Bolsonaro ficará internado por três dias
Segundo o filho do presidente, Jair Bolsonaro ficará internado por três dias em SP.
Na tarde desta quarta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro chegou em São Paulo, onde ficará internado por no mínimo três dias no Hospital Vila Nova Star. De acordo com o filho do presidente e senador, Flávio Bolsonaro, informou que seu pai está bem após a internação no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.
Segundo Flávio, Bolsonaro deve ficar internado em São Paulo por mínimo três dias, em observação. Serão realizadas análises que avaliarão a necessidade de novos procedimentos, inclusive uma possível cirurgia.
Confira o que disse Flávio Bolsonaro:
“Falei com o médico dele mais cedo. Ele me tranquilizou, falou para a família ficar calma, que não tinha nada de mais grave acontecendo, que ele estaria em observação. Passou o telefone para ele, (estava) um pouco grogue pela anestesia, disse para ficar tranquilo.”
Além disso, o senador afirmou que não há uma certeza de que Bolsonaro irá se licenciar da presidência.
O médico Antonio Luiz Macedo foi quem tomou a decisão de transferir Bolsonaro para o hospital de São Paulo. Ele é o responsável pelas cirurgias realizadas no estômago do presidente.
Nestes últimos dias, Bolsonaro estava tendo crises de soluços e foi diagnosticado com obstrução intestinal.
Dessa forma, por conta de sua internação, a agenda do presidente Jair Bolsonaro teve de ser cancela. Como visto, ele terá de ficar internado em São Paulo por no mínimo três dias, onde será avaliado.
Fabrício Queiroz é preso em Atibaia
O ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi preso em Atibaia, em um imóvel do advogado de Jair Bolsonaro e de Flávio
Na manhã desta quinta-feira (18), Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi preso em Atibaia, no interior paulista. Essa foi uma ação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro e do Ministério Público de São Paulo.
Fabrício Queiroz foi preso no imóvel do advogado de Jair Bolsonaro e de seu filho Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef. Somado a isso, ontem (quarta-feira 17), o próprio Wassef esteve com Bolsonaro na posse do novo ministro das Comunicações, Fabio Faria. Além disso, um imóvel que é ligado ao presidente Jair Bolsonaro também foi alvo de busca e apreensão.
A prisão de Queiroz ainda é preventiva e foi o caseiro da propriedade quem disse que ele estava na casa do advogado de Bolsonaro há mais ou menos um ano. Foi o que informou o delegado da Policia Civil de São Paulo, Nico Gonçalves.
Somado a isso, o delegado disse que quando eles chegaram, o Queiroz estava sozinho na casa. “A reação dele [Queiroz] foi tranquila, não esboçou reação. Só falou que estava um pouco doente” disse o delegado. Ele está se tratando de um câncer.
Na prisão, busca e apreensão de Fabrício Queiroz, foram apreendidos dois celulares, documentos e uma quantia em dinheiro, o valor não foi revelado.
As autoridades ainda investigam outros nomes, nesta operação cujo é batizada de “Anjo”. Essa investigação apura o esquema de rachadinha, na qual os servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, devolvem parte de seus salários ao deputado Flávio Bolsonaro, a qual exerceu de 2003 a 2019.
Além disso, outros suspeitos do esquema sofreram com a busca e apreensão, além do afastamento da função pública, comparecimento mensal em juízo e proibidos de entrar em contato com as testemuha.
Veja os nomes abaixo:
– Matheus Azeredo Coutinho, servidor da Alerj;
– Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins, ex-funcionárias da casa legislativa;
– Luis Gustavo Botto Maia, advogado.
Agora, a atual assessora de Flávio Bolsonaro também está sendo investigada. Alessandra Esteves Marins, exerce o cargo de confiança a qual recebe R$ 8.996,28 mensal. Ela trabalha num escritório que fica na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A atual assessora de Flávio Bolsonaro é mais uma investigada pelo esquema de rachadinha.
Bolsonaro se encontra com apoiadores
Apoiadores do presidente foram até o Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira
O presidente da República, Jair Bolsonaro, se encontrou com apoiadores na manhã desta segunda-feira no Palácio da Alvorada, na qual parou para cumprimentá-los. Além disso, o presidente evitou dar entrevistas à imprensa.
Um dos apoiadores de Bolsonaro disse “Confiamos no senhor, confiamos no Flávio (Bolsonaro), sabemos que o (Paulo) Marinho está só aprontando”.
Somado a isso, o presidente não comentou sobre a mensagem a qual gritou seu apoiador, deixando o logo minutos depois.
Entenda as palavras do apoiador:
O empresário Paulo Marinho, a qual citou o apoiador de Jair Bolsonaro, disse que o senador e filho do presidente, Flávio Bolsonaro, teve acesso a informações sigilosas sobre as investigações da Polícia Federal, na qual seu principal alvo era o seu assessor parlamentar Fabrício Queiroz. Somado a isso, Flávio Bolsonaro teria sido avisado antes da Operação Furna da Onça, através de um delegado da PF, sendo orientado até mesmo a tirar Queiroz do cargo.
