Bolsonaro quer com urgência projeto de ideologia de gênero
“Nós crianças não queremos ideologia de gênero”
Hoje, terça-feira (12), Jair Bolsonaro disse que irá enviar um projeto federal com urgência, sobre a ideologia de gênero. Bolsonaro e ministros estavam em uma evento para hastear a Bandeira Nacional, na qual uma delas disse ao presidente: “Nós crianças não queremos a ideologia de gênero”.
Esse grupo de crianças estava sob a tutela do padre polonês, Pedro Stepien, na qual é ativista antiaborto e comparece diversas vezes ao Palácio da Alvorada para falar com Bolsonaro e fazer pedidos. Somado a isso, o fim do aborto e da lei de alienação parental estão entre esses pedidos.
“Nós sabemos que por 11 a 0 o Supremo Tribunal Federal derrubou uma lei municipal que proibia a ideologia de gênero” disse o presidente.
“Já pedi ontem (segunda-feira) para o Major Jorge, nosso ministro (Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência), que providenciasse uma lei federal agora, um projeto, e devemos apresentar hoje esse projeto com urgência constitucional”, afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro diz que deixará a presidência somente em 2027
O número de impeachment apresentados contra o presidente já passa dos 30
O presidente da República, Jair Bolsonaro, ao ser confrontado por manifestante no Palácio da Alvorada, afirmou que deixará a presidência do Brasil somente no ano de 2027. “Vou sair em 1º de janeiro de 27” disse o presidente.
A maioria das pessoas que aguardam Bolsonaro são apoiadores, mas desta vez era um popular contrário ao governo do presidente. Dessa forma, ele foi vaiado pelos apoiadores de Bolsonaro, ao pedir o impeachment.
No entanto, para o presidente permanecer na presidência até o ano de 2027, terá de vencer as eleições em 2022. Além disso, o número de impeachment lançados contra Bolsonaro já passa de 30.
Justiça ainda exige que Bolsonaro entregue exames
Vale lembrar que se o presidente não cumprir a medida imposta pela justiça, terá de pagar uma multa de R$ 5.000 por dia, por cada dia que atrasar
O presidente Jair Bolsonaro não ficará isente de apresentar seus exames feitos do Covid-19. Isso porque, o Tribunal Regional Federal da Terceira Região, nesta última quarta-feira 6, deixou mantida determinação para que o presidente apresente os resultados dos exames solicitados pela Justiça.
Somado a isso, vale lembrar que se Bolsonaro não cumprir a medida imposta pela justiça, terá de pagar uma multa de R$ 5.000 por dia, a cada dia de atraso, por conta de omissão injustificada.
“A urgência da tutela é inegável, porque o processo pandêmico se desenrola diariamente, com o aumento de mortos e infectados. A sociedade tem que se certificar que o Sr. Presidente está ou não acometido da doença”, disse o desembargador André Nabarrete.
A Advocacia-Geral da União (AGU), após receber a decisão para a apresentação dos exames de Bolsonaro sobre o coronavírus, entregou somente um laudo médico à Justiça, que não aceitou. Dessa forma, a justiça havia determinado que os resultados dos exames fosse entregues no último sábado (2). Porém, decisão que foi derrubada pela AGU, mas novamente não irá escapar, por conta desta quarta-feira, na qual sofreu mais um derrota.
“Embora se entenda que, de maneira geral, a transparência, publicidade devem nortear os assuntos relativos ao Sr. Presidente da República, a situação de pandemia, pela gravidade que tem, inclusive reconhecida pela Lei nº 13.979/20, exacerba a necessidade e urgência da divulgação à sociedade dos exames médicos, para que não pairem dúvidas sobre a condição física da autoridade”, completa Nabarrete.
Polícia Federal já possui novo nome para a superintendência do RJ
Bolsonaro disse que não teve participação nas trocas
A Polícia Federal recentemente anunciou o novo diretor-geral, Rolando Alexandre de Souza e o mesmo indicou o nome de Tácio Muzzi para assumir o cargo da superintendência do RJ (Rio de Janeiro). Dessa forma, o novo superintendente assume o cargo deixado por Carlos Henrique de Oliveira, que agora irá ocupar o cargo de diretor executivo da PF (Polícia Federal).
