Segundo Bolsonaro, o Brasil é um país rico e só precisava de um governo que desse exemplo
“Sei dos meus defeitos, mas aqui dentro, graças a Deus, não tive problemas como os que nos antecederam tiveram”, disse o presidente
Nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil é um país rico e só precisava de um governo que não apenas falasse, mas que também desse o exemplo.
“Descobri, em todos os cantos desse Brasil, que realmente somos uma pátria rica. O que faltava? Um governo que não apenas falasse, mas que desse o exemplo”, disse Bolsonaro em solenidade no Palácio do Planalto de lançamento da medida provisória que institui a Identidade Estudantil.
“Sei dos meus defeitos, mas aqui dentro, graças a Deus, não tive problemas como os que nos antecederam tiveram.”
Jair Bolsonaro ainda defendeu a adoção da identidade estudantil como forma de impedir que entidades controlem a sua emissão. “Não teremos mais uma minoria querendo impor certas coisas em troca de uma carteirinha”, disse o presidente fazendo referência indireta a entidades como a UNE (União Nacional dos Estudantes), que, contrárias ao governo, eram responsáveis pela emissão desse documento.
O ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni na solenidade, lembrou que há um ano Bolsonaro havia sido alvo de um atentado à faca em plena campanha eleitoral. Emocionado, ainda fez um agradecimento a Deus pelo então candidato ter sobrevivido.
Segundo o presidente Jair Bolsonaro: é preciso preservar a emenda do teto e reduzir despesas
O presidente segue a mesma linha dos que defendem a manutenção da regra, na qual proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação
Na manhã desta quinta-feira (05 de setembro), o presidente Jair Bolsonaro disse em sua conta pessoa no Twitter, que é preciso preservar a Emenda do Teto de Gastos. “Temos que preservar a Emenda do Teto. Devemos sim, reduzir despesas, combater fraudes e desperdícios. Ceder ao teto é abrir uma rachadura no casco do transatlântico. O Brasil vai dar certo. Parabéns a nossos ministros pelo apoio às medidas econômicas do Paulo Guedes”.
Na última quarta-feira (4 de setembro), o mandatário gerou incertezas no mercado ao sinalizar que poderia apoiar a proposta que flexibiliza a regra do teto dos gastos. Na qual é defendida pela Casa Civil e pelo comando das Forças Armadas, sob o argumento de que o corte de gastos poderá provocar um apagão. Esse apagão será nos ministérios e órgãos do governo, incluindo o corte de luz nos quartéis, segundo as palavras do próprio Bolsonaro.
Ainda na quarta-feira, Rodrigo Maia (DEM-RJ) o presidente da Câmara dos Deputados, também se manifestou contrário a qualquer flexibilização, dizendo que “o teto de gastos está sólido” e que não adianta aumentar gasto se não reduzir a despesa”. “É besteira. Vai ter de aumentar imposto. O que está pressionando o teto é a inflação baixa e indexação de orçamento. Então é isso que tem de resolver”. Afirmou.
Entretanto, em resposta a Rodrigo Maia, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, disse que o governo Bolsonaro não vai mais exigir impostos da sociedade e estuda medidas. Nas quais estão sendo elaboradas pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, que deliberará sobre qual ajuste será feito na regra criada no governo do ex-presidente Michel Temer, no ano de 2016.
Jair Bolsonaro exonerou o chefe da Agência de Desenvolvimento Industrial
Bolsonaro nomeou Igor Nogueira Calver para o lugar de Luiz Augusto Souza Ferreira
Luiz Augusto de Souza Ferreira não é mais o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial). Bolsonaro foi quem assinou o decreto de exoneração e está publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (DOU).
Além disso, o presidente Jair Bolsonaro já nomeou o substituto de Luiz Augusto. Trata-se de Igor Nogueira Calver, o decreto também já está no DOU. O novo nomeado, Igor, assume o cargo para um mandato de quatro anos.
A exoneração de Luiz Augusto ocorreu após Bolsonaro determinar uma apuração de uma declaração do então presidente da ABDI, sobre ter recebido pedidos “não republicanos” do secretário especial de Produtividade e Emprego do Ministério da Economia, Carlos da Costa.
Na última segunda-feira (2 de setembro), Jair Bolsonaro falou sobre o assunto, durante uma entrevista à imprensa na saída do Palácio da Alvorada, na qual disse que ao tomar conhecimento do caso, determinou sua apuração.
O Governo vai mudar regras da carteirinha de estudante
Esse decreto mudará a emissão do documento para estudantes que dá direito a meia-entrada
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro deverá assinar a medida provisória (MP), que criará a carteira digital do estudante. Na qual será batizada de MP (Medida Provisória) da Liberdade Estudantil. Dessa forma, passará a oferecer uma nova modalidade de identificação estudantil.
