Em protestos no Palácio do Planalto, manifestantes “criam” praia com manchas de óleo
Esses protestos são contra as políticas ambientais do governo de Jair Bolsonaro sobre o óleo nas prias do Nordeste e as queimadas da Amazônia
Nesta quarta-feira (23 de outubro), o Greenpeace organizou um protesto pacífico no Palácio do Planalto, em Brasília. Esses protestos são contra as políticas ambientais do governo de Jair Bolsonaro. O derramamento de óleo nas praias do Nordeste e as queimadas na Amazônia são os temas da manifestação.
Os manifestantes fecharam com cones e cavaletes uma das vias e montaram uma praia com óleo derramado para representar o desastre ambiental causado no nordeste. Já fazendo alusão ao Amazônia, retiraram de um pequeno caminhão troncos e galhos de árvores queimados representando as queimadas.
Além disso, durante a manifestação, foram exibidas diversas faixas com as seguintes frases:
“Um governo contra o meio ambiente”
“Brasil manchado de óleo”
“Pátria queimada, Brasil”
Thiago Almeida da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, criticou as atitudes do governo Bolsonaro diante dos desastres ambientais.
“Enquanto o óleo se espalha, o governo Bolsonaro segue realizando leilões e oferecendo mais de dois mil blocos de petróleo em diversas áreas sensíveis social e ambientalmente, da costa brasileira à floresta amazônica”.
Já a Cristiane Mazzeti, que é da campanha de Florestas do Greenpeace Brasil, disse o seguinte: “Desde que tomou posse, o governo Bolsonaro tem esvaziado e enfraquecido órgãos de proteção e fiscalização ambiental, ameaçando rever Unidades de Conservação e abrir Terras Indígenas para interesses econômicos. O presidente fez inúmeros discursos que encorajam o crime ambiental. Agora, estamos vendo o resultado desta política”.
Segundo Bolsonaro, o limite de compras em free shops irá dobrar
“De US$ 500 para US$ 100 o limite de comprar para brasileiros que voltam de viagens do exterior” diz Bolsonaro através de sua conta oficial do twitter
Nesta segunda-feira (14), o Presidente da República Jair Bolsonaro afirmou através de sua conta oficial no twitter, que a partir do dia primeiro de janeiro de 2020, o limite de comprar em free shops vai passar os até o momento R$ 2.065 (US$ 500) para R$ 4.130 (US$ 1.000).
De acordo com Bolsonaro, essa portaria já foi assinada pelo ministro da Economia Paulo Guedes. Além disso, a mudança só era permitida para o ano seguinte por causa da legislação.
Os free shops são lojas localizadas em salas de embarque e desembarque dos aeroportos, na qual os produtos são vendidos sem encargos e tributos.
Jair Bolsonaro também anunciou que a cota máxima de compras para quem cruza a fronteira do Brasil com o Paraguai via terrestre será ampliada de US$ 300 para US$ 500 por pessoa.
Jair Bolsonaro diz que por enquanto ainda fica no PSL
Sobre possível desfiliação do partido, Bolsonaro afirmou “briga de marido e mulher, de vez em quando acontece”
Nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro minimizou a crise com o partido PSL e afirmou que “por enquanto” ainda seguirá no partido.
Ao sair do Palácio do Planalto e ser abordado por jornalistas, “por enquanto eu continuo.”
“Não tem crise. Briga de marido e mulher, de vez em quando acontece. Tudo bem”. Disse Bolsonaro.
Mesmo que tenha negado a crise, o presidente Bolsonaro recebeu nesta quarta-feira, fora da agenda, um grupo de deputados do partida que tem formado uma dissidência contra o presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar.
Após sair do encontro, os advogados Admar Gonzaga, ex-ministro do TSE, na qual tem atuado como o conselheiro do presidente, e também Karina Kufa, adovgada pessoal de Bolsonaro, afirmaram que ele está “desconfortável” no PSL e ainda acusaram o partido de falta de transparência.
