Ibovespa alcança maior índice dos últimos três meses

Bolsa brasileira subiu quase 1% e fechou em alta ontem (04)
A situação econômica no mundo está sendo seriamente afetada pela pandemia do Covid-19. As incertezas políticas também vêm afetando o mercado e muitas dúvidas surgem em relação a este assunto. No entanto, a bolsa de valores brasileira (B3), tem o que comemorar. O índice Ibovespa fechou em alta de 0,89% ontem (04), terminando o dia com 93.829 pontos, maior marca dos últimos três meses.
Os movimentos no mercado financeiro oscilaram bastante, tanto que o índice teve várias variações durante o período da manhã. Entretanto, operou em alta na parte da tarde, tendo alcançando o maior valor desde seis de março, quando no fechamento do mercado atingiu 97.996 pontos.
Dólar
O real vinha numa forte desvalorização se comparado ao dólar. Uma unidade de dólar chegou quase alcançar a marca de seis reais, recorde histórico. A crise política enfrentada no Brasil e a pandemia do coronavírus foram grandes influenciadores nesta situação. Contudo, mudanças vem acontecendo nos últimos dias e o preço do dólar vem caindo.
Na manhã desta sexta-feira (05), o dólar operou em baixa, chegando a alcançar a marca de R$ 4,9761. Está foi a primeira vez que a moeda americana foi negociada abaixo dos R$ 5 desde março. A expectativa é que o dólar feche em baixa pela terceira semana seguida, ainda mais com o otimismo no cenário externo. No entanto, ontem (04), a moeda americana fechou em leve alta, encerrando o dia em R$ 5,1297.
Mais de 100 milhões de brasileiros solicitaram o auxílio-emergencial

No entanto, pouco mais da metade desse número tiveram o benefício aprovado
A pandemia do Covid-19 pegou o mundo de surpresa e ainda vem fazendo muito estrago. O número de infectados é extremamente alto, mortes vem ocorrendo em massa e a economia vem sofrendo bastante com esta situação. Em relação ao trabalhador, o governo criou um programa para auxiliá-los financeiramente nesse período de dificuldades.
O auxílio-emergencial veio num momento certo e apesar de ter explicações objetivas, muitos tentaram se aproveitar. Até o momento, 107 milhões de brasileiros solicitaram o benefício, porém apenas 59 milhões foram autorizados a receber os R$ 600 (ou R$ 1200 dependendo do caso). É importante destacar que muitos pedidos ainda estão em análise, fazendo com que o número de beneficiários possa subir.
Ao tratarmos de valores, a Caixa Econômica Federal já desembolsou R$ 76,6 bilhões se somadas as duas parcelas do benefício. Se tratarmos apenas da segunda, que terminou de ser paga no último dia 29, R$ 35,5 bilhões foram divididos para quase 20 milhões de beneficiários. Ainda não há previsão para o pagamento da terceira parcela do auxílio-emergencial.
Pandemia afetou 80% da produção do setor industrial no Rio de Janeiro

Presidente da Firjan defende a retomada das atividades
Não é mais novidade que o mundo vem sofrendo com as consequências causadas pelo coronavírus. Os mais variados setores estão sendo atingidos e no Rio de Janeiro isso não ia ser diferente. De acordo com a Firjan (Federação das Indústrias do Estado), quase 80% da produção do setor industrial carioca foi afetado. Além disso, 40% das empresas acabaram por paralisar de forma completa.
Para Eugênio Gouvêa, presidente da Firjan, a retomada das atividades deve acontecer o mais breve possível. Ele ainda destacou que indústrias estão se preparando para a reabertura de forma planejada, seguindo as normas das Organizações Internacional do Trabalho e Mundial da Saúde. Dentre as ações que estão sendo preparadas por medida de segurança, está a realização de testes em todos os funcionários do setor.
O presidente da Firjan também falou sobre as relações de trabalho. Para ele, mudanças irão acabar acontecendo mesmo após o término da pandemia do Covid-19. Gouvêa acredita que as atividades que puderem ser realizadas de casa, continuarão sendo feitas através da modalidade home office. Essa e outras adequações deverão ser implementadas pelas empresas nos próximos meses.
Concessão de crédito alcança quase R$ 1 trilhão em menos de três meses