O uso de irrestristo de dados fiscais sigilosos será reavaliado hoje
O julgamento sobre o amplo compartilhamento de dados restritos será retomado às 14h pelo STF
No início da tarde desta quinta-feira (28 de novembro), às 14h, o plenário do Supremo Tribunal Federal irá retomar a discussão relatividade do compartilhamento de dados fiscais e bancários com o MP (Ministério Público) e as autoridades policiais sem autorização alguma judicial prévia.
No entanto, até o momento, a votação do julgamento está 5 votos contra um a favor do vasto compartilhamento das informações da Receita com o Ministério Público, sem necessidade de autorização judicial. Porém, os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Marco Aurélio Mello e decano do STF, Celso de Mello, faltam votar ainda.
Além disso, foi votado na semana passada a implantação de limitações aos compartilhamentos de informações fiscais e bancárias por parte da Receita Federal e da UIF, antigo Coaf, pelo ministro Dias Toffoli, com o Ministério Público.
Os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux foram contra a decisão de Toffoli e votaram a favor do amplo compartilhamento dos dados.
O filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, é um dos casos em questão. Isso porque, devido a um pedido de defesa do senador, que Dias Toffoli tomou essa decisão de suspender as investigações, na qual alegou que ocorreu uma quebra ilegal de sigilo bancário por parte dos procuradores, que acessaram os arquivos e relatórios do Coaf sem qualquer decisão judicial. Além disso, Dias Toffoli falou no início da sessão, sobre o filho do presidente Bolsonaro. “o caso de Flávio Bolsonaro não é objeto do julgamento”.
Eduardo Bolsonaro foi em busca de votos para assumir embaixada nos EUA
O filho do presidente do Brasil Jair Bolsonaro será indicado ao cargo e caberá ao senado aprovar
Eduaro Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, deputado do PSL-RJ, foi ao senado nessa última quarta-feira (14), para buscar o apoio de parlamentares para que possa assumir a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Eduardo será indicado ao cargo pelo pai e presidente Jair Bolsonaro, na qual é o principal cargo diplomático do Brasil no exterior. De acordo com a Constituição, fica a critério do Senado aprovar indicados para esses cargos de missões diplomáticas.
O Brasil já havia consultado os Estados Unidos no mês de julho e citado o nome de Eduardo Bolsonaro. O governo de Donald Trump já tem o aval formalizado. No entanto, o que falta agora é o governo publicar no “Diário Oficial” a indicação, para que assim seja oficializada.
Eduardo visitou nesta quarta-feira o gabinete do irmão, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e junto com outros governistas, tentaram formar a maioria a favor da indicação. Flávio falou após o encontro, que Eduardo trabalha para explicar aos parlamentares sobre a importância da indicação.
Flávio Bolsonaro
“Enquanto isso [a indicação] não acontece, o Eduardo está fazendo um trabalho, com toda humildade, de buscar todos os senadores, inclusive alguns que podem estar em dúvida, ou até que já tenham se posicionado de uma forma contrária, para explicar que é muito importante para o Brasil que uma pessoa com o perfil dele esteja na Embaixada do Brasil nos Estados Unidos”, disse o senador.
“[O Eduardo] vai se apresentar, mostrar suas qualificações, que são muitas, e as vantagens de ter uma pessoa totalmente ligada ao presidente, obviamente com suas qualificações, com o trânsito que tem com a Casa Branca, vai ser muito favorável para o Brasil. Esse trabalho de convencimento com os senadores aqui, uma Casa madura, com ex-presidentes, ex-ministros, ex-governadores, pessoas que sabem a importância de ter alguém representando o Brasil na embaixada e que tenha essa proximidade com o chefe de Estado do local onde ele vai estar”, acrescentou Flávio Bolsonaro.
No entanto, um dos integrantes da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, responsável por sabatinar o indicado, afirmou que Eduardo precisa buscar mais votos, porque a casa está “dividida”.
Desde que manifestou a intenção de indicar seu filho (Eduardo) para ser o embaixador nos EUA, Jair Bolsonaro tem sido alvo de críticas por parte dos especialistas e de parlamentares. Visto que, parte dessas críticas possuem origem no fato de o deputado não ser um diplomata de carreira. Outro motivo de resistência é o grau de parentesco de Eduardo com o presidente, o que tem gerado acusações de nepotismo.
Entretanto, também há senadores que defendem a indicação. Os aliados do presidente da República têm dito que o deputado é preparado para a função, uma vez que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, é fluente em inglês e tem afinidade com Donald Trump e com familiares do republicano, o que o torna apto para o cargo.