Instituições financeiras poderão pegar empréstimo com o Banco Central
BC anuncia que estarão disponíveis R$650 bilhões
Em meio à crise em que estamos vivendo, o Banco Central anunciou que irá liberar até R$ 650 bilhões na economia. Esse valor se refere a disponibilidade para empréstimo para instituições financeiras. As carteiras de crédito das instituições que optarem pelo dinheiro, ficarão como garantia de pagamento ao BC. Serão aceitos créditos com baixo nível de risco, sendo que dentro das exigências existe a garantia de valores superiores ao empréstimo. As operações terão prazo de, no mínimo, 30 dias e, no máximo, 359 dias corridos. A decisão foi tomada na última quarta-feira (1º), em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional.
“A fim de conferir maior segurança à operação, os créditos serão dados em garantia no âmbito de registradora de ativos financeiros e transferidos ao BC mediante a emissão de uma Letra Financeira Garantida (LFG), depositada em depositário central”, diz o comunicado emitido pelo BC.
Segundo o Banco Central, a medida é necessária para que o sistema financeiro nacional possa se manter estável em meio à pandemia do COVID-19. Em nota, o BC ainda informou que os principais bancos centrais do mundo têm utilizado essas linhas especiais de liquidez para combater a crise.
Coronavírus: Projetos pretendem amenizar problemas na economia
Medidas visam ajudar a população em geral e também empresas e profissionais liberais
Nesta última quarta-feira (1º), o Senador Irajá (PSD-TO), realizou uma transmissão virtual para falar sobre medidas que vem tomando para enfrentar o novo coronavírus (COVID-19). O Senador informou que apresentou dois projetos de lei visando ajudar na economia do país em tempos de crise. O primeiro deles suspende o despejo por atraso de aluguel e o corte de água, luz e telefone por inadimplência enquanto durar a fase crítica da pandemia que enfrentamos.
“Nós não podemos aceitar que diante de uma dificuldade tão grande as pessoas agora não possam ter seu teto para morar. Portanto, nesses 90 dias, aprovado esse projeto, nós teremos a garantia de que essas pessoas poderão continuar residindo nas suas casas, mesmo que ainda estejam inadimplentes. O projeto também protege as pessoas que estão alugando seus imóveis, porque, depois, o cidadão terá que honrar esse compromisso”, frisou.
No entanto, as medidas não atingem somente a população em geral. Irajá também analisou o momento e apresentou um projeto de lei pensando nas empresas e profissionais liberais. Nele, suspende provisoriamente, na folha de pagamento, os impostos e contribuições como FGTS, INSS, salário-educação e outras contribuições.
Ministro da economia define prazo para o fim do isolamento social
Paulo Guedes ainda disse que a economia do país precisa voltar a funcionar
No último domingo (29), o Ministro da Economia, Paulo Guedes, deu uma declaração que pode gerar polêmica. Guedes afirmou que, se em dois meses o isolamento social não funcionar dentro de dois meses, a economia deverá voltar a funcionar. A fala aconteceu durante uma videoconferência com a Confederação Nacional dos Municípios (CMN). No entanto, afirmou que se como economista a sua preferência é pela retomada da produção, mas como cidadão prefere o isolamento social.
“Essa linha de equilíbrio é difícil, mas é coisa de dois ou três meses, vai rachar pra um lado ou para o outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar porque a economia não pode parar também, senão desmonta o país todo”, afirmou o Ministro.
Em sua fala, Paulo Guedes frisou a importância do isolamento como medida de prevenção ao coronavírus. Contudo, sempre voltava no assunto economia, citando que ela pode entrar em colapso em pouco tempo. O Ministro ainda fez uma comparação entre o tempo adequado para a quarentena e até quando a economia pode aguentar da forma como está.
“Estamos esticados, espremidos, porque mais de dois ou três meses a economia não aguenta, mas menos de três meses parece que a saúde também se precipita. Então é uma decisão difícil.”
O Ministro Paulo Guedes se manteve divido em suas opiniões, não tendo uma posição concreta sobre como se deve proceder frente a este problema. Prova disso, é que elogiou a medida adotada por governadores e prefeitos quanto a quarentena. Por outro lado, também defendeu a ideia do presidente Jair Bolsonaro, que tem dito que o isolamento tem que acabar e a economia precisa voltar a funcionar o mais rápido possível.
