Apreensão de drogas no Brasil cresce em meio à pandemia
Taxa é 22,5% mais alta do que a registrada na mesma época do ano passado, na qual a Receita apreendeu 16,8 toneladas
O comércio no Brasil não está a todo vapor por conta da pandemia do novo coronavírus, mas, enquanto isso, o comércio de drogas só aumentou no país. Visto que, apenas de janeiro a abril deste ano, a Receita Federal apreendeu 20,7 toneladas de cocaína. Dessa forma, a taxa é 22,5% mais alta do que a registrada na mesma época do ano passado, na qual a Receita apreendeu 16,8 toneladas.
15,5 toneladas foram em apenas três ações, que acaba representando cerca de 75% de toda a droga apreendida. Somado a isso, essas apreensões foram realizadas nos portos de Santos (8 toneladas), Paranaguá (3,8 toneladas) e em Salvador (3,7 toneladas).
Além disso, no porto de Santos ainda foi encontrada 370kg de cocaína, em caixas com folhas de papel, no dia 30 de abril. Essa carga iria diretamente para o Porto de Valência, na Espanha, na qual foi descoberta por conta de inspeção por escâner e cães farejadores utilizados pelas autoridades.
Dessa forma, a Receita Federal ligou essas grandes apreensões de cocaína a evolução das autoridades, com a utilização de equipamentos de ponta como os escâneres e também a ajuda dos cães farejadores.
Ação de combate a crimes de abuso infantil cumpre mais de 105 mandatos de busca e apreensão
O Ministério comandou a ação que fará buscas em diversos estados brasileiros e outros seis países
Na manhã desta quarta-feira, foi deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública o inicio da 5° fase da operação Luz na Infância. O principal objetivo é identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados pela internet.
As autoridades cumprem em torno de 105 mandados de busca e apreensão no Brasil e em mais seis países em busca de arquivos e conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes.
No Brasil, a operação integrada envolve as Polícias Civis do Amazonas, Amapá, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte juntamente com a Polícia Federal.
Para quem armazena esse tipo de conteúdo no Brasil, a pena é de um a quatro anos de prisão, de três a seis anos para quem compartilha e de quatro a oito anos para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.
Fases anteriores
A primeira fase da operação Luz na Infância foi deflagrada em 20 de outubro de 2017, quando foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais nas quais 108 pessoas foram presas.
A segunda fase foi em 17 de maio de 2018, com 579 mandados de busca e prisão de 251 pessoas.
A terceira fase foi deflagrada em 22 de novembro de 2018 no Brasil e na Argetina. Foram cumpridos 110 mandados de busca e 46 pessoas foram presas.