“[Sobre] a carteira de identidade [estudantil] digital, deve ser assinada a Medida Provisória nesta quinta-feira (5)”, informou o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, em entrevista a jornalistas, nesta segunda-feira (2 de setembro).
No entanto, ainda não há informações se o novo documento substituirá as atuais carteiras de estudante. No momento, as entidades estudantis, como a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), além também das entidades estaduais e municipais filiadas, são as responsáveis por emitirem as carteirinhas de estudante em todo o país, além de ser a principal fonte de recursos dessas organizações.
Preparado pelo Ministério da Educação, esse texto ainda não foi divulgado, mas esta MP já foi um tema que causou uma das mais recentes crises no Ministério da Educação. Visto que, o decreto que será assinado por Bolsonaro não teria respaldo por áreas técnicas da pasta.
A Câmara quer R$ 250 milhões da Lava Jato
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) fala sobre o risco de 85 mil pesquisadores ficarem sem bolsa a partir desse mês de setembro
A Câmara quer usar os recursos recuperados pela Lava Jato para pagar bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico o CNPq. Além disso, usar também no combate as queimadas na Amazônia. Foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para que reserve R$ 250 milhões de um fundo da Petrobras para destinar aos pesquisadores.
Rodrigo Maia o presidente da Câmara na terça-feira de 27 de agosto, havia encaminhado uma manifestação ao STF na ação em que Moraes irá decidir sobre o destino dos R$ 2,5 bilhões originados de um acordo entre Justiça dos Estados Unidos e a estatal brasileira. Além disso, Rodrigo Maia pede que R$ 1bilhão seja usado para o combate a incêndios na Amazônia.
Nesta semana, Pontes disse á Globonews que sua pasta não terá recursos para pagar as Bolsas do CNPq até o fim do ano e “implorou” por mais recursos. Ainda mais que o déficit orçamentário do órgão é de R$ 330 milhões.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) fala sobre o risco de 85 mil pesquisadores ficarem sem bolsas a partir de setembro. O destino dos R$ 2,5 bilhões do fundo da Lava Jato parou no STF em março, depois de a Procuradoria-Geral da República questionar o acordo fechado entre a Petrobrás e a força-tarefa da operação no Paraná. Essa medida estabeleceu, entre outros pontos, a criação de uma fundação para gerir parte da multa.
Bolsonaro: “De cadeira de rodas ou de maca” sobre ir à ONU
Segundo Bolsonaro, ele pretende falar para o resto do mundo sobre a Amazônia na abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas
O Presidente da Republica Jair Bolsonaro afirmou que a cirurgia que fará no próximo final de semana não o impedirá de forma alguma de fazer seu discurso na abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 24 de setembro, em Nova York.
Segundo Bolsonaro, se preciso irá até “de cadeira de rodas ou de maca”, pois o presidente quer falar sobre a Amazônia para o resto do mundo. O Brasil abre o evento, conforme a tradição. Além disso, essa será a primeira participação de Bolsonaro como presidente da Replúbica.
“Eu vou comparecer à ONU, nem que seja de cadeira de rodas, de maca. Eu vou comparecer porque eu quero falar sobre a Amazônia. Mostrar para o mundo com bastante conhecimento, com patriotismo, falar sobre essa área ignorada por tantos governos que me antecederam”, disse Jair Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira (2 de setembro).
A cirurgia de Bolsonaro está marcada pro dia 8 de setembro, no próximo domingo. Segundo o presidentre, citar a Amazônia no discurso é uma chance que possui para falar ao mundo sobre o assunto. “Eu vou deixar essa oportunidade?” questinou.
Sobre a cirurgia, o presidente avaliou que todo procedimento desse tipo “é um risco”, ainda mais por envolver anestesia geral, mas que essa será a “menos invasiva” em relação às últimas três que realizou após a facada. “Essa é a que oferece menor risco, mas eu que estive do outro lado da morte vou passar por um momento igual novamente.”
Bolsonaro: “A facada não me elegeu, eu já estava eleito”
Ao conversar com jornalistas, Bolsonaro lembrou que o atentado contra ele fará um ano e disse novamente que teve mandantes
O presidente Jair Bolsonaro disse que a Câmara dos Deputados pagou cerca de R$ 400 mil, referentes aos custos das cirurgias que teve de fazer após levar uma facada, no dia 6 de setembro de 2018. Além disso, ao conversar com os jornalistas, Bolsonaro lembrou que atentado fará um ano e voltou a citar que o atentado teve mandantes. “A facada não me elegeu, eu já estava eleito’ afirmou o presidente.
Jair Bolsonaro se emocionou ao lembrar do incidente e chegou a chorar lembrando do momento em que o médico disse que ele teria de ser operado. Além disso, o presidente brasileiro disse que ainda possui seqüelas que o impedem de fazer algumas coisas, alguns exercícios físicos, mas afirma não manter nenhum dieta específica. “Nem no início eu não fiz isso”.
