91 mil pessoas devolvem o auxílio emergencial
Dos 65,2 milhões de brasileiros que receberam o benefício, 91 mil pessoas devolvem o auxílio emergencial
Milhões de brasileiros solicitaram o benefício sem necessitar dele, assim, 91 mil pessoas devolvem o auxílio emergencial. Dessa forma, o governo já conseguiu recuperar cerca de R$ 83,6 milhões.
Além disso, até o dia 12 de julho, 39.517 pessoas já tinham devolvido o valor do benefício. Entretanto, no total, 65,2 milhões de brasileiros foram beneficiados pelo programam, a qual era destinado somente às pessoas com renda baixa e trabalhadores informais.
De acordo com as informações, até o momento R$ 121,1 bilhões já foram destinados aos brasileiros que solicitaram o benefício e 91 mil pessoas devolvem o auxílio emergencial.
Muitos brasileiros foram desmascarados por diversos jornais importantes do Brasil, políticos, famosos e pessoas de alta renda. Pois, muitas destas pessoas solicitaram o auxílio emergencial sem necessidade alguma.
Abaixo, saiba como devolver o valor do auxílio emergencial:
Quem deseja devolver o benefício, basta entrar no site
https://devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br/ e colocar o CPF da pessoa que recebeu. Após isso, a pessoa terá de preencher os dados, a qual será emitida uma Guia de Recolhimento da União (GRU). Dessa forma, a pessoa poderá pagar através do Banco do Brasil, via internet, terminais de atendimento ou até mesmo por meio das agências.
Abaixo, saiba como denunciar quem recebeu o auxílio emergencial sem precisar:
Para fazer a denúncia, também é necessário acessar um site, o Fala.Br, a qual é uma Plataforma integrada de Ouvidoria e Acesso à informação da CGU. Assim, basta informar que deseja fazer uma denúncia, para informar algum ato ilícito ou irregular.
Família do DF beneficiária do Bolsa Família possuía renda de R$ 27 mil
Em uma “investigação” da Controladoria-Geral da União, diversas famílias possuíam a renda per capita muito elevada, variando de R$ 6.363,90 a R$ 27.168,60
Em uma “investigação” da auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), identificaram diversas famílias as quais sua renda per capita não condiz com os registros. Além disso, a maior renda foi no Distrito Federal, na qual era de R$ 27.168,60 e era beneficiária do Programa Bolsa Família. No entanto, a renda que era informada pela família no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo, era de R$ 66.
Somado a isso, foi apontado e publicado no dia 9 de dezembro que 248 famílias de servidores do DF possuem a renda per capita superior a R$ 499, que é o valor máximo permitido pela lei para permanecer no Bolsa Família.
De todas as 248 famílias identificadas, 91 delas já atualizaram seus dados de cadastro com o Governo do Distrito Federal. No entanto, nestes casos, a renda familiar per capita permaneceu desatualizada e o benefício do Programa do Bolsa Família permaneceu sem alterações.
De acordo com a Portaria §1.º do artigo 6.º foi definido que será cancelado o benefício do Bolsa Família para as famílias que possuam a renda per capita superior a meio salário mínimo.
Somado a isso, o artigo 34 do Decreto nº 5.209/2004 diz que o “beneficiário que dolosamente prestar informações falsas ou utilizar qualquer outro meio ilícito para indevidamente ingressar ou se manter como beneficiário do Programa Bolsa Família será obrigado a ressarcir o valor recebido de forma indevida, mediante processo administrativo”.
Ex-diretor da Aneel é investigado pela Polícia Federal por rombo de R$ 12 milhões
Os mandados de busca e apreensão serão cumpridos em brasília e envolve três investigados
Nesta sexta-feira, a Polícia Federal irá realizar a Operação Elétron, na qual têm como principal objetivo investigar o suposto caso de recebimento de propinas por um ex-diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Além disso, a PF com o apoio da CGU (Controladoria-Geral da União), os agentes agora cumprem mandados de busca e apreensão em Brasília, na qual três pessoas estão sob investigação.
No entanto, essa investigação não teve início atualmente. Visto que, começou lá em 2016, quando a CGU em uma Nota Técnica identificou irregularidades em diversas decisões que foram tomadas por diretores da Aneel de 2010 e 2013. Além disso, as escolhas dos diretores iam contra os pareceres dos técnicos da agência, na qual beneficiavam empresas do ramo de energia, causando um prejuízo gigantesco de mais de R$ 12 milhões para com o Estado, segundo a controladoria.
Ainda, além disso, foi confirmado pela Polícia Federal e a CGU que mesmo um ex-dirigente tendo deixado a agência sete meses depois, foi nomeado diretor de treze empresas de consultoria na área de energia. Como se não bastasse, esses homem abriu ainda uma empresta de consultoria na área de energia elétrica.
Nos anos de 2014 e 2015 foi identificado pelas investigações que ocorreu um aumento gigantesco de 300% nos depósitos das contas vinculadas ao ex-diretor e sua empresa, com relação nos anos de 2011 a 2013.
Além disso, a CGU ainda afirmou que parte dos valores depositados não consta na declaração de ajuste anual dos dois anos envolvendo o ex-diretor. Agora, juntamente com a Polícia Federal, suspeitam que seja contraprestação pelos benefícios obtidos pelas empresas em face das decisões do atual diretor da Aneel.