Receita Federal arrecadou quase R$ 160 bilhões

Receita Federal arrecadou quase R$ 160 Bilhões em outubro
Mesmo em meio à pandemia do Covid-19, a Receita Federal arrecadou quase R$ 160 bilhões somente no mês de outubro. A arrecadação exata das receitas federais no último mês foi de R$ 153,938 bilhões, ou seja, isso representa um crescimento real* de 9,56% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje (24) pela própria Receita Federal.
É claro que esse aumento tem motivo e nenhuma mágica foi feita, sendo ele derivado da própria pandemia. Boa parte do valor arrecadado é oriundo do pagamento de tributos que foram adiados como meio de enfrentar a crise econômica que o país vem enfrentando por conta da pandemia.
Os impostos e contribuições federais, que são administrados pela Receita Federal, alcançaram o valor de R$ 146,081 bilhões em outubro, o que representou um aumento de 12,31% no mês. Já no acumulativo entre janeiro e outubro, o total da arrecadação chegou a R$ 1,132 trilhão, ou seja, uma queda de 9,06%. Já se tratando da Receita Previdenciária, a arrecadação foi de R$ 42,019 bilhões, tendo um acréscimo real de 15,01%.
“Esse desempenho é explicado pelo pagamento dos diferimentos [adiamento] do Simples Nacional relativo ao mês de abril de 2020, da Contribuição Previdenciária Patronal relativo ao mês de maio de 2020 e dos parcelamentos especiais relativos ao mês de junho de 2020 e pelo aumento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária”, diz o relatório da Receita Federal.* Crescimento real é quando o cálculo é feito descontando a inflação.
Perdas nas vagas de trabalho em 2020

Paulo Guedes prevê perdas nas vagas de trabalho em 2020
A situação vivida pelo povo brasileiro em relação à emprego é bastante complicada, pois o número de desempregados é muito alto. Para piorar a situação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, prevê perdas nas vagas de trabalho em 2020. De acordo com Guedes, mesmo com a retomada gradual da oferta por empregos, o país deve perder cerca de 300 mil vagas formais de trabalho neste ano.
A fala do ministro ocorreu durante o seminário virtual Visão do Saneamento – Brasil e Rio de Janeiro, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
“Nós vamos possivelmente chegar ao final deste ano perdendo 300 mil empregos, que dizer, 20% do que perdemos nos anos de 2015 e 2016. No ano que enfrentamos a maior crise da nossa história, uma pandemia global, vamos perder entre um quinto e um terço dos empregos perdidos na recessão anterior”.
O ministro ainda lembrou que durante o recesso econômico de 2015 e 2016 houve uma perda anual na média de 1,3 milhão de postos de emprego no Brasil. Guedes também que os últimos meses foram de crescimento nas vagas de empregos, mas prevê perdas nas vagas de trabalho em 2020. O ministro acredita que a aceleração irá diminuir com a proximidade do final do ano.
“O Brasil criou 500 mil empregos em julho, 250 mil em agosto e 313 mil em setembro. Está para sair a qualquer momento [os dados de] outubro. Eu nem acredito que vá continuar nesse ritmo tão acelerado. É natural que dê uma desacelerada”.
Petrobrás seguirá com o trabalho remoto

Visando à saúde de seus funcionários, Petrobrás seguirá com o trabalho remoto
Já não é mais novidade que os efeitos da pandemia ainda estão sendo sentidos pelo mundo. Muitas mudanças tiveram que ser feitas para se adequar ao famoso “novo normal”. Visando presar a saúde de seus funcionários, a Petrobrás seguirá com o trabalho remoto nas áreas que são viáveis. De acordo com a estatal, isso prevalecerá até o final de março de 2021.
“A companhia continuará monitorando os cenários interno e externo, com avaliação constante das decisões tomadas, tendo sempre como foco a prevenção e a segurança das pessoas. Em função de uma possível mudança de cenário da pandemia e dos locais em que a Petrobras atua, as condições de retorno poderão ser alteradas”, afirmou a empresa.
Por outro lado, como algumas atividades dependem da presença física dos trabalhadores, não haverá como seguir trabalhando remotamente. Porém, o retorno será gradual e os funcionários serão avisados previamente para suas voltas, sempre visando a segurança de todos.
“Nas áreas operacionais, bem como para todas as instalações onde o retorno ao trabalho presencial já vem acontecendo, a companhia segue aprimorando as medidas preventivas que buscam proteger a saúde das pessoas que precisam manter o trabalho presencial para garantir a prestação de serviços essenciais à sociedade”, disse em comunicado.
Como visto, a Petrobrás seguirá com o trabalho remoto em algumas áreas, mas a estatal não se eximiu de seguir os protocolos de segurança onde foi preciso. A empresa já distribuiu mais de dez milhões de máscaras e realizou mais de 320 mil testes para verificar se existem infectados pelo Covid-19.
Setor de Turismo deixou de arrecadar quase R$ 50 bilhões

De acordo com a Fecomercio-SP, Setor de Turismo deixou de arrecadar quase R$ 50 bilhões
Viver em meio a uma pandemia não é fácil e conseguir manter o mesmo desempenho econômico também não. O impacto na economia vem sendo sentido até agora e os mais variados setores tiveram prejuízos ou deixaram de lucrar. Prova disso, é que o setor de turismo deixou de arrecadar quase R$ 50 bilhões, isso se contar somente o período entre março e setembro.
Durante o período citado, houve uma queda de arrecadação de 44%, o que daria em números exatos a quantia de R$ 41,6 bilhões. Em setembro, por exemplo, a arrecadação do setor foi 37,6% menor do que no mesmo período de 2019. Com uma retração de R$ 5,2 bilhões no faturamento, este foi mês de setembro desde 2011, quando as análises começaram a serem feitas
De acordo com a Fecomercio-SP, o setor de turismo deixou de arrecadar quase R$ 50 bilhões, sendo que não há previsão para a retomada normal dos serviços. Por conta disso, afirmou que o governo tem que auxiliar o setor, mas os próprios empresários também devem ser ativos frente aos seus clientes.“Ao contrário de setores como o comércio e os serviços, em recuperação desde o início do segundo semestre do ano, o turismo não apresenta sinais de retomada. Até por isso a necessidade de uma expansão da oferta de crédito para as empresas do setor, principalmente por meio de ajuda de programas do governo. Também é importante que os empresários mantenham os canais digitais ativos desde já, não apenas para ofertar pacotes e destinos, mas também para que os clientes tenham uma comunicação clara dos novos protocolos de segurança do turismo”, disse, em nota, a federação.
Prorrogação de auxílios poderá atrapalhar a economia do país

Para presidente do Banco Central, a prorrogação de auxílios poderá atrapalhar a economia do país
A pandemia do coronavírus fez o Brasil parar e a parte econômica foi uma das que mais preocupou a população. O governo federal agiu rápido e criou auxílios, o que ajudou de forma significa os brasileiros. Contudo, parece que nem todos enxergam com bons olhos a manutenção disso. Para presidente do Banco Central, a prorrogação de auxílios poderá atrapalhar a economia do país.
Segundo Roberto Campos Neto, prorrogar a existência desses benefícios poderá resultar em contração e fuga de investimentos no país. A fala do presidente do Banco Central foi registrada na 3ª Conferência Anual da América Latina, que é um evento organizado pela Chatham House e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
“Passamos de um ponto de inflexão. Estender mais os auxílios agora pode significar menos [efeitos positivos]. Foi o teto de gastos que nos permitiu gastar mais na pandemia. Assim que se começou a questionar o teto, o mercado reagiu imediatamente nos preços dos ativos”, disse o presidente do BC.
Ainda em sua fala, onde dizia que a prorrogação de auxílios poderá atrapalhar a economia do país, Roberto Campos Neto também entrou no mérito do aspecto fiscal. Para ele, tentar furar o teto de gastos irá gerar uma instabilidade financeira, fazendo com que fique mais difícil existirem investimentos privados. Por isso, está mais do que na hora de reencontrar um equilíbrio nas contas públicas.“Não acho que tenhamos opção. O déficit fiscal tem de ser revertido a partir do próximo ano. Para atrair investimento privado, é preciso termos essa credibilidade. Só assim poderemos ter crescimento sustentável no longo prazo”, concluiu Campos Neto.
Pix já está em funcionamento

Agora, de maneira definitiva, Pix já está em funcionamento
A tecnologia é algo muito importante para a sociedade e ela está inserida em todas as áreas. No setor financeiro, isso não seria diferente, tanto que foi criado um novo sistema de pagamento e transferência eletrônico. O Pix já está em funcionamento sem restrições para os seus usuários e os mesmos poderão realizarem transferências pelo novo sistema que vai funcionar por 24h todos os dias.
Ao todo, o Banco Central autorizou 762 instituições financeiras a utilizarem o sistema Pix para pagamentos e transferências. Segundo o Banco Central, o sistema não tem uma limitação de valores diário para realizar transações. Entretanto, visando principalmente combater os riscos de fraude, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, as instituições que ofertam o serviço poderão estipular um valor máximo diário.
Para Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, “o Pix é rápido, barato, seguro, transparente e aberto”. Disse ainda que o sistema terá novas funcionalidades no futuro, fazendo com que a vida dos usuários se torne ainda mais fácil. O Pix já está em funcionamento e pode ser utilizado tanto por pessoas físicas como por pessoas jurídicas.
Para as pessoas físicas, as operações de transferência e de compra serão gratuitas, por outro lado, as instituições financeiras poderão tarifar recebimento de vendas de produtos e de serviços. Enquanto isso, se tratando de pessoas jurídicas, poderá ser realizada a cobrança de tarifas por parte da instituição financeira.
Brasil está saindo da recessão econômica

