Brasil apreende a maior carga de drogas de sua história
Com 36,5 toneladas de maconha dentro de um caminhão, o Brasil apreendeu a maior carga de drogas da história do país.
Neste final de semana, o Brasil aprendeu a maior carga de drogas de sua história, após interceptar um caminhão de soja, foram encontradas 36,5 toneladas de maconha. A apreensão ocorreu através da Polícia Militar, em Deodápolis (MS), a 266 quilômetros da capital Campo Grande e a 80 quilômetros de distância de Dourados.
O motorista que dirigia o caminhão foi preso e levado a Polícia Civil do município. De acordo com as investigações, a maconha seria levada para o Porto de Santos, em São Paulo.
A investigação foi coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ação que integra também o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia). De acordo com a pasta, as apreensões realizadas que são relacionadas ao programa totalizaram 673 toneladas de drogas entre os meses de junho de 2020 e junho de 2021, o que dá um aumento de 111% com relação aos 12 meses anteriores.
Conforme apurou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a droga mais apreendida pelo Brasil é a maconha. Isso porque, em apenas dois anos de atuações do Programa Vigia, apreendeu mais de R$ 3 bilhões da droga dos criminosos, evitando mais de R$ 500 bilhões de prejuízos dos cofres públicos. Assim, foram apreendidas mais de 870 toneladas de drogas, 113 milhões de maços de cigarro, embarcações, veículos e produtos contrabandeados.
Dessa forma, até o momento o Programa Vigia atua em 15 estados brasileiros, sendo eles: Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Acre, Rondônia, Tocantins, Goiás, Roraima, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pará, Amapá, Rio Grande do Norte e Ceará.
As ações do programa fazem parte das diretrizes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), tendo o foco na atuação integrada, coordenada, conjunta e sistêmica entre as instituições.
Abaixo, confira os três eixos que compõem o programa:
Operações de segurança, capacitação de agentes e compra de equipamentos e sistemas.
Como visto, através do Programa Vigia, o Brasil aprendeu a maior carga de drogas de sua história.
O número de mortos no Ceará sobe para 51
Foram enviados 120 agentes da Força Nacional e mais 200 da Polícia Rodoviária Federal
O Ceará está em clima de guerra e com violência extrema, fora de controle, na qual o número de mortos subiu para 51 em 48 horas. Visto que, esse número foi desde a 00h de quarta-feira até a 00h de sexta-feira, por conta do motim de policiais militares.
Além disso, os números desta sexta-feira só serão divulgados no sábado, através da Secretaria de Segurança Pública do Ceará. Esses números não foram divulgados, pois ainda não foram contados.
Somado a isso, a paralisação dos policiais militares no Ceará se deu início na noite da última terça-feira (18). Já na quarta-feira, foi o dia na qual teve o pior momento na manifestação, os tiros disparados contra o senador Cid Gomes, no quartel em Sobral.
Como auxilio, foram enviados 120 agentes da Força Nacional e mais 200 da Polícia Rodoviária Federal, na qual chegaram a ser chamado de outros estados para o Ceará.
Polícia Federal cumpre mandados em ação de combate ao câmbio ilegal
Essa operação ocorreu no Rio Grande do Sul, nos municípios de Santana do Livramento, Uruguaiana e Passo Fundo, além de São Paulo
Nessa manhã de terça-feira (10), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Benjamin, que investiga cinco grupos criminosos que são especializados em câmbio ilegal. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Santana do Livramento, Uruguaiana e Passo Fundo, além da cidade de São Paulo. A PF ainda investiga também um grupo em Porto Alegre.
Essa operação teve início em maio de 2018, o esquema já introduziu no Brasil mais de 30 milhões de dólares americanos entre os anos de 2017 e 2019. Foram cerca de 26 policiais federais nas quais fizeram parte da ação.
O Uruguai é o local onde era feita a aquisição da moeda e os grupos transportavam dinheiro o dinheiro, em espécie até a cidade de São Paulo, na qual o dólar era trocado pelo real. O transporte era feito em veículos de passeio, ônibus de turismo e/ou junto ao corpo dos suspeitos. Mais de 1,1 milhão de dólares americanos e 620 mil reais em espécie foram aprendidos durante as investigações.
Atualmente, treze pessoas foram indiciadas por crime de fazer operar instituição financeira de câmbio, além disso, seis delas também por crime de organização criminosa.
