Agentes da OMS vão a China investigar a origem do coronavírus
Cientistas e agencias de inteligência dos Estados Unidos dizem que o Covid-19 se originou da natureza
Nesta sexta-feira (10), uma porta-voz da OMS (Organização Mundial da Saúde), informa que foi aberta uma investigação e um grupo de agentes do órgão foi à China para investigar a fundo a origem do coronavírus.
De acordo a investigação, o Covid-19 surgiu no fim do ano passado, em um mercado varejista em Wuhan, na China. Dessa forma, o estabelecimento está fechado, pelo motivo de ter rompido a barreira do reino animal para infecção aos humanos.
Além disso, a porta-voz da OMS informou que dois agentes do órgão irão trabalhar com cientistas da China. Estes agentes são especializados em saúde animal e também epidemiologia. Dessa forma, eles ficarão responsáveis por determinar a abrangência e o itinerário desta investigação.
Margaret Harris
No entanto, a porta voz da OMS se recusou a identificar quais são eles. “Eles partiram, estão no ar agora, são a equipe avançada que delineará a abrangência”, disse Margaret Harris.
“Uma das maiores questões nas quais todos estão interessados, e é claro que é por isso que estamos enviando um especialista em saúde animal, é analisar se ele (vírus) saltou ou não de uma espécie para um humano e de qual espécie saltou”, acrescenta.
“Sabemos que ele é muito, muito parecido com o vírus do morcego, mas será que passou por uma espécie intermediária? Esta é uma pergunta que todos precisamos ver respondida”.
Além disso, o Donald Trump, presidente dos Estados Unidos e Mike Pompeo, informaram que o coronavírus foi originado dentro de um laboratório de Wuham. Porém, ambos não mostraram nenhuma prova e a China nega tal informação com clareza.
No entanto, outros cientistas e agencias de inteligência dos Estados Unidos dizem que o Covid-19 se originou da natureza.
Lawrence Gostin
Por outro lado, para o professor da Escola de Direito de Georgetown, Lawrence Gostin, a causa será difícil de ser descoberta ao certo. “Se houve irregularidade – e podemos nunca saber ao certo -, será muito difícil descobrir”.
“O mercado de produtos frescos foi fechado imediatamente. Não existe registro, avaliação ou investigação independente de uma possível fonte zoonótica. Então será muito duro voltar e montar as peças” afirmou Lawrence.
Tirando a China, o coronavírus é controlado no mundo
Os chineses relataram um aumento de quase 14 mil casos confirmados pela infecção da doença
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a epidemia de coronavírus foi controlada no mundo. Segundo o diretor-executivo do programa de emergências de saúde da OMS, Myke Ryan, não há “aumentos dramáticos de transmissão fora da China”, além dos casos da embarcação Diamond Princess.
A China relatou um aumento de quase 14 mil casos confirmados de infecção por coronavírus após modificação na metodologia que o diagnóstico é realizado, na província de Hubei.
Ryan afirmou que a maioria dos casos revistos na China são recentes e esperavam confirmação desde o início do surto. Ressaltou que, especialistas da OMS desembarcam em Pequim no final de semana, para contribuir com o combate à epidemia do coronavírus.
“Em termos da missão internacional, agora a equipe avançada e suas contrapartes chinesas finalizaram a abrangência do trabalho e o projeto da missão”, disse.
Mudanças na contagem de morte
Nos últimos dois dias, a China efetuou duas mudanças na contagem de mortes e casos suspeitos registrados no país. Somado a isso, os órgãos responsáveis pela Saúde da China revisaram o número de mortos, nesta última sexta-feira (14 de fevereiro). Anteriormente haviam mudado a metodologia dos casos suspeitos, o que alterou a contagem para um número maior.
Sobre o número de mortos, a China afirmo que foram identificadas “estatísticas duplicadas” na província de Hubei, onde se encontra a cidade de Wuhan, considerada o epicentro da epidemia. O número atual de mortes é 1.380 e não 1.483, segundo a Comissão Nacional de Saúde.
A China passou a usar a análise dos médicos em consultório, com apoio de exames de imagem (como tomografia e radiografia) para os casos suspeitos, podendo identificar quais sintomas respiratórios se enquadrariam em Covid-19.
No entanto, antes era necessário aguardar o resultado de um exame de RNA ( ácido ribonucleico) para comprovar a infecção pelo novo coronavírus. Essas mudanças ocorrem em meio à decisão do governo chinês devido a falta de kits de detecção do Covid-19 e à falhas na resposta ao surto.
Governo Brasileiro liberou milhões para combater coronavírus
Esse orçamento da MP irá servir para cobrir algum tipo de despesa não prevista pelos órgãos responsáveis, na qual não entra na limitação de teto dos gastos
Nesta segunda-feira, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), a Medida Provisória (MP) na qual o governo brasileiro libera R$ 11,287 milhões para ajudar no combate ao coronavírus. Na qual diz “enfrentamento de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.
Esse orçamento da MP irá servir para cobrir algum tipo de despesa não prevista pelos órgãos responsáveis, na qual não entra na limitação de teto dos gastos. Além disso, o dinheiro será destinado e usado pelo Ministério da Defesa, que coordena a Operação Regresso, que resgatou os brasileiros de Wuhan, China.
O resgate aconteceu na madrugada do último sábado, na qual foram usados dois aviões e destinados a Base Aérea de Anápolis, em Goiás, onde ficarão em isolamento, em quarentena.
Os Brasileiros resgatados na China ainda não apresentaram sintomas
Todos os ciadadãos resgatados estão em Anápolis, Goiás, na quarenta que ficarão cerca de 18 dias
Neste domingo (9), o Ministério da Defesa publicou sobre os 58 brasileiros resgatados da China. Nas quais estão neste momento hospedados na base aérea de Anápolis, em Goiás. No entanto, os cidadãos já passaram por diversos exames e avaliações clínicas conforme exigida pelo Ministério da Saúde e ainda não apresentaram nenhum dos sintomas do coronavírus.
O grupo foi resgatado em Wuhan, na China, após apelo feito ao presidente Jair Bolsonaro por meio de vídeos em redes sociais. No vôo de busca continham os tripulantes do avião, equipes de saúde e também de comunicação, para que ocorresse tudo certo e com cautela.
Todos os Brasileiros resgatados estão em Anápolis, Goiás, na quarenta que ficarão cerca de 18 dias. Além disso, serão publicados diariamente o estado de saúde de cada paciente do isolamento.
Brasileiros dizem não temer as pessoas que virão da China
É nítido o medo e a apreensão do mundo toda, até porque o coronavírus já infectou 24,5 mil pessoas em todo mundo. Porém, não para os cidadãos de Anápolis
Os brasileiros que estavam na China serão levados até o município de Anápolis onde ficarão de quarentena, que fica perto de Goiânia. No entanto, só que se fala no Brasil é sobre as vindas dos brasileiros da China. Eles serão levados de Wuhan, direto para a Base Aérea de Anápolis.
É nítido o medo e a apreensão do mundo toda, até porque o coronavírus já infectou 24,5 mil pessoas em todo mundo e esse número continua subindo. No entanto, na cidade de Anápolis o clima continua tranqüilo e os moradores acreditam que só virá os brasileiros que não apresentarem sintomas da doença.
Quem for trazido terá de ficar em quarto isolado na quarentena, passando por exames diários e com a alimentação e equipamentos controlados por militares.
Uma das moradoras da cidade disse que irá ajudar no que estiver a seu alcance. “Vamos recebê-los. São pessoas como nós e que precisam de apoio”. Essas informações são do jornal Estado de S.Paulo.
Militares que buscarão cidadãos brasileiros em Wuhan também passarão por quarentena
O governo decidiu enviar dois aviões nesta quarta-feira (5) rumo à cidade chinesa para buscar brasileiros
Nesta quarta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os militares que participarão da missão de evacuação dos brasileiros na cidade chinesa de Wuhan também vão passar por quarentena ao retornarem para o Brasil.
