Ministério da Saúde se posiciona sobre divulgação dos dados do coronavírus
O Ministério da Saúde informou neste domingo (7), que o número de mortos pelo Covid-19 havia sido 1.382 nas últimas 24 horas, mas depois atualizou os números com 857 mortes a menos
O Ministério da Saúde se posicionou e agora voltará com a divulgação do número total de mortos e infectados pelo novo coronavírus no Brasil. Mas, ainda vão analisar como, foi postado no portal do ministério. “será analisado como trabalhar as curvas logarítmicas sem desconsiderar os totais de casos e óbitos, pois entende-se que um tipo de dado trabalhado não dispensa o outro”.
“Na divulgação, puramente, do acúmulo de casos, como vinha sendo feito até o momento, é muito difícil verificar as mudanças dos cenários regionais, estaduais e municipais. O dado acumulado pode indicar uma grande quantidade de casos em localidades que já estão em outra fase da curva epidemiológica”, ressalta.
Além disso, a publicação diz que os dados têm de ter tudo correto. “Precisam ser divulgados por especialistas com um esclarecimento adequado, apontando as tendências, sem dar margens a interpretações equivocadas da curva epidemiológica em cada estado ou região do país”.
No entanto, o Ministério da Saúde informou que não sabem se será possível fazer a divulgação mais cedo, conforme era antes. Agora, o horário de divulgação dos dados sobre o coronavírus é às 22h.
“O momento de divulgação está atrelado ao fechamento dos boletins epidemiológicos estaduais. Ressalta-se que esses dados são carregados pelos estados e municípios ao final do dia, por volta das 18h, e que há diferentes fusos horários no território nacional, o que atrasa um pouco a finalização da atualização dos dados a serem trabalhados.”
Quando o ministro da Saúde era Luiz Henrique Mandetta, os dados eram divulgados sempre às 17h, em entrevista coletiva diária com os demais representantes da pasta.
Governo criticado
O governo de Bolsonaro vem sendo muito criticado agora por conta da omissão do número de mortos e infectados pelo novo coronavírus. Pois, além de divulgar somente o número de curados, alterou o horário de divulgação para que não passe na TV em horário de “pico” das transmissões.
Além disso, no domingo, o Ministério da Saúde informou neste domingo (7) que o número de mortos pelo Covid-19 havia sido 1.382 nas últimas 24 horas, mas depois atualizou os números com 857 mortes a menos do que haviam divulgado.
Jair Bolsonaro prestigia protestos e fala sobre porte e posse de armas
Além disso, o presidente fez questão de criticar o ex-minstro Sérgio Moro
Nesta segunda-feira (1º), Jair Bolsonaro, presidente da República, diz prestigiar os protestos a seu favor e ainda criticou o ex-ministro Sérgio Moro.
“Eu não coordeno nada, não sou dono de grupo, não participo de nada. Só vou prestigiar vocês que estão me apoiando. Pessoal do movimento limpo, decente, pela democracia, pela lei e pela ordem. Eu apenas compareço. Não conheço praticamente ninguém desses grupos”, disse Bolsonaro em uma conversa com alguns apoiadores. “Acho que já que marcaram para domingo, deixem eles no domingo lá [fazendo referência ao ato contrário a seu governo]”, ressalta.
Entretanto, Bolsonaro ainda falou de Sérgio Moro, na qual disse que o ex-ministro estava “perfeitamente alinhado com outra ideologia que não era a nossa”.
Além disso, Bolsonaro também falou do fato do ministro da Justiça, André Mendonça, ter revogado a portaria que havia sido assinada por Sérgio Moro e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Essa portaria se tratava de prisão para as pessoas que desrespeitasse o isolamento social. Somado a isso, Moro ainda era contra a posse e o porte de arma para os cidadãos brasileiros, algo que Bolsonaro defende e promete antes de ser presidente.
