Venda de veículos registra alta em setembro

Setembro superou agosto em quase 3% na venda de veículos.
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou nesta semana os números das vendas de veículos automotores do mês de setembro. De acordo com a associação, 243,2 mil unidades de veículos novos foram comercializadas no último mês, o que representa uma alta de 2,9% em relação ao mês de agosto.
Além da alta nas vendas, também foi registrado um crescimento na produção de veículos automotores (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus), que alcançou 243,4 mil unidades em setembro, 5,8% superior ao registrado em setembro de 2024. Enquanto isso, exportações totalizaram 52,5 mil unidades, um salto de 26,2% sobre o mesmo período do ano que passou.
Já no acumulado do ano, os números também apresentam crescimento. Entre janeiro e setembro de 2025, as vendas de veículos automotores foi de 1,91 milhão de unidades, 2,8% superior ao mesmo período de 2024. A produção teve alta de 6% (1,98 milhão no acumulado de 2025 ante 1,87 milhão no de 2024). Já as exportações registraram um salto de 51,6% (430,8 mil em 2025 ante 284,2 mil em 2024), enquanto as importações subiram 10,4% (355,6 mil em 2025 ante 322,1 em 2024).
Exportações para os Estados Unidos recuaram mais de 20%

Recuo de mais de 20% nas exportações para os Estados Unidos é reflexo do tarifaço aplicado por Donaldo Trump.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) divulgou no início desta semana os dados de exportações do Brasil para o exterior. De acordo com o ministério, as exportações para os Estados Unidos recuaram 20,3% no mês de setembro se comparado ao mesmo período do ano passado. A situação atípica ocorre em virtude do tarifaço aplicado por Donald Trump, presidente dos EUA, aos produtos brasileiros.
Ao todo, o país vendeu US$ 2,58 bilhões ao mercado estadunidense, contra US$ 3,23 bilhões no mesmo período de 2024. Já as importações dos Estados Unidos, em contrapartida, tiveram uma alta de 14,3%, de US$ 3,8 bilhões para US$ 4,35 na mesma comparação. Apesar dos números negativos, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirma que o tarifaço prejudicou mais a população norte-americana do que ajudou.
“O papel do Ministério da Fazenda e do Ministério do Desenvolvimento (Indústria, Comércio e Serviços – MDIC) é justamente oferecer os melhores argumentos econômicos para mostrar, inclusive, que o povo dos Estados Unidos está sofrendo com o tarifaço. Eles estão com o café da manhã mais caro, eles estão pagando o café mais caro, eles estão pagando a carne mais cara, eles vão deixar de ter acesso a produtos brasileiros de alta qualidade no campo, também, da indústria. Eles estão notando, de dois meses para cá, que as medidas mais prejudicaram do que favoreceram os Estados Unidos”, disse Haddad.
Se por um lado as exportações para os Estados Unidos diminuíram por outro o Brasil viu as exportações para outros mercados crescer significativamente. As exportações para Singapura subiram 133,1%, ou seja, US$ 500 milhões em relação a setembro do ano passado. Para a Índia, aumentaram 124,1% (US$ 400 milhões). Outros destaques foram Bangladesh (+80,6% ou US$ 100 milhões), Filipinas (+60,4% ou US$ 100 milhões) e China (+14,9% ou US$ 1,1 bilhão). As exportações para a América do Sul também cresceram, registrando uma alta de quase 30%.
Caixa apresenta lucro bilionário no primeiro semestre

