privatizar empresas. Há acordos políticos que dificultam, há uma mentalidade cultural equivocada. O presidente tem cobrado. Por alguma razão, a engrenagem política não tem permitido que essas privatizações aconteçam”, disse o ministro.
A fala de Guedes aconteceu na noite de ontem (26) em um evento da Academia Brasileira de Direito Constitucional. Segundo o ministro, o foco na reforma da previdência e na reforma do pacto federativo também atrasaram um pouco a situação. Já agora, os problemas enfrentados com a pandemia de Covid-19 também acabaram atrapalhando os objetivos do governo.
Mesmo enfrentando alguns problemas, como acordos políticos que estão travando as privatizações, Paulo Guedes afirmou que o andamento das propostas para alavancar o investimento no país é positivo. O ministro citou ações como como a liberalização dos mercados de gás natural, petróleo, cabotagem, setor elétrico e ferrovias, para mostrar que há um crescimento mesmo em meio a uma pandemia.
Ministério do Meio Ambiente receberá recursos

Vindos do Ministério da Economia, Ministério do Meio Ambiente receberá recursos
Uma das grandes críticas que o governo federal vem recebendo é quanto a sua atuação em relação ao meio ambiente. As queimadas no Brasil tomaram proporções internacionais, deixando o país em situação complicada perante as maiores economias do mundo. Tentando agir de maneira diferente em relação ao tema, o Ministério do Meio Ambiente receberá recursos.
Por meio de portaria, o Ministério da Economia irá remanejar R$ 60 milhões de seu limite de pagamento para o Ministério do Meio Ambiente. Esse valor será destinado justamente para o combate às queimadas e o forte desmatamento ilegal que vem acontecendo, principalmente no Centro-Oeste e no Norte do país.
“Quero agradecer ao nosso ministro Paulo Guedes, que acaba de me informar que deve liberar, ainda hoje, os 60 milhões necessários à continuidade das ações do IBAMA no combate às queimadas e ao desmatamento ilegal”, disse o ministro Ricardo Salles em suas redes sociais.
Por sinal, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve envolvido em polêmicas por conta de suas declarações. Em algumas delas, defendia situações que não compactuavam com o cargo que exerce. Já a mais nova polêmica de Salles foi com Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, o qual disse que o mesmo atua como “Maria fofoca”. Entretanto, Ricardo Salles já se desculpou com Ramos e afirmou que todos devem estar unidos para o país progredir.
Desemprego bateu o recorde em setembro

De acordo com os dados, desemprego bateu recorde em setembro
Não é mais novidade que estamos enfrentando uma pandemia que afetou a economia do país de forma severa. Com isso, as más notícias acabaram se tornando corriqueiras, porém, preocupam bastante. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego bateu recorde em setembro.
Conforme os números levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, 13,5 milhões de brasileiros estão desempregados. Se comparado ao mês anterior (agosto), houve um aumento de 4,3%, mas, no geral, houve um aumento de 33,1% no desemprego desde maio, quando a pesquisa começou a ser realizada.
“Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, disse Maria Lucia Vieira, coordenadora da pesquisa.Apesar de algumas pesquisas mostrarem que a economia nacional vem voltando a crescer aos poucos, o desemprego bateu o recorde em setembro. Isso se deu, pois muitos postos de serviços foram fechados por conta da pandemia. Ainda não se tem uma data certa para tudo voltar ao normal, mas espera-se que os empregos voltem a aparecer com o passar dos meses.
Quase mil empresas irão ofertar o Pix