Bolsonaro ainda contou que engordou cerca de quatro quilos desde que assumiu o governo brasileiro, segundo ele, não possui mais tempo para exercícios físicos.
O Governo brasileiro publicou o decreto que proíbe queimadas por 60 dias
Essa regra começa a valer a partir desta quinta-feira (29 de agosto)
As queimadas estão proibidas em todo o país a partir desta quinta-feira (29 de agosto), durante um período de 60 dias. Esse decreto foi para determinar a suspensão da permissão do uso de fogo. Esse processo está publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta quinta-feira.
No entanto, essa medida não se aplicará em casos como de controle fitossanitário, desde que seja autorizado pelo órgão ambiental competente. Que seja nas práticas de prevenção e combate a incêndios e também na prática de subsistência das populações tradicionais e indígenas.
A Operação Verde Brasil:
A Operação Verde Brasil, na qual reuniu várias agências em torno do combate aos incêndios na Amazônia Legal, registrou diminuição nos focos de incêndio nos últimos dias. Embora ainda não haja confirmação de tendência de extinção do fogo nos próximos dias, a avaliação do governo até o momento é positiva.
“A avaliação é positiva. Com os parâmetros do Censipam [Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia], vimos que os focos de incêndio diminuíram bastante”, disse o vice-almirante Ralph Dias da Silveira, subchefe de operações do Estado-Maior das Forças Armadas, em entrevista à imprensa nessa terça-feira (28).
De acordo com os dados do Censipam, havia focos de incêndio espalhados e mais intensos, principalmente, em Rondônia, Amapá, Pará e Maranhão entre os dias 25 e 26 de agosto. Na medição realizada entre os dias 26 e 27 de agosto, o mapa de focos de calor mostrou redução, principalmente em Rondônia, onde houve emprego de reforço no efetivo para combate ao fogo.
O Combate às queimadas:
Na última sexta-feira (23 de agosto), o presidente da republica Jair Bolsonaro autorizou o uso das Forças Armadas no combate aos incêndios na região. Esse decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) vale para áreas de fronteira, terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.
O efetivo empregado na Amazônia Legal, entre militares e brigadistas, é de 3.912 pessoas, além de 205 viaturas. Entretanto, o Brasil também recebeu ofertas de ajuda internacional. Dentre elas, o Chile ofereceu equipes especializadas e três aviões com capacidade de armazenar 3 mil litros de água e os Estados Unidos duas aeronaves para combate a incêndio.
Além disso, Israel ofereceu 100 metros cúbicos (m³) de agente químico retardante de chamas e o Equador disponibilizou três brigadas com especialistas em combate a incêndios florestais. A ajuda internacional ainda não foi posta em prática, o que deve ocorrer, segundo Ralph Dias da Silveira, em breve.
Bolsonaro só aceitará a ajuda do G7 se junto vier um pedido de desculpas de Macron
Na segunda-feira, o planalto informou que não aceitaria os R$ 83 milhões prometidos pelo grupo para controlar as queimadas na Amazônia
Nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que pode até aceitar os recursos oferecidos pelo G7 para a Amazônia, mas se o presidente da França Emmanuel Macron retirar os insultos contra ele.
“Para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras”, diz Bolsonaro. O presidente diz que Macron o chamou de mentiroso e questionou a soberania do Brasil sobre a Amazônia.
“primeiro ele retira [a ofensa], depois oferece ajuda], ai eu respondo”. Completa Bolsonaro.
Na noite destaa segunda-feira (26 de agosto), o Palácio do Planalto informou que rejeitará a ajuda de US$ 20 milhões , cerca de R$ 83 milhões, prometidos pelo G7 (Grupo de países mais ricos do mundo), para auxiliar no combate às queimadas na Amazônia.
No entanto, Ricardo Salles ministro do Meio Ambiente disse que aceitará a ajuda do grupo, apesar de acusar Macron de utilizar a Amazônia como “bandeira política”. Ricardo Salles ainda diz que espera que o país possa usar o dinheiro com autonomia.
Além disso, Bolsonaro também negou ter ofendido a primeira-dama francesa, Brigitte Macron. No final de semana passado, Bolsonaro agitou as redes sociais numa postagem zombando da aparência de Brigitte Macron.
O presidente brasileiro comentou em uma montagem de fotos comparando a aparência e a idade de sua esposa Michelle, com a de Macron. No texto do post original se lê “entende agora por que Macron persegue Bolsonaro?” O presidente brasileiro comentou com a resposta: “Não humilha kkkkk.”
“É triste para ele e para os brasileiros”, disse Emmanuel Macron. “As mulheres brasileiras provavelmente têm vergonha de seu presidente. São ataques extraordinariamente desrespeitosos.”