Entretanto, o nome de Tácio Muzzi não era um dos nomes da lista de indicações do presidente da Jair Bolsonaro, que afirmou não ter participado das trocas e que quem tomou as decisões foi o Souza.
“Se ele (Carlos Henrique Oliveira) fosse desafeto meu, se eu tivesse ingerência na PF (Polícia Federal), não iria para lá” disse Bolsonaro.
Bolsonaro indica novo nome para assumir o comando da PF
O novo indicado é o braço direito de Ramagem, o “sonho” e primeiro indicado do presidente para o cargo
O presidente da República, Jair Bolsonaro, indicou um novo nome para assumir o comando da PF (Polícia Federal). Trata-se de Rolando Alexandre de Souza, agora o indicado pelo presidente para o cargo vago de diretor-geral da PF.
Somado a isso, o decreto já foi assinado por Bolsonaro e também pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça. Além de que, também já está publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta segunda-feira (4).
O novo indicado de Bolsonaro é o atual secretário de Planejamento e Gestão da Abin (Agência Brasileira de Investigação), na qual é o braço direito do diretor-geral, Alexandre Ramagem, que seria a primeira opção de Bolsonaro para assumir a PF.
No entanto, a nomeação de Alexandre Ramagem foi suspensa pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre Moraes, na qual aceitou o pedido de mandado de segurança emito pelo PDT contra a posse de Ramagem.
Além disso, na semana passada, quando André Mendonça tomou posse o cargo de novo ministro da Justiça, Bolsonaro disse que seria um sonho dele ter o Ramagem no comando da PF.
“Creio ser essa uma posição honrada ao senhor Ramagem [comando da PF]. Tenho certeza que esse sonho é meu, mais dele, e brevemente se concretizará para o bem da nossa polícia federal e do nosso Brasil”, disse o presidente.
Eduardo Bolsonaro diz que Moro era um espião no governo
O depoimento do ex-ministro durou oito horas, sendo interrogado por delegados da PF e também representantes da Procuradoria-Geral da República
Na manhã deste domingo (3), o filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, em sua conta oficial no twitter disse que Sérgio Moro não era ministro, e sim um espião. Eduardo falou isso por conta do depoimento de Moro a PF (Polícia Federal) neste último sábado (2).
“Realmente é preciso muito tempo dando depoimentos a delegados amigos para ver se acham algo contra Bolsonaro. Moro não era ministro, era espião.” Afirmou Eduardo Bolsonaro, em seu twitter.
Sérgio Moro teve de depor ontem na PF por conta de acusações feitas a Bolsonaro antes de pedir demissão e se exonerar do cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública. O depoimento do ex-ministro durou oito horas, sendo interrogado por delegados da PF e também representantes da Procuradoria-Geral da República.
Dessa forma, até por conta da demora do depoimento de Moro, estima-se que ele tenha realmente apresentado as provas que ele havia afirmado que tinha contra Bolsonaro.
Sérgio Moro está na PF para depor contra Bolsonaro
Hoje (2), pela manhã, em um tweet de Bolsonaro no Twitter, ele chama o Moro de Judas.
Na tarde deste sábado, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, chegou a sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba para depor contra o presidente Jair Bolsonaro. Moro havia dito que iria apresentar provas contra o presidente e será ouvido por policiais federais e também representantes da Procuradoria-Geral da República.
Uma vez que, o ministro Celso de Mello foi quem marcou e deu o prazo de cinco dias para que a polícia ouvisse Sérgio Moro e o ministro apresentasse suas provas. Na conversa, Moro deverá explicar sobre as acusações feitas a Bolsonaro quando o ex-ministro pediu a exoneração do cargo, no dia 24 de abril. Uma das principais acusações foi a de que Bolsonaro teria demitido do diretor-geral da PF com a intenção de interferir nas investigações e impor interferência política dentro da corporação.
Em uma entrevista dada pelo ex-ministro Sérgio Moro a revista “Veja”, ele afirmou ter provas do que disse e de que apresentaria a justiça.
Hoje (2), pela manhã, em um tweet de Bolsonaro no Twitter, ele chama o Moro de Judas.
