Banco Central planeja regulamentar criptomoedas
Intenção do Banco Central é regulamentar as criptomoedas até o final do ano.
O mercado de ativos digitais está cada vez mais em alta, mas ainda muitas dúvidas existem quanto ao seu funcionamento e garantias legais, principalmente no Brasil. No entanto, parece que a situação tende a mudar muito em breve, principalmente no que se refere à criptomoedas. De acordo com informações o jornal A Folha de São Paulo, o Banco Central planeja regulamentar as criptomoedas até o final do ano.
Ainda segundo o periódico, a proposta com a regulamentação das criptomoedas deve ser enviada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Congresso Nacional ainda no 1° trimestre de 2022. A mudança de postura e a aceleração para tratar do assunto se dá por conta do aumento no número de casos de golpe envolvendo as criptomoedas.
Nos últimos dois anos, roubos e fraudes geraram um prejuízo de R$ 6,5 bilhões aos investidores. Além disso, o aumento de casos de lavagem de dinheiro através de ativos digitais fez com que a mobilização fosse maior. Segundo os números da Receita Federal e que foram repassados ao Banco Central, o mercado de moedas digitais movimenta cerca de R$ 130 bilhões anualmente no país. Havendo a regulamentação, os riscos de fraude serão menores, além de a fiscalização contra a lavagem de dinheiro ser maior.
Como será a regulamentação
Segundo especialistas no assunto, o Banco Central irá tratar os criptoativos como “veículos de investimento”. Em resumo, com a regulamentação, as criptomoedas tendem a ser equiparadas a investimentos mais tradicionais como ações na Bolsa de Valores e certificados de depósitos (CDs). Caso esse tipo de regulamentação seja aprovado, as corretoras deverão seguir regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ou seja, seriam obrigadas a ter uma sede no Brasil e guardar registros das negociações, que servirão para fiscalizar os possíveis crimes.
Mesmo havendo a regulamentação das criptomoedas no Brasil, não é intenção do Banco Central, pelo menos por enquanto, liberar as moedas digitais como meio de pagamento. Recentemente, o governo de El Salvador confirmou o Bitcoin como moeda de circulação legal e oficial no território do país.
Dólar fecha a semana em baixa
Mantendo a tendência, dólar fecha a semana em baixa.
A terceira semana de fevereiro está chegando ao fim e com ela chega uma notícia que pode ser considerada positiva. Indo na contramão do mercado internacional, o dólar fechou a semana em baixa no Brasil, sendo a sexta semana seguida de queda. Um dos principais motivos da queda da moeda norte-americana foi o fluxo externo atraído pelos juros altos no país.
O dólar comercial teve um recuo de R$ 0,027 (-0,52%) e acabou fechando a sexta-feira em R$ 5,14. A moeda norte-americana operou em baixa durante todo o dia e chegou a bater a mínima de R$ 5,11 por volta das 14 horas. A divisa fechou a semana com recuo de 1,95%. A queda chega a 3,13% em fevereiro e a 7,82% em 2022.
Por outro lado, com o agravamento das tensões geopolíticas na Ucrânia a bolsa de valores caiu pela segunda vez consecutiva. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 112.880 pontos, contabilizando uma perda de 0,57%. O indicador foi novamente arrastado pela queda nos mercados internacionais, em meio à perspectiva de conflitos entre Rússia e Ucrânia.
FBI contará com unidade para investigar crimes associados às criptomoedas
Crimes associados às criptomoedas serão investigados por nova unidade do FBI.
Os investimentos em criptomoedas e NFTs estão cada vez mais em alta e muitos fatores podem influenciar em seus valores de mercado. Com isso, não causa estranheza que crimes relacionados a essas tecnologias comecem a existir. Por conta disso, o FBI passou a contar com uma unidade especial para investigar crimes associados às criptomoedas.
A nova unidade do FBI irá lidar diretamente com ransomware e outros delitos ligados a ativos digitais. O anúncio da criação da National Cryptocurrency Enforcement Team (NCET) – nome em inglês da unidade que irá investigar crimes associados às criptomoedas – foi feito nesta quinta-feira (17) pela vice-procuradora-geral Lisa Monaco. Segundo o comunicado divulgado à imprensa, a promotora Eun Young Choi será a encarregada de chefiar o departamento.