Posse e Porte de armas no Brasil:
“Essa IN é da Polícia Federal, mas é por determinação do Moro. É uma instrução normativa que ignorou decretos meus, ignorou lei, para dificultar a posse e porte de arma de fogo para as pessoas de bem. Assim como essa IN, tem uma portaria também que o ministro novo revogou, que, apesar de não ter força de lei, ela orientava a prisão de civis. Por isso que naquela reunião secreta, de forma covarde, ele [Moro] ficou calado. E ele queria uma portaria ainda depois que multasse quem estivesse na rua. Perfeitamente alinhado com outra ideologia que não era a nossa. Graças a Deus, ficamos livres disso”, disse o Jair Bolsonaro.
Ao conversar com um de seus apoiadores, que é cadeirante, foi quando a o assunto de posse e porte de armas começou na conversa com os apoiadores. Isto porque, o cadeirante disse a Bolsonaro que era comerciante e que foi impossibilitado de se defender ao levar um tiro. Além disso, o apoiador agradeceu ao presidente por derrubar a instrução normativa. “Uma arma legal não é para cometer crime, é para evitar crime” disse Bolsonaro em resposta ao cadeirante.
Bolsonaro está à frente de pesquisa para eleição de 2022
O presidente atual ficaria com 29,1% de votos com relação a Haddad (15,4%), Ciro Gomes com 11,1%, Luciano Huck com 8,1%
Hoje (quinta-feira 2), o instituo “Paraná Pesquisas” publicou uma pesquisa na qual o atual presidente Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto para as eleições de 2022. Na pesquisa, o atual presidente fica à frente de alguns nomes bem conhecidos, como por exemplo o do ex-presidente Lula e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
No entanto, Bolsonaro fica à frente de vários outros nomes simulados pela pesquisa, como o João Dória, Wilson Witzel, João Amoêdo e o ex-ministro Sérgio Moro. Somado a isso, essa pesquisa foi realizada em cinco estados, entre os dias 27 e 29 de abril.
A pesquisa feita ouviu 2.006 pessoas, na qual a margem de confiança fica em 95%, enquanto a margem de erro fica com cerca de 2% para mais ou para menos.
Somado a isso, em comparação de Bolsonaro e Moro, o atual presidente possui 27% das intenções de voto enquanto o ex-ministro teve 18,1%. Já na comparação com Lula, Bolsonaro teria 26% das intenções, enquanto o ex-presidente ficaria com 23,1%.
E na terceira simulação, Bolsonaro ficaria com 29,1% de votos com relação a Haddad (15,4%), Ciro Gomes com 11,1%, Luciano Huck com 8,1% e com 6,8% à frente do ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Segundo Bolsonaro, os prefeitos querem a reabertura do comércio
O presidente é completamente a favor da reabertura do comércio, para que a atividade econômica seja retomada, contrariando toda a medida de isolamento social
Hoje (sexta-feira 17), o presidente Jair Bolsonaro disse que metade dos prefeitos do Brasil desejam que o comércio seja reaberto. Segundo ele, leu uma matéria que dizia isso. “Eu li um matéria agora que 50% dos prefeitos já querem a abertura. Até pouco tempo atrás quase 100% não queria. Daqui a pouco vai chegar do nosso lado e falar: Bolsonaro tem razão” disse o presidente.
Vale lembrar que Bolsonaro é completamente a favor da reabertura do comércio, para que a atividade econômica seja retomada. Além de escolas e outras demais atividades, contrariando totalmente as medidas de isolamento social. Somado a isso, Bolsonaro ia totalmente contra as medidas de agentes da saúde, assim como o seu ex-ministro da Saúde, Luiz Henrrique Mandetta, demitido nesta última quinta-feira.
Conversando com seus apoiadores, um deles falou a Bolsonaro: “Falaram que você é o técnico do time, para resolver lá, para assinar”. Na resposta, o presidente pegou sua caneta de dentro do terno e fez um gesto de assinatura. Essa ação faz alusão a uma fala que ele havia dito no dia 5 de abril: “a minha caneta funciona”, quando ameaçava demitir Mandetta.
Bolsonaro irá demitir Mandetta ainda nesta semana
O anúncio pode vir até no máximo essa sexta-feira (17)
Uma “bomba” ainda pode estourar nesta semana no governo, isso porque, o presidente Jair Bolsonaro pode demitir Luiz Henrique Mandetta ainda nesta semana, o ministro da Saúde. Isso porque, ambos vem divergindo muito nas últimas semanas, na qual o Bolsonaro quase o demitiu, mas resolveu manter. Tudo isso por conta da pandemia do coronavírus, na qual o presidente vai contra as medidas de prevenção do ministro.
