Jair Bolsonaro prestigia protestos e fala sobre porte e posse de armas

Além disso, o presidente fez questão de criticar o ex-minstro Sérgio Moro
Nesta segunda-feira (1º), Jair Bolsonaro, presidente da República, diz prestigiar os protestos a seu favor e ainda criticou o ex-ministro Sérgio Moro.
“Eu não coordeno nada, não sou dono de grupo, não participo de nada. Só vou prestigiar vocês que estão me apoiando. Pessoal do movimento limpo, decente, pela democracia, pela lei e pela ordem. Eu apenas compareço. Não conheço praticamente ninguém desses grupos”, disse Bolsonaro em uma conversa com alguns apoiadores. “Acho que já que marcaram para domingo, deixem eles no domingo lá [fazendo referência ao ato contrário a seu governo]”, ressalta.
Entretanto, Bolsonaro ainda falou de Sérgio Moro, na qual disse que o ex-ministro estava “perfeitamente alinhado com outra ideologia que não era a nossa”.
Além disso, Bolsonaro também falou do fato do ministro da Justiça, André Mendonça, ter revogado a portaria que havia sido assinada por Sérgio Moro e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Essa portaria se tratava de prisão para as pessoas que desrespeitasse o isolamento social. Somado a isso, Moro ainda era contra a posse e o porte de arma para os cidadãos brasileiros, algo que Bolsonaro defende e promete antes de ser presidente.
Posse e Porte de armas no Brasil:
“Essa IN é da Polícia Federal, mas é por determinação do Moro. É uma instrução normativa que ignorou decretos meus, ignorou lei, para dificultar a posse e porte de arma de fogo para as pessoas de bem. Assim como essa IN, tem uma portaria também que o ministro novo revogou, que, apesar de não ter força de lei, ela orientava a prisão de civis. Por isso que naquela reunião secreta, de forma covarde, ele [Moro] ficou calado. E ele queria uma portaria ainda depois que multasse quem estivesse na rua. Perfeitamente alinhado com outra ideologia que não era a nossa. Graças a Deus, ficamos livres disso”, disse o Jair Bolsonaro.
Ao conversar com um de seus apoiadores, que é cadeirante, foi quando a o assunto de posse e porte de armas começou na conversa com os apoiadores. Isto porque, o cadeirante disse a Bolsonaro que era comerciante e que foi impossibilitado de se defender ao levar um tiro. Além disso, o apoiador agradeceu ao presidente por derrubar a instrução normativa. “Uma arma legal não é para cometer crime, é para evitar crime” disse Bolsonaro em resposta ao cadeirante.
Notícia-crime contra o ex-ministro Sérgio Moro foi arquivada
O ex-ministro Sérgio Moro, foi enquadrado pelo crime de corrupção passiva, na qual envolvia o crime de ter pedido pensão para sua família
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, arquivou a notícia-crime a qual havia sido protocolada pela Corte contra o ex-ministro Sérgio Moro. Esse arquivamento foi encaminhado nesta última sexta-feira 29.
“Em face das razões expostas, e tendo em consideração, notadamente, a questão prévia da falta de competência originária do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente “notitia criminis”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido formulado pelo ora noticiante”, informou Celso de Mello.
O ex-ministro Sérgio Moro, foi enquadrado pelo crime de corrupção passiva, na qual envolvia o crime de ter pedido pensão para sua família caso acontecesse algo com ele no cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública. Além disso, essas palavras foram ditas pelo próprio Sérgio Moro na entrevita de quando pediu demissão de seu cargo.
“Não há como determinar-se o processamento da “notitia criminis” em referência, pelo fato de o suposto autor da infração penal indicada em mencionada peça não ostentar prerrogativa de foro “ratione muneris” perante o Supremo Tribunal Federal, que não pode ser confundido com órgão de encaminhamento, a outras autoridades penais”, ressalta Celso de Mello.
Volta às aulas em escolar dependerá dos governadores, diz Bolsonaro

Além disso, o presidente disse também que isso dependerá dos prefeitos, após uma criança de 10 anos o ter questionado sobre a reabertura dos colégios no país
Na manhã desta sexta-feira (29), o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que o retorno das aulas presenciais nas escolas dependerá dos governadores. “A decisão das escolas cabe aos governadores e prefeitos.”
Essa fala de Bolsonaro foi após uma criança de 10 anos o ter questionado sobre a reabertura dos colégios no país, as quais estão fechadas desde o mês de março.
Bolsonaro critica novamente o isolamento por conta do coronavírus

