‘Bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder’ diz Bolsonaro
Após a vitória da oposição das primárias na Argentina, Alberto Fernández largou na frente com ampla vantagem
Na Argentina, a chapa formada por Alberto Fernández e Cristina Kirchner, ganhou com uma ampla vantagem as eleições primárias. Na última terça-feira (13), Alberto chamou Bolsonaro de ‘racista, misógino e violento’. Nesta quarta-feira, Jair Bolsonaro disse que: “Bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder” se referindo ao país vizinho, a Argentina, ao comentar sobre a vitória e a chapa formada por Fernández.
“A Argentina está mergulhando no caos, a Argentina começa a trilhar o rumo da Venezuela, porque nas primárias bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder”, afirmou Bolsonaro em evento no Piauí.
Bolsonaro apoia Mauricio Macri, que é o candidato a reeleição na Argentina. Mas, como largou em desvantagem tendo sido derrotado nas eleições primárias, o presidente argentino anunciou nesta quarta-feira novas medidas econômicas. Visto que, uma delas é a elevação do salário mínimo, além de bônus a trabalhadores e o congelamento do preço da gasolina por três meses.
Presidente brasileiro
Em um discurso em Parnaíba (PI), para moradores que aguardavam Bolsonaro aeroporto, o presidente ainda criticou “corruptos comunistas” do Brasil, na qual voltou a usar o termo “cocô”.
“O Mão Santa [prefeito de Parnaíba] me disse uma coisa: vamos acabar com o cocô no Brasil, o cocô é essa raça de corruptos e comunistas. Nas próximas eleições, nós vamos varrer esta turma vermelha do Brasil. Já que na Venezuela acabou, vou mandar esta cambada para lá”, afirmou o presidente brasileiro.
Essa já é a quarta vez que o presidente da República Jair Bolsonaro menciona a palavra cocô ao falar em público nos últimos dias. Na sexta-feira (9), ao ser questionado sobre preservação ambiental, sugeriu a repórteres em Brasília que “fazer cocô dia sim, dia não” poderia reduzir a poluição.
No último sábado (10), Bolsonaro repetiu a sugestão a jornalistas, dizendo que se tratava de uma brincadeira. “Para a gente preservar o meio ambiente, vai um dia no banheiro e no outro dia, não. Um dia faz cocô, no outro não faz. Levaram para o lado sério.” Na segunda (12), em visita ao Rio Grande do Sul, o presidente disse que encontrar “cocozinho petrificado em índio” impedia a realização de obras públicas.
Candidato da Argentina chama Bolsonaro de racista, misógino e violento
Em uma entrevista de televisão na Argentina, o candidato de oposição Alberto Fernández, que no domingo venceu as primárias argentinas, fez duras críticas ao presidente brasileiro
Neste último domingo (11), o candidato da oposição centro-esquerda à presidência da Argentina Alberto Fernández, que obteve uma vasta vantagem sobre seu rival e atual presidente Mauricio Macri. E nesta segunda-feira (12), criticou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, na qual o classificou como “racista, misógino e violento.”
Essas declarações de Alberto Fernández foram feitas em um programa de TV poucas horas depois de Bolsonaro ter dito que o Brasil poderia ver uma onda de imigrantes fugirem da Argentina caso os políticos da esquerda vençam as eleições presidências de outubro.
“Com o Brasil, teremos uma relação esplêndida. O Brasil sempre será nosso principal sócio. Bolsonaro é uma conjuntura na vida do Brasil, como Macri é uma conjuntura na vida da Argentina”, disse Fernández em uma entrevista ao programa “Corea del Centro”, da emissora Net TV.
“Agora, em termos políticos, eu não tenho nada a ver com Bolsonaro. Comemoro enormemente que fale mal de mim. É um racista, um misógino, um violento…”, declarou Fernández.
Críticas a Donald Trump
Em entrevista, Alberto Fernández também criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na qual classificou o presidente americano com um bom comandante para seu país, mas não para o mundo.
