Eduardo Bolsonaro diz que Moro era um espião no governo
O depoimento do ex-ministro durou oito horas, sendo interrogado por delegados da PF e também representantes da Procuradoria-Geral da República
Na manhã deste domingo (3), o filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, em sua conta oficial no twitter disse que Sérgio Moro não era ministro, e sim um espião. Eduardo falou isso por conta do depoimento de Moro a PF (Polícia Federal) neste último sábado (2).
“Realmente é preciso muito tempo dando depoimentos a delegados amigos para ver se acham algo contra Bolsonaro. Moro não era ministro, era espião.” Afirmou Eduardo Bolsonaro, em seu twitter.
Sérgio Moro teve de depor ontem na PF por conta de acusações feitas a Bolsonaro antes de pedir demissão e se exonerar do cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública. O depoimento do ex-ministro durou oito horas, sendo interrogado por delegados da PF e também representantes da Procuradoria-Geral da República.
Dessa forma, até por conta da demora do depoimento de Moro, estima-se que ele tenha realmente apresentado as provas que ele havia afirmado que tinha contra Bolsonaro.
Sérgio Moro está na PF para depor contra Bolsonaro
Hoje (2), pela manhã, em um tweet de Bolsonaro no Twitter, ele chama o Moro de Judas.
Na tarde deste sábado, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, chegou a sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba para depor contra o presidente Jair Bolsonaro. Moro havia dito que iria apresentar provas contra o presidente e será ouvido por policiais federais e também representantes da Procuradoria-Geral da República.
Uma vez que, o ministro Celso de Mello foi quem marcou e deu o prazo de cinco dias para que a polícia ouvisse Sérgio Moro e o ministro apresentasse suas provas. Na conversa, Moro deverá explicar sobre as acusações feitas a Bolsonaro quando o ex-ministro pediu a exoneração do cargo, no dia 24 de abril. Uma das principais acusações foi a de que Bolsonaro teria demitido do diretor-geral da PF com a intenção de interferir nas investigações e impor interferência política dentro da corporação.
Em uma entrevista dada pelo ex-ministro Sérgio Moro a revista “Veja”, ele afirmou ter provas do que disse e de que apresentaria a justiça.
Hoje (2), pela manhã, em um tweet de Bolsonaro no Twitter, ele chama o Moro de Judas.
Sérgio Moro apresentará provas contra Bolsonaro ao STF
O ex-ministro quando pediu demissão do cargo havia dito que o presidente queria interferir dentro da PF
Sérgio Moro o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, afirmou que irá apresentar provas contra Jair Bolsonaro ao STF (Supremo Tribunal Federal). Visto que, Bolsonaro havia dito que o Moro ia ter que provar sobre as acusações que o ex-ministro fez ao presidente ao anunciar que deixaria o governo.
“Esclarecimentos adicionais farei apenas quando for instado pela Justiça. As provas serão apresentadas no momento oportuno, quando a Justiça solicitar”, disse Moro em uma entrevista para a revista Veja.
O relator do processo, Celso de Mello, definiu na última quinta-feira que a Polícia Federal ouça Sérgio Moro em até cinco dias.
Dessa forma, a Suprema Corte deseja que o ex-ministro detalhe as provas. “…manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão”.
Quando Moro anunciou que deixaria o cargo do Ministério da Justiça, disse que a demissão de Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal, foi com o principal propósito de interferir e investigações da PF, em operações de total sigilo.
“Não é questão do nome, há outros delegados igualmente competentes. O grande problema é que haveria uma violação à promessa que me foi feita, de ter carta branca, não haveria causa e estaria havendo interferência política na PF, o que gera abalo na credibilidade”, disse Moro na época.
Polícia Federal irá cumprir mandados contra pornografia infantil
Essas investigações tiveram início na Ucrânia e foi enviada ao Brasil pela Interpol, na qual identificou seis vítimas de abuso sexual infantil
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal (PF), irá para a terceira fase da Operação Pedomom, na qual cumprirá mandados de busca e apreensão contra a pornografia infantil. A operação ocorrerá em Cerquilho, São Paulo e também em Iguapé.
