Solana se recupera e 2023 começa positivo para as criptomoedas

Principais criptomoedas e tokens começaram 2023 no verde, inclusive tendo sido registrada a recuperação da Solana.
Não é novidade para ninguém que o mercado de ativos digitais sofreu bastante com as perdas em 2022. Por outro lado, a primeira semana de 2023 foi positiva para as principais criptomoedas e tokens do mercado. Entre os criptoativos que viram sua valorização acontecer o que mais chamou a atenção foi a recuperação da Solana (SOL).
A criptomoeda havia despencado no mercado após o colapso da FTX, pois Sam Bankman-Fried (SBF), fundador da cxchange, foi um dos principais investidores do ecossistema Solana. Para a sorte do ativo digital e dos investidores, 2023 veio com mudanças, sendo que sua recuperação começou ainda na segunda-feira, ou seja, no primeiro dia útil do ano.
A onda de queda da Solana terminou na última segunda-feira com uma valorização de 11%, sendo que na terça-feira já havia valorizado mais 16%. Ao final da primeira semana de 2023 a criptomoeda já apresentava uma valorização de 39%, sendo negociada pelo valor de US$ 13,75 a unidade. No entanto, não foi apenas a Solana que valorizou, pois outras criptomoedas e tokens também tiveram valorizações.
As duas principais criptomoedas do mercado, o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH), subiram 2% e 5%, respectivamente, na primeira semana de 2023. Neste domingo (8), os ativos digitais estão sendo negociados a US$ 16.950 (BTC) e US$ 1.260 (ETH). Já a Ethereum Classic (ETC) registrou uma alta de 30% na semana, sendo negociada a US$ 20,27. Cardano (ADA) e Litecoin (LTC) também apresentaram altas e foram negociadas a US$ 0,28 e US$ 76, respectivamente.
Já os tokens do metaverso também começaram 2023 no verde. O ApeCoin (APE) subiu 12% e o Axie Infinity (AXS) registrou alta de 18%. Os tokens alcançaram os valores de US$ 4,04(APE) e US$ 7,06 (AXS).
Produção de veículos registrou alta em 2022

Dados da Anfavea apontam crescimento na produção de veículos em 2022.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou nesta sexta-feira (6) os dados oficiais da produção de veículos no país em 2022. De acordo com a associação, foram produzidas 2,37 milhões de unidades, ou seja, 5,4% a mais se comparado com o número produzido em 2021. Somente no último mês do ano foram produzidos 191,5 mil veículos, o que também representa alta se comparado ao último mês de 2021.
Por outro lado, o número de venda de veículos novos apresentou queda de 0,7% em 2022. No último ano foram emplacadas 2,10 milhões unidades e no mesmo período de 2021 o número chegou a 2,11 milhões. Para 2023, a expectativa é que haja uma melhora nos números da produção e venda de veículos, mas o presidente da Anfavea alertou que é preciso gerar crédito para que o setor evolua.
“É o tema mais urgente a ser atacado. Precisamos de juros mais baixos para atrair mais compradores para os veículos novos, sobretudo os modelos de entrada. Além disso, temas como a reindustrialização e a descarbonização nos impõem desafios e oportunidades”, disse Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
De acordo com as previsões da Anfavea, estima-se que sejam produzidas 2,42 milhões de unidades de veículos em 2023, o que representa um aumento de 2,2%. Já em relação às vendas espera-se que 2,17 milhões de unidades sejam comercializadas, o que representa um aumento de 3% ante 2022.
Genesis Trading demite funcionários