Presidente Jair Bolsonaro fala em vincular Coaf ao Banco Central
Bolsonaro afirma que no Banco Central o Coaf irá atuar sem “qualquer suspeição de favorecimento político”
Nesta sexta-feira (09), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo pretende transferir o COAF ao Banco Central, tirando-o assim das responsabilidades do Ministério da Economia. Segundo o presidente, o objetivo é tirar o órgão do “jogo político”, como chamou.
Conselho responsável por atuar no combate à lavagem de dinheiro atualmente é de competência do Ministério da Economia.
No início do mandato de Bolsonaro, o Coaf, que atua combatendo a lavagem de dinheiro, passou por uma polêmica. Logo que assumiu, o presidente alterou a medida provisória da reforma administrativa, mudando estruturas de ministérios. Em uma dessas mudanças, previa que o Coaf fizesse parte do Ministério da Justiça, onde atua o ministro Sergio Moro.
Durante o processo das medidas no Congresso, os parlamentares votaram a favor da volta do Coaf para a Economia.
O presidente ao sair da residência oficial do Palácio da Alvorada afirmou “É natural, em indo para Economia, que tenha alguma mudança. O que nós pretendemos é tirar o Coaf do jogo político, pretendemos”.
Ao ser questionado sobre a vinculação do órgão ao Banco Central, o presidente confirmou a possibilidade.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos, seria o responsável por escolher o comando do Coaf.
Quando o órgão ainda era vinculado ao Ministério da Justiça, o ministro Sergio Moro indicou como presidente do conselho Roberto Leonel.
Jair Bolsonaro: não tem como o Brasil alimentar o mundo sem agrotóxicos
O presidente Bolsonaro diz que os novos pesticidas que foram recentemente aprovados pelo governo serão usados no lugar dos antigos
Nesta quarta-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os novos pesticidas aprovados pelo governo serão utilizados para substituir os produtos antigos. Bolsonaro ainda destacou que é impossível o Brasil alimentar o mundo sem a utilização de agrotóxicos.
Em entrevista coletiva após sair do Palácio da Alvorada, Bolsonaro ainda afirmou que é contra qualquer tipo de aumento de impostos. Além disso, o presidente disse que possui a intenção de diminuir a carga tributária.
Jair Bolsonaro publica o MP de antecipação do 13° dos aposentados
Bolsonaro assinou nesta terça-feira o ato da primeira parcela do benefício
Nesta terça-feira, foi publicado pelo Diário Oficial da União (DOU), a Medida Provisória 891/2019, que torna a antecipação do 13° salário dos aposentados e pensionistas do INSS em política permanente. Na qual foi assinado ontem por Jair Bolsonaro o MP da primeira parcela do benefício. Que, no caso é 50% do valor que o segurado tem direito, no mês de agosto de cada ano. Entretanto, a segunda parcela será paga só em novembro.
Essa antecipação do 13° salário vem sendo feita desde 2006, mas por meio do decreto presidencial. Tudo isso a critério do presidente, que no momento é Jair Bolsonaro.
Para o pagamento do benefício não havia um mês fixo. Visto que, o pagamento da primeira parcela poderia variar, sendo de acordo com a disponibilidade da caixa do Governo Federal.
Jair Bolsonaro apoia trabalho forçado para presos
Segundo ele, a constituição proíbe, mas que é seu “sonho” a exigência de presídios agrícolas no país
Nesta quarta-feira, o presidente do Brasil Jair Bolsonaro o trabalho forçado para presos no Brasil. Bolsonaro disse que a constituição proíbe tal penalidade, mas que isso é seu “sonho” a existência de presídios agrícolas no país. Bolsonaro ainda afirmou que, os presos envolvidos no massacre de Altamira (PA) e mortos no na terça-feira por sufocamento no caminhão-cela, que os transferiam para a unidades de Belém (PA) teriam morrido por que “com toda certeza, deviam estar feridos”.