Coronavírus: Fim da quarentena não seria a solução para a economia
Ex-presidente do Banco Central afirma que uma 2ª crise iria se instalar no país
Os efeitos da pandemia gerada pelo coronavírus vêm surtindo efeitos, seja na saúde, seja na economia. O presidente Jair Bolsonaro e empresários defendem o término da quarentena em que o país se encontra, tudo isso com o foco para não existir problemas maiores na economia do país. Tanto o presidente como o empresariado defendem o chamado isolamento vertical, onde somente as pessoas das áreas de risco devem ficar em isolamento.
Contrariando isso, o ex-presidente do Banco Central, Arminio Fraga, defendeu o isolamento total, assim como determinam as autoridades de saúde. Fraga disse que a economia do país sofreria ainda um segundo baque caso o isolamento total não existisse. O ex-presidente do Banco Central, que vem de uma família de médicos, acredita que o fim da quarentena não seria bom para o país e que o foco deve ser no salvamento de vidas.
“É evidente que a opção é salvar vidas. Mas eu não creio que a economia se beneficiaria tanto (de uma suspensão da quarentena, que faria mais vítimas). E, num segundo momento, a economia poderia levar a um segundo baque” – disse.
Fraga ainda mencionou que quase 40% da população brasileira é idosa, portadora de doença crônica ou ambos. Salientou também que as pessoas não devem voltar a trabalhar como antes e o consumo será bastante baixo.
“Os que ficarão expostos são muito numerosos e vulneráveis. Nossa rede de hospitais, como aliás em boa parte do mundo, não estava preparada para uma emergência desse tamanho, seria uma catástrofe social. Isso foi ventilado no Reino Unido, e eles rapidamente desistiram. A ideia de que há uma relação de troca entre saúde e economia, na minha avaliação e de meus colegas do Ieps (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde), é que não é bem assim. As pessoas já estão muito assustadas e não vão sair consumindo mesmo que se decrete o fim do isolamento de repente” completou.
A divergência entre qual caminho tomar é grande, pois o executivo federal e empresários estão focados na economia do país. No entanto, estados e municípios seguem com decretos visando a saúde da população, assim como determinam os órgãos de saúde. As próximas semanas serão muito importantes para ver quais caminhos serão seguidos, pois tudo depende da análise do desenvolvimento ou não do vírus dentro do Brasil.
Grupo dos países mais ricos do mundo prometem ajuda para superar a crise do coronavírus
Em encontro extraordinário, líderes dos países que compõem o G20 prometem injetar US$ 5 trilhões na economia global
Esta quinta-feira foi marcada por uma reunião que pode (e deve) ajudar muito a economia mundial nos próximos meses. Num encontro virtual e de maneira extraordinária, líderes dos países que integram o G20 discutiram a crise que a pandemia do coronavírus (COVID-19) está causando. Para amenizar a situação, anunciaram que injetarão US$ 5 trilhões na economia mundial. Esses valores vão tanto para a saúde como para os efeitos do desemprego e falências.
De maneira conjunta, emitiram um comunicado falando das principais medidas que serão tomadas.
“Estamos adotando medidas imediatas e vigorosas para apoiar nossas economias, proteger trabalhadores e negócios- especialmente as micro, pequenas e médias empresas – e proteger os vulneráveis por meio de proteção social. Estamos injetando mais de US$ 5 trilhões na economia global, como parte de política fiscal direcionada, medidas econômicas e esquemas de garantia para combater impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia.”
No documento, que foi assinado por todos, existe uma lista de prioridades e são elas:
– Proteger vidas
– Garantir os empregos e as rendas das pessoas
– Restaurar a confiança, preservar a estabilidade financeira, reavivar o crescimento
– Minimizar os rompimentos no comércio
– Dar ajuda aos países que precisam de assistência
– Coordenar medidas de saúde pública e financeiras
Um dos pontos mais importantes da reunião, foi quando houve a informação que irão aumentar o financiamento para pesquisa que se encontre uma vacina e fortaleça a cooperação científica internacional. Além disso, solicitaram à OMS (Organização Mundial de Saúde) que façam uma pesquisa sobre as lacunas na preparação para pandemias nos próximos meses.
