Bolsonaro é avisado sobre intimação de impeachment
O presidente poderá contestar e ter seus advogados para acompanhar o andamento do processo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, mandou informarem o presidente Jair Bolsonaro sobre um processo na corte. Processo na qual possui um pedido ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para que analise o pedido de impeachment contra Bolsonaro no Congresso Nacional.
“O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, manda que o Oficial de Justiça cite o excelentíssimo Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”, dizia a intimação escrita por Celso de Mello.
No entanto, Bolsonaro poderá contestar e ter seus advogados para acompanhar o andamento do processo. “O justo receito [aviso] da persistência de crimes de responsabilidade cometidos, em tese, pelo Presidente da República, a partir de casos mais similares a exemplos esdrúxulos tratados academicamente, daqueles que jamais se imaginou que um ocupante da Presidência da República viesse a praticar, por serem demasiado caricatos e, evidentemente, hiperbólicos”, escreveram os advogados.
Além disso, o processo não só quer que a Câmara dos Deputados analise a denúncia de impeachment, mas como também quer Bolsonaro seja impedido de promover e participar de aglomerações, como as manifestações as quais participa e incentiva o povo a descumprir as medidas de isolamento sociais.
Bolsonaro diz que deixará a presidência somente em 2027
O número de impeachment apresentados contra o presidente já passa dos 30
O presidente da República, Jair Bolsonaro, ao ser confrontado por manifestante no Palácio da Alvorada, afirmou que deixará a presidência do Brasil somente no ano de 2027. “Vou sair em 1º de janeiro de 27” disse o presidente.
A maioria das pessoas que aguardam Bolsonaro são apoiadores, mas desta vez era um popular contrário ao governo do presidente. Dessa forma, ele foi vaiado pelos apoiadores de Bolsonaro, ao pedir o impeachment.
No entanto, para o presidente permanecer na presidência até o ano de 2027, terá de vencer as eleições em 2022. Além disso, o número de impeachment lançados contra Bolsonaro já passa de 30.