Jair Bolsonaro diz que o Brasil derrotou o nazismo na Segunda Guerra Mundial
Na Segunda Guerra, o Brasil enviou 25.700 militares ao front, mas 450 deles não voltaram
Neste domingo (7), em diversas partes do Brasil estão ocorrendo protestos contra o governo de Jair Bolsonaro, alguns com grupos de anti-facistas. Dessa forma, Bolsonaro escreveu em sua conta oficial no Twitter, dizendo que o Brasil derrotou o nazismo e o fascismo na Segunda Guerra Mundial.
Na Segunda Guerra, o Brasil enviou 25.700 militares ao front, mas 450 deles não voltaram. Somado a isso, Bolsonaro publicou uma imagem do Brasil da FEB (Força Expedicionária Brasileira), que lutou junto aos aliados contra o regime Benito Mussolini, entre os anos de 1943 e 1945.
A imagem publicada por Bolsonaro é de uma cobra fumando cachimbo, pois na época, as pessoas diziam que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra.
Abaixo, veja o tweet do presidente:
Bolsonaro demite o Secretário da Cultura por discurso nazista
Além disso, o presidente repudiou as ideologias genocidas, após a demissão
Nesta sexta-feira, o presidente da república Jair Bolsonaro comunicou oficialmente a demissão de Roberto Alvim, o Secretário da Cultura, por discurso nazista. Segundo Bolsonaro, o discurso do secretário foi infeliz.
Isso porque, Roberto Alvim copiou um discurso nazista na qual gerou indignação na população brasileira. Após isso, Bolsonaro afirmou que repudia e é contra “ideologias totalitárias e genocidas”.
O discurso do secretário foi ao anunciar o Prêmio Nacional das Artes, na qual usou frases do ministro da Propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels. Neste vídeo, Roberto Alvim pronunciou uma frase muito semelhante a do nazista. “A arte Brasileira da próxima década será heróica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo, ou então não será nada” disse.
Como se não bastasse, no fundo do vídeo havia uma música na qual era a ópera “Lohengrin” feita por um compositor que era venerado pelo nazismo, Richard Wagner.
Porém, Alvim negou que houvesse citação direta e ainda disse que despreza o nazismo e o fato foi que teve uma “associação remota e uma coincidência retórica entre os discursos”. Pedindo também desculpas e perdão para a comunidade Judaica.
Abaixo, veja a nota divulgada e assinada por Bolsonaro:
“Comunico o desligamento de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura do Governo. Um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência.
Reitero nosso repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas.
Manifestamos também nosso total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos valores em comum.”