Economia bilionária no Executivo federal
Trabalho remoto gerou economia bilionária no Executivo federal.
Se você perguntar para qualquer pessoa se ela gostaria que a pandemia do Covid-19 estivesse acontecendo certamente ela irá dizer que não. No entanto, isso é uma realidade e dentro desta situação há formas de aprender coisas novas e a gerar economia. Prova disso é que o trabalho remoto dos servidores públicos federais gerou uma economia bilionária no Executivo federal.
De acordo com os dados divulgados pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, entre março de 2020, começo da pandemia, até o último mês de junho, foi registrada uma economia de R$ 1,419 bilhão no Executivo federal. A economia bilionária se refere às despesas com diárias, passagens e locomoção, energia elétrica, água e esgoto e cópias e reprodução de documentos.
Trabalho remoto pode ser permanente
Segundo o Ministério da Economia, cerca de 190 mil servidos públicos federais ainda estão trabalhando de maneira remota, sendo que isso equivale a 32% do total. Apesar do trabalho remoto ter sido forçado, a economia bilionária que vem gerando no Executivo federal faz com que o Ministério da Economia pense em adotar de maneira permanente o trabalho remoto em algum dos seus órgãos. Até o momento, nove órgãos federais completaram o processo de adesão ao Programa de Gestão (PG) da pasta mencionada.
Em relação aos ministérios, aderiram ao programa de maneira permanente as pastas da Economia, da Cidadania, do Desenvolvimento Regional. Também estão integrando a lista a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Controladoria-Geral da União (CGU), a Advocacia-Geral da União (AGU), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).