Chega novas doses da vacina AstraZeneca ao Brasil
Na tarde deste domingo, chegou ao Brasil novas doses da vacina contra a Covid-19.
Neste domingo (2), chegou ao Brasil 3,8 milhões de doses da vacina AstraZeneca contra a Covid-19. As doses foram recebidas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, pelo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Essas doses foram adquiridas pelo governo brasileiro através do consórcio Covax Facility.
Para relembrar, a Covax Facility é uma aliança mundial da Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo principal objetivo é acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a Covid-19, além de garantir que o acesso à imunização seja igualitária.
Essas novas doses da vacina contra a Covid-19 que chegaram ao Brasil por volta das 16h20 foram desenvolvidas pela Oxford/AstraZeneca e produzidas através da empresa Catalent, uma multinacional da Coreia do Sul.
Como visto, 3,8 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 AstraZeneca chegaram ao Brasil neste domingo (2).
Agentes da OMS vão a China investigar a origem do coronavírus
Cientistas e agencias de inteligência dos Estados Unidos dizem que o Covid-19 se originou da natureza
Nesta sexta-feira (10), uma porta-voz da OMS (Organização Mundial da Saúde), informa que foi aberta uma investigação e um grupo de agentes do órgão foi à China para investigar a fundo a origem do coronavírus.
De acordo a investigação, o Covid-19 surgiu no fim do ano passado, em um mercado varejista em Wuhan, na China. Dessa forma, o estabelecimento está fechado, pelo motivo de ter rompido a barreira do reino animal para infecção aos humanos.
Além disso, a porta-voz da OMS informou que dois agentes do órgão irão trabalhar com cientistas da China. Estes agentes são especializados em saúde animal e também epidemiologia. Dessa forma, eles ficarão responsáveis por determinar a abrangência e o itinerário desta investigação.
Margaret Harris
No entanto, a porta voz da OMS se recusou a identificar quais são eles. “Eles partiram, estão no ar agora, são a equipe avançada que delineará a abrangência”, disse Margaret Harris.
“Uma das maiores questões nas quais todos estão interessados, e é claro que é por isso que estamos enviando um especialista em saúde animal, é analisar se ele (vírus) saltou ou não de uma espécie para um humano e de qual espécie saltou”, acrescenta.
“Sabemos que ele é muito, muito parecido com o vírus do morcego, mas será que passou por uma espécie intermediária? Esta é uma pergunta que todos precisamos ver respondida”.
Além disso, o Donald Trump, presidente dos Estados Unidos e Mike Pompeo, informaram que o coronavírus foi originado dentro de um laboratório de Wuham. Porém, ambos não mostraram nenhuma prova e a China nega tal informação com clareza.
No entanto, outros cientistas e agencias de inteligência dos Estados Unidos dizem que o Covid-19 se originou da natureza.
Lawrence Gostin
Por outro lado, para o professor da Escola de Direito de Georgetown, Lawrence Gostin, a causa será difícil de ser descoberta ao certo. “Se houve irregularidade – e podemos nunca saber ao certo -, será muito difícil descobrir”.
“O mercado de produtos frescos foi fechado imediatamente. Não existe registro, avaliação ou investigação independente de uma possível fonte zoonótica. Então será muito duro voltar e montar as peças” afirmou Lawrence.
Bolsonaro se trata do coronavírus com hidroxicloroquina
O presidente disse que está muito bem graças ao medicamento
Uma grande parte dos ministros do Brasil e outros políticos ligados a presidência se contaminaram com o Covid-19. Agora, foi a vez do presidente Jair Bolsonaro ser infectado pelo coronavírus.
Em uma entrevista um dia depois de confirmar que contraiu o vírus, Bolsonaro disse que está se tratando com a hidroxicloroquina e que está muito bem com isso. “Lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo.”
Além disso, Bolsonaro segue trabalhando por meio de lives e videoconferência. Da mesma maneira, o presidente aproveitou para criticar as pessoas que são contra o medicamento da hidroxicloroquina.
Somado a isso, o presidente disse que o Brasil foi o país que mais atuou no combate ao novo coronavírus. “Preservamos vidas e empregos sem propagar o pânico, que também leva a depressão e mortes. Sempre disse que o combate ao vírus não poderia ter um efeito colateral pior que o próprio vírus.”