No entanto, Jair Bolsonaro negou que tenha qualquer problema com o partido. “O problema não é meu, o pessoal quer um partido diferente, atuante. Este partido está estagnado”, afirmou. “Não tem crise, não tem o que alimentar. Não tem confusão nenhuma.”
Na última terça-feira, Bolsonaro ajudou a alimentar a crise que vem crescendo no PSL, após dizer a um apoiador, na frente da Alvorada, para que esquecesse o partido e o seu presidente, Luciano Bivar, pois estaria “queimado”.
Entretanto, agora o presidente deu outra explicação sobre o assunto: “Falei para o garoto: ‘Esquece o PSL.’ Por quê? Ele é pré-candidato a vereador, se começar a falar em partido é campanha antecipada, isso que eu falei para ele.”, afirmou.
Segundo Jair Bolsonaro “é direito” de Lula ficar preso após o semiaberto
O presidente comentou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, a carta na qual o ex-presidente diz não aceitar barganhar seus direitos e sua liberdade
Nesta última segunda-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o “direito” de não querer deixar a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso e regime fechado desde o dia 7 de abril de 2018.
“Quer ficar, fica”, afirmou Jair Bolsonaro após ser questionado sobre o fato de Lula ter escrito uma carta na qual diz não aceitar barganhar seus direitos e sua liberdade. “Não vou tripudiar em cima dele”, disse o presidente.
No entanto, logo em seguida, Bolsonaro afirmou que, “graças a Deus”, o projeto de poder do PT não deu certo. “O cara meteu a mão.”
“É direito dele ficar preso lá. Quer ficar, fica. Não vou interferir. Não vou tripudiar em cima dele. Foi julgado em segunda instância, terceira… O que o governo dele fez está patente”, mencionou.
Jair Bolsonaro irá demitir o general da presidência do Incra
A exoneração foi decidida após uma reunião com a ministra da Agricultura e o secretário de Assuntos Fundiários
O presidente da republica Jair Bolsonaro, após pressão, vai demitir o general João Carlos Jesus Corrêa da presidência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Essa mudança no cargo foi discutida em uma reunião no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (30), junto da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o secretário de Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia.
O general Rêgo Barros, porta-voz da presidência disse que será de Tereza a decisão de trocar o chefe do Instituto. O Ministério da Agricultura não confirma a mudança, mas a reportagem apurou que a ministra e Nabhan vão formalizar na terça-feira (1º), a saída de Corrêa e de outros funcionários do primeiro escalão do Incra. O general foi nomeado ao comando do Incra em fevereiro.
No entanto, Corrêa não foi avisado se deixará o cargo até a tarde desta segunda (30). Nos bastidores, Bolsonaro diz que o general é uma “boa pessoa” e o compara a um “excelente jogador de basquete”, mas que está “jogando vôlei”. O presidente ainda afirma que a decisão será da ministra Tereza.
Essa demissão foi uma vitória do secretário Nabhan, ligado a grupos ruralistas, que reclama nos bastidores do que considerava baixa produtividade do órgão.
No começo de agosto, Nabhan disse que, se preciso, trocaria um general por “um técnico” no comando do Incra. “O general não é Deus. Na nossa ótica, é um cidadão como qualquer outro”, afirmou, sem citar Corrêa.
Na mesma entrevista, o secretário reclamou da “timidez” da “Operação Luz no Fim do Túnel”, lançada pelo Instituto para emitir 25 mil títulos de propriedade definitiva até o final do ano. Para Nabhan, a meta ideal seria entregar 600 mil títulos de terra até o final do mandato de Bolsonaro, sendo 200 mil definitivos.
Lava Jato: Gilmar Mendes não acredita em “efeito dominó”
Para o ministro do STF, a princípio, só serão beneficiados os réus que apontaram a suposta irregularidade desde o início do processo
Nesta sexta-feira (27), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que não acredita que o julgamento iniciado nesta semana pela Corte e que pode levar à anulação de sentenças da Lava Jato terá um “efeito domió”.
