Binance e Tether são acusadas de financiar terrorismo

Senadora e deputado norte-americanos afirmaram que a Binance e a Tether financiam terrorismo.
A senadora Cynthia Lummis e o deputado French Hill, ambos dos Estados Unidos, enviaram uma carta pública ao Departamento de Justiça dos país nesta quinta-feira (26), solicitando que o mesmo inicie processos legais contra a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, e contra a Tether, a responsável pela stablecoin USDT.
Em resumo, os políticos afirmam que ambas as empresas estão supostamente facilitando atividades ilegais no exterior. Mais precisamente, eles mencionam a acusação de que grupos terroristas palestinos, como o Hamas, teriam recebido milhões de dólares em doações de criptomoedas desde agosto de 2021.
Em relação à Binance, a carta assinada pelos políticos norte-americanos aponta que a corretora tem um histórico de vínculos com atividades ilegais. Sobre a Tether, a empresa responsável pela stablecoin USDT, Cynthia Lummis e French Hill afirmam que a empresa já bloqueou 32 endereços sob controle do Hamas e entidades russas. De acordo com as alegações, a Tether também estaria facilitando a violação das leis.
Até o fechamento da edição desta matéria, a Binance não havia se manifestado sobre as acusações. Já a Tether, por meio do CEO Paolo Ardoino, afirmou que trabalha para combater atividades ilegais. Afirmou ainda que sempre colaborou com o governo norte-americano para a aplicação das leis.
CVM brasileiro suspende operações de corretora de criptomoedas no país

De acordo com o CVM brasileiro, a corretora de criptomoedas estaria operando sem autorização no país.
A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) emitiu um stop order, ou seja, uma ordem de suspensão de atividades para a 4XC e para a 4xCube Ltd por não possuírem autorização para atuarem no país. Tanto a corretora de criptomoedas como a empresa acima mencionadas estavam captando clientes por meio de seus sites, porém, não possuíam autorização do órgão regulador brasileiro para desempenharem tal atividade.
“Restou evidenciada a existência de indícios de que a corretora 4XC, de responsabilidade da empresa 4xCube Ltd, através do site https://4xc.com/pt/, busca captar clientes residentes no Brasil para a realização de operações com valores mobiliários e a empresa acima citada não detém autorização desta Comissão de Valores Mobiliários para atuar como intermediário de valores mobiliários”, diz parte do trecho do declaratório da CVM.
Por não possuírem autorização para atuar no Brasil, tanto a 4XC (corretora de criptomoedas) e a 4xCube Ltd (empresa responsável pela 4XC) foram orientadas a suspender as atividades. Caso sigam operando, estarão sujeitas à multa diária de R$ 1.000,00 por descumprirem a ordem emitida pelo CVM brasileiro.
“determina-se à corretora 4XC e à empresa 4xCube Ltd, a imediata suspensão de qualquer oferta pública, de forma direta ou indireta, a investidores residentes no Brasil de oportunidades de investimento em valores mobiliários, por qualquer meio, alertando que a não observância da presente determinação sujeitará tanto as referidas empresas, como toda e qualquer pessoa que porventura venha a ser identificada como participante dos atos que se reputam como irregulares, à imposição de multa cominatória diária, no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), sem prejuízo da responsabilidade pelas infrações já cometidas antes da publicação deste Ato Declaratório”, diz o trecho final do ato declaratório da CVM.
A redação do Giro Econômico buscou junto à 4XC e à 4xCube Ltd um posicionamento após o ato ordinatório da CVM, porém, não obteve sucesso.
Usuário alega que Coinbase estaria limitando saques em Bitcoin