Wuhan é a cidade mais afetada pela epidemia de coronavírus. 24 países registram casos de coronavírus, no Brasil 13 casos suspeitos são investigados.
O Ministério da Saúde já havia afirmado que os brasileiros que chegassem de Wuhan passariam por quarentena de 18 dias em Anápolis, na base aérea.
“O pessoal chegando, inclusive nosso pessoal da Força Aérea, mais de uma dezena de militares, quando voltar também vão passar o carnaval em quarentena. Então, é responsabilidade acima de tudo trazendo esse pessoal de lá para cá”, afirmou o presidente.
Bolsonaro foi questionado sobre ter se sentido pressionado a mudar de posição em relação à repatriação dos brasileiros que estão na China. Explicou que o motivo principal para não resgatar o grupo de pronto era a falta infraestrutura necessária.
“Não tínhamos meio de buscar, primeira coisa. É igual àquela história: pergunta pra um capitão de artilharia: Não atirou por que? Eu tenho 30 motivos pra não atirar. Qual é o primeiro? Não tenho pólvora. Era a minha situação”, disse Jair Bolsonaro.
Na última sexta-feira (31), o presidente afirmou que não traria os cidadãos de volta pois “custa caro” e não havia lei de quarentena. No entanto, no dia seguinte foi divulgado, por um grupo de brasileiros que está na China, um vídeo apelando ao presidente para serem repatriados.
O governo federal anunciou no último domingo (2) que trará de volta todos os brasileiros que estão em Wuhan. Nesta quarta-feira partem dois aviões da FAB rumo à China para buscar os cidadãos.
Coronavírus: Brasil estuda enviar o projeto de lei por quarenta
Neste último final de semana, o presidente disse que está trabalhando numa maneira de repatriá-los
O governo de Jair Bolsonaro enviará novo projeto de lei ao Congresso por quarentena por conta de coronavírus. Isso porque, foram feitas críticas e manifestações contra o governo brasileiro repatriar brasileiros que estão na China. Além disso, os brasileiros que vivem em Hubei, divulgaram vídeos fazendo apelo ao presidente brasileiro, para que sejam resgatados e repatriados no país. Neste último final de semana, o presidente disse que está trabalhando numa maneira de repatriá-los.
Além disso, uma MP (Medida Provisória) entre em vigor já no momento e será analisada enquanto entra em vigor. No entanto, ainda tem de ser aprovada pela Câmara dos Deputados, pelo Senado e sancionado por Jair Bolsonaro.
Rodrigo Maia
O presidente da Cârama dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que a tramitação do projeto da lei seria mais pratico e rápido do que uma MP. “Se o governo está com essa pressa e precisa votar amanhã, então seria melhor encaminhar um projeto de lei”, disse Maia. “Porque aí um projeto de lei eu posso votar amanhã. Eu voto a urgência e na mesma hora eu voto o projeto”, disse Maia.
Luiz Henrique Mandetta
Já o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que vai chegar uma hora em que o governo de Bolsonaro irá reconhecer o estado de emergência internacional por conta do coronavírus e agilizará o Brasil rumo a uma preparação. Somado a isso, sobre os brasileiros que serão trazidos do epicentro do vírus, a província de Hubei, na China. Até porque, com o estado de emergência declarado, o governo poderá realizar as despesas de modo que não precise fazer as licitações.
De acordo com os dados da China, cerca de 427 pessoas já morreram por conta do coronavírus, sendo a maior parte das vítimas na província de Hubei. Além disso, esse número vem aumentando cada vez e ocorrendo em mais de 9 países.
O surto do coronavírus já havia sido declarado na semana passada, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma Emergência Internacional de Segurança Pública.
Cidadãos de outros países começam a ser retirados da China
Diversos países estão ajudando seus cidadãos a deixarem o país por conta do coronavírus
Nesta quarta-feira, diversos países começaram a retirar seus cidadãos de Wuhan, China, por conta do coronavírus. Japão, Estados Unidos, Itália e Alemanha são alguns deles.