Dados divulgados pela Febraban correspondem a um período entre março e maio
A crise econômica vem afetando tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas. Isso é um reflexo da pandemia do Covid-19 que, ao menos no Brasil, parece estar longe de acabar. Desta forma, algumas medidas precisam ser tomadas para tentar minimizar os efeitos da crise. Isso faz com que as negociações em relação à concessão de crédito acabem sendo movimentadas.
De acordo com dados divulgados pela Febranban (Federação Brasileira de Bancos), entre 1º de março a 22 de maio de 2020 as concessões de crédito alcançaram a marca de R$ 914,2 bilhões, ou seja, quase R$ 1 trilhão. Esses números são relativos às contratações, renovações e suspensão de parcelas.
Conforme informações divulgadas pela federação, 9,7 milhões de contratos em dia foram negociados por instituições financeiras dentro do período mencionado, o que corresponde a um saldo devedor de R$ 550,1 bilhões. Já a soma das parcelas suspensas que foram repactuadas alcança a marca de R$ 61,5 bilhões.
Um ponto positivo a ser destacado é que consumidores e empresas passaram a ter um período de carência para efetuar o adimplemento de suas obrigações. Segundo a Febraban, o prazo varia entre 60 e 180 dias. Ainda conforme a federação, a maioria dos beneficiados com esta prorrogação são pequenos empresários e pessoas físicas, que totalizam R$ 33,1 bilhões em créditos.
Aumento no salário mínimo e no índice de desemprego

Senado confirma salário em R$ 1045, enquanto desemprego sobe para 12,6% no país
No final de 2019, a medida provisória 916 estipulou que o salário mínimo para 2020 seria de R$ 1039. Contudo, foi editada a MP 919 que aumentaria o valor em seis reais, ou seja, alcançaria R$ 1045. Esta MP perderia a validade no próximo dia 1º, porém acabou sendo votada pelo Senado e obteve aprovação.
Agora, a proposta, que já foi aprovada pela Câmara, depende da sanção presidencial. De acordo com Paulo Paim, relator da matéria, o valor diário do salário mínimo fica fixado em R$ 34,63 e a hora de trabalho, em R$ 4,75. Se por um lado o trabalhador teve uma boa notícia, por outro a preocupação é grande.
Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o índice de desemprego no país aumentou. No final do trimestre que se encerrou em janeiro, a taxa de desemprego era de 11,2%. Porém, no término do trimestre que aconteceu no fim de abril, houve um aumento de 1,4% no número de desempregados, alcançando o índice de 12,6%.
A crise causada pela pandemia do Covid-19 é uma das principais responsáveis pela onda de demissão e fechamento de empresas.
Petrobras anuncia alta de valores no Diesel e gasolina nas refinarias

O reajuste entrará em vigor nesta quarta-feira (27)
A partir desta quarta-feira (27) os combustíveis vão ficar mais caros. A Petrobras emitiu um comunicado informando que o preço do diesel e da gasolina iriam sofrer aumentos nas refinarias. A suba dos valores ficará em 7% e 5%, respectivamente. Isso equivale a R$0,10 no litro do diesel e R$0,06 no litro da gasolina.
Por outro lado, apesar da alta no preço, num aglomerado geral os combustíveis estão em baixa. Em 2020, a gasolina acumula redução de 30,9% e o diesel de 35,4%. A partir do aumento anunciado pela Petrobras, o diesel passará a ser repassado às distribuidoras ao preço de R$1,51 o litro e a gasolina à R$ 1,32. É importante destacar que o preço ao consumidor irá variar de acordo com a política de preço dos postos de combustíveis.
“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, diz a nota da Petrobras.
LATAM Airlines entra com pedido de recuperação judicial nos EUA