Em contrapartida, Coinbase diz que algoritmo faz análise de contas e faz a limitação, mas que liberou os saques do usuário.
Um usuário do X, antigo Twitter, acusou a Coinbase, uma das principais corretoras de criptomoedas do mundo de limitar os saques em Bitcoin. Identificado como Colin Brown, o investidor reclamou nas redes sociais que a exchange havia limitado sua conta a sacar apenas US$ 5.000 (R$ 25.000) por semana, o que gerou sua revolta, ainda mais por ser cliente da empresa há mais de dez anos.
“A Coinbase está limitando as retiradas de bitcoin. Acabei de tentar enviar BTC da Coinbase para minha carteira fria e encontrei uma NOVA política de limite de retirada de US$ 5 mil/semana (implementada em 13/10). Sou cliente da Coinbase há 10 anos. RETIRE SEU BITCOIN DAS EXCHANGES”, disse Brown.
A postagem do usuário tomou grandes proporções e em pouco tempo já havia sido visualizada mais de 600 mil vezes. Isso fez com que a Coinbase agisse e alterasse o limite de saque de Colin Brown. Brown explicou que a exchange alegou que o bloqueio era feito por um algoritmo, mas que sua situação já havia sido resolvida.
“O suporte da Coinbase me enviou uma mensagem neste fio e através de mensagem privada, verificou e desbloqueou meu BTC. Infelizmente, eles ofereceram uma explicação bastante idiota sobre algoritmos e por que ele foi congelado. E se todos vocês não tivessem amplificado meu tuíte? Eu estaria condenado a retirar US$ 5 mil por semana para recuperar lentamente minhas moedas?”, afirmou Colin Brown.
No site da Coinbase, é possível verificar que há uma aba em que diz que “os limites da conta Coinbase são determinados por um algoritmo que leva em conta uma variedade de fatores, entre eles a idade da conta, localização, histórico de transações, método de pagamento e etapas de verificação concluídas”, logo, os limites dos usuários podem ser modificados sem consentimento prévio.
Dólar fechou em queda nesta segunda-feira

Além do dólar, a bolsa de valores também registrou queda nesta segunda-feira.
Com um alívio no mercado dos Estados Unidos, o dólar fechou em queda nesta segunda-feira. Comercializado a R$ 5,017, houve o registro de queda de R$ 0,014 (0,29%). Este é o menor patamar da moeda norte-americana registrado desde o mês de setembro, quando operou abaixo dos R$ 5. Assim, o mês de outubro registra uma queda de 0,2% no preço do dólar, enquanto em 2023 a queda é de 4,98%.
Quem também fechou em queda nesta segunda-feira foi a bolsa de valores de São Paulo. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia com 112.784 pontos, apresentando um recuo 0,33%, sendo a quinta queda consecutivas. Um dos principais motivos para a queda foi um anúncio divulgado pela Petrobras sobre um estudo para reformular o estatuto social da empresa.
Para a terça-feira, não há uma previsão sobre a oscilação do dólar e da bolsa de valores, porém, a situação pode mudar a depender das tensões no mercado financeiro dos Estados Unidos. Já em relação à guerra no Oriente Médio, a tendência é que não afete o mercado global, a não ser que o conflito se estenda pelo continente e atrapalhe a produção de petróleo.
PicPay interrompe operações envolvendo criptomoedas

Por alegar uma indefinição regulatória no setor, o PicPay decide interromper suas operações que envolvem criptomoedas.
Nesta segunda-feira (20), o PicPay anunciou de forma oficial que está interrompendo sua operação de criptomoedas, por conta de uma indefinição regulatório no mercado. No entanto, essa decisão não tem nada em paralelo com os testes envolvendo o Real Digital (Drex).
Na nota oficial, o vice-presidente de Produtos e Tech do PicPay, Anderson Chamon, disse que a crença da empresa na tecnologia como infraestrutura, permanece.
“Nada muda em relação à nossa crença na tecnologia como infraestrutura, e continuamos disponíveis para atuar, junto ao Banco Central, para impulsionar e popularizar esse mercado no Brasil”, disse Anderson. Que completou: “Quando houver mais clareza sobre o tema.”
Vale relembrar que o PicPay havia lançado sua própria Exchange em agosto de 2022 e chegou a bater a marca mais de um milhão de usuários em somente cinco meses de existências.
De acordo com Daniel Mandil, o executivo que ficou responsável pela operação envolvendo a criptomoeda, disse que essa foi uma interrupção de forma estratégica.
“Apesar dos avanços regulatórios recentes, a definição do arcabouço legal até o momento está em aberto. Observamos que uma incerteza similar também acontece em outros países, que ainda buscam modelos definitivos. Esse cenário nos levou a essa decisão.”
Que completou: “Criptomoedas em geral representam um percentual pequeno da carteira de cada investidor, então há um mundo que podemos explorar com outras aplicações que complementem a experiência do app e aumentem o valor para o cliente.”
Usuários do Exchange do PicPay
A partir desta sexta-feira (20), os usuários não poderão efetuar mais compras de criptos. Já aqueles usuários que ainda contam com saldo na conta, poderão vender sem que haja taxas, com validade até o dia 11 de dezembro.
Já aqueles usuários que desejam seguir com os ativos digitais operando, contam com a opção de realizar a portabilidade através da Foxbit, que é uma corretora específica em criptomoedas. O dia limite para que isso seja realizado é o dia 30 de outubro. Basta clicar na “Área Cripto” do aplicativo PicPay.
Tesla mantém suas reservas de Bitcoin

