Governo Federal reduz o fundo de financiamento de campanhas
Para 2020, o valor do fundo eleitoral de Financiamento de Campanhas foi reduzido em 20%
Nesta terça-feira, foi encaminhada ao Congresso Nacional a mudança na revisão do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária), na qual irá reduzir em 20% no valor do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas para 2020. O valor que antes era de R$ 2,5 bilhões, agora passa a ser de R$ 2 bilhões.
A revisão leva em conta no texto os dados enviados pela Receita Federal ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na qual discrimina as renúncias fiscais de propagandas partidárias e eleitorais.
“Efetivado este levantamento, a SRFB estimou, na proposta de Mensagem Modificativa ao PLOA-2020, o valor total de R$ 2 bilhões, sendo R$ 0,7 bilhão da Compensação da Renúncia das Emissoras de Rádio e TV, e R$ 1,3 bilhão dos 30% das Emendas de Bancada do PLOA-2018”, consta no documento.
Inicialmente no encaminhamento do orçamento, os valores eram de R$ 1,2 bilhão da Compensação da Renúncia das Emissoras de TV e Rádio. Já R$ 1,3 bilhão foi de 30% das Emendas de Bancada do PLOA do ano de 2018.
A Lei n° 113.487 de outubro de 2017 foi na qual estabeleceu o fundo para financiar as campanhas eleitorais, visando destinar recursos a partidos políticos substituindo propagandas partidárias em rádios e televisão.
A votação do relatório preliminar não foi iniciada na Comissão Mista do Orçamento, por isso essas novas projeções puderam ser direcionadas ao Congresso Nacional.
Presidente Jair Bolsonaro diz não ter pressa sobre a reforma administrativa
Essa reforma trata de alterar as regras sobre a estabilidade dos futuros servidores públicos e a diminuição dos salários iniciais
Nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que a proposta para a reforma administrativa “está no forno”. No entanto ainda não deixou claro se já será enviada ainda neste ano ao Congresso.
“Para que tanta pressa?” pergunta o presidente.
Essa proposta irá alterar regras como a estabilidade dos futuros servidores públicos e deverá fazer a diminuição dos salários iniciais.
“Vai aparecer aí, mas vai demorar um pouco” diz Bolsonaro no domingo, sobre o texto que havia prometido que mandaria ao Legislativo na semana passada.
Bolsonaro ainda afirmou que é lógico que ele aguarda o melhor cenário para a liberação do texto. “Tenho de mandar para lá para ter menos atrito possível. É só isso”.
Essa informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Os profissionais de contabilidade discutiram em SP o futuro da profissão
Um evento de abertura do Congresso de Contabilidade debateu os caminhos da profissão, abrindo uma série de palestras sobre o setor
Nesta quinta-feira (12 de setembro), cerca de 150 profissionais de contabilidade de todo o país participaram da palestra de abertura da terceira edição do CONBCON (Congresso Online Brasileiro de Contabilidade) no auditório do Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis), no centro de São Paulo.
Nessa palestra de abertura, os professores renomados das ciências contábeis falaram sobre os cenários para a profissão de curto e de longo prazo. Falaram também sobre a influência da tecnologia, a contabilidade como instrumento para a tomada da decisão, as tendências para o ensino da contabilidade e as perspectivas de perfil do profissional de contabilidade.
“Nossa contabilidade ainda não está adequada para o ambiente digital, então temos o desafio de adequar nosso modelo para as empresas digitais”, analisou Sérgio Ludicibus, professor e autor de livros sobre da área contábil, sobre o futuro da profissão.
Já para José Marion, mestre, doutor e livre-docente da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), a gestão do conhecimento é fundamental no momento em que vivemos.
“A contabilidade é um sistema de informação que gera conhecimento, então todo sistema decisório vem do acúmulo de conhecimento da contabilidade e, portanto, a contabilidade tem um lugar ao sol e sem ameaça no futuro”, afirmou Marion.
Já para o professor Alexandre Gonzales, “o contador deve ter uma redução drástica em atividades repetitivas decorrentes da tecnologia e uma redução na burocracia, e cada vez mais os profissionais devem estar atentos às regras contábeis que estão em transformação”.
