Aena vence leilão do Aeroporto de Congonhas

Em mais um bloco de leilões, Aena fatura concessão do Aeroporto de Congonhas.
No final da última semana, o governo federal realizou o leilão da sétima rodada do programa de concessões aeroportuárias, que visa passar à iniciativa privada a administração dos aeroportos brasileiros. O leilão mais esperado era o do bloco SP-MS-PA-MG, que continha o Aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do país. Quem faturou o leilão e garantiu a concessão foi a empresa espanhola Aena.
Um dos pontos que mais chamou a atenção é que o governo brasileiro vem buscando privatizar os serviços e a Aena, que faturou o leilão do Aeroporto de Congonhas, é uma empresa estatal da Espanha. A empresa espanhola, que não teve concorrência no leilão, fez um lance de R$ 2,45 bilhões pelo bloco SP-MS-PA-MG, o que resultou num ágio de 231% em relação ao valor mínimo de R$ 740 milhões.
Além de garantir a operação do Aeroporto de Congonhas por 30 anos, a Aena também levou no leilão a concessão de administrar e operar os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais. Além dos novos aeroportos, a estatal espanhola já administra os terminais de Maceió, Recife, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande, arrematados na quinta rodada de concessão, em 2019.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, a ANAC, 91,6% do tráfego aéreo nacional já foi repassado à iniciativa privada através do programa de leilão e concessão aeroportuário.
Time da NFL venderá camarotes usando criptomoedas

Houston Texans, que disputa a NFL, venderá camarotes utilizando criptomoedas.
O Houston Texans está prestes a se tornar o primeiro time da NFL (National Football League) a explorar um novo nicho de mercado. A equipe texana confirmou uma parceria com a BitWallet e irá comercializar seus camarotes através das criptomoedas. O anúncio da parceria foi divulgado ontem (16) no site do Houston Texans.
“A BitWallet, empresa de criptomoedas com sede em Houston, firmou uma parceria exclusiva para se tornar a Carteira Oficial de Moedas Digitais do Houston Texans. A parceria entra em vigor imediatamente. Por meio dessa parceria exclusiva, os fãs têm a oportunidade de comprar camarotes para as partidas com criptomoeda, usando o BitWallet como intermediário (que converte a criptomoeda em dólares americanos). Os Texans são o primeiro time da NFL a vencer camarotes por meio de moeda digital” diz o comunicado.
Não é mais novidade que o mercado de ativos digitais está cada vez mais em alta, além disso, os criptoativos estão cada vez mais em evidência no que se refere a meios de pagamento. Para John T. Perrone, CEO da BitWallet, o Houston Texans deu um grande passo ao firmar a parceria, sendo o pioneiro dentre as equipes que participam da NFL.
“As criptomoedas se tornaram um meio de pagamento fundamental e, em parceria com a BitWallet, os texanos estão liderando o caminho da NFL”, disse Perrone.
O Houston Texans é um dos times mais jovens da NFL, atualmente sendo um membro da divisão Sul da American Football Conference (AFC). A equipe texana já faturou o título da sua divisão em seis oportunidades, mas nunca conseguiu disputar uma final de conferência e, consequentemente, um Super Bowl.
Nubank irá lançar sua própria criptomoeda

Operando há pouco tempo no mercado de criptoativos, Nubank lançará criptomoeda própria.
Há algum tempo estamos falando aqui no Giro Econômico que as instituições financeiras estão se adaptando à nova realidade tecnológica. Prova disso é que empresas como Itaú, Mercado Pago, o BTG Pactual (Mynt) e PicPay, estão acelerando seus processos no que se refere à mercado digital e de criptoativos. Quem começou a operar há pouco tempo no ramo foi o Nubank, que por sinal está prestes a lançar a sua própria criptomoeda.
Apesar do mistério em relação ao lançamento da sua criptomoeda, o que se sabe é que o NuCripto, divisão de moedas digitais do Nubank, está trabalhando para lançar o ativo até o final de 2023. A altcoin (criptomoeda alternativa ao Bitcoin) do Nubank irá chegar num momento de expansão do mercado, onde outras instituições também estão estudando a criação de seus próprios criptoativos.
Um dos motivos para o Nubank querer lançar a sua própria criptomoeda foi a boa adesão de seus clientes aos serviços inaugurados em 2022 referente a negociação de criptomoedas. Os clientes conseguem transacionar diretamente por aplicativo de celular, além disso, há suporte da empresa Paxos, que é quem custodia e dá liquidez aos clientes do banco digital.
As primeiras informações sobre o lançamento da criptomoeda do Nubank foram divulgadas pelo Estadão e pela LiveCoins, porém o banco não deu maiores detalhes sobre o assunto.
Itaú em busca de especialista em criptomoedas