Fabricante de veículos elétricos, Tesla, empresa de Elon Musk, manteve suas reservas de Bitcoin.
A Tesla, a renomada fabricante de veículos elétricos, divulgou na última quarta-feira, 18 de novembro, seu mais recente relatório trimestral, no qual não mencionou a venda de seus Bitcoins, diferentemente do que ocorreu em 2022. Portanto, a empresa de Elon Musk mantém sua reserva de 9.720 BTC (equivalente a aproximadamente R$ 1,4 bilhão).
Essa quantidade coloca a Tesla como a terceira maior detentora de Bitcoins entre as empresas de capital aberto, ficando apenas atrás da Marathon Digital, uma empresa de mineração de Bitcoin, e da MicroStrategy, liderada por Michael Saylor. Essas duas empresas possuem 11.466 e 158.245 Bitcoins, respectivamente, avaliados em R$ 1,6 bilhão e R$ 22,8 bilhões.
Conforme divulgado pelo Giro Econômico recentemente, a Ferrari, outra fabricante de renome mundial, também demonstrou interesse no Bitcoin. Na semana passada, a montadora italiana anunciou sua intenção de aceitar criptomoedas como forma de pagamento por seus supercarros, através de uma parceria com a BitPay.
Xtage anuncia fim das atividades

Corretora de criptomoedas ligadas à XP, Xtage anunciou o encerramento de suas atividades
A Xtage, a corretora de criptomoedas da XP Investimentos, comunicou o encerramento de suas operações. A breve trajetória da exchange, que durou um pouco mais de um ano, espelha os obstáculos enfrentados no cenário das criptomoedas no Brasil, atualmente marcado pela predominância da Binance.
No ano anterior, a XP revelou a corretora com grande entusiasmo, sendo que a meta era atrair meio milhão de clientes até o final de 2022. Um objetivo desafiador que refletiu a confiança da empresa no crescente mercado de ativos digitais. Porém, de maneira surpreendente, a Xtage encerrou suas atividades sem dar maiores informações.
Os detalhes da desativação são bastante limitados. A ausência de uma explicação abrangente para o encerramento levanta dúvidas acerca do percurso da plataforma e das razões por trás da decisão. É importante recordar que essa não representa a primeira incursão da XP no âmbito das criptomoedas. Antes da Xtage, a empresa havia lançado a Xdex, que teve uma vida bastante curta também, tendo iniciado suas operações em 2018 e encerrando em 2020.
Prêmio da Mega-Sena acumula em R$ 40 milhões

Depois que nenhum apostador cravou os seis números do bilhete da Mega-Sena, o prêmio ficou acumulado em R$ 40 milhões.
Nesta terça-feira (17), o prêmio da Mega-Sena acumulou em R$ 40 milhões, após nenhum apostador cravar os seis números do bilhete. O próximo sorteio da loteria ocorre na quinta-feira (19).
O concurso 2.645 não teve nenhum vencedor do prêmio máximo, no entanto, 55 apostas acertaram a Quina e cada um faturou o valor de R$ 48.487,58. Já a Quadra, contou com 3.566 apostas vencedoras e cada uma delas levou para casa o valor de R$ 1.068,35.
Confira os números sorteados no concurso 2.645:
08 – 22 – 34 – 42 – 51 – 59
Os sorteios agora ocorrem três dias na semana, terça, quinta e sábado e o valor mínimo para garantir o bilhete de até seis números é de R$ 5,00. Para apostar na Mega-Sena, é preciso comparecer a qualquer casa lotérica do país ou através da internet e pelo aplicativo da Caixa Econômica Federal. Quanto mais números decidir marcar, maiores são as chances e mais cara fica a aposta.
Dólar apresenta a maior queda de outubro

Enquanto o Dólar caia, a Bolsa apresentou alta de 0,67%.
O Dólar fechou no menor valor do mês de outubro, sendo vendido pelo valor de R$ 5,03. Sob a influência do mercado internacional, a Bolsa de Valores fechou o dia em alta de 0,67%.
A moeda norte-americana começou a cair somente no final da manhã desta segunda-feira (16). Este é menor valor do Dólar, desde o dia 29 de setembro.
Na comparação do ano, o Dólar está em queda de 4,6% e a divisa de duas semanas atrás estava em R$5,17.
No âmbito do mercado de ações, o dia foi igualmente caracterizado por uma retomada. O índice Ibovespa, pertencente à B3, encerrou o pregão aos 116.534 pontos, registrando um aumento de 0,67%.
Cabe mencionar que o indicador ainda não restabeleceu os 117 mil pontos atingidos na última quinta-feira (12), no entanto, apresenta um acréscimo de 2,07% desde o início da semana anterior.
A confiança no cenário internacional predominou nos mercados globais. O Banco Central da China realizou uma injeção de capital na segunda maior economia do mundo, resultando em um aumento nos preços de diversas commodities metálicas, o que foi benéfico para nações em desenvolvimento, como o Brasil.
Nos EUA, o otimismo ganhou força à medida que os balanços corporativos foram revelados, gerando um impulso nos mercados de ações.
A queda dos juros de longo prazo dos títulos do Tesouro norte-americano teve o efeito de pressionar para baixo as taxas no mercado futuro brasileiro. Esse cenário impulsionou as ações de empresas varejistas no Brasil, e como resultado, o dólar experimentou uma desvalorização a nível global.
Mesmo diante da escalada do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, os mercados financeiros ainda não experimentaram perturbações substanciais. Isso se deve ao fato de que, a menos que se estenda por todo o Oriente Médio, a guerra tem um impacto limitado na produção de petróleo.
Agora é possível adquirir Ferrari utilizando Bitcoin

Ferrari rompe barreiras com pagamentos em Bitcoin para carros de luxo nos EUA e Europa.
A Ferrari surpreendeu o mercado ao anunciar sua decisão de incorporar o Bitcoin como opção de pagamento para seus prestigiados carros esportivos nos Estados Unidos. Esta inovadora medida, em resposta às crescentes demandas de sua clientela de elite, será posteriormente expandida para abranger o continente europeu no início do próximo ano.
De acordo com Enrico Galliera, que é profissional responsável pelas áreas de comercialização e marketing da Ferrari, revelou que a alteração na política de pagamento foi impulsionada pelas tendências do mercado e pelos feedbacks dos revendedores da gigante italiana.
Ele destacou que uma parcela significativa da clientela da Ferrari é composta por indivíduos que têm investimentos em criptomoedas. Isso abrange desde jovens investidores que edificaram suas fortunas em torno desses ativos digitais até investidores mais tradicionais que buscam ampliar a diversificação de suas carteiras.
Como vai funcionar
O processador que a Ferrari escolheu para os pagamentos com as criptos, foi o BitPay. Através dessa grande parceria, será possível realizar transferências em Bitcoin, Ethereum e USDC.
Comprometida com a meta de atingir a neutralidade de carbono até 2030, a gigante italiana tem concentrado esforços na diminuição de sua pegada ambiental. Isso inclui a implementação de novos softwares e a adoção de fontes de energia renovável.
Segundo Galliera, os valores dos automóveis permanecerão inalterados, com a garantia de que não serão aplicadas quaisquer taxas ou sobretaxas aos clientes que optarem por utilizar criptomoedas como método de pagamento.
A Ferrari ainda assegurou que as criptomoedas empregadas em suas transações têm origens devidamente verificadas, em total conformidade com as regulamentações para prevenir atividades ilícitas ou evasão fiscal.
A adesão entusiástica dos concessionários da Ferrari nos Estados Unidos à nova iniciativa é notável, com a grande maioria deles já inscritos ou preparados para participar ativamente do programa.
A montadora também expressou confiança de que essa inovadora abordagem não apenas satisfará as demandas dos clientes atuais, mas também atrairá uma nova audiência de compradores que reconhecem o potencial das criptomoedas como uma modalidade revolucionária para a aquisição de automóveis de luxo.