Na semanada passada, a permanência de Luiz Henrique Mandetta no cargo já era dada como incerta, por conta das declarações de Bolsonaro. No entanto, essa relação entre ambos piorou ainda mais durante uma entrevista na qual Mandetta diz que governo precisa de uma fala única.
Entretanto, em sua defesa, Mandetta disse que não fez essa declaração cavado uma demissão. “[Minhas falas] foram muito mais relacionadas à comunicação. Nada além disso. É no trabalho mesmo que estamos focados”, disse o ministro.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta deve ter sua demissão anunciada até essa sexta-feira (17).
Jair Bolsonaro diz que o coronavírus está começando a ir embora
“Ser colocado sob dúvida de que a liberdade será mantida a qualquer preço”.
Em uma vídeoconferência no domingo de páscoa (12), o presidente Jair Bolsonaro deu indícios de que o novo coronavírus está começando a ir embora do Brasil. No entanto, voltou a ressaltar que este no é o único problema do país, citando o desemprego e os impactos econômicos das medidas de isolamento por conta do Covid-19.
“É o que tenho dito desde o começo, desde há 40 dias. Temos dois problemas pela frente, lá atrás eu dizia: o vírus e o desemprego”, disse Bolsonaro.
Que ressaltou: “Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte o desemprego. Devemos lutar contra essas duas coisas.”
As palavras de Bolsonaro foram após divulgação de que o Brasil havia confirmado 1.223 casos confirmados e 99 mortes apenas de sábado para domingo.
Jair Bolsonaro fala em “Liberdade a qualquer preço”
“Há grande perigo pela frente” disse o presidente, afirmando ainda que o destino do Brasil não pode “ser colocado sob dúvida de que a liberdade será mantida a qualquer preço”.
Além disso, Bolsonaro têm ido contra as medidas de isolamento mais rígidas impostas por governadores e prefeitos, na qual servem como forma de prevenir o descontrole de contaminação pelo coronavírus. Pois, segundo ele, isso irá causar maiores danos à economia do país.
Somado a isso, o presidente tem contrariado o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e todas as recomendações dos agentes da saúde. Além de que, ele têm ido para locais públicos, com aglomerações de seus apoiadores, contrariando todas as medidas de isolamento social e precauções.
Estados e Municípios do Brasil decidem suas próprias quarentenas
Isso inclui medidas de isolamento social, suspensão de atividades de ensino, comércio, aglomerações e atividades culturais e entre outras coisas
Em decisão de Alexandre Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), os Estados e municípios possuem o aval para decidir sobre suas próprias quarentenas. Isso inclui medidas de isolamento social, suspensão de atividades de ensino, comércio, aglomerações e atividades culturais e entre outras coisas. Tudo isso independente de ordens contrárias do governo federal.
Alexandre Moraes acolheu a uma ação movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), na qual pediram para que Jair Bolsonaro fosse obrigado a seguir as recomendações da OMS e sem interferir em estados e municípios. Somado a isso, nesta última segunda-feira, a OAB reagiu a possível demissão de Luiz Henrique Mandetta, reforçando o seu pedido para o STF.
Abaixo, as palavras do ministro:
De acordo com Alexandre, essa decisão irá definir que os atos podem ser realizados “sem prejuízo da competência Geral da União para estabelecer medidas restritivas em todo o território nacional, caso entenda necessário”.
“Não compete ao Poder Executivo federal afastar, unilateralmente, as decisões dos governos estaduais, distrital e municipais que, no exercício de suas competências constitucionais, adotaram ou venham a adotar, no âmbito de seus respectivos territórios, importantes medidas restritivas como a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outros mecanismos reconhecidamente eficazes para a redução do número de infectados e de óbitos, como demonstram a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) e vários estudos técnicos científicos”.