Lucro da Caixa no primeiro semestre foi de quase R$ 9 bilhões.
A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025, um aumento de 44,9% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme divulgado nesta última quinta-feira (18) em São Paulo. A margem financeira atingiu R$ 32,7 bilhões, alta de 6,3%, enquanto as receitas de intermediação financeira chegaram a R$ 115,1 bilhões, 25,4% superiores às do primeiro semestre de 2024.
Vale destacar que as despesas com pessoal e administração somaram R$ 21,7 bilhões, ou seja, apresentou um recuo de 2,4% em comparação ao mesmo intervalo de 2024. Já os gastos com intermediação financeira cresceram 34,9%, alcançando R$ 82,4 bilhões.
A carteira de crédito da instituição alcançou R$ 1,294 trilhão em junho de 2025, crescimento de 10,1% frente a junho de 2024. No segundo trimestre, foram concedidos R$ 159,7 bilhões em empréstimos, 0,4% a mais que no mesmo período do ano anterior e 5,3% acima do primeiro trimestre de 2025.
O índice de inadimplência da carteira total subiu para 2,66%, avanço de 0,46 ponto percentual em relação a junho de 2024 e 0,17 ponto percentual frente a março de 2025. A cobertura da provisão encerrou o trimestre em 163,8%, apresentando queda de 31,6 pontos percentuais sobre junho do ano passado e de 10,1 pontos percentuais em relação a março de 2025.
Por fim, a carteira imobiliária da Caixa encerrou o mês junho de 2025 com o valor de R$ 875,5 bilhões, o que representa um crescimento de 11,7% em relação a junho de 2024 e 2,9% na comparação com março de 2025. No primeiro semestre de 2025 foram R$ 106,7 bilhões em contratações, redução de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Desemprego alcança menor taxa dos últimos 13 anos

Dados divulgados nesta semana confirmam que taxa de desemprego é a menor desde 2012.
Mesmo em meio a um turbilhão político e econômico, o Brasil vem tendo significativos avanços no que se refere a empregos. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (16), o país registrou a menor taxa de desemprego dos últimos 13 anos.
Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho ficou em 5,6%, ou seja, este é o menor índice desde 2012, quando o índice começou a ser apurado. Em números, isso significa dizer que atualmente 6,118 milhões de pessoas estão desocupadas, enquanto 102,4 milhões podem ser consideradas ocupadas. O índice de ocupação dos brasileiros em idade apta ao trabalho atingiu a marca de 58,8%, mantendo o seu percentual recorde.
Por outro lado, o IBGE faz também um mapeamento das pessoas que estão fora da força de trabalho, que ficou em 65,6 milhões, o que é considerado estável ante o trimestre móvel anterior. A população desalentada, os que não procuraram emprego por achar que não conseguiriam vaga, recuou 11% no trimestre e alcançou 2,7 milhões de pessoas.
PayPal surpreende com novidade que pode revolucionar pagamentos

A plataforma está preparando uma ferramenta inédita que promete facilitar transferências e integrar criptomoedas em breve.
O PayPal anunciou nesta segunda-feira (15) o lançamento do PayPal Link, uma ferramenta que permite aos usuários criar links personalizados para receber pagamentos de forma rápida e segura. Disponível inicialmente nos Estados Unidos, o recurso promete simplificar transferências cotidianas, como divisão de contas e envio de dinheiro entre amigos. A empresa também confirmou que a integração com criptomoedas será adicionada em breve, ampliando as possibilidades da plataforma.
Com o PayPal Link, é possível gerar links únicos que podem ser compartilhados por aplicativos de mensagem, redes sociais e outras plataformas digitais. A funcionalidade garante que os valores recebidos estejam disponíveis instantaneamente para o destinatário, enquanto os links são mantidos privados para segurança dos usuários. Atualmente, o serviço está ativo somente nos EUA, com planos para chegar ainda este mês ao Reino Unido e Itália, mas sem previsão para lançamento no Brasil.
Embora o lançamento não tenha incluído o suporte para criptoativos, o PayPal já sinalizou que em breve será possível enviar e receber moedas digitais como Bitcoin, Ethereum e a stablecoin própria da empresa, a PayPal USD (PYUSD), dentro do fluxo de pagamentos peer-to-peer (P2P). Essa expansão vem na esteira da crescente adoção de criptomoedas e das estratégias do governo dos EUA, que aposta em soluções privadas para a digitalização do dólar, em contraste com modelos mais centralizados adotados em países como o Brasil.
No mercado de stablecoins, o PayPal USD, lançado em 2023, já ocupa uma posição de destaque, com valor de mercado estimado em US$ 1,3 bilhão, figurando entre as sete maiores stablecoins globais. Apesar de estar distante dos US$ 170 bilhões da líder Tether (USDT), a stablecoin do PayPal tem potencial para crescer à medida que o uso de criptomoedas em pagamentos do dia a dia se popularize.
O cenário competitivo, no entanto, é acirrado. Empresas como Google, Microsoft e Amazon também investem fortemente em soluções digitais de pagamento, o que indica uma disputa intensa por espaço nesse mercado em rápida evolução. Após o anúncio, as ações do PayPal, negociadas na Nasdaq, apresentaram alta de 0,26% no início da tarde.
Atividade econômica recua em julho e acende sinais de alerta

