Petrobras vende o restante de sua participação na TAG
Por R$ 1,1 bilhão, Petrobras vende o restante de sua participação na TAG
Por R$ 1,1 bilhão, Petrobras vende o restante de sua participação na TAG, a Transportadora Associada de Gás. A estatal confirmou a negociação dos 10% que lhe restavam por meio de um comunicado oficial. Assim, a empresa brasileira concretiza um negócio que começou ainda em 2019. Visto que, foi quando vendeu 90% da TAG para o consórcio formado pela Engie do Brasil e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ). Enquanto a fatia menor rendeu pouco mais de R$ 1 bilhão, a maior rendeu R$ 33,5 bilhões.
De acordo com a Petrobras, o valor referente aos 10% negociados são inferiores aos da negociação anterior pois a dívida da TAG aumentou desde a transação. Diante desta situação, a Transportadora Associada de Gás está com débitos de R$ 23 bilhões. Ainda segundo a empresa brasileira, esta transação visa otimizar o seu portifólio e uma melhor alocação de seu capital. Em outras palavras, Petrobras vende o restante de sua participação na TAG para buscar melhores negócios no futuro.
Confira abaixo a nota emitida pela Petrobras:
“A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 13 de março de 2020, informa que celebrou contrato de compra e venda de ações, referente a sua participação remanescente de 10% na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), com o grupo formado pela ENGIE e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ).
O valor da transação foi de R$ 1,1 bilhão. Considerando o desconto de R$ 110 milhões já recebidos em junho a título de dividendos e os demais ajustes previstos em contrato, a transação foi concluída pelo valor de R$ 1,0 bilhão, integralmente quitado na data de hoje.
Ao comparar o valor desta operação com o valor da alienação de 90% da TAG ocorrida em junho de 2019, é necessário considerar que a dívida da TAG aumentou de R$ 2 bilhões para R$ 23 bilhões. O que gerou um pagamento de R$ 2 bilhões em favor da Petrobras, já considerados no montante total divulgado no fechamento da venda da participação de 90%. Conforme divulgado no resultado do terceiro trimestre de 2019.
A presente transação representa mais um importante marco para a abertura do setor de gás natural no Brasil, e com ela a Petrobras atende, com 18 meses de antecedência, a um dos compromissos assumidos no âmbito do Termo de Cessação de Conduta celebrado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em 08/07/2019.
Essa operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas.”
Divulgado calendário de pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial
Em comunicado emitido pela Caixa Econômica Federal, foi divulgado calendário de pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial
A espera e a incerteza dos trabalhadores brasileiros acabaram, pois foi divulgado calendário de pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial. Assim, em comunicado divulgado pela Caixa Econômica Federal, também ficou definido que o governo federal não irá pagar a quarta e quinta parcela do benefício de maneira fracionada, como previsto anteriormente.
Os pagamentos dos R$ 600 (R$1,2 mil para mães chefes de família) serão divididos em ciclos, conforme o mês de nascimento, o mês de sua aprovação e o recebimento das parcelas anteriores. Enquanto isso, a forma do depósito e a utilização do dinheiro seguirá a mesma, ou seja, primeiro haverá o depósito na poupança social digital da Caixa e seu acesso será através do aplicativo Caixa Tem.
Posteriormente, haverá a liberação para saques ou transferências para outras instituições financeiras. Dessa forma, enquanto não há a possibilidade de ter o dinheiro em espécie em mãos, os beneficiários poderão efetuar o pagamento de contas e boletos de água, luz, telefone e cartões de crédito pelo aplicativo.
Como informado, foi divulgado calendário de pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial. Portanto, confira abaixo as datas de depósito e saque de cada um dos ciclos do auxílio emergencial.
PRIMEIRO CICLO
- Será paga a quarta parcela para beneficiários que receberam a primeira parcela em abril;
- Quem recebeu a primeira parcela em maio, vai ter depositada a terceira parcela;
- Os que receberam a primeira parcela em junho e até 4 de julho vão ter o crédito da segunda parcela;
- E novos aprovados que tenham se cadastrado entre 17 de junho e 2 de julho recebem a primeira parcela.