Bolsonaro está à frente de pesquisa para eleição de 2022
O presidente atual ficaria com 29,1% de votos com relação a Haddad (15,4%), Ciro Gomes com 11,1%, Luciano Huck com 8,1%
Hoje (quinta-feira 2), o instituo “Paraná Pesquisas” publicou uma pesquisa na qual o atual presidente Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto para as eleições de 2022. Na pesquisa, o atual presidente fica à frente de alguns nomes bem conhecidos, como por exemplo o do ex-presidente Lula e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
No entanto, Bolsonaro fica à frente de vários outros nomes simulados pela pesquisa, como o João Dória, Wilson Witzel, João Amoêdo e o ex-ministro Sérgio Moro. Somado a isso, essa pesquisa foi realizada em cinco estados, entre os dias 27 e 29 de abril.
A pesquisa feita ouviu 2.006 pessoas, na qual a margem de confiança fica em 95%, enquanto a margem de erro fica com cerca de 2% para mais ou para menos.
Somado a isso, em comparação de Bolsonaro e Moro, o atual presidente possui 27% das intenções de voto enquanto o ex-ministro teve 18,1%. Já na comparação com Lula, Bolsonaro teria 26% das intenções, enquanto o ex-presidente ficaria com 23,1%.
E na terceira simulação, Bolsonaro ficaria com 29,1% de votos com relação a Haddad (15,4%), Ciro Gomes com 11,1%, Luciano Huck com 8,1% e com 6,8% à frente do ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Sérgio Moro apresentará provas contra Bolsonaro ao STF
O ex-ministro quando pediu demissão do cargo havia dito que o presidente queria interferir dentro da PF
Sérgio Moro o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, afirmou que irá apresentar provas contra Jair Bolsonaro ao STF (Supremo Tribunal Federal). Visto que, Bolsonaro havia dito que o Moro ia ter que provar sobre as acusações que o ex-ministro fez ao presidente ao anunciar que deixaria o governo.
“Esclarecimentos adicionais farei apenas quando for instado pela Justiça. As provas serão apresentadas no momento oportuno, quando a Justiça solicitar”, disse Moro em uma entrevista para a revista Veja.
O relator do processo, Celso de Mello, definiu na última quinta-feira que a Polícia Federal ouça Sérgio Moro em até cinco dias.
Dessa forma, a Suprema Corte deseja que o ex-ministro detalhe as provas. “…manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão”.
Quando Moro anunciou que deixaria o cargo do Ministério da Justiça, disse que a demissão de Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal, foi com o principal propósito de interferir e investigações da PF, em operações de total sigilo.
“Não é questão do nome, há outros delegados igualmente competentes. O grande problema é que haveria uma violação à promessa que me foi feita, de ter carta branca, não haveria causa e estaria havendo interferência política na PF, o que gera abalo na credibilidade”, disse Moro na época.
Justiça autoriza Folha de S.Paulo a acessar teste de coronavírus de Bolsonaro
Caso a união não apresente os laudos, terá de pagar multa para cada dia de atraso
Nesta última segunda-feira, a Justiça Federal autorizou o jornal O Estado de S.Paulo a acessar os testes de coronavírus (Covid-19) de Jair Bolsonaro. Dessa forma, o governo possui o prazo limite de 48 horas para apresentar os laudos dos exames do presidente. Essa decisão foi tomada pela juíza Ana Lúcia Petri Betto.
No entanto, a AGU (Advocacia Geral da União) já afirmou que irá recorrer dessa decisão. Além de que, já tinha contestado a divulgação dos resultados, com a alegação de que “intimidade e a privacidade são direitos individuais”. Somado a isso, a juiza usou uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em sua decisão.
“Não se alegue estar-se diante de circunstâncias que respeitam sempre a quem exerce cargo do povo, pelo que o público deveria dele saber, não se podendo escusar de deixar que a plena luz incida sobre todos os setores da vida”, escreveu a ministra Carmém Lúcia.
“A presente demanda não objetiva uma devassa injustificável na vida privada do Sr. Presidente, mas tão somente o acesso aos laudos dos exames relativos à COVID-19” Disse a juíza do caso.
“No atual momento de pandemia que assola não só Brasil, mas o mundo inteiro, os fundamentos da República não podem ser negligenciados, em especial quanto aos deveres de informação e transparência”, ressalta.
Somado a isso, se a União não cumprir essa decisão, terá de pagar a multa no valor de R$ 5 mil para cada dia de atraso do tempo estipulado para apresentar os exames de coronavírus de Bolsonaro.