Empresa do ramo de criptomoedas, Genesis Trading demite funcionários.
O mercado de ativos de digitais vem sofrendo bastante nos últimos meses e nem a chegada de um novo ano melhorou a situação. Prova disso é que a companhia de empréstimos cripto Genesis Trading, através de seu porta-voz, comunicou a demissão de diversos funcionários. O número exato de trabalhadores que perderam o emprego não foi divulgado, mas estima-se que pode chegar a 30% de sua equipe.
“Enquanto continuamos a enfrentar desafios sem precedentes da indústria, a Genesis tomou a difícil decisão de reduzir nosso número de funcionários globalmente. Essas medidas fazem parte de nossos esforços contínuos para levar nossos negócios adiante. Agradecemos sinceramente o trabalho árduo de nossa talentosa e dedicada equipe enquanto continuamos a trabalhar para identificar o melhor resultado para os negócios, clientes e funcionários da Genesis a longo prazo”, disse o porta-voz da Genesis ao Decrypt.
A medida adotada pela Genesis Trading tem por objetivo reduzir seus custos operacionais. A empresa tem enfrentado sérios problemas financeiros e desde novembro interrompeu as retiradas de seus clientes.
A Genesis Trading foi mais uma vítima do colapso da FTX, pois a empresa possuía US$ 175 milhões em exposição não corretora que faliu. Para piorar a situação, os credores estão cobrando valores milionários da empresa e como exemplo podemos a Gemini, uma exchange de criptomoedas que tem um crédito de US$ 900 milhões.
Brasileiros pagaram quase R$ 3 trilhões em impostos em 2022

Brasileiros desembolsaram quase R$ 3 trilhões em impostos durante 2022.
O Brasil é um dos países que possuem uma das maiores cargas tributárias do mundo. Quem sofre com isso é a população, que trabalha de três a quatro meses por ano somente para pagar impostos. Prova disso é que ao longo de 2022 os brasileiros pagaram quase R$ 3 trilhões em impostos municipais, estaduais e federais.
De acordo com o Impostômetro instalado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a arrecadação de impostos alcançou 2.890.489.835.290,32, ou seja, 11,5% a mais do que os R$ 2,6 trilhões que foram pagos em impostos em 2021. Dentro desses valores também estão incluídas as taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária.
“O avanço em 2022 aconteceu pela maior arrecadação de tributos federais, apesar das desonerações promovidas pelo governo, como foi o caso dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. E ainda tivemos inflação em níveis elevados, o que encarece produtos e serviços”, disse Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do Instituto Gastão Vidigal da ACSP.
Quanto à 2023, ainda não se tem uma estimativa de quanto os brasileiros irão pagar de impostos, porém, os índices e informações recentes preocupam. Muito tem se discutido sobre o retorno da cobrança de impostos que tiveram suas alíquotas zeradas e a majoração de impostos que tiveram suas alíquotas reduzidas. Caso isso se confirme, o brasileiro poderá pagar mais de R$ 3 trilhões em impostos ao longo de 2023.
Elon Musk perde US$ 200 bilhões

Ao perder US$ 200 bilhões, Elon Musk se tornou a primeira pessoa a perder esse valor na história.
Se você perguntar para qualquer pessoa se ela gosta de perder dinheiro certamente ela irá responder que não. Agora, imagina perder US$ 200 bilhões? Pois é, essa foi a quantia que Elon Musk perdeu desde que atingiu o ápice da sua fortuna em 2021 (US$ 340 bilhões), o que lhe tornou a primeira pessoa na história a perder um volume tão grande de dinheiro.
Contudo, engana-se quem pensa que Elon Musk esteja falido, muito pelo contrário, o empresário ocupa a segunda colocação na lista da Forbes de pessoas mais ricas do mundo. Musk está atrás apenas de Bernard Arnault, dono de diversas marcas de luxo, incluindo a famosa grife Louis Vuitton, que possui fortuna estimada em US$ 182,5 bilhões.
Em relação a perda de US$ 200 bilhões por Elon Musk, o valor se deu principalmente por conta das constantes quedas nas ações da Tesla, que desvalorizou 65% ao longo de 2022. Outro ponto que merece destaque é que o bilionário desembolsou US$ 44 bilhões para adquirir a rede social Twitter no ano que passou. Ainda assim, Musk acumula uma fortuna de US$ 146,5 bilhões, US$ 36 bilhões a menos que Bernard Arnault.
Em relação à Elon Musk, além de ser proprietário da Tesla e do Twitter, o bilionário também é proprietário da SpaceX, empresa especializada em tecnologia espacial. Além das principais empresas ligadas ao seu nome, Musk possui diversos investimentos em áreas distintas, o que colabora para a sua fortuna ser gigante mesmo após perder US$ 200 bilhões.
Petrobras anuncia redução no preço do querosene de aviação