SEGUNDO CICLO
- Será paga a quinta parcela para beneficiários que receberam a primeira parcela em abril;
- Quem recebeu a primeira parcela em maio, vai ter depositada a quarta parcela;
- Os que receberam a primeira parcela em junho e até 4 de julho vão ter o crédito da terceira parcela;
- Os aprovados que tenham se cadastrado entre 17 de junho e 2 de julho recebem a segunda parcela.
TERCEIRO CICLO
- Quem recebeu a primeira parcela em maio, vai ter depositada a quinta parcela;
- Os que receberam a primeira parcela em junho e até 4 de julho vão ter o crédito da quarta parcela;
- Os aprovados que tenham se cadastrado entre 17 de junho e 2 de julho recebem a terceira parcela;
QUARTO CICLO
- Os que receberam a primeira parcela em junho e até 4 de julho vão ter o crédito da quinta parcela;
- Os aprovados que tenham se cadastrado entre 17 de junho e 2 de julho recebem a quarta e a quinta parcelas.
PIB da América Latina e Caribe terá queda em 2020
PIB da América Latina e Caribe terá queda em 2020 e a pandemia é o principal fator para isso acontecer
As notícias no cenário econômico não são nada boas e, para piorar, o PIB da América Latina e Caribe terá queda em 2020. Aliás, a pandemia causada pelo coronavírus é o principal fator para isso acontecer. De acordo com a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), a retração do Produto Interno Bruto da região deverá alcançar a marca de 9,1%. Esta é a terceira revisão feita pela comissão e os números assustam cada vez mais.
A comissão econômica, que é ligada à ONU (Organização das Nações Unidas), está sempre atualizando as projeções econômicas para a região da América Latina e Caribe. Segundo seus dados e informações, o mundo vem sofrendo com a retração na economia, mas os números pioram nos países das Américas por estarem sendo o centro principal do coronavírus.
Além disso, no último relatório divulgado pela CEPAL, que aconteceu nesta semana, no Chile, a queda brusca do PIB acarretará em problemas futuros. Neste tocante, a tendência é que exista uma década economicamente perdida. Para piorar, o nível de desemprego e desigualdade social irá aumentar ainda mais, sendo que tudo é reflexo da pandemia do coronavírus.
Preocupações
O PIB da América Latina e Caribe terá queda em 2020 e isso não tem perspectiva de mudança. Assim, isso faz com as preocupações aumentem bastante e o sentido é lógico. Segundo Alicia Bárcena, Secretária-Executiva da Comissão da ONU, a taxa de desemprego na América Latina e Caribe passará dos 13% até o final do ano, ou seja, 5% a mais do que em 2019. Dessa forma, seguindo esta linha, a situação fica mais grave se analisarmos o fato de que 37,3% da população latino-americana terminará o ano pobre. Desses, 28,5 milhões de pessoas estarão na linha de extrema pobreza.
Decretada a falência da Avianca Brasil
Inúmeros problemas financeiros fizeram com fosse decretada a falência da Avianca Brasil
Numa decisão proferida por Tiago Henriques Papaterra Limongi, juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, ficou decretada a falência da Avianca Brasil. Assim, os graves problemas financeiros que vinha enfrentando foram cruciais para chegar a este ponto. Entretanto, isso não chega a ser uma surpresa, afinal desde maio de 2019 suas atividades foram suspensas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
As dívidas da subsidiária brasileira da Avianca chegaram a quase R$ 3 bilhões, portanto, ficou praticamente impossível manter as portas abertas. Contudo, é importante ressaltar que um pedido de recuperação judicial foi realizado, mas a empresa não conseguiu cumprir os acordos. Desta forma, na última semana um pedido de falência por conta da própria empresa havia sido formalizado.
Após ser decretada a falência da Avianca Brasil, ficou determinado que a empresa entregue no prazo de 60 dias a relação de seus ativos. Em outras palavras, isso significa dizer que deve apresentar bens que possam ser passíveis para o pagamento das dívidas com seus credores. A Avianca Brasil chegou a ocupar o quarto posto de empresas aéreas no Brasil, ou seja, era a quarta maior companhia em operação no país. Além disso, buscava operar de maneira diferente, sempre focando em tarifas de baixo custo.