“Eu sonho com um presídio agrícola. É cláusula pétrea, mas eu gostaria que tivesse trabalho forçado no Brasil para esse tipo de gente, mas não pode forçar a barra. Ninguém quer maltratar presos nem quer que sejam mortos, mas é o habitat deles, né?”, disse o presidente após uma cerimônia. Na qual assinou o contrato de concessão de trechos da ferrovia Norte-Sul em Anápolis (GO).
Bolsonaro foi questionado sobre as mortes dos quatro presos envolvidos no massacre de Altamira e disse:
“problemas acontecem”. “Porque uma ambulância, quando pega uma pessoa até doente no caminho, ela pode vir a falecer. O que eu pretendo fazer? … Pessoal, problemas acontecem, está certo? Se a gente puder, eu vou conversar com o ministro Moro Sergio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública nesse sentido”.
O presidente ainda afirmou ter pena das famílias das vítimas do massacre e afirmou que tem de haver mais autoridade do sistema prisional em cima dos presos. “A gente espera que seja resolvida essa questão. Se a gente pudesse obrigar o trabalho, mas se pudéssemos ter uma autoridade em cima do presidiário, como o americano tem, seria muito bom para nós”, afirmou Jair Bolsonaro.
Governo fará mudanças em regras trabalhistas, na saúde e na segurança
As novas regras foram anunciadas nesta terça-feira (30), com o objetivo de reduzir exigências às empresas
Nessa última terça-feira, o governo de Jair Bolsonaro anunciou mudanças nas três normas trabalhistas. Na segurança e saúde no trabalho, conhecidas como NRs, que tem como principal objetivo reduzir as exigências às empresas.
De acordo com o secretário especial de trabalho e previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, essas três novas regras irão garantir uma economia de R$ 68 bilhões em torno de dez anos para o setor privado. Segundo ele, existem um total de 36 NRs que somam mais de 6 mil linhas distintas de atuação que possuem impacto direto na produtividade das empresas.
“Não podemos conviver com regras anacrônicas que nos atrasam, atrapalham e nos inibem. O empreendedor brasileiro tem uma âncora nos pés na hora de competir com os chineses”. Discursou Marinho em um evento no Planalto.
Além das modificações anunciadas na terça-feira, o governo vai também consolidar 158 decretos, nas quais tratam de normas trabalhistas em quatro textos.
Os quatro:
No primeiro, reunirá 19 dispositivos já existentes sobre o direito trabalhista. No segundo, envolverá os 51 textos sobre as profissões regulamentadas e seus conselhos. O terceiro decreto tratará das comissões trabalhistas e dos colegiados. Já o quarto e último, consolidará os 79 dispositivos que tratam de convenções internacionais do tralhado retificadas pelo Brasil.
Bolsonaro é acionado a devolver dinheiro gasto com parentes em helicóptero
A rede entrou na justiça e na PGR contra o presidente pela “carona” em helicóptero da FAB
Jair Bolsonaro presidente da república teria dado caro para parentes no helicóptero da FAB e entre outras coisas. Dessa forma, a rede entrou na justiça contra o governo e pede também o ressarcimento do valor gasto com o translado da família Bolsonaro.
Em uma ação popular no nome do senador Randolfe Rodrigues (AP), exigem que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro chefe do GSI, Augusto Heleno, sejam condenados a ressarcir o valor gato pela União do Transporte.
Esse episódio ganhou mais repercussão ainda por causa do sobrinho do presidente, Osvaldo Bolsonaro. Que na semana passada postou um vídeo da família indo para o casamento de Eduardo, em Santa Tereza no helicóptero da FAB. Bolsonaro foi questionado sob o episódio e disse que a pergunta foi “idiota”, e segundo ele, não vê problema algum em transportar os familiares.
O decreto que regulamenta o uso de aeronaves da FAB autoriza a carona, caso haja uma autoridade no mesmo voo. Mas ainda assim, prevê o ressarcimento.
