Lançamento do primeiro satélite brasileiro
O lançamento do primeiro satélite brasileiro ocorrerá no final deste mês de fevereiro.
Está programado para o dia 28 de fevereiro, à 1h54 no horário de Brasília, o lançamento do primeiro satélite brasileiro. O Amazônia-1 será o primeiro satélite de observação totalmente brasileiro a ser lançado, foi projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil.
Dessa forma, o lançamento do primeiro satélite brasileiro, o Amazônia-1, fará parte da missão PSLV-C51, da agência espacial indiana Indian Space Research Ornaisation (ISRO), às 10h24 no horário oficial da Índia.
No Brasil o lançamento desse satélite é chamado de Missão Amazônia, será responsável por observar e monitorar o desmatamento, principalmente na região amazônica, tendo dados sensoriamento remoto. Além disso, a missão também abrangerá o monitoramento na agricultura em todo o Brasil, visando operar em sinergia com os programas ambientais.
Este será o terceiro satélite brasileiro com sensoriamento remoto em operação junto com o CBERS-4 e o CBERS-4ª. Os dois últimos foram desenvolvidos pelo Brasil, em parceria com a China. O Amazônia que foi todo feito no Brasil, conta com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas. Ele é um satélite de órbita Sol síncrona (polar), que irá gerar imagens do planeta de cinco em cinco dias. Dessa forma, ele ficará responsável por cobrir uma área cerca de 850 km, com 64 metros de resolução.
O Amazônia-1 terá a vida útil de quatro anos. A missão ainda poderá contar com o lançamento de mais dois satélites, o Amazônia-1B e o Amazônia-2.
“A Missão Amazônia irá consolidar o conhecimento do Brasil no desenvolvimento integral de uma missão espacial utilizando satélites estabilizados em três eixos, visto que os satélites de sensoriamento remoto anteriores foram desenvolvidos em cooperação com outros países”, informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), através de uma nota oficial.
Que completou: “A indústria espacial brasileira terá ganho herança de voo nos equipamentos fabricados para o satélite, o que abre perspectivas para fornecimento a outros países e agências espaciais”.
O Brasil exporta madeira sem aval do Ibama
De acordo com o Ibama, as autorizações são concedidas através da Receita Federal e somente depois de uma referência juntamente com um sistema nacional
No ano de 2019, o Brasil exportou dezenas de milhares de madeira ilegalmente, sem autorização do Ibama. Essa madeira foi saia de um porto na Amazônia, o que de fato elevaria muito as chances de aumentarem o número de terras desmatadas ilegalmente.
Essas informações são de pessoas ligadas a Reuters. Além disso, as autoridades competentes da Europa e Estados Unidos avisaram o Brasil sobre isso. Por este fato, Eduardo Bim, o presidente do Ibama, mudou os regulamentos, para que não haja mais autorizações de exportação que antes eram obrigatórias, é o que diz um documento da Reuters.
No entanto, essas mudanças que o presidente do Ibama fez, foram contra cinco analistas do próprio Ibama, que haviam imposto seus novos argumentos de exportação, para que continuasse ainda em vigor. Além disso, eles falaram que essas mudanças irão enfraquecer mais o Brasil na capacidade de controlar a exportação de madeira ilegal, na qual são desmatadas ilegalmente.
Ibama
De acordo com o Ibama, as autorizações são concedidas através da Receita Federal e somente depois de uma referência juntamente com um sistema nacional. Sistema esse na qual possui o intuito de fazer a supervisão e verificação da madeira, para averiguar a legitimidade. Somado a isso, o Ibama ainda escreveu na nota que são feitas inspeções pontuais nas cargas das madeiras que são exportadas.
Força Nacional foi autorizada a ajudar no combate a desmatamento
Essas operações serão em conjunto com o Ibama, na qual irá auxiliar com a estrutura necessária
A Força Nacional foi autorizada até o final de 2020 pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, no apoio de combate junto ao Ibama contra o desmatamento da Floresta Amazônica. Além disso, a Portaria já foi até mesmo pública nesta última segunda-feira.
O apoio da Força Nacional ocorrerá especialmente nas áreas mais afetadas pelo desmatamento na qual foi identificado e notificado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Essas operações serão em conjunto com o Ibama, na qual irá auxiliar com a estrutura necessária ao órgão. Somado a isso, essas ações ainda podem ser prorrogadas, caso aja uma nova solicitação.
No entanto, no mês de julho do ano de 2019, o presidente da Republica Jair Bolsonaro chegou a questionar e fazer diversas críticas aos dados informados pelo Inpe. Segundo ele, prejudicaram e mancharam a imagem do Brasil para todo o exterior. Após as palavras de Bolsonaro, Ricardo Galvão, que era o diretor do instituto, caiu do cargo.