Com o avanço do mercado de ativos digitais, Itaú está em busca de um especialista em criptomoedas.
Com o mercado de ativos digitais cada vez mais em alta, as instituições financeiras precisam se adequar à nova realidade para não ficar para trás. Recentemente, instituições como Nubank, o Mercado Pago, o BTG Pactual (Mynt) e PicPay, começaram a explorar ainda mais o mercado das criptomoedas, inclusive buscando profissionais para essa área. Agora, é vez do Itaú querer qualificar a sua equipe, tanto que está em busca de um especialista em criptomoedas.
O Itaú, maior banco da América Latina, está em busca de um mestre ou doutor em matemática para trabalhar na divisão de moedas digitais da instituição, a Itaú Digital Assets. Por mais que o foco da empresa seja em um matemático, o profissional também deverá possuir um amplo conhecimento em criptografia e blockchain, pois uma das maiores preocupações do Itaú é com a parte de segurança.
“O candidato deverá ter profundo conhecimento dos protocolos de criptografia (TLS, GPG, SSH, etc), assinatura de código, cyber-security, autenticação/autorização e o cenário de ameaças para ataques de última geração. Conhecimento sobre de Sistemas de Gerenciamento de Chaves (KMS), Hardware Security Modules (HSMs) e Secure Multiparty Computation (MPC)”, diz parte do anúncio do Itaú, que pode ser conferido em seu inteiro teor no site da instituição.
O interesse do Itaú em contratar um especialista em criptomoedas não é algo que surpreenda, pois há uma grande movimentação nesse setor. Recentemente, a BTG Pactual anunciou mais de 400 vagas de trabalho, incluindo vagas para o setor de ativos digitais e criptomoedas. Como informado recentemente aqui no Giro Econômico, quem também está em busca de profissionais nesta área é o PicPay.
Cidade do Sergipe lança criptomoeda própria

Visando estimular o comércio local, cidade do Sergipe lança criptomoeda própria.
Já não é mais novidade que o assunto referente à ativos digitais está cada vez mais em alta no mundo e no Estado do Sergipe isso não poderia ser diferente. Visando estimular o comércio local, a cidade de Indiaroba lançou a sua própria criptomoeda e a mesma só terá validade dentro do próprio município. O estudo para a criação da “Aratu” vinha ocorrendo desde o ano de 2017.
“Através de um estudo realizado pela Universidade Federal do Sergipe (UFS) em 2017, constatamos que apenas 800 mil dos 4 milhões de reais destinados à população não foram evadidos para outras regiões. Atualmente, mesmo com uma folha de pagamento avaliada em 6 milhões mensais, este cenário se agrava, pois, o e-commerce já está muito presente no cotidiano de vários munícipes”, disse o prefeito de Indiaroba ao portal Livecoins.
O pequeno município sergipano conta com uma população de aproximadamente 15 mil habitantes e a maioria dos seus munícipes estavam circulando suas finanças em outros municípios ou através de lojas virtuais. Com a criação da criptomoeda, a expectativa é que haja um fomento na economia local e isso animou bastante os empresários e comerciantes de Indiaroba.
“Além do caráter social e econômico que beneficia a captação e circulação de recursos em escala municipal, acreditamos que a implementação do token também poderá contribuir para a melhoria de outros setores atrelados ao município, como a saúde, a educação e a infraestrutura”, disse o representante dos empresários locais.
Além da criação da criptomoeda “Aratu”, também foi criado no município o Banco Popular de Indiaroba.
Bolsonaro diz que não sabe o que é Bitcoin

Abordado sobre o tema em entrevista, Bolsonaro diz que nunca mexeu e nem sabe o que é Bitcoin.
O mundo vem vivendo uma grande transição, sendo que a tecnologia e o mercado financeiro seguem nesta linha. Já não é mais novidade que os ativos digitais (NFTs, criptomoedas, dentre outros) estão cada vez mais em evidência, mas parece que uma parcela da população ainda não se adaptou à nova realidade e, tampouco, tem conhecimento sobre o assunto. Quem faz parte dessa parcela é o presidente e candidato à reeleição do Brasil, Jair Bolsonaro, que afirmou não saber o que é Bitcoin.
Em entrevista ao Flow Podcast, realizada na última segunda-feira (09), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não possui conhecimento sobre criptomoedas e ativos digitais. De acordo com Bolsonaro, ele sequer sabe o que é o Bitcoin e nunca mexeu com o criptoativo. A fala do presidente não chega a chamar a atenção, pois o mesmo possui uma linha de pensamento que não diverge do que pensava no começo de seu mandato.
“Eu não sei o que é Bitcoin, eu nunca mexi com isso. Eu vou perguntar ao Paulo Guedes, porque eu não sei o que que é Bitcoin, não sei o que é isso. Acho que a maioria da população não sabe”, disse Bolsonaro em entrevista ao Flow Podcast.
Após a fala de Jair Bolsonaro, que afirmou não saber o que é a moeda digital, o apresentador do podcast, Igor 3k, brincou ao dizer que Paulo Guedes deve “deixar quieto” o assunto, por enquanto, devido ao desconhecimento do presidente.
Mundo possui quase 40 mil caixas eletrônicos de criptomoedas