Durante esse debate, os palestrantes também discutiram sobre como os contadores podem ajudar pessoas físicas, uma vez que muitas vezes a gestão de recursos individuais podem ser analisadas de forma racional pelos profissionais e permitir uma melhor gestão do dinheiro para estas pessoas, na qual amplia os horizontes da contabilidade para além do mundo corporativo.
Congresso:
O evento vai oferecer na próxima semana mais de 100 palestras em que cerca de 40 mil participantes vão poder acompanhar exposições sobre boas práticas contábeis, de controladoria auditoria e perícia, legislação tributária e trabalhista, contabilidade pública e terceiro setor, inovação e tecnologia na contabilidade e também gestão e empreendedorismo no setor.
“É o maior evento contábil do país e este ano priorizamos a experiência dos participantes e por isso desenvolvemos uma plataforma própria e intuitiva com objetivo de proporcionar a estudantes e profissionais informações de qualidade”, afirmou Rogério idealizador do ConbCon e fundador do Portal Contábeis.
Essas palestras serão online e podem ser acompanhadas pelos inscritos de qualquer lugar do país. A programação você pode acompanhar no site do organizador.
O Governo irá desbloquear R$ 15 bilhões do orçamento
Os valores ainda podem ser alterados até o anúncio oficial, na qual será no próximo dia 20 de setembro, data em que o governo terá de enviar ao Congresso Nacional
O que permitirá o desbloqueio é uma arrecadação de cerca de R$ 8 bilhões, acima do esperado para julho e agosto. Esse desbloqueio será cerca de R$ 15 bilhões das despesas do Orçamento. Os recursos devem dar alívio os ministérios, que enfrentam um “apagão” administrativo pela falta de recursos, como já vem mostrando o jornal O Estado de S. Paulo.
Os valores ainda não estão fechados e poderão sofrer alterações até o anúncio oficial que ocorrerá no próximo dia 20 de setembro, data em que o Governo terá de enviar ao Congresso Nacional o relatório de avaliação de receitas e despesas do Orçamento.
Por hora, os números preliminares apontam um valor entre R$ 11 bilhões e R$ 15 bilhões. No entanto, é “mais próximo dos R$ 15 bilhões” disse uma fonte da equipe econômica. Atualmente, o valor do bloqueio é de R$ 34 bilhões.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, um grupo de 13 ministérios e órgãos do governo deve ficar sem orçamento já neste mês. Outros 9 ministérios começariam a ter de “desligar” serviços e programas entre outubro e novembro.
Julho e agosto tiveram uma arrecadação de R$ 8 bilhões, acima dos R$ 5 bilhões previstos inicialmente. Segundo o integrante da equipe econômica, o resultado não é para “soltar fogos” e deve principalmente à venda de empresas da Petrobrás e de ações de IRB pelo Banco do Brasil.
No entanto, haverá ainda recolhimento de dividendos por parte da Caixa Econômica federal e do BNDES. Os números ainda estão sendo fechados, porém nesse caso, os valores deverão ser menores do que os R$ 13 bilhões já programados inicialmente pela equipe econômica.
Hamilton Mourão, o presidente em exercício no momento, chegou a dizer que o desbloqueio pode chegar a R$ 20 bilhões. No entanto, esse valor é difícil de ser alcançado. De acordo com a avaliação da equipe econômica, isso dependerá de outras receitas, nas quais não estão confirmadas.
O relatório não incluirá a arrecadação do megaleilão de exploração do pré-sal de 6 de novembro, de R$ 106,5 bilhões. O edital já foi publicado, mas ainda precisa passar pelo Tribunal de Contas da União.
Além disso, também é necessário aprovar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que trata do leilão. No dia 5 de novembro deverá ocorrer a votação em primeiro turno, na Câmara dos Deputados. Após isso, ainda será preciso que seja votada em segundo turno.
Reforma da Previdência deve ser aprovada pelo Congresso
Rogério Marinho mostrou estar otimista com aprovação.