Essas investigações tiveram início na Ucrânia e foi enviada ao Brasil pela Interpol, na qual identificou seis vítimas de abuso sexual infantil. Agora, a Polícia Federal quer encerrar essas investigações.
“O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão”. É o que diz a Polícia Federal.
Em 2019, no mês de maio um brasileiro foi preso em Iguapé, após informações da Interpol que havia prendido um casal de ucranianos que eram responsáveis por produzir e distribuir arquivos de abuso sexual infantil. Eram imagens e vídeos distribuídos.
Somado a isso, o brasileiro que foi preso ainda tentou destruir as provas que o incriminariam, celular e notebook. Porém, não conseguiu e acabou sendo preso. Nas provas encontradas pela Polícia Federal, continha cenas de abuso sexual infantil, a qual eram praticados por ele e duas mulheres contra duas crianças.
PF busca novas provas de corrupção da Operação Lava Jato
Serão cumpridos 12 mandados de busca e apreensão envolvendo 50 policiais federais
Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Federal (PF) juntamente com o Ministério Público Federal, iniciaram a 70ª fase da Operação Lava Jato no país, na qual se chama “Óbolo”. Com essa nova etapa, serão coletadas novas provas de crimes de corrupção de agentes públicos, organização criminosa e lavagem de capitais relacionadas a contratos de afretamento de navios da Petrobras.
Com essa Operação da Lava Jato, serão cumpridos 12 mandados de busca e apreensão envolvendo 50 policiais federais. Desses mandados, um deles é em Niterói (Rj), um em São Paulo e dez no Rio de Janeiro.
A PF investigou e procurou por evidencias nas quais eram ligados a Diretoria de Abastecimento e Logística e Afretamentos da Petrobras, com atos de corrupção e lavagem de dinheiro.
Além disso, provas de corrupção estão sendo procuradas nas pessoas e empresas as quais aparecem como intermediários. Dessa forma, teriam corrompido os funcionários da estatal para garantir os negócios envolvendo os transportes de produtos para a Petrobras.
De toda a investigação, três das empresas alvos da investigação nas quais estabeleceram mais de 200 contratos de afretamento de navios, acabaram ultrapassando R$ 6 bilhões, entre os anos de 2004 e 2015, com a remuneração dos intermediários.
Somado a isso, os valores recebidos pelos corretores intermediários são suspeitas de corrupção. O estranho nome dessa Operação, se dá a referência da moeda, que segundo a mitologia grega, era usada para pagar barqueiro Caronte, que conduzia as almas pelo do rio que separava o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.
O povo brasileiro apoia a Operação Lava Jato
Grande parte da população brasileira quer que Lava Jato continue, pois acreditam que o combate contra a corrupção ainda não acabou
Nesta sexta-feira, foi publicado pelo jornal Folha de S.Paulo um levantamento feito pela Datafolha, sobre o nível de aceitação da Operação Lava Jato. Das pessoas entrevistas, 81% acham que as investigações ainda não chegaram a seu fim e que precisam continuar. Já outros 15%, acham que a Lava Jato deveria acabar e 4% não souberam opinar.
Mesmo com todos os questionamentos e dúvidas deste ano de 2019, a o população brasileira nitidamente ainda apoia e acredita na Operação Lava Jato.
Além disso, foi perguntado também pelo Datafolha se a corrupção no Brasil irá diminuir, se vai aumentar ou continuar em alta após a Lava Jato. De acordo com a pesquisa, 47% acham que a corrupção vai continuar a mesma coisa, 41% acham que esse problema vai diminuir e outros 10% acham que a corrupção irá aumentar.
Ao todo 2.948 pessoas em 176 municípios do Brasil foram entrevistadas e com uma margem de erro com dois pontos percentuais.
Sérgio Moro envia tropas da Força Nacional para Região Indígena
No último sábado, dois índios a aldeia dos Guajajara foram mortos a tiros num atentado
Nesta segunda-feira, Sérgio Moro, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, autorizou o envio de tropas da Força Nacional para área indígena no Maranhão. Neste local fica a aldeia dos Guajajara, onde dois índios foram mortos a tiros em um atentado no último sábado (7 de dezembro).
Além disso, no mesmo dia do atentado, Sérgio Moro afirmou em sua conta oficial no Twitter, que uma equipe da Polícia Federal foi enviada ao local para investigar o atentado. Somado a isso, Moro ainda completou no tweet: “Nossa solidariedade às vítimas e aos seus familiares”.
A aldeia dos Guajajara fica localizada a 500 quilômetros ao sul da capital São Luís, na cidade de Jenipapo dos Vieiras, no Maranhão.
O trabalho da Funai (Fundação Nacional do Índio) será apoiado através da Força Nacional nas ações de segurança, por 90 dias, na qual se iniciou no dia 1º de Dezembro. No entanto, esse é um prazo mínimo de tempo, pois caso precise, esse tempo será prorrogado. Não foi definido o número de pessoas enviadas para a operação.
Ex-diretor da Aneel é investigado pela Polícia Federal por rombo de R$ 12 milhões
Os mandados de busca e apreensão serão cumpridos em brasília e envolve três investigados
Nesta sexta-feira, a Polícia Federal irá realizar a Operação Elétron, na qual têm como principal objetivo investigar o suposto caso de recebimento de propinas por um ex-diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Além disso, a PF com o apoio da CGU (Controladoria-Geral da União), os agentes agora cumprem mandados de busca e apreensão em Brasília, na qual três pessoas estão sob investigação.
No entanto, essa investigação não teve início atualmente. Visto que, começou lá em 2016, quando a CGU em uma Nota Técnica identificou irregularidades em diversas decisões que foram tomadas por diretores da Aneel de 2010 e 2013. Além disso, as escolhas dos diretores iam contra os pareceres dos técnicos da agência, na qual beneficiavam empresas do ramo de energia, causando um prejuízo gigantesco de mais de R$ 12 milhões para com o Estado, segundo a controladoria.
Ainda, além disso, foi confirmado pela Polícia Federal e a CGU que mesmo um ex-dirigente tendo deixado a agência sete meses depois, foi nomeado diretor de treze empresas de consultoria na área de energia. Como se não bastasse, esses homem abriu ainda uma empresta de consultoria na área de energia elétrica.
Nos anos de 2014 e 2015 foi identificado pelas investigações que ocorreu um aumento gigantesco de 300% nos depósitos das contas vinculadas ao ex-diretor e sua empresa, com relação nos anos de 2011 a 2013.
Além disso, a CGU ainda afirmou que parte dos valores depositados não consta na declaração de ajuste anual dos dois anos envolvendo o ex-diretor. Agora, juntamente com a Polícia Federal, suspeitam que seja contraprestação pelos benefícios obtidos pelas empresas em face das decisões do atual diretor da Aneel.
A Polícia Federal desarticulou esquema de uma organização criminosa de tráfico internacional de drogas
Na manhã desta quarta-feira (20), foi deflagrada a Operação Wanderlust pela Polícia Federal, na qual desarticulou uma organização criminosa que era especializada em envio de cocaína para a Europa através de aeroportos internacionais do Brasil e também o tráfico de haxixe no país.
Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular um esquema de venda de sentenças em TJ da BA
Até o momento foram investigados e afastados de seus cargos quatro desembargadores e dois juízes, por determinação judicial
Na manhã desta terça-feira, a PF (Polícia Federal) iniciou a operação na qual chama de “Operação Faroeste” que irá desarticular um esquema de venda de decisões no Tribunal de Justiça da Bahia. Até o momento foram investigados dois juízes e quatro desembargadores, na qual foram afastados por uma determinação judicial.
Além disso, PF irá cumprir quatro mandados de prisão temporária e outros 40 mandados de busca e apreensão em diversos gabinetes, escritórios de advocacia, fóruns e em residências de pessoas investigadas. A operação ocorrerá nas cidades de Salvador, Santa Rita de Cássia, Formosa do Rio Preto, Barreiras, na Bahia e em Brasília.
Somado a isso, Procuradores da República e mais de 200 policiais federais participam das operações nas quais apuram os crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de dividas, tráfico influência e organização criminosa.