Segundo afirmação de Paulo Guedes, o Brasil está saindo da recessão econômica
A pandemia do coronavírus afetou todo o mundo e isso acabou gerando um forte impacto na economia. Contudo, as coisas parecem estarem mudando, ao menos para o ministro da Economia. De acordo com Paulo Guedes, o Brasil está saindo da recessão econômica. A afirmação do ministro ocorreu no 39º Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex).
“Recebemos hoje a notícia de que o Brasil está oficialmente está saindo da recessão”, disse Guedes, que ainda completou: “O Brasil está conseguindo combater a doença. Isso é um fato que está acontecendo do lado da saúde. Do outro lado, da economia, é um fato que o Brasil está saindo da recessão.”
O ministro também falou sobre o tempo para o governo trabalhar e tornar a retomada da economia num crescimento sustentável. Segundo Guedes, o governo terá cerca de um ano e meio para fazer isso acontecer.
“Em vez de uma onda de consumo, em uma forte recuperação cíclica, o desafio é transformar isso na ampliação da capacidade produtiva”, disse o ministro.
Nesta sexta-feira (13), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) foi divulgado e nele se constatou que houve um crescimento de 9,47% no terceiro trimestre se comparado ao segundo trimestre. Contudo, se comparado ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 3%.
Reforço nas linhas de crédito rural

Banco do Brasil anunciou reforço nas linhas de crédito rural
Mesmo em meio à crise, o setor rural mostrou força e conseguiu ter números positivos. Tendo em vista esta situação, o Banco do Brasil anunciou um reforço nas linhas de crédito rural para a safra 2020/2021. O reforço de R$ 1 bilhão será destinado ao financiamento de máquinas e equipamentos agropecuários. Em nota, o vice-presidente da instituição financeira, falou sobre o assunto.
“O nosso objetivo é atender a uma demanda crescente do setor, dinamizando a cadeia produtiva das empresas fabricantes e revendas e contribuindo para a transformação tecnológica no campo”, disse João Rabelo.
O valor destinado ao reforço nas linhas de crédito rural é de recurso próprio, mais especificamente da poupança rural. Os interessados em realizar um financiamento, irão devolver o dinheiro com uma taxa de juros de 7,5% ao ano e com um prazo de até seis anos.A decisão do Bando do Brasil em realizar um aporte nas linhas de crédito rural foi por conta da alta demanda. Até o momento, a instituição financeira já desembolsou mais de R$ 9 bilhões em operações de investimento agropecuário. Isso significa que houve um aumento de 27% em relação ao mesmo período da última safra.
Saldo positivo na abertura de empresas em outubro

O país registrou um saldo positivo na abertura de empresas em outubro
O Brasil ainda vive uma grande incógnita em relação à sua economia, pois os efeitos da pandemia ainda são sentidos. Contudo, alguns números mostram que a situação econômica do país pode estar, aos poucos, começando a melhorar. Isto é dito, pois foi registrado um saldo positivo na abertura de empresas em outubro. Os dados foram coletados através do sistema Mapa de Empresas, ferramenta do Ministério da Economia que acompanha os registros empresariais no país.
No último mês, foram abertas 320.559 empresas e 89.306 foram fechadas, ou seja, resultado num saldo positivo de 231.253 novos negócios. Dentre os estados que mais cresceram em relação a setembro, podemos citar o Amapá, Mato Grosso e Rondônia, com crescimento de 15,62%, 5,13% e 3,71%, respectivamente. Entretanto, também houve variação negativa segundo o ministério.
“Por outro lado, Tocantins registrou a maior variação em relação ao número de empresas fechadas. Em outubro, 601 negócios foram finalizados no estado, o que representa um aumento de 19,48% em relação ao mês anterior”, explicou o Ministério da Economia.De uma maneira geral, o saldo positivo na abertura de empresas em outubro faz o Ministério da Economia acreditar na retomada da atividade econômica no país. Ainda de acordo com o ministério, o setor varejista de bebidas, o de promoção de vendas e o do transporte de cargas rodoviárias acabam mostrando isso, pois houve crescimento nos ramos mencionados.
Faturamento da indústria cresceu em setembro

De acordo com os dados, faturamento da indústria cresceu em setembro
Já não é mais novidade que o país vem sofrendo com a forte recessão econômica que foi causada pela pandemia. Contudo, alguns setores vêm conseguindo driblarem a crise e apresentam números positivos. Prova disso, é que o faturamento da indústria cresceu em setembro, conforme dos dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os Indicadores Industriais foram divulgados hoje (06) e os números mostraram que o faturamento da indústria cresceu em setembro 5,2%. Isso é algo bastante positivo tendo em vista a situação econômica que o país vive. Por outro lado, por mais que os números estejam melhorando, no acumulado do ano o setor ainda registra queda de 1,9%.
Outro ponto destacado pela pesquisa que é importante destacar é a questão do emprego no setor industrial. Pelo segundo mês consecutivo, houve alta no número de contratações. Em agosto, o crescimento tinha sido de 1,3%, já em setembro, a alta foi de 0,5%.
Contudo, os números acabam sendo diferentes se comparados com o ano passado. Fazendo o comparativo com o mesmo período de 2019, o emprego recuou 1,7%, se tornado pior se a comparação for em relação ao período de janeiro a setembro. Neste caso, o recuo chega à 2,6%, tornando-se preocupante.