G7 irá doar vacinas contra a Covid-19
Até o próximo ano de 2022, o G7 irá doar 1 bilhão de vacinas contra a Covid-19.
Neste domingo (13), o G7, que é composto pelos países com as maiores economias do planeta, confirmou que irão doar 2 bilhões de vacinas contra a Covid-19, sendo 1 bilhão até 2022.
Os países que formam o G7 são: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. A reunião entre os líderes teve início na última sexta-feira (11) e encerrou neste domingo (13).
“Tenho o prazer de anunciar que os líderes do G7 prometeram mais de 1 bilhão de doses para os países mais pobres do mundo – outro grande passo para vacinar o mundo”, disse o anfitrião da reunião, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, através de suas redes sociais.
Abaixo, veja o que diz o documento oficial da reunião do G7:
“Os compromissos totais do G7 desde o início da pandemia preveem um total de mais de 2 bilhões de doses de vacina, com os compromissos desde nosso último encontro em fevereiro de 2021, incluindo aqui na Baía de Carbis, prevendo 1 bilhão de doses no decorrer do próximo ano.”
Como visto, os líderes do G7 anunciaram que doarão 2 bilhões de vacinas contra a Covid-19, sendo 1 bilhão até o final de 2022 aos países mais pobres e em desenvolvimento.
Bolsonaro só aceitará a ajuda do G7 se junto vier um pedido de desculpas de Macron
Na segunda-feira, o planalto informou que não aceitaria os R$ 83 milhões prometidos pelo grupo para controlar as queimadas na Amazônia
Nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que pode até aceitar os recursos oferecidos pelo G7 para a Amazônia, mas se o presidente da França Emmanuel Macron retirar os insultos contra ele.
“Para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras”, diz Bolsonaro. O presidente diz que Macron o chamou de mentiroso e questionou a soberania do Brasil sobre a Amazônia.
“primeiro ele retira [a ofensa], depois oferece ajuda], ai eu respondo”. Completa Bolsonaro.
Na noite destaa segunda-feira (26 de agosto), o Palácio do Planalto informou que rejeitará a ajuda de US$ 20 milhões , cerca de R$ 83 milhões, prometidos pelo G7 (Grupo de países mais ricos do mundo), para auxiliar no combate às queimadas na Amazônia.
No entanto, Ricardo Salles ministro do Meio Ambiente disse que aceitará a ajuda do grupo, apesar de acusar Macron de utilizar a Amazônia como “bandeira política”. Ricardo Salles ainda diz que espera que o país possa usar o dinheiro com autonomia.
Além disso, Bolsonaro também negou ter ofendido a primeira-dama francesa, Brigitte Macron. No final de semana passado, Bolsonaro agitou as redes sociais numa postagem zombando da aparência de Brigitte Macron.
O presidente brasileiro comentou em uma montagem de fotos comparando a aparência e a idade de sua esposa Michelle, com a de Macron. No texto do post original se lê “entende agora por que Macron persegue Bolsonaro?” O presidente brasileiro comentou com a resposta: “Não humilha kkkkk.”
“É triste para ele e para os brasileiros”, disse Emmanuel Macron. “As mulheres brasileiras provavelmente têm vergonha de seu presidente. São ataques extraordinariamente desrespeitosos.”