É importante mencionar que o Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu aos líderes do G20 que apoiem um reforço à capacidade de financiamento da instituição. Isso foi feito, pois a tendência é que haja uma grande recessão global em 2020 por conta do coronavírus. O rei Salman, da Arábia Saudita, foi quem coordenou a reunião de líderes do G20.
Coronavírus: Empresários cobram atitude do governo federal
Mendetta, Ministro da Saúde, é elogiado pelo empresariado do setor varejista e shoppings centers
A pandemia do coronavírus vem tomando está tomando grandes proporções, seja em relação à saúde ou em matéria econômica. É sobre esta última que o setor empresarial está incomodado. Ligados ao setor varejista e aos shoppings centers, os empresários cobram agilidade do governo no anúncio de medidas econômicas para frear a crise. O assunto foi debatido na última terça-feira, quando ocorreu uma reunião virtual promovida pela XP.
Carlos Jereissati Filho, da rede Iguatemi, falou sobre o assunto:
“O – Ministro da Saúde, Luiz Henrique – Mendetta é um maravilhoso comunicador. Cadê o cara da economia para dizer quais serão as medidas? Não estamos falando de nós, estamos falando das pessoas que precisam dessa grana. É preciso agir com rapidez.”
O empresário ainda comentou que suspendeu a cobrança de aluguéis dos lojistas da rede de shoppings Iguatemi.
“Queremos dar fôlego e liquidez neste momento. Também estamos cobrando condomínio com redução e o fundo de promoção levamos a zero em alguns casos. É a nossa contribuição para os lojistas, mas não é o suficiente.”
Seguindo nesta linha, Rafael Sales, da Aliansce, uma das maiores administradoras de shoppings centers no Brasil, disse que o governo precisa de uma medida econômica real. Já Alexandre Birman, da Arezzo, afirma que o país viverá uma grande deflação quando a pandemia acabar, pois há muita mercadoria em estoque.
“Parou um estoque muito grande e precisa dar vazão a isso de alguma forma. Claro que vai ter um ajuste de acordo com o poder aquisitivo, uma deflação massiva. Os estoques vão ter que ser colocados à venda com um preço diferente.”
Em meio a pandemia, uma coisa é certa, a preocupação com a saúde e economia tem que ser muito grande. Em tempos de crise, medidas precisam ser tomadas, para que no futuro não haja uma grande quantidade de mortos e um país quebrado economicamente e com falta de empregos.
As 10 melhores franquias para investir em 2019
Um estudo feito pelo Grupo Bittencourt – consultoria especializada em varejo e franchising – destaca as dez melhores franquias para abrir um negócio em 2019
A seleção das melhores franquias, leva em conta somente os resultados obtidos nos temas propostas, sem observar outros aspectos. O estudo objetiva analisar postura e práticas adotadas pelas empresas que possam levá-las a um crescimento exponencial, tanto nacional, como mundial.
Temas
Especialistas em varejo e franchising reunidos pela consultoria, avaliaram a postura das redes de franquia em relação aos temas propostos:
- Propósito Transformador – leva mais em conta aquelas empresas que procuram impactar os seus clientes com algo inovador e o segmento que atua;
- Proposta de Valor – aquilo que torna a empresa valiosa, singular ao mercado e a seus consumidores;
- Gestão e Formação de Equipes –como interagem as equipes e a gestão na franqueadora em diversos aspectos como sinergia, autonomia entre das equipes, programas de inclusão, dentre outros;
- Ativos: Posse x Acesso – empresas que possuem ativos físicos e os compartilham, ganham pontos a favor;
- Capacidade de Adaptação e Inovação nos Negócios – leva em conta aquelas empresas que buscam inovar no seu dia-a-dia, o compartilhamento de ideias e boas práticas;
- Engajamento e Senso de Comunidade – são práticas ligadas à comunidade com a qual se relaciona – franqueados, funcionários, clientes;
- Acompanhamento de Desempenho – está ligado aos meios que as empresas utilizam para monitorar e acompanhar desempenho como forma de auto gestão e auto avaliação
- Transformação Digital e Novas Tecnologias –está relacionado com medidas tecnológicas que as empresas adotam, quando estas medidas ainda não estão difundidas para ganhar maior eficiência em seus processos.
