Bolsonaro tem como foco principal a Economia em 2020
O presidente viaja para a Suíça agora em janeiro e apresentará os sinais de melhoria para o ambiente econômico brasileiro
Jair Bolsonaro busca melhorarias para o Brasil, e um dos focos principais inicialmente agora em 2020, é a economia do país. Só neste mês de janeiro, Bolsonaro fará duas viagens internacionais para tratar do assunto. Primeiro, o presidente participará do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, e depois disso irá para a Índia.
Ano passado, Bolsonaro já havia ido para Davos, na qual fez sua estreia oficial em viagens internacionais como presidente do Brasil. Na época, o presidente falou sobre reformas necessárias para o país, mas não citou quais. Além disso, a prioridade de Bolsonaro e esperado por todos, era a reforma da Previdência, a qual o presidente não citou no discurso.
No entanto, agora em 2020 Jair Bolsonaro terá como apresentar a aprovação da Reforma da Previdência. Além disso, apresentará os primeiros sinais de melhorias no ambiente econômico do Brasil e uma redução na taxa dos desempregados, na qual ainda atinge 11,9 milhões de pessoas em solo brasileiro.
Na última sexta-feira (03), Bolsonaro disse uma entrevista que a Índia é um país na qual possui um enorme comércio e possui interesse em abrir mais as portas do Brasil para o exterior. O presidende viajará pra Índia após a sua viagem para a Suíça.
Já a terceira viagem de Bolsonaro, também prevista ainda para este mês de janeiro, foi cancelada. Segundo o presidente, está com uma nova hérnia no abdômen e não poderá comparecer na Antártida, passando por exames.
Líder do PSL afirma que a crise no partido não afetará Previdência
O parlamentar, líder do PSL no Senado, confirmou que proposta deverá ser votada pelo plenário nesta terça-feira
Nesta segunda-feira, o líder do PSL no Senado, o Major Olímpio, afirmou que a crise no partido não contaminou a discussão sobre a reforma da Previdência. Além disso, Olímpio confirmou que ela deverá ser votado em segundo turno pelo plenário da Casa, nesta próxima terça-feira.
Major Olímpio ainda calcula que a PEC (Proposta de Emenda à Consituição) terá os votos necessários, na qual equivalem a três quintos dos 81 senadores, para ser aprovada.
“Apesar de todo o tumulto na articulação política, nós temos a convicção que amanhã vamos votar e aprovar o segundo turno da reforma da Previdência. Logicamente que se tentará votar mais destaques mas nós acreditamos que teremos os votos suficientes”, disse o Major.
“A crise interna do PSL não contaminou o Senado, graças a Deus. Então, apesar da desarticulação, amanhã nós temos a convicção que vamos entregar para o Brasil uma nova Previdência.” Completou.
Está marca para a manhã desta terça-feira a reunião, juntamente com a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado para emitir parecer sobre emendas apresentadas à PEC da reforma e à tarde o plenário da Casa deve votá-la.
Reforma da Previdência é aprovada pela Câmara
Proposta é aprovada em plenário da Câmara, porém deputados ainda precisam analisar detalhes de bancada antes de votar o texto em segundo turno
Nesta última quarta-feira (10/07), o plenário da Câmara de deputados aprovou a proposta de emenda constitucional que trata da reforma da Previdência, a qual foi apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro.
Os deputados ainda precisam apreciar alguns destaques de bancada, para então votar a proposição em segundo turno, e enfim encaminha o texto ao Senado Federal.
A nova proposta recebeu o apoio de 379 deputados, ou seja, atingiu 71 votos a mais do que o mínimo necessário de 3/5 dos membros. 131 votos foram contra a PEC 131.
O texto recebeu modificação em relação às regras previstas na versão original encaminhada pela equipe econômica do governo. A principal delas a exclusão dos estados e municípios. Além disso, também criou uma regra transitória adicional para todos os atuais segurados.
A nova versão reduziu a idade mínima para professoras, 57 anos, e para professores, 60 anos da rede pública, os quis tenham ingressado até 31 de dezembro de 2003. Os professores terão direito ao último salário (integralidade) e reajustes da ativa (paridade). Os agentes de seguranças também terão direito a receber pensão no valor do último salário.
O relator incluiu novas receitas à Previdência, para assim entregar um impacto fiscal não muito distante do R$ 1 trilhão em dez anos defendido por Paulo Guedes, ministro da economia. Aumento de 15 % para 20% na alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) paga pelos bancos. As cooperativas terão alíquota de 17%, já a B3 não sofreu aumento sobre a taxa.
Reforma da Previdência: Bolsonaro afirma que “se não for aprovada, a economia vai ter problemas para sobreviver”
Bolsonaro diz que a previdência ainda não acabou e que os detalhes serão ajustados e que espera a aprovação final da matéria na casa antes do recesso parlamentar
Nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro que algumas questões ainda precisam ser ajustadas na votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara. Comentou também que espera que a aprovação final da matéria na casa seja concluída antes do recesso parlamentar.
“Fizemos a nossa parte, entramos com o projeto. Agora o governo não é absoluto, infalível, algumas questões serão corrigidas com toda a certeza junto ao plenário. O comando agora está com o nosso presidente Rodrigo Maia (presidente da Câmara)”, disse Bolsonaro.