A atividade econômica mostra que, apesar do crescimento anual, alguns setores fundamentais do país registram retrações preocupantes.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central, registrou retração de 0,5% em julho em comparação com junho, interrompendo a sequência de altas do início do ano. Esse resultado, já ajustado sazonalmente, representa a terceira queda mensal consecutiva do indicador, utilizado como termômetro da economia nacional.
Entre os setores que compõem o índice, a indústria foi a mais afetada, apresentando recuo de 1,1%. A agropecuária também registrou queda significativa, de 0,8%, enquanto o setor de serviços apresentou retração mais moderada, de 0,2%. Esses números refletem desafios pontuais enfrentados por cada segmento, especialmente na produção industrial, impactada por fatores sazonais e flutuações de demanda.
Apesar da retração mensal, o desempenho anual mostra sinais de resiliência. Comparado a julho de 2024, o IBC-Br avançou 1,1%. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em julho, o índice registrou crescimento de 3,5%, enquanto o período de janeiro a julho deste ano teve aumento de 2,9%. Para essas comparações, não é necessário aplicar ajuste sazonal, pois os períodos analisados são equivalentes. O ajuste sazonal é utilizado apenas quando há diferenças significativas no número de dias úteis ou flutuações típicas de determinadas atividades econômicas.
Especialistas destacam que, mesmo diante de quedas mensais consecutivas, a economia brasileira mantém um ritmo de crescimento sustentável em bases anuais. O desempenho positivo nos setores de serviços e agropecuária ajuda a compensar a retração industrial, evidenciando a importância de políticas públicas que incentivem a produção e apoiem a recuperação de segmentos mais afetados.
O acompanhamento contínuo do IBC-Br se torna cada vez mais relevante para investidores, formuladores de políticas e gestores públicos. A análise desses dados permite antecipar tendências da atividade econômica, identificar riscos e planejar estratégias que promovam estabilidade e crescimento sustentável no país.
Thorchain perde R$ 7,2 milhões em ataque sofisticado a criptomoedas