Conhecido como QAV, o querosene de aviação terá seu preço reduzido pela Petrobras.
O ano de 2023 começou com uma boa notícia em relação ao preço do querosene de aviação. De acordo com a Petrobras, o QAV passou a ser comercializado a partir do dia 1º de janeiro com uma redução de 11,5% em seu preço para as distribuidoras, sendo que com a última redução o preço do referido combustível acumula uma queda de 22,5% nos últimos seis meses.
Diferentemente do que ocorre com a gasolina, com o diesel e com o gás de cozinha (GLP), o querosene de aviação sofre reajuste mensal e seu valor é definido por meio de fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras. Ainda assim, a Petrobras mantém a premissa que busca o equilíbrio com o mercado internacional e as variações da taxa de câmbio.
“Os preços de venda de QAV da Petrobras buscam equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio”, diz o comunicado da Petrobras.
De acordo com a Petrobras, seu papel na comercialização do QAV é restrito a repassar o combustível produzido em suas refinarias ou importado para as distribuidoras. Por sua vez, cabe às distribuidoras transportarem e repassarem o querosene de aviação às empresas de aviação, aeroportos e, até mesmo, outros distribuidores de combustíveis.
Criptomoedas perderam valor de mercado em 2022

Perda no valor de mercado das criptomoedas são consequências de 2022 turbulento.
O ano de 2022 ficou para trás, porém, seus reflexos ainda estão presentes no começo de 2023. O mercado de ativos digitais foi um dos que mais sofreu no ano que passou e sua grande inconstância acabou afetando diretamente o preço das criptomoedas, que tiveram perdas significativas em seus valores de mercado.
De acordo com a Santiment, plataforma especializada no comportamento do mercado de criptomoedas, alguns fatores influenciaram para que os ativos digitais perdessem valor de mercado em 2022. Segundo a plataforma, a pandemia, o colapso da FTX, as taxas de juros aumentando no mundo e a guerra da Rússia com a Ucrânia tiveram papeis cruciais na perda de valor.
O Bitcoin, por exemplo, viu seu preço de mercado recuar 65% nos últimos 12 meses, muito abaixo de sua máxima de 2021. Já o Ethereum, que possui o segundo maior valor de mercado, registrou uma perda de 67% em seu valor. Já a criptomoeda Terra(Luna) entrou em colapso em perdeu 99% do seu valor de mercado. Criptomoedas como Solana (-93%), AMP (-93%), Cardano (-80%) e Dogecoin (-55%) também apresentaram queda em seus valores. No geral, o mercado de criptomoedas sofreu uma perda de US$ 2 trilhões somente em 2022.
Já para 2023 muitas discussões ainda estão acontecendo, porém, não existe convicção de como o mercado de ativos digitais irá se portar. O que se sabe é que dificilmente as criptomoedas conseguirão recuperar o valor das perdas de 2022, tanto que buscam ao menos recuperar parte dos prejuízos gerados pelo caos do ano que terminou recentemente.
Santos terá 3 dias de luto por morte de Pelé

Por conta triste morte do rei Pelé, a Prefeitura de Santos decretou luto por 3 dias.
Ontem (quinta-feira 29), o mundo foi impactado negativamente com a morte do maior jogador da história do futebol, o rei Pelé, e por conta disso, a prefeitura de Santos decretou feriado de 3 dias. O ex-jogador morreu por complicações de um câncer de cólon, o qual já tratava há algum tempo.
“REI PELÉ MORRE AOS 82 ANOS. O maior jogador de todos os tempos, nosso Atleta do Século, morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, vítima de câncer que começou a ser tratado no ano passado. SANTOS ESTÁ EM LUTO OFICIAL DE TRÊS DIAS”, informou a prefeitura.
O Santos Futebol Clube, onde Pelé é o maior ídolo do clube, fara um velório para o rei na Vila Belmiro. Inclusive, uma estrutura já está sendo montada.
Mineradora de Bitcoin vende seus equipamentos para evitar falência

