Candidato da Argentina chama Bolsonaro de racista, misógino e violento

Em uma entrevista de televisão na Argentina, o candidato de oposição Alberto Fernández, que no domingo venceu as primárias argentinas, fez duras críticas ao presidente brasileiro
Neste último domingo (11), o candidato da oposição centro-esquerda à presidência da Argentina Alberto Fernández, que obteve uma vasta vantagem sobre seu rival e atual presidente Mauricio Macri. E nesta segunda-feira (12), criticou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, na qual o classificou como “racista, misógino e violento.”
Essas declarações de Alberto Fernández foram feitas em um programa de TV poucas horas depois de Bolsonaro ter dito que o Brasil poderia ver uma onda de imigrantes fugirem da Argentina caso os políticos da esquerda vençam as eleições presidências de outubro.
“Com o Brasil, teremos uma relação esplêndida. O Brasil sempre será nosso principal sócio. Bolsonaro é uma conjuntura na vida do Brasil, como Macri é uma conjuntura na vida da Argentina”, disse Fernández em uma entrevista ao programa “Corea del Centro”, da emissora Net TV.
“Agora, em termos políticos, eu não tenho nada a ver com Bolsonaro. Comemoro enormemente que fale mal de mim. É um racista, um misógino, um violento…”, declarou Fernández.
Críticas a Donald Trump
Em entrevista, Alberto Fernández também criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na qual classificou o presidente americano com um bom comandante para seu país, mas não para o mundo.
Exercícios militares dos EUA e Coreia do Sul podem abrir conversas nucleares

Segundo a Coreia do Norte, os EUA devem fazer testes militares na região de Seul, Coreia do Sul, em agosto
Com esses exercícios militares entre os Estados Unidos e Seul, dificultará ainda mais o diálogo para desnuclearizar a península da Coreia do Norte. O fato é que, os EUA estão prestes a quebrar as promessas feitas a Coreia do Norte, de não fazer exercícios militares com o país. Visto que, isso colocaria em risco as conversas com a Coreia do Norte para acabarem com suas armas nucleares, disse o ministério de relações exteriores Norte-Coreano, nesta terça-feira.
Segundo Donald Trump, ele e o Kym Jon-um concordam em retomar as reuniões travadas desde o fracasso de sua segunda cúpula, que aconteceu em fevereiro deste ano. Pode ser que aconteça um reinicio das negociações nas próximas semanas.
Portanto, um porta voz norte-coreano colocou em dúvida. Visto que, afirmou que a Coreia do Sul e os Estados Unidos estão levando a diante os exercícios na região, batizados de Dong Maeng. Que, na qual classificou como um ensaio de guerra.
Coreia do Norte repudia os exercícios militares
Não é de hoje que a Coreia do Norte faz criticas aos exercícios militares entre os EUA e a Coreia do Sul. Visto que, os norte-coreanos repudiam essa prática há anos. Mas, nos últimos anos reforçou muito suas críticas, ao mesmo tempo em que as conversas com Washington e Seul emperraram.
O porta voz disse também, em comunicado separado que: “Está muito claro que é uma manobra e um ensaio de guerra visando ocupar nossa república militarmente com um ataque surpresa”, acrescentando que Donald Trump havia afirmado, em encontro com Kym Jon-um em junho, que os exercícios seriam suspensos.
Em junho do ano passado, na primeira reunião entre Trump e Kim, em Cingapura, o presidente americano disse que interromperia os exercícios, depois de os dois líderes concordarem em trabalhar para a desnuclearização da península coreana, e também para melhorar as relações. Mas, embora esses exercícios anuais entre Washington e Seul tenham sido interrompidos, as duas nações continuaram realizando em manobras menores.
Rússia começa a enviar mísseis para a Turquia

Aliança militar ameaçada
Nesta sexta-feira (12), a Turquia começou a receber os avançados mísseis enviados pela Rússia, informou a agência de notícias Reuters. O S-400, é um sistema muito avançado de mísseis de defesa antiaérea. No entanto, essa medida poderá trazer sanções vindas dos Estados Unidos e ameaçar a aliança militar do Ocidente, a Otan, considera que o sistema não deveria ser usado por um membro da organização.
O Ministério da Defesa Turca e o serviço Russo de cooperação Militar, anunciaram que a entrega foi feita em uma base aérea militar perto da capital, Ankara. Segundo os Estados Unidos, o equipamento militar fabricado na Rússia não é compatível com os sistemas da Otan. E que isso poderá levar a expulsão da Turquia de um programa de caça a jato F-35. Porém, segundo a Reuters, Washington vem tentando evitar a negociação há meses.
“A interoperabilidade de nossas Forças Armadas é essencial na condução de nossas operações e missões” disse uma fonte anônima da Otan
Em abril de 2017, a Turquia assinou um contrato de fornecimento de mísseis com a Rússia. Mas, ainda não anunciou quando terminará a instalação deles e quando estarão prontos para serem operados. Segundo os Turcos, eles possuem todo o direito de garantir um material necessário para garantir sua segurança. Também afirmaram que só compraram o sistema Russo, diante do fracasso da tentativa de adquirir os Patriot dos Estados Unidos, visto que, estavam com urgência em contar com um sistema de defesa antiaérea para se protegerem.
Esse acordo fez com que os investidores no país também ficassem incomodados, o que fez refletir até mesmo na moeda turca. Portanto, há também uma certa preocupação sobre o impacto de possíveis sanções americanas sobre a economia turca. Que já havia entrado em recessão após uma crise monetária no ano passado.
Encontro entre Donald Trump e Tayyip Erdogan
Segundo a Turquia, o sistema é uma exigência estratégica de defesa para garantir de suas fronteiras ao sul com Síria e o Iraque. Entretanto, os turcos afirmam que quando fizeram o acordo com a Rússia, os EUA e Europa não apresentaram uma alternativa viável.
Após se encontrar com o presidente americano Donald Trump, o presidente da Turquia Tayyip Erdogan afirmou que os Estados Unidos não planejavam impor sanções a Ankara pela compra dos S-400. Segundo a Trump, a Turquia não foi tratada de maneira adequada, mas não descartou as sanções.
As autoridades americanas planejam impor como sanções a Turquia, que variam de proibição de visto até proibições mais duras, como o bloqueio de transações com o sistema financeiro do Estado Unidos e também a negação de licenças de exportação.