Indicador de incerteza da economia cai pela terceira vez seguida
Queda em julho alcança 7,3 pontos
Mesmo em meio à crise econômica causada pela pandemia do Covid-19, o Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) mostrou queda entre junho e julho. Segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, de maneira extraordinária, o indicador marcou queda de 7,3 pontos. Caso esse número se confirme, o índice ficará na marca de 166,3 pontos.
Se os indicadores permanecerem neste nível até o final de julho, quando há a divulgação final, o IIE-Br terá devolvido quase metade dos 95,4 pontos da alta que aconteceu entre março e abril. Economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Anna Carolina Gouveia, falou sobre o assunto.
“Após a terceira queda consecutiva, o nível do IIE-Br de julho se aproxima do nível de março, de 167,1 pontos, primeiro momento em que o País precisou forçar paralisações e iniciar o isolamento social para conter o avanço da pandemia. As dificuldades de se prever cenários para o futuro da economia continuam muito grandes, como reflete o componente de Expectativas, que, no nível apurado nesta prévia, recuperaria, até julho, apenas 7% da alta ocorrida entre março e maio. Uma queda mais acelerada da Incerteza daqui para a frente dependerá da evolução da pandemia no País e da velocidade de normalização das atividades econômicas e do apaziguamento das tensões políticas.”
Já o mercado financeiro, projeta uma queda de 6,1% na economia do país neste ano. No entanto, a projeção para 2021 é que haja um crescimento de 3,5%. Já em 2022 e 2023, a expectativa é que o crescimento siga existindo com pelo menos 2,5% ao ano.
Latam Brasil entra com pedido de recuperação judicial
Empresa acumula dívidas de mais de R$ 7 bilhões
A crise econômica causada pelo coronavírus segue fazendo mais vítimas pelo mundo. Desta vez, a Latam Brasil foi a afetada e o acúmulo de mais de R$ 7 bilhões em dívidas. Com isso, fez com que entrasse com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Dessa forma, o CEO da empresa no Brasil, Jerome Cadier, falou sobre o assunto.
“Tomamos esta decisão neste momento para que a empresa possa ter acesso a novas fontes de financiamento. Estamos seguros de que estamos nos movendo de forma responsável e adequada, pois temos o desafio de transformar a empresa para que ela se adapte à nova realidade pós-pandemia e garanta a sua sustentabilidade no longo prazo.”
Os principais credores da Latam Brasil são empresas de leasing e bancos, mas não é só isso. Visto que, se foram contabilizados os créditos de passageiros que já pagaram por passagens e ainda não voaram, a dívida pode chegar aos R$13 bilhões. Mas, é importante frisar que a Latam Brasil corresponde a 50% de toda a operação do grupo. Portanto, é fundamental estar equilibrada financeiramente para manter as atividades.
A Latam Airlines e as subsidiárias de Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos já haviam solicitado a recuperação judicial no mês de maio. Além disso, o pedido também foi feito em solo norte-americano, pois baseiam-se na proteção da lei de falências dos Estados Unidos. Ao tudo, as dívidas do grupo Latam chegam a US$ 10 bilhões, poderá chegar a US$ 18 bilhões num futuro próximo.
Mês de maio registrou alta nos investimentos se comparado a abril
Contudo, o crescimento não foi capaz de superar às perdas dos meses anteriores
A pandemia gerada pelo coronavírus acabou afetando o mundo de maneira bastante séria. Além das vítimas que foram infectadas, a economia também sofreu um grande impacto. Entretanto, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o mês de maio registrou alta nos investimentos no Brasil. Ao menos foi isso que mostrou o indicador econômico de Formação Bruta de Capital Fixo.
Se comparado a abril, maio registrou um crescimento de 28,2% nos investimentos. Apesar de mostrar uma recuperação nos investimentos, este crescimento não foi capaz de superar as perdas de março (13,4%) e abril (27,5%). Em relação aos últimos doze meses, houve uma diminuição de 2,8% nos investimentos. Já em relação ao mesmo período de 2019, a queda alcança 19,6%.
Ainda segundo os dados divulgados pelo Ipea, alguns setores contribuíram bastante para haver esse crescimento de maio em relação a abril. De acordo com o instituto, os investimentos nos setores de máquinas e equipamentos tiveram um crescimento de 68,7%. A produção de bens nacionais e o ramo da construção civil também tiveram altas, alcançando 22% e 14,1%, respectivamente.
