A Polícia Federal cumpre mandados em operação de lavagem de dinheiro na qual envolve ex-diretor da Dersa
Essa operação é denominada como Pasalimani, na qual serão cumpridos 11 mandados de busca e apreensão
Nesta terça-feira (29 de otubro), o Ministério Público Federal e a Polícia Federal cumprem 11 mandados de busca e apreensão em uma das etapas das Operação da Lava Jato de São Paulo, na qual é denominada “Pasalimani”. Um dos principais objetivos dessa operação é investigar a pratica de crimes como lavagem de dinheiro por parte do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza. Dersa é uma empresa estatal paulista de Desenvolvimento Rodoviário S/A. Além disso, é operador financeiro do PSDB e com participação de familiares e prestadores de serviços.
Abaixo, veja onde serão cumpridos os mandados:
São Paulo, Taubaté, Ubatuba, Taboão da Serra e Itapetininga.
Paulo Vieira já havia sido condenado pela Justiça Federal em São Paulo a mais de 145 anos de prisão só por desvios de verbas públicas e mais 27 anos por formação de cartel. Na qual era formados por construtoras para obras da Dersa no Rodoanel Sul e Sistema Viário. Além disso, ele responde também a um processo por crime de corrupção e lavagem internacional.
A Polícia Federal irá iniciar a quarta fase da operação Carne Fraca
As autoridades cumprem 68 mandados de busca e apreensão em nove estados brasileiros
A Polícia Federal (PF) inicia nesta terça-feira (1° de outubro), a quarta fase da operação Carne Fraca, batizada de Romanos. Foram mobilizados 280 policiais federais para o cumprimento de 68 mandados de busca de apreensão em nove estados brasileiros. Os estados são, Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Essas medidas cautelares foram expedidas pela 1ª Vara Federal de Ponta Grossa/PR.
O objetivo desse inquérito é investigar crimes de corrupção passiva praticados por auditores fiscais agropecuários federais, na qual beneficiavam um grupo de empresários do ramo alimentício.
De acordo com a PF, o grupo de empresários indicou 60 auditores que teriam sido beneficiados nesse esquema com pagamento de propina, com um valor estimado de R$ 19 milhões.
Valores esses na quais eram pagos em espécie por meio de custeio de planos de saúde e por contratos fictícios, firmados com pessoas jurídicas que representavam o interesse dos fiscais. O esquema havia sido interrompido em 2017, quando o grupo passou por uma reestruturação interna.
Os profissionais de contabilidade discutiram em SP o futuro da profissão
Um evento de abertura do Congresso de Contabilidade debateu os caminhos da profissão, abrindo uma série de palestras sobre o setor
Nesta quinta-feira (12 de setembro), cerca de 150 profissionais de contabilidade de todo o país participaram da palestra de abertura da terceira edição do CONBCON (Congresso Online Brasileiro de Contabilidade) no auditório do Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis), no centro de São Paulo.
Nessa palestra de abertura, os professores renomados das ciências contábeis falaram sobre os cenários para a profissão de curto e de longo prazo. Falaram também sobre a influência da tecnologia, a contabilidade como instrumento para a tomada da decisão, as tendências para o ensino da contabilidade e as perspectivas de perfil do profissional de contabilidade.
“Nossa contabilidade ainda não está adequada para o ambiente digital, então temos o desafio de adequar nosso modelo para as empresas digitais”, analisou Sérgio Ludicibus, professor e autor de livros sobre da área contábil, sobre o futuro da profissão.
Já para José Marion, mestre, doutor e livre-docente da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), a gestão do conhecimento é fundamental no momento em que vivemos.
“A contabilidade é um sistema de informação que gera conhecimento, então todo sistema decisório vem do acúmulo de conhecimento da contabilidade e, portanto, a contabilidade tem um lugar ao sol e sem ameaça no futuro”, afirmou Marion.
Já para o professor Alexandre Gonzales, “o contador deve ter uma redução drástica em atividades repetitivas decorrentes da tecnologia e uma redução na burocracia, e cada vez mais os profissionais devem estar atentos às regras contábeis que estão em transformação”.
Durante esse debate, os palestrantes também discutiram sobre como os contadores podem ajudar pessoas físicas, uma vez que muitas vezes a gestão de recursos individuais podem ser analisadas de forma racional pelos profissionais e permitir uma melhor gestão do dinheiro para estas pessoas, na qual amplia os horizontes da contabilidade para além do mundo corporativo.
Congresso:
O evento vai oferecer na próxima semana mais de 100 palestras em que cerca de 40 mil participantes vão poder acompanhar exposições sobre boas práticas contábeis, de controladoria auditoria e perícia, legislação tributária e trabalhista, contabilidade pública e terceiro setor, inovação e tecnologia na contabilidade e também gestão e empreendedorismo no setor.
“É o maior evento contábil do país e este ano priorizamos a experiência dos participantes e por isso desenvolvemos uma plataforma própria e intuitiva com objetivo de proporcionar a estudantes e profissionais informações de qualidade”, afirmou Rogério idealizador do ConbCon e fundador do Portal Contábeis.
Essas palestras serão online e podem ser acompanhadas pelos inscritos de qualquer lugar do país. A programação você pode acompanhar no site do organizador.
Polícia Federal cumpre mandados em ação de combate ao câmbio ilegal
Essa operação ocorreu no Rio Grande do Sul, nos municípios de Santana do Livramento, Uruguaiana e Passo Fundo, além de São Paulo
Nessa manhã de terça-feira (10), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Benjamin, que investiga cinco grupos criminosos que são especializados em câmbio ilegal. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Santana do Livramento, Uruguaiana e Passo Fundo, além da cidade de São Paulo. A PF ainda investiga também um grupo em Porto Alegre.
Essa operação teve início em maio de 2018, o esquema já introduziu no Brasil mais de 30 milhões de dólares americanos entre os anos de 2017 e 2019. Foram cerca de 26 policiais federais nas quais fizeram parte da ação.
O Uruguai é o local onde era feita a aquisição da moeda e os grupos transportavam dinheiro o dinheiro, em espécie até a cidade de São Paulo, na qual o dólar era trocado pelo real. O transporte era feito em veículos de passeio, ônibus de turismo e/ou junto ao corpo dos suspeitos. Mais de 1,1 milhão de dólares americanos e 620 mil reais em espécie foram aprendidos durante as investigações.
Atualmente, treze pessoas foram indiciadas por crime de fazer operar instituição financeira de câmbio, além disso, seis delas também por crime de organização criminosa.