Líder da OAB entrará na justiça contra Bolsonaro
O presidente do Brasil afirmou que se Felipe quiser, ele “conta a verdade”
Nesta segunda-feira, o líder da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Felipe Santa Cruz informou que vai até o STF (Supremo Tribunal Federal), para pedir esclarecimento ao presidente Jair Bolsonaro. Sobre o desaparecimento de seu pai Fernando Santa Cruz. Na qual foi desaparecido na época da ditadura militar.
Nota da assessoria de imprensa da OAB:
“O presidente da OAB vai interpelar o presidente da República no STF para que o presidente esclareça as informações que diz ter sobre a morte de seu pai, reconhecido como desaparecido. As circunstâncias do seu desaparecimento nunca foram esclarecidas pelo Estado”.
Um pouco mais cedo, o presidente Bolsonaro disse que contaria a verdade sobre como Fernando Santa Cruz desapareceu na ditadura militar.
“Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade”, disse Bolsonaro em entrevista.
O diretor da OAB Felipe Santa Cruz, é filho de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, na qual era integrante de um grupo chamado AP (Ação Popular) que era contra o regime militar. O governo o prendeu no ano de 1974 e desde então nunca mais foi visto. No ano de 2012, no livro “Memórias de uma Guerra Suja”, o ex delegado Cláudio Guerra, do Dops, revelou que o corpo de Fernando foi incinerado no forno de uma usina de açúcar em Campos.
Após isso, Jair Bolsonaro voltou a se manifestar, via transmissão ao vivo no facebook. Na qual dizia que Fernando Santa Cruz fazia parte do “grupo terrorista mais sanguinário que tinha”. O presidente negou que o pai de Felipe tenha sido executado pelas forças armadas.
“Ninguém duvida que havia ‘justiçamentos’ de pessoas da própria esquerda. Quando desconfiavam de alguém, simplesmente executavam”, afirmou o presidente. “Essa é a minha versão, do contato que tive com quem participou ativamente do nosso lado naquele momento para evitar que o Brasil se transformasse numa Cuba.” Completa Bolsonaro.
O responsável pelas investigações de mortos e desaparecidos na ditadura militar, no relatório da Comissão da Verdade, não há nenhum registo de que Fernando tenha participado de uma luta armada.
São presos os hackers de celulares
Segundo o hacker, ele passou as informações para jornalistas
Um dos suspeitos presos por hackear celulares de autoridades, Walter Delgatti Neto, afirmou ter passado os conteúdos que obteve. Esses conteúdos teriam sido repassados ao jornalista Glenn Greenwald, que é o responsável por site que tem vazado conversas de procuradores da lava jato e o Sergio Moro, enquanto ainda era o juiz da operação. Essas informações são do jornal Estado de São Paulo.
A defesa do jornalista informou em nota que “não comenta assuntos relacionados à identidade de suas fontes anônimas”.
Quatro pessoas foram presas na última terça-feira, suspeitas de invadirem celulares de autoridades brasileiras. A Polícia Federal também cumpriu sete mandatos de busca e apreensão, todos no estado de São Paulo.
Segundo as autoridades do caso, eles afirmam que o grupo de hackers teriam acessado aos aplicativos do Telegram dos procuradores, Sérgio Moro, do ministro da Economia Paulo Guedes, e da líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP).
As provas foram encontradas com base nos depoimentos dos presos, realizados nessa terça-feira. Na qual foram feitas buscas e apreensões.
Divulgação dos dados
Os diálogos das conversas têm sido divulgados desde o dia 9 de junho deste ano, pelo site The Intercept Brasil. Segundo eles, todas as informações têm chegado de forma anônima.
O hacker afirmou conhecer o jornalista. No entanto, a reportagem não conseguiu confirmar se é por contato visual ou virtual. É o oque informa fontes do jornal O Estado de S.Paulo.
Foram presos também, Gustavo Elias Santos e a mulher dele, Suelen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques. Segundo o juiz Vallisney de Souza Oliveira da 10° Vara Federal, afirmou que os indícios são fortes, sobre o casal preso ser de uma organização criminosa. Visto que, o casal teria movimentado cerca de R$ 627 mil em dois períodos no ano passado e neste ano de 2019.