Governo fará mudanças em regras trabalhistas, na saúde e na segurança
As novas regras foram anunciadas nesta terça-feira (30), com o objetivo de reduzir exigências às empresas
Nessa última terça-feira, o governo de Jair Bolsonaro anunciou mudanças nas três normas trabalhistas. Na segurança e saúde no trabalho, conhecidas como NRs, que tem como principal objetivo reduzir as exigências às empresas.
De acordo com o secretário especial de trabalho e previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, essas três novas regras irão garantir uma economia de R$ 68 bilhões em torno de dez anos para o setor privado. Segundo ele, existem um total de 36 NRs que somam mais de 6 mil linhas distintas de atuação que possuem impacto direto na produtividade das empresas.
“Não podemos conviver com regras anacrônicas que nos atrasam, atrapalham e nos inibem. O empreendedor brasileiro tem uma âncora nos pés na hora de competir com os chineses”. Discursou Marinho em um evento no Planalto.
Além das modificações anunciadas na terça-feira, o governo vai também consolidar 158 decretos, nas quais tratam de normas trabalhistas em quatro textos.
Os quatro:
No primeiro, reunirá 19 dispositivos já existentes sobre o direito trabalhista. No segundo, envolverá os 51 textos sobre as profissões regulamentadas e seus conselhos. O terceiro decreto tratará das comissões trabalhistas e dos colegiados. Já o quarto e último, consolidará os 79 dispositivos que tratam de convenções internacionais do tralhado retificadas pelo Brasil.
Crianças são rastreadas por relógio rastreador com chip
O relógio indica com quem e onde a criança está
A analista de sistemas Rebeca Paiva Bahia, consegue de seu trabalho acompanhar o que a filha da 4 anos está fazendo, seu trajeto e saber se ela já chegou na sua aula de inglês ou matemática. A analisa também consegue falar com a filha sem que ela precise de um celular. Isso tudo é feito através de um relógio rastreador infantil. Produto na qual tem sido apresentado como um lançamento do ano, por lojas online de produtos importados.
Os relógios infantis funcionam com um chip de celular e os pais têm que instalarem um aplicativo de celular para poderem usar as funções de ligar e rastrear, alguns modelos possuem até mesmo a opção de ouvir conversas ao redor da criança.
Rebeca comprou o produto para a filha em maio deste ano e está satisfeita. “Ela faz atividades no horário da tarde e já deu para ver que tem um poder de dar segurança. Trabalho e passo o dia inteiro longe.”
O dispositivo permite que acione os responsáveis em caso de risco. É também uma forma de manter contato com a filha sem que ela precise estar carregando um celular. “Ela não teria maturidade para ter um celular, pela idade. Talvez soubesse mexer, mas seria fácil alguém levar (o aparelho) dela.”
A procura pelo aparelho
Michel Trovão, proprietário da Loja Eletrônicos Brasil, após fazer pesquisas de mercado, começou a vender o produto e que havia demanda. “Foi uma aposta e, realmente, uma escolha acertada. Temos mais de 700 unidades vendidas. Chegam muitas perguntas e mensagens no WhatsApp.”
Segundo Michel, seu maior número de clientes é formado por pois que de crianças entre 4 a 10 anos de idade. “É um relógio infantil. Um dos modelos tem joguinhos. O pré-adolescente e o adolescente não vão querer usar. Os pais compram para saber onde o filho está e para se comunicar com eles.”
A bateria dura entre 1 e 3 dias, dependendo do uso. A carga do aparelho é feita através de cabo USB e pode custar até R$ 200,00.
Europa
Na Europa o rastreador é polêmico. Visto que, o Conselho do Consumidor da Noruega realizou testes em vários desses modelos e achou falhas de segurança, como por exemplo a possibilidade de invasão. Isso ocorreu em 2017 e os fabricantes do aparelho na época afirmaram que as falhas haviam sido o corrigidas. No mês seguinte uma empresa alemã proibiu a venda.
Diogo Cortiz Coordenador do curso de Design de Interação da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), explica que os relógios rastreadores integram uma tendência, que são as tecnologias “vestíveis”. “Uma preocupação que temos é com a segurança e a privacidade.”
E a invasão não é o único risco do aparelho. “Tem a clonagem e a perda ou furto do celular dos pais, fazendo com que outra pessoa tenha acesso a informações sobre as crianças”, afirma Cortiz.