Já o embaixador brasileiro em Pequim, Paulo Estivallet de Mesquita, disse que não é possível que brasileiros sejam retirados da área afetada pelo coronavírus, uma vez que a China não autorizou vôos de evacuação de Hubei, capital de Wuhan, local de mais foco do vírus.
Austrália
O governo da Austrália deixou claro que irá ajudar seus cidadãos que estiveram isolados ou vulneráveis, que precisem de ajuda para deixar Hubei. Além disso, pretendem os deixar em quarentena na Ilha do Natal, no Oceano Índico, onde fica um centro de detenção para pessoas que buscam ajuda e asilo no país.
Alemanha
A Alemanha aguarda por um acordo para que possa retirar seus cidadãos da China, enviando para Frankfurt, em Hesse. “Estamos em contato próximo com autoridades de Hesse para chegar a uma solução entre o governo federal e as autoridades de lá, e eu presumo que vamos ter êxito nas próximas horas, para que o avião possa decolar logo”, disse Jens Spahn, o ministro da Saúde da Alemanha.
Estados Unidos
Nesta quarta-feira, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos comunicou que irá retirar aproximadamente 210 cidadãos americanos de Wuhan. Essas pessoas serão levadas até a Califórnia, onde serão severamente examinadas.
Itália
Nesta quinta-feira, aproximadamente 50 cidadãos italianos serão retirados de Wuhan, segundo o ministério de Relações Exteriores da Itália.
Japão
O Governo do Japão fretou um avião na qual transportou cerca de 206 cidadãos de Wuhan para Tóquio, na manhã desta quarta-feira (29), é o que informa o jornal britânico.
Além disso, 4 dos passageiros, incluindo uma mulher e três homens possuíam alguns sintomas como febre e tosse, sendo levados separadamente para fazer exames. Somado a isso, 2 deles foram diagnosticados com pneumonia, mas sem o coronavírus confirmado, é o que disse o hospital.
Outros 650 cidadãos do Japão disseram que querem voltar para casa, um segundo avião deve ir para China na noite desta quarta-feira para levar mais pessoas a Tóquio.
Reino Unido
O Reino Unido já está com quase tudo pronto para retirar seus cidadãos de Wuhan e próximos. Serão usados aviões franceses nesta semana, pela União Europeia. Além disso, a Coreia do Sul fará o mesmo por seus cidadãos.
Sobe o número de mortos por coronavírus na China
Além da China, o coronavírus fez sua primeira vítima fatal em Pequim
Nesta terça-feira (28), a China notificou ao mundo que o número de mortos pelo coronavírus subiu para 106, 100 dessas vítimas sendo apenas na província de Hubei, na qual fica a cidade de Wuhan. Além disso, esse número pode subir a qualquer momento, até porque, o número de infectados confirmados é de 4.515 pessoas.
Além da China, o coronavírus fez sua primeira vítima fatal em Pequim, confirmado na última segunda-feira, por complicações respiratórias. A vítima era um homem de 50 anos que havia viajado para o principal foco da doença, Wuhan, e diagnosticado na última quarta-feira (22).
Agora, a China tenta desesperadamente conter a doença. Para isso, o governo prorrogou o feriado até o dia 2 de fevereiro e cancelou as comemorações do Ano Novo Lunar. Além disso, muitas das empresas do país fecharam e mandaram seus funcionários trabalharem de casa.
Internacional
A Malásia vêm proibindo que pessoas da província Hubei que viaje a país, pois Hubei é uma das mais afetadas pelo coronavírus. Já a Mongólia, foi o primeiro país a fechar suas fronteiras com China. Somado a isso, a Alemanha e a Turquia emitiram alerta para que as pessoas dos respectivos países não viajem para a China.
Como se não bastasse, Ma Xiaowei, o ministro da Comissão Nacional de Saúde da China, disse no último domingo, que o coronavírus pode se espalhar sem que a pessoa saiba que possui, antes mesmo de aparecer os sintomas.
Além disso, o ministro informou também que a doença está se fortalecendo em sua transmissão e deu avisos as populações, que evitem transporte, viagens e que grandes eventos serão devidamente cancelados.