A Thorchain voltou a chamar atenção após seu cofundador sofrer um golpe sofisticado que expõe riscos ocultos no mercado de criptomoedas.
John-Paul Thorbjornsen, conhecido como JP e cofundador da Thorchain, foi alvo de um ataque hacker altamente sofisticado na última semana, resultando em perdas estimadas em R$ 7,2 milhões em criptomoedas. O incidente começou quando a conta de um amigo de JP no Telegram foi comprometida, permitindo que os criminosos o contatassem usando técnicas avançadas, incluindo deepfakes durante uma chamada pelo Zoom.
JP explicou que, apesar de acessar o link oficial do Zoom pelo navegador e não perceber nenhum aviso suspeito, os hackers conseguiram executar um script malicioso em seu computador em apenas dois minutos. Esse código copiou toda a sua pasta de documentos do iCloud, colocando em risco suas chaves privadas da Metamask, que estavam armazenadas no iCloud Keychain e não no perfil ativo do Chrome.
O desenvolvedor destacou a gravidade da situação: “Não posso afirmar se eles acessaram outro perfil do Chrome ou se copiaram integralmente meu iCloud Keychain criptografado. Em nenhum momento surgiram pop-ups solicitando instalação ou senha de administrador.” JP também revelou que os criminosos usaram a própria infraestrutura da Thorchain para converter os fundos roubados, evidenciando a sofisticação do ataque.
ZachXBT, renomado investigador on-chain, apontou que a Thorchain foi uma das maiores beneficiadas pelo hack de R$ 8,2 bilhões que atingiu a Bybit no início do ano, tornando as perdas de JP uma espécie de karma financeiro. Zach observou ainda que JP e seus projetos se beneficiaram no passado de exploits e hacks de grande escala, como os oriundos da Coreia do Norte (DPRK).
Além dos aspectos técnicos do ataque, JP teve discussões com outros líderes do setor, incluindo Charles Guillemet, CTO da Ledger. Guillemet alertou que carteiras de software podem ser perigosas, afirmando que “não é uma questão de se grandes quantias serão drenadas, mas de quando”. JP, por sua vez, criticou a função polêmica da Ledger, o ‘Ledger Recover’, ressaltando que as chaves ficam armazenadas nos servidores da empresa e de parceiros, o que representa um risco potencial.
O incidente serve como um alerta para o mercado de criptomoedas sobre a evolução dos ataques digitais, que cada vez mais utilizam Inteligência Artificial e engenharia social para atingir indivíduos e empresas. Especialistas recomendam manter chaves privadas e frases de recuperação em segurança máxima e nunca clicar em links suspeitos, mesmo que enviados por contatos de confiança.
Strategy compra mais bitcoins e mantém liderança no setor

A Strategy segue acumulando criptomoedas mesmo enquanto outras empresas de tesouraria enfrentam grandes desafios no mercado.
A Strategy (NASDAQ: MSTR), liderada por Michael Saylor, anunciou nesta segunda-feira (15) a aquisição de 525 bitcoins ao longo da última semana. Com esse movimento, o portfólio da empresa chega a impressionantes 638.985 bitcoins, resultando em um ganho não realizado estimado em US$ 26,2 bilhões. O investimento recente foi realizado por cerca de US$ 60,2 milhões, com preço médio de US$ 114.562 por unidade, impulsionando um retorno acumulado de 25,9% em Bitcoin no ano de 2025.
Até 14 de setembro de 2025, os números detalham que os bitcoins adquiridos totalizam um valor aproximado de US$ 47,23 bilhões, com preço médio de US$ 73.913 por unidade. Além disso, documentos enviados à SEC mostram que a Strategy levantou fundos significativos por meio de suas ofertas de ações: US$ 34 milhões pelo STRF ATM, US$ 17,3 milhões pelo STRK ATM e US$ 16,9 milhões pelo STRD ATM, sem que houvesse emissão de ações ordinárias da MSTR nesta ocasião.
Essa abordagem consolidou a Strategy como líder no setor, concentrando 63,2% dos mais de 1 milhão de bitcoins mantidos por empresas públicas, evidenciando uma vantagem clara em relação às concorrentes. O modelo adotado pela companhia continua sendo visto como pioneiro, permitindo que a Strategy mantenha margem confortável para novos aportes, mesmo em um cenário desafiador para o setor.
Apesar disso, nem todas as empresas que adotam tesouraria em Bitcoin estão em situação favorável. David Bailey, CEO da Nakamoto/KindlyMD (NASDAQ: NAKA), destacou no sábado (13) que “todo o setor de tesouraria está passando por um grande teste”. Segundo ele, o mercado enfrenta problemas como financiamento tóxico, altcoins fracassadas rebatizadas como DATs e diversas companhias sem planejamento estratégico, o que tem confundido a narrativa sobre o segmento. “O próprio conceito de ‘empresa de tesouraria’ acabou se tornando ambíguo”, comentou Bailey.
O executivo ainda comparou o modelo tradicional com o novo cenário: “A empresa de tesouraria no sistema fiduciário é basicamente um banco. Hoje estamos construindo Bancos de Bitcoin. A estratégia central é desenvolver e monetizar seu balanço patrimonial. Quem fizer isso bem verá seus ativos crescerem; quem falhar acabará negociando com desconto e sendo absorvido por alguém mais capacitado.”
A volatilidade também se reflete no desempenho das ações. As da KindlyMD, por exemplo, caíram 55,6% nesta segunda-feira (15), após a liberação da venda de ações pelos investidores iniciais na sexta-feira (12), aumentando a oferta no mercado e derrubando o preço. Em relação ao pico de maio, os papéis acumulam queda de 96%. Além disso, várias empresas do setor operam com um ‘mNAV’ negativo, métrica que compara o valor de mercado com os ativos líquidos da companhia. Nesses casos, o valor da empresa fica abaixo do total de bitcoins em caixa, indicando fragilidade financeira.
Quando o mNAV é positivo, por outro lado, essas companhias conseguem diluir ações para comprar mais bitcoins — fenômeno conhecido como o “glitch do dinheiro infinito”, que potencializa a expansão de seus portfólios de forma estratégica.
Jair Bolsonaro é condenado a mais de 27 anos de prisão