“Acho que estamos enviando uma mensagem de que criptomoedas e moedas virtuais não devem ser consideradas um porto seguro. O NCET aprimorará os esforços existentes da Divisão Criminal para fornecer suporte e treinamento às autoridades federais, estaduais, locais e internacionais para que possam desenvolver a capacidade de investigar e processar agressivamente crimes graves envolvendo criptomoedas e ativos digitais nos Estados Unidos e em todo o mundo”, disse Lisa Monaco.
Ainda em 2021, um primeiro passo foi dado para combater os crimes envolvendo NFTs e criptomoedas, tendo sido criado pelo Departamento de Justiça americano uma equipe focada em ativos digitais, composta por especialistas em combate à lavagem de dinheiro e crimes cibernéticos.
Banco do Brasil registra lucro recorde
Em 2021, Banco do Brasil registrou lucro bilionário recorde.
Na noite desta segunda-feira (14), o Banco do Brasil divulgou o seu balanço referente ao ano de 2021. Conforme dos dados divulgados pela instituição financeira, seu lucro líquido ajustado atingiu a marca recorde de R$ 21 bilhões, ou seja, um crescimento de 51,4% se comparado com o ano de 2020.
Somente no último trimestre do ano passado o Banco do Brasil registrou um lucro de R$ 5,9 bilhões, o que corresponde a uma alta de 60,5% em relação ao mesmo período de 2020. Segundo a instituição, o crescimento no lucro é derivado de uma queda nas despesas com provisões de crédito (reserva do banco para cobrir eventuais calotes), que teve uma retração de 40,2%. Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, falou sobre o assunto.
“O nosso lucro recorde fez com que nossa rentabilidade ficasse ainda mais próxima dos pares privados. O resultado que entregamos concilia retorno e solidez. É uma demonstração de nosso compromisso com todos os acionistas”, disse.
É importante destacar que o crescimento na carteira de crédito, o aumento nas receitas de prestação de serviços e a melhoria na margem financeira bruta, também foram fatores importantes para que o Banco do Brasil batesse um recorde no seu lucro. Para 2022, a previsão da instituição é que o lucro líquido ajustado fique entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões.
Empresa de criptomoeda dará nome à equipe da Porsche Cup
Porsche Cup terá equipe com nome de empresa de criptomoeda.
Já não é mais novidade que as criptomoedas estão cada vez mais em alta no mundo financeiro e dos investimentos. Aos poucos, o mercado imobiliário vai se adequando para aceitar os criptoativos como pagamento, enquanto isso, no mundo dos esportes, as moedas digitais, também aos poucos, vão se inserindo. Prova disso é que a atual edição da Porsche Cup terá uma equipe que levará o nome de uma empresa de criptomoeda.
A OAK Racing Team, que disputa a Porsche Cup no Brasil, passará a se chamar OAK Racing Team Dynasty. A Dynasty Global é uma plataforma de investimentos com base na Suíça, mas que foi criada por brasileiros. A empresa é a desenvolvedora da D¥Ns, que é uma criptonmoeda deflacionária, ou seja, ela é finita. O CEO e fundador da Dynasty, Eduardo Carvalho, afirmou que o investimento no automobilismo visa o crescimento da marca e que em breve também haverá investimento no futebol.
O que é a D¥Ns?
A D¥Ns, criptomoeda da Dynasty, é mais um criptoativo que está no mercado. O que chama a atenção é por ser uma criptomoeda deflacionaria, ou seja, possui apenas um número limitado. De acordo com Carvalho, todas as unidades da moeda digital já foram emitidas e de tempos em tempos a empresa recompra esses ativos e os queima, tornando a moeda mais escassa no mercado, fazendo com exista uma valorização.
“Todas as 21 milhões de moedas já foram emitidas, ninguém consegue emitir mais. De tempo em tempo, nós recompramos parte desses ativos com a receita de nossos aluguéis e queimamos, tiramos do mercado. Em outras palavras, esse processo aumenta a escassez da moeda no mercado. Se o investidor guardar o D¥Ns, ele aumenta sua participação ao longo do tempo”, explicou Eduardo Carvalho.
