Governo sofre críticas por querer implantar militares para reduzir filas do INSS
“Temos convicção de que o Estado brasileiro precisa ser do tamanho que a sociedade pode suportar” disso Marinho
O governo brasileiro sofreu diversas críticas após tomar a decisão de contratar militares da reserva para ajudar com as filas no INSS. No entanto, foram feitas diversas críticas por servidores e não servidores, dentro e fora do órgão. Além disso, pretendem até recorrera à justiça contra essa medida e querem que sejam contratados servidores do INSS que já estão aposentados e com novos concursos para que seja reformado o corpo técnico.
Essa ação por parte do governo, mostrou uma grande resistência dos servidores e que será analisada pela equipe econômica e a reforma administrativa, com o objetivo de reduzir o tamanho da máquina pública. Mas, não é só isso, os servidores desejam também usar este chamada do governo com um “protesto” público a fim de ressaltar que falta mão de obra na administração federal do INSS, o que vai de contra o discurso da redução de cargos e também a inexistência de novos cargos.
Rogério Marinho
Agora, o que disse o Secretário Especial de Previdência e Trabalho: “São situações completamente distintas”. “Temos convicção de que o Estado brasileiro precisa ser do tamanho que a sociedade pode suportar” disse Marinho em uma entrevista.
Além disso, Rogério Marinho afirmou que ainda nesta semana encaminhará um decreto para que seja contratado sete mil militares da reserva, na qual receberão um adicional em seu salário de 30%.
No entanto, os servidores do programa já se mostraram totalmente contra ao uso de militares no INSS.
Governo fará mudanças em regras trabalhistas, na saúde e na segurança
As novas regras foram anunciadas nesta terça-feira (30), com o objetivo de reduzir exigências às empresas
Nessa última terça-feira, o governo de Jair Bolsonaro anunciou mudanças nas três normas trabalhistas. Na segurança e saúde no trabalho, conhecidas como NRs, que tem como principal objetivo reduzir as exigências às empresas.
De acordo com o secretário especial de trabalho e previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, essas três novas regras irão garantir uma economia de R$ 68 bilhões em torno de dez anos para o setor privado. Segundo ele, existem um total de 36 NRs que somam mais de 6 mil linhas distintas de atuação que possuem impacto direto na produtividade das empresas.
“Não podemos conviver com regras anacrônicas que nos atrasam, atrapalham e nos inibem. O empreendedor brasileiro tem uma âncora nos pés na hora de competir com os chineses”. Discursou Marinho em um evento no Planalto.
Além das modificações anunciadas na terça-feira, o governo vai também consolidar 158 decretos, nas quais tratam de normas trabalhistas em quatro textos.
Os quatro:
No primeiro, reunirá 19 dispositivos já existentes sobre o direito trabalhista. No segundo, envolverá os 51 textos sobre as profissões regulamentadas e seus conselhos. O terceiro decreto tratará das comissões trabalhistas e dos colegiados. Já o quarto e último, consolidará os 79 dispositivos que tratam de convenções internacionais do tralhado retificadas pelo Brasil.
Reforma da Previdência deve ser aprovada pelo Congresso
Rogério Marinho mostrou estar otimista com aprovação.