A princípio, Gilmar Mendes disse que só serão beneficiados os réus que apontaram desde o início do processo terem sidos alvos da “nulidade” que está em discussão no STF. “Portanto, algo bastante limitado. Mas isso saberemos na próxima semana”, emendou.
Na última quarta-feira (25), o STF começou a julgar o entendimento de que réus delatados têm o direito de falar por último nos casos em que delatores (aqueles que fecharam acordos de colaboração premiada) também são acusados no processo. No entanto, apesar de já haver a maioria favorável a essa tese, na qual coloca em risco sentenças criminais, a Corte Suprema deve decidir na próxima semana quais serão os limites da decisão.
O Supremo Tribunal Federal ainda pode fixar critérios para a eventual anulação de condenações, nas quais muitas delas foram proferidas pelo ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da justiça, como exigir a comprovação de prejuízo à defesa. Assim, seriam alcançadas apenas as sentenças que a justiça negou o pedido de réus delatados para se manifestar depois dos delatores.
“Eu nunca acredito nessas contas que aparecem, de que isso (o julgamento) terá um efeito dominó. É preciso fazer essa contabilidade com muito cuidado. Porque, em princípio, essas decisões só beneficiarão aqueles que já vinham arguindo essa nulidade desde o início, portanto algo bastante limitado. Mas isso saberemos na próxima semana”, disse o ministro ao ser questionado na manhã desta sexta-feira sobre os efeitos do julgamento.
Bolsonaro durante uma interação com o público sobre um de seus apoiadores “não conseguiria emprego só pelo bafo”
Jair Bolsonaro tirou fotos com apoiadores em uma interação com público e disse que ele não conseguiria emprego só por causa do mau hálito
Na manhã desta sexta-feira (27 de setembro), ao deixar o Palácio do Planalto, para se aproximar do público para interagir, o presidente Jair Boslonaro cumprimentou e tirou fotos com apoiadores. No entanto, Bolsonaro cumprimentou um deles e disse que esse não conseguiria emprego em função do mau hálito.
Nessa interação de Bolsonaro com o público, o presidente foi abordado por diversos adultos e crianças. “Você é demais, eu te amo”, disse um deles. Com um celular na mão para uma selfie, o apoiador diz “quero ajudar o senhor a colocar no top do turismo.”
Jair Bolsonaro autografa camisetas e cumprimenta crianças num gradil enquanto o apoiador insiste: “Bolsonaro tira uma foto comigo depois? Me ajuda, por favor, tira uma foto comigo.”
Depois de alguns segundos após fazer a foto ao lado do eleitor de camiseta vermelha, Bolsonaro se vira para a equipe e diz que “só pelo bafo não vai conseguir o emprego.” Deu uma risada e continou a cumprimentar os demais apoiadores.
Jair Bolsonaro pretende investigar aumento abusivo da gasolina em postos de combustíveis
O presidente mencionou o reajuste da Petrobras nos preços da gasolina e do diesel, ainda reforçou que a estatal tem a autonomia para definir os preços
Nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro reclamou do aumento no preço de combustíveis praticados pelos postos do país. Bolsonaro, citou que o ataque de drones no último sábado (14 de setembro), contra instalações petroleiras da Arábia Saudita tem havido prática abusiva na elevação dos preços, mesmo antes dos reajustes anunciados pela Petrobras.
“Ontem mesmo, em Brasília, antes desse anúncio da Petrobras [de aumento no preço], que foi no final da tarde, começo da noite, alguns postos subiram 5%, levando-se em conta o ataque de drones à refinaria lá da Arábia Saudita. O preço continuava o mesmo, [mas] teve aumento aqui. Isso para mim é um abuso. A gente vai pra cima deles, tudo que estiver de acordo com a lei, puder defender o consumidor, nós faremos”, disse Bolsonaro durante sua live semanal no Facebook.