Vale relembrar que a OMS (Organização Mundial da Saúde) proibiu o uso e testes usando a hidroxicloroquina. Visto que, esse medicamento além de não demonstrar nenhuma eficácia, ainda causa danos a saúde.
Números atualizados do coronavírus no Brasil
O país segue sendo o segundo com o maior número de casos, somente atrás dos EUA
A cada mês, a população brasileira tem mais esperanças de que a pandemia do novo coronavírus seja controlada. Isso porque, diversos países já conseguiram controlar e já passou o pico do vírus.
No entanto, no Brasil é diferente. Isso porque, é o segundo país com mais casos confirmados pelo coronavírus. Além disso, a OMS (Organização Mundial da Saúde), informou que o pico do Covid-19 no Brasil será no mês de agosto.
Somado a isso, o Brasil fica atrás somente dos Estados Unidos no número de infectados pelo novo coronavírus.
Vale relembrar que, o presidente da República, Jair Bolsonaro, desde o início da pandemia defendeu a abertura do comércio e sempre foi em manifestações de apoiadores, sem o uso de máscara.
Além disso, o futebol já retornou em vários estados do país, como é o caso do Rio de Janeiro, que visa até mesmo liberar o público para entrar nos estádios. Mesmo com o Brasil sendo o seguro pior país no combate a pandemia.
Abaixo, veja os números confirmados até esta quarta-feira (1):
Casos confirmados:
1.408.485
Recuperados:
5.371.573
Mortes:
59.656
Testes de vacina contra o coronavírus demonstra esperança
“São notícias absolutamente boas e achamos que muitos esperam há algum tempo”.
O mundo inteiro vem sofrendo a praticamente mais de dois, três meses por conta da pandemia do novo coronavírus. Dessa forma, diversos especialistas tentam dar o seu melhor para desenvolver métodos a fim de acabar com a Covid-19.
Somado a isso, uma empresa de biotecnologia, a Moderna, fez parceria com os Institutos Nacionais de Saúde para desenvolver a vacina contra o coronavírus. Dessa forma, se as pesquisas e os resultados dos testes seguirem dando certo, a vacina poderá estar disponível para a população em janeiro. É o que informa o Dr. Tal Zaks, diretor médico da Moderna, em entrevista para a CNN.
“São notícias absolutamente boas e achamos que muitos esperam há algum tempo”, disse o Dr.
Entretanto, os resultados dos estudos, a qual foi dirigido pelos Institutos Nacionais de Saúde, não foram revisados por pares ou publicados em revistas médicas.
Somado a isso, a empresa “Moderna”, possui sede em Cambridge, Massachisetts, é um dos desenvolvedores a qual faz testes clínicos em humanos com uma vacina para o coronavírus, sendo um total de oito desenvolvedores. A empresa, assim como as outras sete, realizam testes clínicos no humanos, afim de testar a vacina, informa a OMS (Organização Mundial da Saúde). Pfizer e Inovio, também nos Estados Unidos. Já um outto na Universidade de Oxford, outra na Grã-Bretanha e outros quatro na China.
Dezenas de pessoas foram testadas e vacinadas pela Moderna, a qual participaram dos estudos e oito dessas pessoas produziram anticorpos contra o coronavírus. Essas anticorpos neutralizaram o vírus, sendo do mesmo nível ou até maiores do que as pessoas que contraíram o coronavírus. Visto que, esses anticorpos impedem que o vírus ataque as células humanas.
Zaks, da empresa Moderna, diz que estamos próximos de ter de fato uma vacina contra o Covid-19: “Demonstramos que esses anticorpos, essa resposta imune, podem realmente bloquear o vírus”, disse. “Eu acho que este é um primeiro passo muito importante em nossa jornada para ter uma vacina”. Completou.
Veja o que disse um especialista em vacinas:
“Isso mostra que não apenas o anticorpo se ligou ao vírus, mas também impediu que o vírus infectasse as células”, disse Paul Offit, da Painel NIH, na qual participa da criação de uma estrutura para estudos de vacinas nos Estados Unidos e disse que os estudos da Moderda são ótimos.
