Irã pede prisão de Donald Trump por assassinato
Trump e outras 35 pessoas são acusadas de terrorismo e do assinato de Qassem Soleimani, um dos homens mais importantes do Irã
Em janeiro deste ano, o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani, foi morto em um ataque feito por um drone dos Estados Unidos. Com isso, o Irã emitiu um mandado de prisão contra Donald Trump e mais 35 pessoas pelo assassinato de Soleimani.
Além disso, o Irã pediu a ajuda da Interpol no caso. O que foi confirmado pelo promotor de Teerã, Ali Alasimehr, é o que informa a agência de notícias do Irã, “Fars”.
Somado a isso, as acusações feitas ao presidente dos EUA são a de ação terrorista e assassinato. Além de que, Qassem Soleimani era um dos homens mais poderosos de todo o Irã, o que gerou uma grande revolta.
Com isso, o promotor do Irã deixou claro que irão continuar com suas investigações até que termine o mandato de Donald Trump. As eleições nos Estados Unidos ocorrem em novembro deste ano.
Além disso, o Irã havia prometido vingança, após a morte de Soleimani. Depois disso, atacou uma base americana que estava no Iraque. Agora, o Irã quer a prisão de Trump, o que pode acarretar ainda mais o conflito entre ambos os países.
Irã atacou bases militares dos EUA no Iraque
O país já havia comunicado o primeiro-ministro do Iraque atacaria, como forma de resposta a morte do líder Qassem Soleimani
Na madrugada desta quarta-feira (08 de janeiro), duas bases dos EUA no Iraque foram atacadas por diversos mísseis do Irã. As bases de Ain al-Assad, em Anbar e Harir, em Erbil, abrigavam forças dos EUA e também do Iraque.
No entanto, o primeiro-ministro iraquiano já havia recebido uma mensagem do Irã, de que as bases seriam atacadas como uma resposta a morte de Qassem Soleimani, disse Adel Abdul Mahdi, em um comunicado após os ataques. Mas, segundo ele, o Irã não havia especificado.
Além disso, o premiê recebeu uma ligação dos EUA (Estados Unidos) simultaneamente ao momento do ataque. Como o esperado, a Guarda Revolucionária do Irã assumiu a autoria dos lançamentos dos mísseis. No entanto, ainda não há confirmação sobre mortes.
Presidente do Irã promete se vingar dos EUA por conta da morte de general
O bombardeio a mando de Trump matou o segundo homem mais importante do Irã, o chefe da Guarda Revolucionária iraniana e quem cuidava de todos os assuntos internacionais do país
Os principais líderes do Irã, incluindo o presidente Hassan Rouhani e o líder supremo aiatolá Ali Khamenei, falaram sobre vingança nesta última sexta-feira. Isso porque, o bombardeio americano a mando de Trump causou a morte de Qassem Soleimani, na qual era o chefe da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais importantes do país, cogitado até mesmo como novo presidente.
A morte de Qassem foi na última quinta-feira, durante um ataque aéreo dos EUA no aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque. Além disso, de acordo com o Pentágono, o principal objetivo da missão era o de matar o general do Irã e teve ordem direta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
veja o que disse o aiatolá Khamenei em sua conta oficial no Twitter em farsi:
“O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos estes anos (…) Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires.”
Além disso, em um comunicado divulgado via TV, Ali Khamenei declarou:
“todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”. Na qual o Irã se refere aos países e forças regionais contrárias a Israel e aos EUA como uma frente de “resistência”.
O General Iraniano Qassem Soleimani possuía 62 anos de idade e era o general da Força Al Quds, na qual era a unidade especial da Guarda Revolucionária. No entanto, além disso, Qassem era o cérebro da estratégia militar e geopolítica do Irã, muito amigo do próximo líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, a qual já sobreviveu a diversos atentados que tentavam o assassinar nos últimos tempos.