Por mais que que o mundo possua quase 40 mil caixas eletrônicos de criptomoedas, no Brasil a quantidade é mínima.
A tecnologia vem cada vez mais tomando conta do mundo e isso também afeta diretamente o mercado de criptoativos. Segundo os dados divulgado pela “Coin ATM Radar”, o número de caixas eletrônicos de criptomoedas não para de aumentar e está próximo de alcançar 40 mil unidades no mundo. No total, 78 países já contam com os ATMs e 615 empresas estão operando os equipamentos.
De acordo com o “Coin ATM Radar”, os Estados Unidos lideram o ranking de país com mais caixas eletrônicos de criptomoedas, contabilizando 34.716 unidades. Por outro lado, um ponto que acaba chamando a atenção é que dos quase 40 mil caixas eletrônicos de criptomoedas espalhados pelo mundo apenas 22 ficam em território brasileiro.
Já em relação às operações de criptomoedas, praticamente a totalidade dos caixas eletrônicos aceitam transações em Bitcoin, ou seja, são 38.998 caixas que operam o criptoativo. Já o que mais chama a atenção é a segunda colocação, pois é ocupada pela Litecoin, presente em 33.056 máquinas. Já o Ethereum, que possui o segundo maior valor de mercado nas criptomoedas, aparece na sequência em 29.324 caixas.
Conforme informado pelo portal “News Bitcoin”, a evolução do mercado digital e a expansão dos caixas eletrônicos de criptomoedas foi muito grande nos últimos anos. No dia 1º de janeiro de 2017 haviam 969 caixas eletrônicos de criptomoedas em funcionamento e pouco mais de cinco anos depois a quantia de máquinas operando se aproxima das 40 mil unidades, ou seja, um crescimento de quase 4.000%.
Fernando Haddad diz que criptomoedas podem ser um grande problema

Candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad diz que criptomoedas podem ser um grande problema.
O mercado de ativos digitais, mesmo com algumas oscilações, é cada vez mais uma realidade no mundo financeiro. No entanto, parece que nem todos estão confiantes e seguros com o mercado de ativos digitais. O candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que as criptomoedas podem ser um grande problema e que as pessoas estão mexendo com fogo. O político afirmou que a desregulamentação sobre o assunto pode gerar enormes problemas no futuro.
“Eu não gosto nada dessa perspectiva. Acho que vai dar muita confusão e causar muito problema ainda. Muito problema! Sabe que nos anos 90 quando culminou com a desregulamentação dos mercados financeiros, eu escrevi um artigo falando que aquilo ia gerar a maior crise financeira da história contemporânea. Dez anos depois explodiu a crise de 2008. Por causa da desregulamentação financeira. Isso aí você está mexendo com fogo”, disse Haddad ao Portal do Bitcoin.
Crítico ao mercado das criptomoedas, Fernando Haddad entende que o melhor para a América do Sul no momento é a criação de uma moeda em comum. Segundo o político, o continente sul-americano tem as condições e até a necessidade de criar uma moeda comum.
“Acho que uma moeda comum faria muito bem na América do Sul. Sob vários aspectos, inclusive como elemento catalisador de determinção econômica e de infraestrutura. Acho que seria um golaço se o Lula abraçasse a ideia. Vai dar certo porque eu conheço o Lula e é muito inteligente, já está dez anos na frente”, afirmou o político.
Atualmente, Fernando Haddad vem liderando as pesquisas na corrida eleitoral para o governo de São Paulo com 33%.
Corretora de criptomoedas é hackeada

Após ser hackeada, corretora de criptomoedas congela saques e depósitos de seus clientes.
Nos últimos dias vêm sendo recorrentes as notícias sobre ataques cibernéticos às corretoras de criptomoedas. A mais nova vítima dos hackers foi a ZB Exchange, que precisou congelar os saques e depósitos de seus clientes para “resolver problemas operacionais”. Segundo a corretora, houve uma falha repentina em alguns dos seus principais aplicativos, o que ocasionou o congelamento das operações.
“Devido à falha repentina de alguns aplicativos principais, estamos respondendo a esses problemas. Para manter seus ativos protegidos, suspendemos temporariamente os serviços de Depósito e Retirada enquanto resolvemos o problema. Forneceremos uma atualização assim que concluída”, disse a ZB Exchange através das redes sociais.
Apesar de ter anunciado que houve apenas problemas nos seus aplicativos, a comunidade ligada ao mercado de ativos digitais acredita que a empresa foi mais uma a ser hackeada pelos criminosos cibernéticos. Após a descoberta do ataque, a ZB Token, criptomoeda da corretora, acabou tendo uma grande perda de valor de mercado.
A ZB Exchange, antiga CHBTC, foi fundada em 2013 na China e foi uma das maiores corretoras de criptomoedas do seu país até a proibição das operações. A corretora deixou de operar na China em 2017 e desde então possui escritórios Dubai, Malásia, Cingapura, Austrália, Rússia, Coreia do Sul, Hong Kong, Suíça e Estados Unidos.
A ZB Exchange agradeceu aos seus clientes pela compreensão no momento de instabilidade e afirmou que está trabalhando para resolver os problemas.