Pessimismo envolvendo a vacina
A vacina demonstrou ótimos resultados em seus primeiros testes. No entanto, mesmo com os resultados iniciais sendo bem empolgantes no laboratório, não se sabe de fato se irá proteger as pessoas. Dessa forma, a Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, permitiu que a empresa comece a fazer os testes da Fase 2 da vacina contra o coronavírus. Além disso, a Moderna já visa iniciar os testes clínicos da Fase 3 em uma grande escala no mês de julho, na qual envolve dezenas de milhares de pessoas.
Paul Offit ressalta que antes do Covid-19, os trabalhos dos desenvolvedores de vacinas testavam em milhares de pessoas antes de ir para a Fase 3. No entanto, disse que é improvável que a Moderna consiga vacinar muitas pessoas até o mês de julho, pois vacinaram poucos até o momento. Por este fato, Offit disse que faz sentido que a empresa vacine poucos e passe direto para a Fase 3, pois o coronavírus não espera e mata milhares de pessoas todos os dias em todo o mundo. “Este é um momento diferente” ressalta Offit.
Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas
O diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, o Dr.Anthonuy Fauci, disse em janeiro, que para ter uma vacina no mercado, levaria de 12 a 18 meses. Somado a isso, Zaks disse que concordou e que iria entregar a vacina no prazo entre janeiro e junho do próximo ano.
Dessa forma, nos estudos da Moderna, três pessoas tiveram febre e outros sintomas parecidos, ao receber a dose de 250 microgramas da vacina. Agora, a empresa estima que no estudo da Fase 3, a dosagem seja de 25 a 100 microgramas.
Os vacinados até o momento nos testes de estudo, mesmo os que foram com a dose de 25 a 100 microgramas, chegaram a anticorpos parecidos ou até maiores do que as pessoas que foram infectadas pela Covid-19. Entretanto, ainda não é possível afirmar se a infeccção natural confere a imunidade das pessoas á reinfecção das mesmas. Além de que, ainda também não é confirmado se vacina confere a imunidade.
“Essa é uma boa pergunta, e a verdade é que ainda não sabemos”. “Vamos ter que realizar ensaios formais de eficácia onde você vacina muitas, muitas pessoas e depois você os monitora nos meses seguintes para garantir que eles não fiquem doentes”. Disse Zaks.
Tirando a China, o coronavírus é controlado no mundo
Os chineses relataram um aumento de quase 14 mil casos confirmados pela infecção da doença
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a epidemia de coronavírus foi controlada no mundo. Segundo o diretor-executivo do programa de emergências de saúde da OMS, Myke Ryan, não há “aumentos dramáticos de transmissão fora da China”, além dos casos da embarcação Diamond Princess.
A China relatou um aumento de quase 14 mil casos confirmados de infecção por coronavírus após modificação na metodologia que o diagnóstico é realizado, na província de Hubei.
Ryan afirmou que a maioria dos casos revistos na China são recentes e esperavam confirmação desde o início do surto. Ressaltou que, especialistas da OMS desembarcam em Pequim no final de semana, para contribuir com o combate à epidemia do coronavírus.
“Em termos da missão internacional, agora a equipe avançada e suas contrapartes chinesas finalizaram a abrangência do trabalho e o projeto da missão”, disse.
Mudanças na contagem de morte
Nos últimos dois dias, a China efetuou duas mudanças na contagem de mortes e casos suspeitos registrados no país. Somado a isso, os órgãos responsáveis pela Saúde da China revisaram o número de mortos, nesta última sexta-feira (14 de fevereiro). Anteriormente haviam mudado a metodologia dos casos suspeitos, o que alterou a contagem para um número maior.
Sobre o número de mortos, a China afirmo que foram identificadas “estatísticas duplicadas” na província de Hubei, onde se encontra a cidade de Wuhan, considerada o epicentro da epidemia. O número atual de mortes é 1.380 e não 1.483, segundo a Comissão Nacional de Saúde.
A China passou a usar a análise dos médicos em consultório, com apoio de exames de imagem (como tomografia e radiografia) para os casos suspeitos, podendo identificar quais sintomas respiratórios se enquadrariam em Covid-19.
No entanto, antes era necessário aguardar o resultado de um exame de RNA ( ácido ribonucleico) para comprovar a infecção pelo novo coronavírus. Essas mudanças ocorrem em meio à decisão do governo chinês devido a falta de kits de detecção do Covid-19 e à falhas na resposta ao surto.