A Porsche Cup, competição que terá a Dynasty como nome de equipe, ainda não divulgou o calendário da temporada 2022.
Preço da criptomoeda XRP dispara
Reviravolta judicial fez com que preço da criptomoeda XRP disparasse.
Os investimentos em criptomoedas e NFTs estão cada vez mais em alta e muitos fatores podem influenciar em seus valores. Nesta terça-feira (08), após uma reviravolta judicial, o preço da XRP acabou disparando. O token nativo da rede de pagamentos em blockchain Ripple teve uma valorização de 22% nas últimas 48 horas, tendo alcançado uma capitalização de mercado no valor de US$ 40 milhões.
A disparada em seu preço deu-se por conta de uma possível reviravolta judicial que pode acabar acontecendo. A Ripple vem travando uma dura batalha judicial contra a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) e as próximas decisões tendem a serem favoráveis para si. Isto é dito, pois a juíza Analisa Torres, do Distrito Sul de Nova York, decidiu que documentos sigilosos da batalha judicial da Ripple com a SEC devem ser abertos. Esses arquivos tratam da emissão e da venda do token como valor mobiliário não registrado.
Com esses novos fatos, a XRP chegou a bater US$ 0,91 nas últimas 48 horas, mas no momento em que essa matéria é redigida está valendo hoje (quarta-feira 9) US$ 0,89. A grande mudança fez com que a criptomoeda da Ripple se tornasse a sexta maior do mercado, superando a Cardano (ADA) e a Solana (SOL). Para alguns especialistas, a possibilidade de êxito no processo judicial pode fazer com que sua valorização seja ainda maior.
Queda na venda de veículos
Segundo a Anfavea, janeiro apresentou queda na venda de veículos
Segundo a divulgação da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o mês de janeiro apresentou queda na venda de veículos se comparado ao mês de dezembro de 2021. De acordo com a entidade, foram vendidos 126,5 mil veículos no primeiro mês do ano, o que representa uma queda de 38,5%, além disso, significa uma retração de 26,5% se comparado ao mesmo mês do ano passado.
Após a divulgação dos danos, Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, afirmou que a queda na venda de veículos foi significativa, porém já era esperado devido janeiro ser um mês com vendas mais baixas.
“Foi uma queda relevante com relação a dezembro, que foi um mês muito bom, nós puxamos bastante a produção e o emplacamento, em grande parte para entregar muitos veículos pendentes de meses anteriores por falta dos semicondutores. Janeiro já é esperado uma queda, como acontece todos anos, mas tivemos alguns aspectos que impactaram ainda mais esse resultado, como o alto volume de emplacamento em dezembro, o desequilíbrio na cadeia de suprimentos, e tivemos uma transição no sistema de emplacamentos, como veículos que foram vendidos, mas não foram emplacados no mês de janeiro. Mas esse tema já foi resolvido e o emplacamento já voltou ao normal em fevereiro”, disse Moraes.
Chuvas e avanço da pandemia também influenciaram
Conforme informado pelo presidente da Anfavea, a queda na venda de veículos também foi motivada por outros fatores. As chuvas de verão e o avanço da pandemia com a variante Ômicron também acabaram interferindo nas vendas em janeiro.
“Tivemos chuvas acima da média em regiões importante como São Paulo, que é o maior mercado, que impactaram na frequência de consumidores de lojas e inclusive fecharam algumas lojas que tiveram problemas adicionais como alagamentos em determinadas regiões, e obviamente, a variante Ômicron que está afetando a cadeia como um todo, os fornecedores, os fabricantes e o varejo”, afirmou Moraes.
Em relação ao ano de 2022, Luiz Carlos Moraes diz que a Anfavea mantém os pés no chão e trabalha com números realistas. Segundo o presidente da entidade, a alta nas taxas de juros pode desestimular bastante a compra de veículos, tanto que já trabalham com uma restrição de oferta.
Anatel aprova venda da Oi Móvel
Anatel aprovou a venda da Oi Móvel para a Claro, Tim e Vivo.
Já não é mais novidade que a empresa Oi vem passando por um processo de recuperação judicial. Em meio a esse embate, a Anatel aprovou a venda da Oi Móvel para o consórcio formado pelas empresas Claro, Tim e Vivo. A aprovação ocorreu ontem (31) e agora irá passar pela análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que tem até 15 de fevereiro para emitir a decisão final.