A transmissão ao vivo foi feita diretamente do Palácio da Alvorada. Jair Bolsonaro estava acompanhado do diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas Energia, Miguel Ivan Lacerda de Oliveira.
Segundo o presidente, determinou à pasta uma investigação sobre eventuais práticas irregulares. “Estou em contato com o ministro das Minas e Energia e ele, obviamente, vai entrar em contato com a Agência Nacional de Petróleo, para ver o que está acontecendo, cartel, seja lá o que for, isso não pode continuar acontecendo”.
O aumento na qual o presidente Bolsonaro citou, está sendo investigado pelo Procon-DF (Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal), que passou a notificar postos pelo aumento sem justificativa.
Política de Preços
Jair Bolsonaro ao mencionar o reajuste da Petrobras e os valores da gasolina e do óleo diesel, destacou também que a companhia tem autonomia para definir sua política de preços e que não haverá interferência do governo nessa definição. Além disso, o presidente ainda condenou o ataque terrorista à maior refinaria de petróleo do planeta, que fica na Arábia Saudita.
“Logicamente nós condenamos qualquer ataque terrorista. Esse ataque fez subir até 20% o preço do petróleo. O presidente da Petrobras resolveu segurar o preço o máximo possível, segurou, mas infelizmente, ontem, a decisão [de aumentar] é da Petrobras, não tem interferência nossa, é a Petrobras que faz sua política de preços, e aumentou em média 3% o diesel e a gasolina”.
Os reajustes anunciados foram aumentados nas refinarias, de 3,5% na gsolina e de 4,2% no óleo diesel. Na bomba, o preço final é sempre maior por causa da incidência de impostos, incluindo tributos federais e estaduais.
Jornalista da GloboNews chama Bolsonaro de “Bozonaro” ao vivo
Segundo ela, o erro aconteceu por causa da pressa para chamar o repórter ao vivo e que foi “prontamente corrigido”
Nesta quarta-feira, a Jornalista da GloboNews Maria Beltrão, no twitter disse jamais usaria um “apelido desrespeitoso” ao se referir ao presidente Jair Bolsonaro.
A jornalista errou o nome do presidente durante uma transmissão de um dos programas da emissora e chamou Bolsonaro de “Bozonaro”. Segundo ela, o erro aconteceu por causa da pressa de chamar o repórter ao vivo e que foi “prontamente corrigido”.
O governo Bolsonaro reduziu a tarifa de importação de equipamentos médicos
Já foram zerados tributos de 1.189 produtos, para “baratear investimentos e facilitar o acesso dos brasileiros” segundo informa o Ministério da Economia
O Ministério da Economia zerou o imposto para centenas de produtos, entre eles, equipamentos médicos, de informática e para a indústria. Essa informação foi informada por Jair Bolsonaro, em uma publicação em sua conta pessoal no Twitter.
“Após zerar impostos de medicamentos que combatem Aids e câncer, o governo Bolsonaro, via Mininstério da Economia, faz o mesmo com centenas de produtos, entre eles, com equipamentos e produção médicos, exames, cirurgias oftalmológicas, informática e outros”, escreveu.
Foi publicado nesta última segunda-feira (16 de setembro), a Portaria N° 2.024, de 12 de setembro de 2019, da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, no Diário Oficial da União (DOU) e entra em vir dois dias úteis a partir da data da publicação.
O Ministério da Economia, também através do Twitter, informou que já foram zerados impostos de importação de 1.189 produtos.
“Estamos trabalhando para baratear o custo de investimentos e facilitar o acesso dos brasileiros a bens que não são produzidos aqui. Já zeramos o imposto de importação de 1.189 produtos. Agora, damos mais um passo para incentivar o investimento e a modernização das nossas fábricas”, diz a publicação.
No início de agosto, o governo Bolsonaro também reduziu as tarifas de importação de 17 produtos, como medicamentos para câncer e HIV/Aids, como o objetivo de reduzir o custo de produção das empresas instaladas no Brasil e o preço dos produtos para os consumidores.