“Tenho toda certeza que ele vai, nós vamos conversar, vão trazer o Paulo Guedes para conversar também, que é o homem da economia, trazer demais lideranças e quem quiser conversar de forma bastante civilizada estamos disposto a conversar e temos certeza de que podemos corrigir possíveis –não diria injustiças– equívocos que, por ventura, ocorreram até o momento”, completou o atual presidente.
Questionado se os equívocos, os quais eles estava se referindo tinha ligação com a questão da aposentadoria dos policias, que têm cobrado com protestos. O presidente respondeu:
“tem equívoco, tem mal-entendido, às vezes se exagera”. “Com a sensibilidade que existe no Parlamento, isso vai ser corrigido.” “Não acabou a reforma da Previdência”, citou o mandatário brasileiro.
Confiante, Bolsonaro afirmou que a reforma da Previdência será aprovada neste mês pela Câmara e comentou sobre a importância da reforma para a economia do país. “Todos nós temos consciência de que, se não aprovar essa nova Previdência, a economia vai ter sérios problemas para sobreviver”.
Reforma da Previdência: Aguinaldo Ribeiro diz que relatório pode ser concluído nesta quinta-feira
A expectativa do parlamentar é que a votação sobre o parecer do relator da Reforma da Previdência seja concluída nesta quinta (04/07)
Após seis horas de sessão que se estenderam pela madrugada, os trabalhos devem recomeçar na comissão especial às 9h e o esperado é que a votação sobre o relatório da reforma da Previdência seja concluída.
Em entrevista a radio CBN, o líder da maioria da Câmara, Aguinaldo Ribeiro diz estar esperançoso de que a votação sobre o parecer do relator, Samuel Moreira, seja concluída nesta quinta-feira.
Aguinaldo comentou sobre a polêmica envolvendo os protestos dos policiais contra a reforma da Previdência. O deputado afirmou que não houve redução da idade mínima de 55 para 53 anos para homens e 52 anos para mulheres, visto que os próprios policiais concordaram a idade mínima de 55 anos.
“Além disso, seria um problema importante baixar a idade mínima para uma categoria e não fazê-los para outra. Acredito que esta questão já está superada”, citou Ribeiro.
O deputado disse não saber uma estimativa de quantos votos a reforma teria caso fosse votada no plenário hoje:
“Precisamos primeiro ver como sairá o relatório, depois conseguiremos fazer as estimativas”.
Aguinaldo Ribeiro também comentou sobre a inclusão dos estados e municípios na comissão, afirmando que isso deve ser debatido no plenário. “Mas precisa do apoio dos governadores”.
Reforma da Previdência: deputados ameaçam esvaziar sessão e podem atrasar votação
Após uma manifestação de Paulo Guedes, deputados da comissão especial da Câmara ameaçam esvaziar a sessão marcada para hoje, o que pode atrasar a votação da reforma da Previdência
Uma “Crítica” feita pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, esquentou o clima entre o Congresso e o Governo e pode retardar a votação da reforma da Previdência. Com isso os deputados da comissão especial da Câmara que analisa a proposta de mudança da reforma da previdência ameaça esvaziar a sessão marcar para esta quinta-feira. O motivo desse tumulto é por conta de um comentário feito por Guedes, o Ministro teria se dirigido ao Congresso usando o termo “máquina de corrupção”, também pelo fato da demora para liberar as emendas parlamentares.
Na terça-feira, em conversa com o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), Paulo Guedes teria atacado o legislativo, assim dando uma resposta às “provocações” feitas por Maia (DEM-RJ), que teria dito que o governo é uma “usina de crises”. O ministro comentou que o congresso é uma “máquina de corrupção”. Porém o ministro negou ter usado a expressão dessa forma, e o Governador comentou que Guedes “nunca fez esse comentário na reunião”.
O deputado Alexandre Frota (PSL-SP) subiu a tribuna para dizer que “é inaceitável que sejamos chamados de máquina da corrupção”, mas ao ver que uma rebelião estava se formando, o deputado voltou atrás e tentou amenizar as coisas em conversa com o ministro por WhatsApp.
“Eu disse que temos de trabalhar juntos e não cairia na provocação de reagir à acusação de “usina de crises” – escreveu Guedes ao deputado.
Antes de toda essa polêmica, Maia e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre receberam governadores da região norte e nordeste, os quais querem incluir estados e municípios na reforma da previdência, porém as reuniões terminaram em impasse.
Greve: Transporte público irá parar
Transportes metroviários, ferroviários e rodoviários, além de diversos sindicados de São Paulo estão em apoio à greve
A greve contra a reforma da Previdência está programada para a próxima sexta-feira (14). A princípio, a greve foi convocada apenas na cidade de São Paulo, porém, é esperado que mais cidades aderirão à greve.
Os cortes na educação, a reforma da Previdência e o próprio governo Bolsonaro, são os principais temas de protestos. Na última segunda-feira (10) as centrais sindicais se reuniram no auditório do Sindmotoristas.
Dentre as centrais sindicais que participaram, estão: União Geral de Trabalhadores (UGT), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Força Sindical, Sindicato dos trabalhadores em depósito de distribuição de bebidas (Sindeb), Eletricitários/SP, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Padeiros, entre outros.
“Ninguém é obrigado a ficar como ministro meu” Afirma Bolsonaro
Assim como seu ministro, Bolsonaro volta a defender a reforma da previdência.
Reforma da Previdência deve ser aprovada pelo Congresso
Rogério Marinho mostrou estar otimista com aprovação.