O relator do caso, Emanuel Campelo, havia dado parecer favorável, mas impôs algumas condições. O julgamento, que começou na última sexta-feira (28), pois o diretor Vicente Aquino pediu vistas para analisar o tema com mais calma. Na sessão de ontem, o diretor acabou devolvendo o processo e acrescentou algumas condicionantes às propostas de Campelo. O próprio relator, assim como os diretores Carlos Baigorri e Moisés Moreira, acolheram os ajustes.
Entre os pontos acrescentados para a aprovação da venda da Oi Móvel está que a Anatel deverá acompanhar os usuários da Oi Móvel durante o processo de migração para as operadoras concorrentes. Além disso, o consórcio formado pela Claro, Tim e Vivo terá 90 dias, renováveis por mais 90, para negociarem um acordo para a manutenção dos serviços móveis prestados pela Oi na Estação Antártica Comandante Ferraz.
Já entre os pontos colocados pelo relator do caso entra a concorrência na telefonia móvel. Emanuel Campelo sugeriu que o consórcio comprador da Oi Móvel ofereça, por preços especiais, os serviços de roaming a prestadoras de pequeno porte; estimulem a exploração do serviço móvel pessoal (SMP) por rede virtual e façam planos de compromissos voluntários para a utilização de faixas do espectro.
Ragnarok Online no mundo das criptomoedas e NFTs
Assim como outros jogos, Ragnarok Online entra no mundo das criptomoedas e NFTs.
Quem é mais ligado ao mundo dos games e já está na casa dos 30 anos deve lembrar bem do Ragnarok Online. Trata-se de um jogo nos moldes MMORPG (Massive Multiplayer Online Role-Playing Game) e foi desenvolvido pela empresa sul-coreana Gravity Corporation. É bem verdade que o jogo não vive o seu auge, mas a sua entrada no mundo das criptomoedas e NFTs poderá fazer uma grande diferença.
Conforme divulgado pelo Cointimes, na última sexta-feira (21) foi lançado o servidor pirata Ragnarok Online Zero, onde os jogadores podem vincular suas carteiras de criptomoedas e jogar por dinheiro. Segundo o Cointimes, os jogadores terão a oportunidade de trocar itens do jogo (como drops raros e cartas) por NFTs (tokens não-fungíveis) e Zeny, a moeda do mundo do jogo, por uma criptomoeda chamada Zero.
Atualmente, a Zero está cotada em aproximadamente US$ 25,40 e para conseguir 1 Zero será necessário acumular um total de 100 mil Zeny. Porém, um dos pontos que mais chama a atenção é a falta de informação sobre a criação de NFTs no Ragnarok Online Zero. O que se sabe é que por ser um projeto novo os principais dados sobre o servidor estão sendo compilados em Wiki.
Apesar das poucas informações existentes, a notícia sobre a entrada do Ragnarok Online no mundo das criptomoedas e NFTs acabou chamando bastante atenção. Agora, basta saber se o jogo terá forças para vingar e voltar a fazer sucesso como alguns fez há alguns anos.
Aumento no preço dos combustíveis
Preço dos combustíveis sofre primeiro aumento de 2022.
O ano mal começou e o preço dos combustíveis já sofrerá o seu primeiro aumento. Ontem (terça-feira 11), a Petrobras anunciou que haverá um reajuste no preço da gasolina e do diesel que são vendidos para as distribuidoras. De acordo com a estatal, desde outubro não havia uma alta nos preços e que os novos valores serão aplicados a partir de hoje (12).
A Petrobras informou que está compromissada em manter uma política de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, porém alguns ajustes são importantes e necessários para manter as coisas em ordem, sem o consumidor ser atingido de uma maneira mais prejudicial no futuro.
“Ao mesmo tempo em que evitamos o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio, causadas por eventos conjunturais, há a necessidade de ajustes periódicos. Os ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, diz o comunicado da empresa.
Com o aumento no preço dos combustíveis, o preço médio da venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24. Já o diesel terá um aumento maior, passando de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro vendido às distribuidoras.