Em meio à crise no setor de ativos digitais, mineradora de Bitcoin vende seus equipamentos para evitar falência.
Já não é mais novidade que o mercado de ativos digitais vem enfrentando grandes dificuldades. Quem vem sentido o impacto são as mineradoras de criptomoedas, pois viram o preço da energia subir significativamente e o preço dos criptoativos caírem ainda mais. Em meio aos problemas existentes, uma mineradora de Bitcoin precisou vender parte de seus equipamentos para evitar a falência.
De acordo com a mineradora de Bitcoin Argo Blockchain, a empresa precisou vender 23 mil equipamentos de mineração para evitar a falência. O acordo de venda foi feito com a Galaxy Digital e envolve os equipamentos das instalações da Helios, no Condado de Dickens, no Texas. O bilionário Mike Novogratz, dono da Galaxy, desembolsou US$ 65 milhões pelos equipamentos, sendo que esse valor fará com que a Argo Blockchain possa operar com menos pressão.
“Esta transação com a Galaxy é transformadora para a Argo e beneficia a empresa de várias maneiras. Reduz a nossa dívida em US$ 41 milhões e gera um balanço mais forte e uma maior liquidez para ajudar a garantir a continuação das operações através do mercado em baixa em curso”, disse Peter Wall, CEO da Argo Blockchain.
É importante destacar que mesmo com a venda de parte dos equipamentos a Argo Blockchain não está livre dos problemas. A mineradora de Bitcoin também realizou um empréstimo de US$ 35 milhões junto à Galaxy Digital, tendo como prazo inicial de 36 meses. A garantia do empréstimo se deu com 23.619 máquinas de mineração Bitmain S19j que estão na Helios e em seus datacenters no Canadá.
Jared Gross diz que instituições estão se afastando das criptomoedas

De acordo com Jared Gross, estrategista da JPMorgan, as instituições estão se afastando das criptomoedas.
A JPMorgan Asset Management é a ramificação de gestão de recursos de terceiros da JPMorgan Chase, uma das maiores instituições financeiras do mundo. Seu estrategista e diretor-gerente, Jared Gross, afirmou que a maioria dos grandes investidores institucionais estão se afastando das criptomoedas. De acordo com Gross, as instituições estão aliviadas por se manterem longe dos ativos digitais.
Em entrevista à Bloomberg, Jared Gross disse que a volatilidade do preço das criptomoedas é o que mais afasta as instituições. Em sua fala, o diretor-gerente da JPMorgan Asset Management ainda afirmou que o Bitcoin e os demais criptoativos não se tornaram uma alternativa ao ouro e uma proteção contra a inflação, algo que muitos esperavam.
“Como uma classe de ativos, as criptomoedas são efetivamente inexistentes para a maioria dos grandes investidores institucionais. A volatilidade é muito alta e a falta de um retorno intrínseco que você pode apontar torna isso muito desafiador. A maioria dos investidores institucionais provavelmente está respirando aliviada por não ter entrado nesse mercado e provavelmente não o fará tão cedo”, disse Jared Gross.
Em que pese as divergências entre os investidores sobre os ativos digitais, o que se sabe é que em 2022 o mercado sofreu grandes perdas. Inúmeras corretoras acabaram quebrando e o preço das criptomoedas caíram drasticamente, não existindo uma previsão de nova valorização. Quem também tem sofrido com a situação são as corretoras de criptomoedas, pois além da baixa no preço das moedas digitais também houve um grande aumento no custo da energia, tornando mais cara e menos rentável a operação.