Porteiro do caso Marielle que falou de Bolsonaro, não é o mesmo
Seis peritos no caso assinaram o documento com as provas nas quais confirmam que o áudio da conversa não sofreu nenhum tipo de edição
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a voz do porteiro que permitiu a entrada de Élcio Queiroz, ex-PM, no condomínio Vivendas da Barra, exatamente no dia da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, não é o mesmo. Conforme o jornal O Globo, o funcionário que mencionou Jair Bolsonaro não é o mesmo, segundo também laudo da perícia, que confirmou que a voz não é a mesma.
Além disso, de acordo com as informações, o áudio não sofreu nenhum tipo de edição. Somado a isso, quem autorizou a entrada do Élcio no condomínio, foi o policial reformado Ronnie Lessa, na qual ambos estão presos por ter cometido o crime contra Marielle e Anderson.
Seis peritos assinaram o documento com as provas nas quais confirmam que o áudio da conversa não sofreu nenhum tipo de edição.
No primeiro depoimento do porteiro Alberto Mateus, ele disse que confirmou a entrada de Elcio Queiroz, na qual era o “seu Jair”, segundo ele. Porém, em novembro, ele destorceu seu depoimento e disse que havia lançado errado o registro da entrada de Elcio na casa de Bolsonaro, a de número 58.
Ou seja, de acordo com a analise feita, o áudio da conversas possui a fala correta do porteiro. “possui características convergentes com a fala padrão coletada pelo porteiro Z, mais do que qualquer dos outros porteiros analisados”. Somado a isso, o “Porteiro Z” não é o mesmo que citou o presidente Jair Bolsonaro.
A Polícia Civil prendeu traficante internacional em mansão em Angra do Reis
André do Rap como é chamado, seria o responsável por esquematizar o comércio de drogas entre o PCC e países da Europa
Na manhã deste domingo (15), a Polícia Civil de São Paulo prendeu em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, o traficante internacional do Rio de Janeiro André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap. André seria o responsável por esquematizar o tráfico de drogas entre o PCC (Primeiro Comando do Capital) e países da Europa, via Porto de Santos.
André do Rap foi localizado em uma mansão na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Com ele, foram apreendidos diversos bens, como um helicóptero, no valor de R$ 7 milhões, e uma lancha.
Uma equipe policial da Divisão de Antissequestro do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) encontrou André do Rap junto à outros três criminosos. Todos eles eram procurados da justiça.
De acordo com o delegado Nico Gonçalves, diretor do Dope, o traficante chegou a São Paulo em um vôo que chegou no início da tarde no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo.