Líder do PSL afirma que a crise no partido não afetará Previdência
O parlamentar, líder do PSL no Senado, confirmou que proposta deverá ser votada pelo plenário nesta terça-feira
Nesta segunda-feira, o líder do PSL no Senado, o Major Olímpio, afirmou que a crise no partido não contaminou a discussão sobre a reforma da Previdência. Além disso, Olímpio confirmou que ela deverá ser votado em segundo turno pelo plenário da Casa, nesta próxima terça-feira.
Major Olímpio ainda calcula que a PEC (Proposta de Emenda à Consituição) terá os votos necessários, na qual equivalem a três quintos dos 81 senadores, para ser aprovada.
“Apesar de todo o tumulto na articulação política, nós temos a convicção que amanhã vamos votar e aprovar o segundo turno da reforma da Previdência. Logicamente que se tentará votar mais destaques mas nós acreditamos que teremos os votos suficientes”, disse o Major.
“A crise interna do PSL não contaminou o Senado, graças a Deus. Então, apesar da desarticulação, amanhã nós temos a convicção que vamos entregar para o Brasil uma nova Previdência.” Completou.
Está marca para a manhã desta terça-feira a reunião, juntamente com a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado para emitir parecer sobre emendas apresentadas à PEC da reforma e à tarde o plenário da Casa deve votá-la.
Jair Bolsonaro diz que por enquanto ainda fica no PSL
Sobre possível desfiliação do partido, Bolsonaro afirmou “briga de marido e mulher, de vez em quando acontece”
Nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro minimizou a crise com o partido PSL e afirmou que “por enquanto” ainda seguirá no partido.
Ao sair do Palácio do Planalto e ser abordado por jornalistas, “por enquanto eu continuo.”
“Não tem crise. Briga de marido e mulher, de vez em quando acontece. Tudo bem”. Disse Bolsonaro.
Mesmo que tenha negado a crise, o presidente Bolsonaro recebeu nesta quarta-feira, fora da agenda, um grupo de deputados do partida que tem formado uma dissidência contra o presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar.
Após sair do encontro, os advogados Admar Gonzaga, ex-ministro do TSE, na qual tem atuado como o conselheiro do presidente, e também Karina Kufa, adovgada pessoal de Bolsonaro, afirmaram que ele está “desconfortável” no PSL e ainda acusaram o partido de falta de transparência.
No entanto, Jair Bolsonaro negou que tenha qualquer problema com o partido. “O problema não é meu, o pessoal quer um partido diferente, atuante. Este partido está estagnado”, afirmou. “Não tem crise, não tem o que alimentar. Não tem confusão nenhuma.”
Na última terça-feira, Bolsonaro ajudou a alimentar a crise que vem crescendo no PSL, após dizer a um apoiador, na frente da Alvorada, para que esquecesse o partido e o seu presidente, Luciano Bivar, pois estaria “queimado”.
Entretanto, agora o presidente deu outra explicação sobre o assunto: “Falei para o garoto: ‘Esquece o PSL.’ Por quê? Ele é pré-candidato a vereador, se começar a falar em partido é campanha antecipada, isso que eu falei para ele.”, afirmou.