Considerado líder de organização criminosa que tentou efetivar um golpe de Estado, Jair Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão.
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (11) o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. A condenação de Bolsonaro foi confirmada por volta das 15h30, enquanto o tempo de pena foi confirmando no início da noite, por volta das 19h. Ao todo, o colegiado formado por cinco ministros condenou o ex-presidente por cinco crimes na trama golpista.
Dos 27 anos e 3 meses, 24 anos e 9 meses são de reclusão (ou seja, pena para crimes que preveem regime fechado). E 2 anos e 6 meses de detenção (pena para crimes de regime semiaberto ou aberto). Inicialmente, por ser uma pena superior a 8 anos, o regime de prisão será o fechado. Vale destacar que Bolsonaro só poderá ser conduzido ao presídio após o trânsito em julgado da ação.
Como o placar da votação foi 4 a 1 a favor da condenação do ex-presidente, não há a possibilidade de recurso. A única movimentação processual possível antes do trânsito em julgado da ação são os embargos de declaração. Estes são decididos pela própria Turma, e são, em realidade, uma espécie de pedido de esclarecimento sobre alguma decisão da Corte.
Ao todo, Jair Bolsonaro foi condenado por cinco crimes, sendo eles: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio.
Mais de 6,5 milhões de famílias deixam a linha de pobreza

Nos últimos dois anos, 6,5 milhões de famílias deixaram a linha da pobreza, o que corresponde a mais de 14 milhões de brasileiros.
Em meio às discussões econômicas envolvendo o Brasil e os Estados Unidos, uma boa notícia foi divulgada esta semana. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), mais de 6,5 milhões de famílias deixaram a linha de pobreza nos últimos dois anos, o que corresponde a mais de 14 milhões de brasileiros. A informação foi divulgada com base na análise de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).
De acordo com Wellington Dias, ministro do Ministério do Desenvolvimento Social, as pessoas estão saindo da pobreza, seja pelo trabalho ou pelo empreendedorismo, confirmando, assim, uma combinação de desenvolvimento econômico e social. Em 2023, o cadastro tinha 26,1 milhões de famílias nessa faixa de renda. Em julho de 2025, a quantidade foi reduzida para 19,56 milhões, diminuição de 25%.
Conforme a base de análise do CadÚnico, as famílias em situação de pobreza são aquelas em que a renda familiar per capta é de no máximo R$ 218. Além disso, o CadÚnico também serve como base para a análise de concessão de benefícios como Bolsa Família e BPC/Loas, que são destinados às pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, dentre outros.
Abaixo, confirma as três faixas de classificação dos inscritos no CadÚnico:
Situação de pobreza: até R$ 218;
Baixa renda: entre R$ 218,01 e meio salário mínimo (R$ 759);
Renda acima de meio salário mínimo.