Quase mil empresas irão ofertar o Pix, novo método de operação financeira
Não é mais novidade que a tecnologia vem tomando conta do mundo e, com isso, até mesmo as instituições financeiras devem se adaptar. Com isso, quase mil empresas irão ofertar o Pix, novo método de operação financeira, que começará a ter validade a partir de 16 de novembro.
Para ser mais específico, 762 instituições, incluindo bancos, financeiras, fintechs (empresas de tecnologia no setor financeiro), instituições de pagamentos, entre outras, passarão a ofertar a tecnologia. No entanto, pelo menos momentaneamente, novos interessados não poderão ofertar o serviço, afinal a adesão foi encerrada no dia 16 de outubro.
“Os interessados foram aprovados com sucesso em todos testes necessários e estão prontos para ofertar o Pix de forma segura e em conformidade com os requisitos definidos pelo Banco Central. A quantidade e a diversidade das instituições que estão aptas a ofertar o Pix reforçam o caráter aberto e universal do arranjo de pagamento, evidenciam a grande competitividade que o Pix traz ao mercado e demonstram o forte engajamento dos diversos agentes para a adoção do Pix”, informou o Banco Central.
O que é o Pix?
O Pix é um novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, que vai ser uma nova opção ao lado de TED, DOC e cartões para pessoas e empresas fazerem transferências de valores, realizarem ou receberem pagamentos. Com o Pix, as pessoas e empresas poderão fazer essas transações em menos de 10 segundos, usando apenas aplicativos de celular.
Resultado positivo no setor mineral

Terceiro trimestre registrou resultado positivo no setor mineral
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o terceiro trimestre de 2020 registrou resultado positivo no setor mineral. A pesquisa mostrou que houve avanços significativos nos indicadores, incluindo aumento em atração de novos investimentos, exportação, faturamento, recolhimento de royalties e tributos, redução das importações e geração de empregos.
Para Wilson Brumer, presidente do Conselho Diretor do Ibram, isso não chega a ser uma novidade, pois já se esperava que a mineração fosse uma das responsáveis pela retomada da economia do país.
“Os dados refletem o que o IBRAM tem afirmado desde o início do ano, ou seja, que a indústria mineral será – e efetivamente está sendo – uma das principais responsáveis pela retomada da economia nacional. São empregos mantidos e também criados; geração de negócios para milhares de empresas das cadeias produtivas; divisas importantes para a estabilidade econômica; tributos para fortalecer o poder público; e muitas ações de solidariedade e apoio direto e contínuo às comunidades neste momento delicado de pandemia”, disse Brumer.
Já para Flávio Penido, diretor-presidente do Ibram, a expectativa é que o setor siga crescendo e podendo colaborar com o desenvolvimento do país. Entretanto, ressalvou que deve ser feita uma análise em relação à pandemia para ver se a mesma não irá interferir no mercado.
“A perspectiva para os próximos trimestres é manter a curva ascendente nesses indicadores, desde, é claro, que a pandemia ou outros fatores não interfiram no desempenho industrial, no Brasil e nos mercados compradores de minérios”, afirmou Penido.
O resultado positivo no setor mineral significa um faturamento R$ 126 bilhões até o presente momento e a expectativa é que ultrapasse os R$ 153 bilhões faturados no ano de 2019.
Governo está prevendo uma queda menor na economia

Mesmo em meio à crise, governo está prevendo uma queda menor na economia
A pandemia do coronavírus afetou o mundo de forma drástica e, é claro, que não Brasil as coisas não seriam diferentes. Contudo, mesmo em meio à uma grave crise, o governo está prevendo uma queda menor na economia. Quem afirma isso é Paulo Guedes, atual ministro de Economia.
“A previsão inicial do FMI [Fundo Monetário Internacional] e outras instituições financeiras era que o PIB brasileiro cairia quase 10%, ou mais e nós revisamos para 5% a 5,5%, metade da estimativa inicial. Mas pensamos que vai ser muito menos do que isso: 4% de queda”, disse Guedes em um vídeo.
Quem seguiu a mesma linha de Paulo Guedes foi Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC). Para o presidente do BC, a estimativa de queda no PIB brasileiro deve ficar na casa dos 4,5%. Ainda segundo Neto, o Brasil foi o país que mais gastou recursos para enfrentar a pandemia dentre os considerados “emergentes”. Contudo, é o país que vem se recuperando com mais força e sua queda no PIB não é tão alta se comparada aos eventos ocorridos.
Como visto, o governo está prevendo uma queda menor na economia, assim como o presidente do Banco Central também prevê. De qualquer forma, a volta ao normal da economia será gradual, conforme for o andamento da pandemia no Brasil.