Quase 200 milhões de reais são economizados em diárias durante a pandemia
Trabalho remoto dos servidores federais influenciou nos números
A pandemia do coronavírus fez com que mudanças precisassem acontecer nas mais variadas áreas. Dentre as mudanças mais comuns, está o trabalho remoto, onde trabalhadores utilizam novos meios de comunicação para realizarem suas atividades. Isso influenciou bastante na economia de dinheiro público, principalmente em relação aos servidores federais.
De acordo com a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, as restrições para viagens e deslocamentos dos servidores fez com que fossem poupados quase R$ 200 milhões entre os meses de março e maio se comparado ao mesmo período de 2019. Segundo a secretaria, a economia com os gastos com diárias, passagens e transporte alcançou 75,2%.
Dentre todas as modalidades de custo com os servidores federais, a maior economia se deu em relação aos voos internacionais, cujo os gastos caíram 86%. Viagens nacionais (72,9%) e despesas com o TaxiGov (60,9%) também influenciaram bastante nos números. O trabalho remoto dos servidores federais, como já dito, foi o principal fator para que essas despesas fossem reduzidas.
Os valores que deixaram de serem gastos chamaram a atenção da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia. Já há um estudo para viabilizar atividades remotas mesmo após o término da pandemia do Covid-19. O ponto de destaque sobre o assunto é a possibilidade da realização de reuniões remotas, assim diminuindo custo com viagens e diárias dos servidores.
Gol tem queda na demanda de voos de quase 90% em junho
Os números foram medidos pela razão passageiros-quilômetro transportados (RPK)
A crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus vem afetando os mais variadores setores. Um dos que mais sofreram com este impacto foi o ramo aéreo, de transporte de passageiros. A demanda por voos foi tão baixa que algumas companhias aéreas precisaram recorrer à recuperação judicial para evitar fechar as portas.
A brasileira Gol, por exemplo, teve uma queda de 88% na demanda total de seus voos se comparado ao mesmo período de 2019. O cálculo é realizado através da razão passageiros-quilômetro transportados (RPK). Já em relação à oferta de assentos, medida na razão assentos-quilômetro oferecidos (Ask), a retração foi de 87,4% se comparado ao último ano.
Por outro lado, se comparado com o mês de maio, a procura e a oferta por voos sofreram uma alta significativa. Prova disso foi que, em junho, a companhia aérea ofertou em torno de 100 voos diários devido a demanda gerada em aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Santa Catarina e Paraná. É importante destacar que estes são dados referentes à aviação comercial doméstica, pois a Gol suspendeu os voos regulares internacionais no mês de junho.
Aglomerações marcam reabertura de bares no Rio de Janeiro
Academias e restaurantes também tiveram autorização para a reabertura
Na última quinta-feira (02), academias, bares e restaurantes tiveram a autorização para voltarem a funcionar no Rio de Janeiro. O funcionamento destes estabelecimentos deve seguir algumas normas impostas pela prefeitura como atender apenas 30% de sua capacidade, ter distanciamento mínimo de 2 metros entre os clientes, ofertar álcool em gel e pias com sabão para a lavagem das mãos, dentre outras.
Academias e restaurantes até passaram despercebidos no primeiro dia, porém os bares chamaram a atenção. No Leblon, bairro nobre na zona sul carioca, o que mais chamou a atenção foi a aglomeração de pessoas. Em imagens e vídeos que circulam pelas redes sociais, pode-se ver bares lotados e consumidores muito próximos uns dos outros, não respeitando as normas exigidas pela prefeitura.
“Eu consigo ver da minha janela a movimentação. É um verdadeiro absurdo. Todo mundo junto como se a pandemia tivesse acabado, como se todos estivessem seguros para levar uma vida normal. Acho que fracassamos como sociedade”¸ disse uma moradora do bairro ao portal Uol.
De acordo com a Guarda Municipal, vários estabelecimentos foram fechados por conta das aglomerações nas calçadas e ruas. Porém, acabaram frisando que, dentro do espaço físico, as normas de distanciamento estavam sendo seguidas corretamente. A Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro não quis comentar o caso.