Geração de emprego: quase 200 mil postos de emprego foram gerados em março
De acordo como Caged, a geração de emprego em março alcançou quase 200 mil postos.
Já não é mais novidade que o país vem vivendo um momento bastante conturbado por conta da pandemia do Coronavírus. No entanto, uma boa notícia acabou surgindo nesta semana. De acordo com o Ministério da Economia, em dados divulgados através do Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged, quase 200 mil postos de emprego foram gerados em março. Os números satisfizeram o ministro da economia, Paulo Guedes, que afirmou que a vacinação tem influência direta nisso.
“Ao contrário da primeira onda [da pandemia de covid-19] que nos atingiu no ano passado e destruiu 276 mil empregos em março, a nossa reação à segunda onda, agora, foi a criação de 184 mil novos empregos no setor formal. E o grande destaque é o setor que tinha sido mais golpeado durante toda a pandemia, o setor de serviços, com praticamente a metade, 95 mil empregos formais. O último setor da economia que estava no chão se levantou”, afirmou o ministro.
Os números mostram que ao todo, foram gerados 184.140 postos de trabalho em março deste ano. Chega-se ao número através do cálculo básico entre admissões e demissões dentro do período estipulado. Neste caso, foram 1.608.007 admissões contra 1.423.867 desligamentos em empregos com carteira assinada, ou seja, postos de trabalho considerados formais. Contabilizando todo o período de 2021 (até março), existe um saldo positivo de 837.074 postos de empregos formais, que decorrem de 4.940.568 admissões e de 4.103.494 demissões.
Em março, postos de emprego foram gerados em todas as regiões do país
Dentre os dados divulgados no Novo Caged, o que mais chamou a atenção foi que todas as regiões do país acabaram gerando empregos formais, sendo que a média salarial nessas admissões foi superior a R$1.800,00 (mil e oitocentos reais). Além disso, em 24 das 27 unidades da Federação foram gerados postos de trabalho.
Entre os estados que mais criaram postos de trabalho em março estão São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, com 50.940, 35.592 e 20.729 vagas. Por outro lado, os estados de Alagoas, Pernambuco e Ceará, todos no Nordeste, acabaram indo na contramão, ou seja, houve mais demissões do que contratações em março. Foram fechados 8.310, 2.762 e 1.564 postos de trabalho, respectivamente.