Porteiro do caso Marielle que falou de Bolsonaro, não é o mesmo
Seis peritos no caso assinaram o documento com as provas nas quais confirmam que o áudio da conversa não sofreu nenhum tipo de edição
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a voz do porteiro que permitiu a entrada de Élcio Queiroz, ex-PM, no condomínio Vivendas da Barra, exatamente no dia da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, não é o mesmo. Conforme o jornal O Globo, o funcionário que mencionou Jair Bolsonaro não é o mesmo, segundo também laudo da perícia, que confirmou que a voz não é a mesma.
Além disso, de acordo com as informações, o áudio não sofreu nenhum tipo de edição. Somado a isso, quem autorizou a entrada do Élcio no condomínio, foi o policial reformado Ronnie Lessa, na qual ambos estão presos por ter cometido o crime contra Marielle e Anderson.
Seis peritos assinaram o documento com as provas nas quais confirmam que o áudio da conversa não sofreu nenhum tipo de edição.
No primeiro depoimento do porteiro Alberto Mateus, ele disse que confirmou a entrada de Elcio Queiroz, na qual era o “seu Jair”, segundo ele. Porém, em novembro, ele destorceu seu depoimento e disse que havia lançado errado o registro da entrada de Elcio na casa de Bolsonaro, a de número 58.
Ou seja, de acordo com a analise feita, o áudio da conversas possui a fala correta do porteiro. “possui características convergentes com a fala padrão coletada pelo porteiro Z, mais do que qualquer dos outros porteiros analisados”. Somado a isso, o “Porteiro Z” não é o mesmo que citou o presidente Jair Bolsonaro.