O presidente ainda disse que as pessoas têm de se armar, para que impeçam uma ditadura que seria imposta pelos prefeitos e governadores
Mais uma vez o presidente da República, Jair Bolsonaro, faz criticas ao isolamento social por causa do coronavírus. Segundo o presidente, assim (como o isolamento) não vai dar pra continuar, em uma entrevista.
“Sabemos que devemos nos preocupar com o vírus, em especial os mais idosos, quem tem doenças, quem é fraco, mas [sem] essa de fechar a economia. 70 dias a economia fechada. Até quando isso vai durar?”, questionou o presidente. “Nós vamos enfrentar isso daí, eu lamento. Eu estou com 65 anos de idade, eu estou no grupo de risco.” disse Bolsonaro.
Além disso, na mesma entrevista, o presidente reclamou também novamente do STF (Supremo Tribunal Federal) por terem dado autoridade aos governadores sobre as medidas de isolamento social. Somado a isso, Bolsonaro voltou a citar a frase “é fácil colocar uma ditadura no Brasil”.
No entanto, essas não foram as únicas palavras do presidente. Visto que, Bolsonaro ainda disse que as pessoas têm de se armar, para que impeçam uma ditadura que seria imposta pelos prefeitos e governadores que estão com o isolamento social. Assim, o presidente acaba por incentivar a população a se armar e usar isso contra as causas as quais não concordam.
“Eu tenho obrigação como chefe de Estado de tomar decisões. Estou de mãos amarradas por decisão do Supremo Tribunal Federal que delegou a Estados e municípios essas medidas. Continuam chegando videos pra mim de pessoas sendo algemadas por estarem na rua. Isso não pode continuar assim. Como disse lá para o ministro, reservadamente, que eu não queria que tornasse público é fácil colocar uma ditadura no Brasil. O povo tá com medo dentro de casa”, ressalta.
A secretaria da Cultura já possui novo nome

O ator atualmente possui 48 anos de idade e é um dos defensores do governo atual
A ex-secretaria da Cultura, Regina Durte, deixou o cargo nesta última quarta-feira, para comandar a Cinemateca, em São Paulo. Somado a isso, o ator e apresentador Mario Frias, aceitou o convite para assumir o cargo no governo de Bolsonaro.
O ator atualmente possui 48 anos de idade e é um dos defensores do governo atual, na qual usa as redes sociais para defender e compactuar com as ideias do presidente.
Além disso, este será o quinto nome a assumir a secretaria da Cultura do governo de Bolsonaro, na qual Mario Frias terá a missão de comandar a pasta que mais teve trocas até o momento no governo.
“Pro Jair, cara, o que ele precisar eu tô aqui. Eu torço demais pra Regina, eu sou fã dela, mas pelo Brasil eu tô aqui, o que for preciso. Respeito o Jair demais, vejo o Brasil com chance de finalmente ser respeitado”, disse Frias, em uma entrevista a CNN, no início deste mês.
Bolsonaro se encontra com apoiadores

Apoiadores do presidente foram até o Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira
O presidente da República, Jair Bolsonaro, se encontrou com apoiadores na manhã desta segunda-feira no Palácio da Alvorada, na qual parou para cumprimentá-los. Além disso, o presidente evitou dar entrevistas à imprensa.
Um dos apoiadores de Bolsonaro disse “Confiamos no senhor, confiamos no Flávio (Bolsonaro), sabemos que o (Paulo) Marinho está só aprontando”.
Somado a isso, o presidente não comentou sobre a mensagem a qual gritou seu apoiador, deixando o logo minutos depois.
Entenda as palavras do apoiador:
O empresário Paulo Marinho, a qual citou o apoiador de Jair Bolsonaro, disse que o senador e filho do presidente, Flávio Bolsonaro, teve acesso a informações sigilosas sobre as investigações da Polícia Federal, na qual seu principal alvo era o seu assessor parlamentar Fabrício Queiroz. Somado a isso, Flávio Bolsonaro teria sido avisado antes da Operação Furna da Onça, através de um delegado da PF, sendo orientado até mesmo a tirar Queiroz do cargo.
Bolsonaro é avisado sobre intimação de impeachment