Quanto mais próximas as empresas ficarem de práticas que as levem a um resultado exponencial, melhor a sua avaliação.
Abaixo seguem as 10 empresas mais bem avaliadas segundo os critérios acima, todas associadas à Associação Brasileira de Franchising (ABF):
10) Arezzo
Originada no ano de 1972, a marca foi fundada pelos irmãos Anderson e Jefferson Birman, tornando-a a maior empresa de calçados fashion da América Latina reunindo conceito, design contemporâneo e alta qualidade.
Tipo de Negócio – calçados e acessórios femininos
Investimento – a partir de R$375 mil
9) Cacau Show
Nascida em 1988, a franquia sagrou-se a maior rede de chocolates finos do mundo em 25 anos após a sua fundação. Conta com mais de 2 mil unidades ativas nos principais shoppings, ruas, avenidas, universidades do país.
Tipo de Negócio – comercialização de chocolates finos e semelhantes
Investimento – a partir de R$30 mil
8) Habib’s
Inaugurado em 1988, a marca começou a sua expansão no ano de 1992 por um pedido de uma cliente que se espantou com o valor baixo de sua conta a Alberto Saraiva, fundador da rede. Atualmente são mais de 430 unidades espalhadas pelo Brasil, tornando-a a maior rede de fast-food árabe do mundo.
Tipo de Serviço – restaurantes de comida rápida
Investimento – a partir de R$895 mil
7) Havaianas
A marca foi criada para oferecer uma experiência completa aos clientes. O modelo de franquias foi o escolhido por acreditar que empresários locais podem agregar conhecimento e necessidades locais à marca, potencializando o sucesso do negócio.
Tipo de Negócio – loja exclusiva de produtos havaianas. Coleção de sandálias, calçados e acessórios
Investimento – a partir de R$245 mil
6) Mc Donald’s
Líder absoluto no segmento de lanches rápidos, trabalha com produtos de alta qualidade. É hoje em dia uma das melhores empresas para se trabalhar e uma das melhores franquias para se administrar. Foi eleita pelos próprios consumidores a rede de restaurantes de maior sucesso do planeta. Hoje conta com mais de 33 mil restaurantes espalhados pelo mundo.
Tipo de Negócio – alimentação
Investimento Total – a partir de R$2.500.000
5) O Boticário
Há mais de 35 anos na área de franquias, hoje é a maior rede de franchising do Brasil e do mundo em perfumaria e cosméticos. A marca tem como foco do negócio a parceria com seus franqueados. Razão pela qual faz com que estes tenham preferência na abertura de novas unidades.
Tipo de Negócio – comércio de perfumes e cosméticos
Investimento Total – a partir de R$85 mil
4) Óticas Carol
Tem o lema “Vantagens a Perder de Vista” para colaboradores, associados e consumidores. Possui mais de mil lojas por todo o país, com uma série de vantagens para os associados.
Tipo de Negócio – ótica
Investimento – a partir de R$20 mil
3) Portobello Shop
Rede de lojas fundada em 1998, com produtos exclusivos e serviços especializados na área de peças e acessórios para a casa. Atualmente, conta com mais de 150 lojas em todas as regiões do país.
Tipo de Negócio – construção, decoração e design
Investimento – a partir de R$ 740 mil
2) Prepara Cursos
Rede de lojas para a realização de diversos cursos técnicos/profissionalizantes que tem como base a tecnologia da informação.
Tipo de Negócio – cursos profissionalizantes
Investimento – a partir de R$ 60 mil
1) Ri Happy
Rede varejista de brinquedos que conta com mais de 160 lojas por todo o país, entre capitais e cidades do interior. Em cada unidade, o cliente conta com mais de 2 mil colaboradores especializados e treinados em atender os anseios de cada cliente.
Tipo de Negócio – comércio de brinquedos e artigos de lazer
Investimento – R$ 1.150.000
Caixa anuncia corte de juros em financiamento imobiliário
Entre as medidas anunciadas, inclui-se renegociações de dívidas imobiliárias e até perdão de multas.