Entretanto, pedido não envolve todas suas subsidiárias
Que os efeitos gerados pela pandemia do Covid-19 vêm assolando a economia não é mais novidade. Um dos setores que mais vem sofrendo com quedas é o da aviação. Nesta terça-feira (26), mais uma grande empresa aérea precisou tomar atitudes para conseguir superar as perdas causadas pelo coronavírus.
A Latam Airlines e suas subsidiárias no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos, entraram com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos devido ao impacto nas operações gerado por conta da pandemia. As afiliadas do Brasil, Paraguai e Argentina não estão inseridas no processo de reestruturação de dívidas.
“A LATAM Airlines Group S.A. e suas afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos iniciaram hoje uma reorganização e reestruturação voluntária de sua dívida sob a proteção do Capítulo 11 da lei dos Estados Unidos, com o apoio das famílias Cueto e Amaro, e da Qatar Airways, dois dos maiores acionistas da LATAM. Diante dos efeitos da COVID-19 no setor mundial de aviação, esse processo de reorganização oferece à LATAM a oportunidade de trabalhar com os credores do grupo e outras partes interessadas para reduzir sua dívida, acessar novas fontes de financiamento e continuar operando, enquanto adapta seus negócios a essa nova realidade” – diz o comunicado emitido pela empresa.
Apesar de seguir com suas operações, a Latam viu cair drasticamente o número de vôos por conta do fechamento de fronteiras. Antes da crise, a holding brasileira-chilena operava cerca de 1400 voos diários para 26 países. Após o começo da pandemia a empresa chegou a reduzir em 95% as operações, tendo demitido uma grande quantidade de funcionários.
É importante lembrar que a Latam Airlines não foi a primeira empresa de aviação da América Latina a buscar amparo na legislação de falência dos Estados Unidos. Antes disso, a Avianca Holdings já havia solicitado a recuperação judicial.
Segunda parcela do 13º de aposentados e pensionistas começa a ser paga hoje (25)

Ao todo, quase 40 milhões de pessoas devem ser beneficiadas ainda em maio
Começa a hoje (25) a ser pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a segunda parcela do 13º de aposentados e pensionistas. Os pagamentos serão realizados até o dia 5 de junho e varia de acordo com o número final do benefício. Nesta segunda parcela, é feito o desconto do imposto de renda.
Segundo a instituição, os beneficiários que recebem um salário mínimo terão o dinheiro depositado até o prazo final. Já quem recebe mais de um salário, terá o valor depositado entre 1º e 5 de junho. É importante destacar que até o final de maio quase 40 milhões de pessoas receberão o 13º. Isso significa uma injeção de R$ 71 bilhões na economia nacional.
Tem direito, por lei, a receber o 13º salário quem, durante o ano, foi beneficiário da previdência. Ou seja, quem recebeu aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão.
Nascidos em maio e junho recebem hoje o auxílio emergencial

Pagamento da segunda parcela começou a ser efetuado na última segunda-feira (18)
Após muitas dúvidas e demora para encontrar definições, o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial já vem sendo efetuado. Os depósitos começaram a ser feitos na última segunda-feira (18) para beneficiários do bolsa família e na última quarta-feira (20) para os inscritos no CadÚnico e para quem realizou a inscrição através do site ou do aplicativo.
Nesta sexta-feira (22), mais 7,9 milhões de trabalhadores irão receber o benefício. De acordo com a Caixa Econômica Federal, 5,3 milhões são de usuários que receberam a primeira parcela até o dia 30 de abril. Esses beneficiários estavam inscritos no cadastro único ou se inscreveram pela internet (nascidos em maio ou junho). Também irão receber o benefício 1,9 milhões de beneficiários do Bolsa Família cujo o NIS termine em 5. Além disso, mais de 700 mil pessoas do novo lote de aprovados irá receber a primeira parcela.
É importante lembrar que, mesmo com o depósito feito hoje, transferências e saques não estarão habilitados. Existe um outro calendário para realizar essas ações e as datas do Auxílio Emergencial, que também são de acordo com o mês de nascimento, começam a correr no dia 30 de maio. Até lá, apenas o pagamento de contas, de boletos e compras por meio do cartão de débito virtual estão autorizadas.
Caixa fatura mais de 3 bilhões de reais no primeiro trimestre

Apesar do lucro, houve uma queda de 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado
Mesmo em meio a pandemia, a Caixa Econômica Federal segue registrando altos faturamentos. A instituição financeira teve um lucro líquido no primeiro trimestre de 2020 de mais de R$ 3 bilhões. Entretanto, isso pode ser considerado ruim se comparado com os números último ano. Em comparação com o quarto trimestre de 2019, a queda chegou a 37,8%. Se comparado ao primeiro trimestre do ano passado, o lucro recuou em 22,2%.
Se tratando de lucro líquido recorrente, quando não são contabilizados efeitos extraordinários, os números mudam. Em relação ao último trimestre de 2019, houve um crescimento de 21,2%. Já em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a queda registrada foi de 7,5%.
No que diz respeito à pandemia do Covid-19, é importante mencionar que a Caixa Econômica Federal é a responsável pelo depósito do auxílio emergencial. Por conta disso, também consegue gerar arrecadação. A instituição financeira está cobrando R$0,80 por cada operação realizada, o que segundo o seu presidente, é o menor preço dos programas do banco.