O presidente poderá contestar e ter seus advogados para acompanhar o andamento do processo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, mandou informarem o presidente Jair Bolsonaro sobre um processo na corte. Processo na qual possui um pedido ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para que analise o pedido de impeachment contra Bolsonaro no Congresso Nacional.
“O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, manda que o Oficial de Justiça cite o excelentíssimo Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”, dizia a intimação escrita por Celso de Mello.
No entanto, Bolsonaro poderá contestar e ter seus advogados para acompanhar o andamento do processo. “O justo receito [aviso] da persistência de crimes de responsabilidade cometidos, em tese, pelo Presidente da República, a partir de casos mais similares a exemplos esdrúxulos tratados academicamente, daqueles que jamais se imaginou que um ocupante da Presidência da República viesse a praticar, por serem demasiado caricatos e, evidentemente, hiperbólicos”, escreveram os advogados.
Além disso, o processo não só quer que a Câmara dos Deputados analise a denúncia de impeachment, mas como também quer Bolsonaro seja impedido de promover e participar de aglomerações, como as manifestações as quais participa e incentiva o povo a descumprir as medidas de isolamento sociais.
MP de Bolsonaro punirá agentes durante pandemia do coronavírus

Essa nova MP já está publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta quinta-feira (14).
O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou uma nova MP (Medida Provisória), na qual terá como principal decreto será a punição de agentes públicos que agirem ou omitirem sobre atos que tenham relação com a pandemia do coronavírus. Essa nova MP já está publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta quinta-feira (14).
Somado a isso, no texto dessa decisão, diz que os agentes só poderão de fato ser punidos, caso as suas ações tiverem alguma relação com a pandemia do coronavírus. Alguma ação que envolva o enfrentamento contra o vírus, seja econômico ou social.
Ainda consta no texto assinado por Bolsonaro, que a punição não será automática, que terá de ser confirmada somente quanto possuir provas e elementos o suficiente para definir o dolo ou erro de opinião técnica do agente.
Veja abaixo as circunstâncias que os agentes poderão ser punidos:
– Obstáculos e dificuldades reais do agente público;
– A complexidade da matéria e das atribuições exercidas pelo agente público;
– A circunstância de incompletude de informações na situação de urgência ou emergência;
– As circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação ou a omissão do agente público;
– O contexto de incerteza acerca das medidas mais adequadas para enfrentamento da pandemia dacovid-19e das suas consequências, inclusive as econômicas.
Bolsonaro diz que muita gente deu gol em relação a auxílio emergencial

“São 7 milhões em análise. É muita gente que deu o golpe. Tem gente que usou o protocolo de filho duas vezes”
Hoje, quarta-feira (13), o presidente da República, Jair Bolsonaro afirmou que “muita gente deu o golpe” nos pedidos de auxílio emergencial de R$ 600. Dessa forma, Bolsonaro disse que isso é o motivo pelo qual 7 milhões de pessoas ainda estão sob analise da Caixa para receber o auxílio.
“São 7 milhões em análise. É muita gente que deu o golpe. Tem gente que usou o protocolo de filho duas vezes”, disse o presidente, para um de seus apoiadores que perguntou sobre os auxílios emergenciais que ainda estão sob analise da Caixa. Somado a isso, Bolsonaro falou sobre as pessoas que já receberam: “Agora, ninguém fala dos 40 milhões que receberam”.
“Tem erro também do próprio interessado. […] Entrou, é um programa, com inteligência artificial, e vai para um campo e é manualmente. O pessoal da Caixa está trabalhando de segunda a sábado porque é caso a caso. São 7 milhões”, reiterou o presidente.
Além disso, Bolsonaro disse que não pode pagar os auxílios que estão em analise porque isso por gerar até prisão. “Eu não posso mandar pagar porque eu vou cometer algum tipo de crime. Aí, não é nem quanto ao mandato, aí eu vou para a cadeia. São 40 milhões os que receberam, vamos falar deles. O restante está na malha fina, eu lamento” finaliza.
PF já possui novo nome no cargo de diretor-executivo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, já havia afirmado e deixado claro de quem assumiria o cargo
A PF (Polícia Federal) já possui novo nome no cargo de diretor-executivo. Trata-se do ex-superintendente da própria PF do Rio de Janeiro, Carlos Henrique Oliveira. A nomeação do novo diretor-executivo já está publicada no DOU (Diário Oficial da União) e assinada por André Mendonça, o ministro da Justiça e Segurança Pública.
Somado a isso, o presidente da República, Jair Bolsonaro, já havia afirmado e deixado claro que quem assumiria o cargo seria o Carlos Henrique Oliveira. Dessa forma, o diretor-executivo é o segundo cargo mais importante da PF, somente abaixo de Rolando Alexandre de Souza, que ocupa o cargo de diretor geral.