“Não compete ao Poder Judiciário substituir o juízo de conveniência e oportunidade realizado pelo Presidente da República no exercício de suas competências constitucionais, porém é seu dever constitucional exercer o juízo de verificação da exatidão do exercício dessa discricionariedade executiva perante a constitucionalidade das medidas tomadas, verificando a realidade dos fatos e também a coerência lógica da decisão com as situações concretas”, Disse o ministro do Supremo Tribunal Federal.
Coronavírus: Mandetta dá instruções sobre máscaras de pano
De acordo com os profissionais da saúde, esse tipo de máscara não impede que a pessoa se contamine
Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde, publicou um vídeo em sua conta oficial no twitter, a qual da instruções sobre as máscaras de pano, ajudando na prevenção contra o coronavírus. Uma vez que, no Brasil o número de mortos já chegou a 486, tendo outros 11.130 casos confirmados.
O ministério da Saúde adotou um novo método sobre o uso das máscaras de pano. Visto que, antes as instruções eram de apenas os profissionais da saúde e pessoas com sintomas do coronavírus, porém, isso mudou.
Isso porque, de acordo com estudos realizados na China, mostraram que pessoas assintomáticas possuem a capacidade de disseminar o vírus caso estejam infectadas. Por conta disso, as novas instruções de Mandetta são para o uso de máscaras em larga escala.
Mandetta falou também que as máscaras de pano ou qualquer outro tipo de tecido improvisado protegem apenas contra a transmissão da pessoa que usa, na qual evita que a mesma infectadas espalhe gotículas enquanto tosse ou espirra. No entanto, segundo os profissionais da saúde, essas máscaras não impedem a contaminação, diferente das máscaras cirúrgicas. Somado a isso, o isolamento social segue sendo a melhor maneira de prevenção do coronavírus.
No vídeo de Mandetta, ele explica como utilizar a máscara e alguns cuidados na qual devem ser tomados.
Abaixo, veja a publicação do ministro da saúde:
https://twitter.com/lhmandetta/status/1246829577726459906
Bolsonaro fala sobre divergências com Mandetta, ministro da Saúde
“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo…”
O presidente Jair Bolsonaro em 2020 tem contrariado seus ministros e sem seguir os especialistas. Em especial, por conta do novo coronavírus, na qual o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem feito seu trabalho para combater o Covid-19 e Bolsonaro descumprindo as medidas imposta por ele. Pois, o ministro alerta para que fiquem em casa, mas o presidente sai e vai de encontro a aglomerações, além de ter dito que o vírus se trata de uma “gripezinha”.
No entanto, Bolsonaro disse que não irá demitir Mandetta no meio da “guerra”, em entrevista à Rádio Jovem Pan. Somado a isso, apesar de dizer que não o demitirá agora, o presidente disse que nenhum ministro é “indemissível”. Além de que, falou que falta “humildade” a Mandetta, que falta escutar mais o presidente sobre as decisões para ir contra o coronavírus.
“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo. Eu não pretendo demitir o ministro no meio da guerra. Agora, ele é uma pessoa que em algum momento extrapolou.” Disse.
Respota de Mandetta:
A reportagem falou com o ministro, que respondeu: “Eu só trabalho, lavoro, lavoro”. Após isso, somente desligou o telefone.
Jair Bolsonaro:
O presidente disse que não está ameaçando, mas que não existe ninguém indemissível. “Todo mundo pode ser demitido, como cinco já foram embora”. Além disso, falou também que parte do ministério da Saúde foi contagiada pela “histeria”.
Bolsonaro reiterou que trabalha para que haja um equilíbrio entre as decisões do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia, para que não tenha conflitos entre ambas as pastas. “Não tem nenhum problema com o Paulo Guedes, mas o Mandetta quer fazer valer muito a vontade dele. Pode ser que ele esteja certo, mas está faltando um pouco de humildade para conduzir o Brasil nesse momento difícil e que precisamos dele para vencer essa batalha com o menor número de mortos possível.”
Bolsonaro foi perguntado sobre os pedidos para que deixe a presidência da república e disse que de sua parte “a palavra renúncia não existe”. “Eu fico feliz por estar na frente de um problema grande como esse”. Disse. Somado a isso, acrescentou também que o impedimento e a Lei de Responsabilidades são ambas de preocupações do governo.